975 resultados para segmento cervical


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PURPOSE: To evaluate the impact of continued education provided by an external quality control laboratory on the indicators of internal quality control of cytopathology exams.METHODS: The internal quality assurance indicators for cytopathology exams from 12 laboratories monitored by the External Quality Control Laboratory were evaluated. Overall, 185,194 exams were included, 98,133 of which referred to the period preceding implementation of a continued education program, while 87,061 referred to the period following this intervention. Data were obtained from the Cervical Cancer Database of the Brazilian National Health Service.RESULTS: Following implementation of the continued education program, the positivity index (PI) remained within recommended limits in four laboratories. In another four laboratories, the PI progressed from below the limits to within the recommended standards. In one laboratory, the PI remained low, in two laboratories, it remained very low, and in one, it increased from very low to low. The percentage of exams compatible with a high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL) remained within the recommended limits in five laboratories, while in three laboratories it progressed from below the recommended levels to >0.4% of the total number of satisfactory exams, and in four laboratories it remained below the standard limit. Both the percentage of atypical squamous cells of undetermined significance (ASC-US) in relation to abnormal exams, and the ratio between ASC-US and intraepithelial lesions remained within recommended levels in all the laboratories investigated.CONCLUSION: An improvement was found in the indicators represented by the positivity index and the percentage of exams compatible with a high-grade squamous intraepithelial lesion, showing that the role played by the external quality control laboratory in providing continued education contributed towards improving laboratory staff skills in detecting cervical cancer precursor lesions.

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OBJETIVO: Realizar estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), analisando: prevalência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e infecção cervical pelo papilomavírus humano (HPV); risco viral e relação com desenvolvimento de NIC; parâmetros sociodemográficos e de comportamento que influenciaram na presença de infecção cervical por HPV e NIC.MÉTODOS: Estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o HIV, sendo analisadas, respectivamente, 202 e 171 mulheres para avaliar a prevalência de NIC e 164 e 100 mulheres para avaliar a prevalência de infecção cervical pelo HPV. Em todas as consultas foram realizados: coleta de amostras cervicais para realização de citologia oncótica e reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção do DNA-HPV; colposcopia; questionário padronizado para coleta de dados demográficos/comportamentais; biópsia de todas as alterações colposcópicas. O exame histopatológico foi o padrão-ouro para o diagnóstico de NIC.RESULTADOS: A prevalência de NIC foi de 2,4 e 15,3% (p<0,001) e de infecção cervical pelo HPV foi de 37,1 e 55,5% (p=0,002), respectivamente, nas negativas e positivas para o HIV. As soropositivas tiveram mais infecção por HPV de alto risco (35,7 e 23,6%; p=0,02) e por múltiplos tipos (6,2 e 0%). O HPV 16 foi o tipo prevalente, ocorrendo em 11,3 e 10,2% das positivas e negativas para o HIV e também nas mulheres que tiveram NIC nos dois grupos. Os fatores associados ao desenvolvimento de NIC foram: infecção pelo HIV (HT=4,64; IC95% 2,23-9,65), idade (HT=0,95; IC95% 0,93-0,98 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,49; IC95% 0,30-0,80). Os fatores associados à infecção pelo HPV foram: presença do HIV (HT=2,72; IC95% 1,77-4,17), maior número de parceiros sexuais (HT=1,87; IC95% 1,23-2,84), idade (HT=0,97; IC95% 0,95-0,99 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,65: IC95% 0,42-1,0 para união estável/viúvas).CONCLUSÃO: A prevalência de NIC e infecção cervical pelo HPV foi maior nas mulheres positivas para o HIV, que também apresentaram mais infecções por HPV de alto risco e múltiplos tipos. O tipo 16 foi o predominante nos dois grupos e nas mulheres que tiveram NIC. As mulheres com mais idade e união estável/viúvas tiveram menor chance de adquirir infecção cervical por HPV e NIC.

