1000 resultados para reciclagem de fósforo


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O objetivo do trabalho foi estudar a influência da relação do fósforo com o zinco sobre o crescimento, teor e conteúdo de nutrientes em plantas de freijó (Cordia goeldiana Huber). Utilizaram-se amostras de um Latossolo Vermelho-Escuro, da camada de 0 - 20 cm de profundidade do campus da Universidade Federal de Lavras, que apresentava 1 mg de P (Mehlich 1) e 0,9 mg de Zn por dm³ de solo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 3, sendo quatro doses de P (0, 150, 300 e 450 mg dm-3) e 3 de Zn (0, 5 e 10 mg dm-3), com quatro repetições. Aos 12 meses após o plantio, foram colhidas as plantas e a matéria seca das folhas, caules e raízes, moídas separadamente, para as determinações químicas. A aplicação do fósforo promoveu aumento no crescimento das mudas e nos teores e conteúdos de P nas diferentes partes da planta de freijó e provocou redução nos teores de zinco nas folhas. Nas raízes, na presença de doses de zinco a interação do fósforo com o zinco reduziu o teor de zinco. As doses de zinco proporcionaram aumentos tanto no teor quanto no conteúdo deste nas folhas e raízes diminuíram os conteúdos de P nas folhas e caules das plantas. O efeito sobre os demais macronutrientes foi variado em função da parte da planta analisada.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho inicial da garapa (Apuleia leiocarpa (Vogel) Macbride) em condições diferenciadas de disponibilidade de fósforo (P) no solo e de saturação por bases (V). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial combinando seis doses de P (0, 100, 200, 300, 400 e 500 mg dm-3) e cinco níveis de calagem empregando o critério da saturação por bases, para cálculo (original = 24, 40, 50, 60 e 70%). O delineamento foi em blocos ao acaso com cinco repetições. Aos 120 dias após a semeadura, mediram-se a altura e diâmetro do coleto de todas as plantas, as quais foram colhidas, separadas em raiz e parte aérea e secas, para obtenção de massa seca constante. Os resultados permitiram a conclusão de que o nível de calagem recomendado para a formação de mudas de garapa é aquele que proporciona a elevação da saturação por bases a 60%, sendo, nessas condições, a dose recomendada de P de 54 mg dm-3. O nível crítico de P no solo foi influenciado pelo valor da saturação por bases, variando de 6 (V = 60 %) a 33 mg dm-3 (V = 40 %). O nível crítico de P na matéria seca da parte aérea também foi influenciado pela saturação por bases, variando de 0,11 (V = 60%) a 0,18 dag kg-1 (V = 50