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OBJETIVO: Determinar a prevalência da lesão anal induzida por HPV em mulheres com neoplasia intraepitelial cervical grau 2/3 (NIC2/3).MÉTODOS: Estudo transversal, realizado no período de dezembro de 2008 a junho de 2009, no Estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Foram incluídas no estudo apenas mulheres com diagnóstico de NIC2/3 confirmado por biópsia e excluídas aquelas que não realizaram exame na primeira visita. As amostras para identificação do DNA de HPV anal por PCR e citologia anal foram coletadas com escovinha endocervical. A biópsia anal foi realizada nos casos de citologia anal anormal ou alterações maiores na anuscopia de alta resolução (AAR).RESULTADOS: Das AARs, 32,1% (n=37/115) foram normais e 63,5% (n=73/115) exibiram epitélio acetobranco. Vinte e dois por cento das citologias anais (n=26/115) foram anormais. Dentre elas, 12,2% (14/26) corresponderam à lesão intraepitelial anal de baixo grau e 3,4% (n=4/26), a lesão intraepitelial anal de alto grau. Foram realizadas 22 biópsias, das quais 13,7% (n=3/22) tiveram diagnóstico de neoplasia intraepitelial anal (NIA2) e 9% (n=2/22), NIA 3. Identificou-se 72,1% (n=83/115) de DNA do HPV nas amostras.CONCLUSÃO: Mulheres com NIC2/3 apresentam elevada prevalência de infecção por HPV e lesão HPV induzida em canal anal.

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Abstract PURPOSE To analyze the relation between the cytological findings and telomerase activity (TA). METHODS Cervical samples were evaluated and classified according to the Bethesda System. Telomerase activity was measured total product generated values (TPG) using the TRAP assay (telomeric repeat amplification protocol); data were analyzed statistically using the χ2 test, with the level of significance set at p<0.05. RESULTS The study was conducted on 102 patients. Of these, 3.9% showed normal cytological findings, 8.8% showed cervicitis; 2% showed Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance (ASCUS); 67.6% showed Low Grade Squamous Intraepithelial Lesion (LSIL); 11.8% showed High Grade Squamous Intraepithelial Lesion (H-SIL) and 5.9% showed Squamous Carcinoma. Among telomerase-positive samples, the TPG values were cervicitis

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Objective To compare the diagnostic accuracy of the classic Meisels cytologic criteria and the Schneider secondary criteria relative to the hybrid capture method for diagnosing HPV infection. Methods This was a retrospective study performed at a public university hospital. A total of 41 patients with a cytologic diagnosis of HPV infection and 40 HPV-negative patients were selected for review of the cervical-vaginal smears seeking to classical and secondary criteria. A single pathologist reviewed the slides in search of the criteria. The classical and secondary cytologic criteria were compared with the hybrid capture for diagnosing HPV infection. Bartleti test was applied for the age analysis, and Fisher's exact test was used to compare proportions. The tests were considered significant when the probability of rejecting the null hypothesis was less than 5% (p < 0.05). Results The Meisels criteria were less sensitive (34.0%) than the secondary Schneider criteria (57.5%) when compared with the hybrid capture (p < 0.0001), although the specificity of the former criteria was non-significantly higher (91.2% and 67.7%, respectively). In cases of moderate or intense inflammation, the sensitivity and specificity of the Schneider criteria were decreased, 33.3% and 50.0% respectively (p = 0.0115). Conclusions Compared with hybrid capture for diagnosis of HPV infection, the sensitivity of the secondary Schneider criteria was higher than the classical Meisels criteria.Moderate or intense inflammation reduces the sensitivity and specificity of the secondary Schneider criteria for diagnosing HPV infection using the hybrid capture as the gold standard.

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Objective The objective of this study is to assess the performance of cytopathology laboratories providing services to the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) in the State of Minas Gerais, Brazil. Methods This descriptive study uses data obtained from the Cervical Cancer Information System from January to December 2012. Three quality indicators were analyzed to assess the quality of cervical cytopathology tests: positivity index, percentage of atypical squamous cells (ASCs) in abnormal tests, and percentage of tests compatiblewith high-grade squamous intraepithelial lesions (HSILs). Laboratories were classified according to their production scale in tests per year≤5,000; from 5,001 to 10,000; from 10,001 to 15,000; and 15,001. Based on the collection of variables and the classification of laboratories according to production scale, we created and analyzed a database using Microsoft Office Excel 97-2003. Results In the Brazilian state of Minas Gerais, 146 laboratories provided services to the SUS in 2012 by performing a total of 1,277,018 cervical cytopathology tests. Half of these laboratories had production scales≤5,000 tests/year and accounted for 13.1% of all tests performed in the entire state; in turn, 13.7% of these laboratories presented production scales of > 15,001 tests/year and accounted for 49.2% of the total of tests performed in the entire state. The positivity indexes of most laboratories providing services to the SUS in 2012, regardless of production scale, were below or well below recommended limits. Of the 20 laboratories that performed more than 15,001 tests per year, only three presented percentages of tests compatible with HSILs above the lower limit recommended by the Brazilian Ministry of Health. Conclusion The majority of laboratories providing services to the SUS in Minas Gerais presented quality indicators outside the range recommended by the Brazilian Ministry of Health.

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Objective The aim of this study was to determine the expression of the immunohistochemical markers p16 and Ki-67 in cervical intraepithelial neoplasms and their influence on the level of agreement among different observers and for the same observer. Methods The study included 184 patients with cervical intraepithelial neoplasms previously confirmed through biopsies performed between 2005 and 2006. Three pathologists reviewed the biopsies by using hematoxylin-eosin staining to reach a consensus on the diagnosis. Subsequently, an immunohistochemical study analyzed the expression of p16 and Ki-67 in such cases. Results The comparison among the reviewing pathologists revealed only moderate agreement (kappa = 0.44). The agreement improved when the differentiation of highgrade lesions (cervical intraepithelial neoplasm - CIN - 3) was analyzed (kappa = 0.59). p16 staining exhibited a high negative predictive value and sensitivity; however, the specificity was low. Overall, both qualitative and quantitative analyses of p16 and a quantitative analysis Ki-67 exhibited low accuracy. The agreement among diagnoses before immunohistochemistry was 0.47. The use of immunohistochemistry increased the agreement to 0.68. Conclusion Our study showed that the agreement among observers using traditional diagnostic criteria of cervical intraepithelial lesions can improve with the use of immunohistochemistry.

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Purpose To compare the predictive capability of HPV and Pap smear tests for screening pre-cancerous lesions of the cervix over a three-year follow-up, in a population of users of the Brazilian National Health System (SUS). Methods This is a retrospective cohort study of 2,032 women with satisfactory results for Pap smear and HPV tests using second-generation hybrid capture,made in a previous study. We followed them for 36 months with data obtained from medical records, the Cervix Cancer Information System (SISCOLO), and the Mortality Information System (SIM). The outcome was a histological diagnosis of cervical intraepithelial neoplasia grade 2 or more advanced lesions (CIN2ş). We constructed progression curves of the baseline test results for the period, using the Kaplan-Meier method, and estimated sensitivity, specificity, positive and negative predictive value, and positive and negative likelihood ratios for each test. Results A total of 1,440 women had at least one test during follow-up. Progression curves of the baseline test results indicated differences in capability to detect CIN2ş (p < 0.001) with significantly greater capability when both tests were abnormal, followed by only a positive HPV test. The HPV test was more sensitive than the Pap smear (88.7% and 73.6%, respectively; p < 0.05) and had a better negative likelihood ratio (0.13 and 0.30, respectively). Specificity and positive likelihood ratio of the tests were similar. Conclusions These findings corroborate the importance of HPV test as a primary cervical cancer screening.

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A catarata impossibilita a passagem de luz dentro do olho, dificultando o exame físico direto das estruturas oculares. É necessária a identificação prévia de quaisquer alterações oculares que contra-indiquem a cirurgia de catarata. A ultra-sonografia, ou ecografia ocular, é um exame seguro, de baixo custo, não invasivo, de fácil realização, que completa o exame oftálmico. Foi realizada avaliação ultra-sonográfica, com transdutor linear, freqüência de 10 MHz, de 225 olhos de 123 cães, sendo cães controle (Grupo 1), 52 cães não diabéticos portadores de catarata (Grupo 2) e 35 cães diabéticos portadores de catarata (Grupo 3), todos eles atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo. Foram encontradas as seguintes alterações ultra-sonográficas no Grupo 1: degeneração vítrea em 43%, descolamento de vítreo posterior em 7,7%, hialose asteróide em 4,6% dos olhos; no Grupo 2: degeneração vítrea em 58,9%, descolamento de vítreo posterior em 8,4%, hialose asteróide em 2,1%, processo inflamatório e/ou hemorrágico em 2,1% e descolamento de retina em 4,3% dos olhos; e no Grupo 3: degeneração vítrea em 50,7%, descolamento de vítreo posterior em 13,8%, hialose asteróide em 12,3%, processo inflamatório e/ou hemorrágico em 3,1% e descolamento de retina em 3,1% dos olhos. Concluiu-se, que (1) cães diabéticos, principalmente os que apresentam a doença há mais de 2 anos, tem maior predisposição para o desenvolvimento de hialose asteróide; (2) não houve diferença entre a freqüencia de descolamento de retina encontrada em cães diabéticos e não diabéticos; e (3) a ultra-sonografia ocular é em exame seguro, eficaz e importante na avaliação pré-operatória de cães portadores de catarata.

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O objetivo deste estudo foi identificar cães com doença do disco intervertebral (DDIV) cervical atendidos no Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) entre janeiro de 2003 e outubro de 2008 e obter informações a respeito de raça, sexo, idade, sinais neurológicos, resposta ao tratamento cirúrgico, complicações, tempo de recuperação funcional após a cirurgia e ocorrência de recidiva. Hiperestesia cervical foi observada em todos os cães (n=28). Quanto ao grau de disfunção neurológica foram verificados: grau I (8/28[28,5%]), grau II (3/28 [10,7%]), grau III (5/28[17,8%]) e grau V (12/2 [42,8%]). A duração dos sinais neurológicos antes da cirurgia em sete cães (25%) permaneceu por até 15 dias, em 14 cães (50%) entre 15 e 30 dias e nos outros sete cães (25%) por mais de 30 dias. A recuperação satisfatória e sem recidiva foi observada em todos os cães submetidos ao tratamento cirúrgico e que sobreviveram (n=21). Pode-se concluir que a DDIV cervical em nossa rotina acomete principalmente cães adultos, machos, de raças condrodistróficas e não condrodistróficas, incluindo as de grande porte; a hiperestesia cervical é a principal manifestação clínica; a técnica de fenda ventral promove recuperação funcional satisfatória e sem recidiva; as principais complicações trans-operatórias são a hemorragia do plexo venoso, a bradicardia e a hipotensão; e a duração dos sinais clínicos não interfere no tempo de recuperação pós-operatória dos cães.

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A catarata representa uma das principais causas de cegueira em cães, sendo que as alterações metabólicas provocadas pelo Diabetes mellitus (DM), constituem a segunda causa mais comum de catarata nesta espécie. A biomicroscopia ultrassônica (UBM) é um método ultrassonográfico de alta frequência (50 MHz) que permite a obtenção de imagens do modo B de qualidade microscópica. Este estudo objetivou, por meio do uso da UBM, comparar as estruturas do segmento anterior de olhos de cães com catarata, diabética e não-diabética, às de cães normais, para verificar possíveis alterações decorrentes do DM. Os parâmetros avaliados foram espessura da córnea, profundidade da câmara anterior, aumento de celularidade no interior da câmara anterior e medida do ângulo iridocorneal. Foram realizados exames de 87 olhos de 47 animais da espécie canina, divididos em 3 grupos: grupo controle (GCO), grupo de portadores de catarata não-diabéticos (GCAT) e o grupo dos diabéticos (GDM). Os resultados revelam que o grupo dos diabéticos apresentou maiores espessuras de córnea que os demais grupos enquanto o grupo controle apresentou maiores câmaras anteriores. Encontrou-se aumento de celularidade em câmara anterior apenas nos grupos com catarata. Quando analisadas as medidas do ângulo iridocorneal, não houve diferença entre os 3 grupos. Com base no que foi aferido, permite-se concluir que olhos de cães diabéticos com catarata apresentam maior espessura de córnea central que olhos de cães com catarata de outras etiologias e de cães normais, que há diminuição da câmara anterior, com aumento de celularidade, em olhos de cães com catarata, quando comparados a cães normais e que não há diferença na medida do ângulo iridocorneal em olhos de cães com catarata, diabética ou não, e de cães normais.

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O traumatismo da medula espinhal é uma causa comum de disfunção neurológica em cães e gatos. Lesões nestas espécies ocorrem devido a vários tipos de acidentes, podendo ocasionar sequelas que prejudicam o paciente como animais de estimação ou lesões que comprometam a vida. O objetivo principal deste estudo foi a monitoração intensiva de animais com lesão medular atendidos entre 8/2009 e 11/2010 no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina, estudando os fatores epidemiológicos e etiológicos, fatores de risco, segmentos medulares mais afetados, resultados dos tratamentos conservativo ou cirúrgico, relação entre o tempo de atendimento e a recuperação do animal, eficácia e efeitos colaterais do succinato sódico de metilprednisolona, complicações, sequelas e evolução do quadro. Durante este período foram acompanhados 57 animais (48 cães e nove gatos). Observou-se predominância de animais machos (68%) e domiciliados (79%). A principal causa de lesão foi o atropelamento (66%). O tempo entre o trauma e o atendimento foi menos de oito horas em 42% dos casos e mais de um dia em 51%. O segmento medular mais atingido foi o toracolombar (52%). Vinte animais foram submetidos à eutanásia após o atendimento inicial devido ao prognóstico reservado. O tratamento conservativo com repouso e/ou imobilização externa foi realizado em 29 animais e um bom resultado com esta modalidade foi obtida em 72,4% dos casos: houve recuperação funcional total em 17 (58,6%) animais e parcial em quatro (13,8%). Quatro animais não se recuperaram e quatro animais morreram. Oito pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico, sendo que três animais recuperaram-se, um paciente não apresentou recuperação e quatro morreram ou foram submetidos a eutanásia devido a complicações no trans ou pós-operatório. O tratamento conservativo foi viável, principalmente em cães com lesão medular cervical.

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O hipertireoidismo é a endocrinopatia mais comum em gatos idosos. Devido à natureza progressiva da doença, a identificação de um estágio subclínico se torna essencial para melhor controle da doença. O presente estudo compreendeu um levantamento da frequência de gatos hipertireoideos durante o período de março de 2007 a abril de 2008, no estado do Rio de Janeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos clínicos, laboratoriais e ecocardiográficos em uma população de gatos domésticos com hipertireoidismo naturalmente adquirido, com ou sem lobo tireoidiano palpável. A seleção dos animais foi realizada através da detecção do valor de tiroxina (T4) total acima dos valores de referência com a técnica de radioimunoensaio. Os animais foram divididos em dois grupos com base na identificação do aumento da tireoide à palpação: Grupo I (tireoide não palpável) e Grupo II (tireoide palpável). Avaliações clínica e laboratoriais completas foram realizadas em todos os gatos do estudo. A avaliação clínica incluiu avaliação comportamental, peso, escore de condição corporal, pele e pelagem, auscultação cardiopulmonar, palpação tireoidiana e aferição da pressão arterial sistólica. Além do T4 total, os seguintes exames laboratoriais foram realizados: hemograma, ureia, creatinina, alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA) e glicose. Trinta e um animais foram submetidos à avaliação cardíaca, através de ecocardiograma. Dos 178 animais avaliados, 51 foram incluídos nesse estudo por apresentarem aumento sérico da T4. Vinte e seis animais foram inclusos no Grupo I e vinte e cinco no Grupo II. Os parâmetros clínicos, laboratoriais e ecocardiográficos foram muito semelhantes entre os dois grupos. No entanto, os níveis séricos de T4 total foram significativamente menores nos gatos com tireoide não palpável. Todo gato acima de sete anos deve ser avaliado para presença de hipertireoidismo através da palpação tireoidiana e avaliação sérica de tiroxina total, pois muitos gatos sem sinais clínicos apresentam hipertireoidismo e o diagnóstico precoce permite diminuir os efeitos sistêmicos da doença em órgãos como fígado, rins e coração.

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This study characterized the normal musculoskeletal anatomy of the cervical segment of the spine of dogs by means of B-mode ultrasonography. The objective was to establish the role of B-mode ultrasonography for the anatomical evaluation of the cervical spine segment in dogs, by comparing the ultrasonographic findings with images by computed tomography and magnetic resonance imaging. The ultrasound examination, in transverse and median sagittal sections, allowed to identify a part of the epaxial cervical musculature, the bone surface of the cervical vertebrae and parts of the spinal cord through restricted areas with natural acoustic windows, such as between the atlanto-occipital joint, axis and atlas, and axis and the third cervical vertebra. The images, on transverse and sagittal planes, by low-field magnetic resonance imaging, were superior for the anatomical identification of the structures, due to higher contrast between the different tissues in this modality. Computed tomography showed superiority for bone detailing when compared with ultrasonography. As for magnetic resonance imaging, in addition to the muscles and cervical vertebrae, it is possible to identify the cerebrospinal fluid and differentiate between the nucleus pulposus and annulus fibrosus of the intervertebral discs. Although not the scope of this study, with knowledge of the ultrasonographic anatomy of this region, it is believed that some lesions can be identified, yet in a limited manner, when compared with the information obtained mainly with magnetic resonance imaging. The ultrasound examination presented lower morphology diagnostic value compared with the other modalities.

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A total of 302 patients with stage Ib and IIa cervical carcinoma were submitted to radical hysterectomy and lymphadenectomy during the period from 1980 to 1994. The morbidity rate was 37.5% and the mortality rate 0.6%. The most common intraoperative complications were injuries to the great pelvic vessels and the most frequent postoperative complications involved the urinary tract. The leading causes of morbidity were urinary infection (20.8%), bladder dysfunction (9.2%) and ureteral fistulas (2.9%). Although the rate of complications was high, morbidity has been decreasing over the last five years. Thus, radical hysterectomy continues to be one of the methods for the treatment of early cervical carcinoma that presents an acceptable 5-year survival rate.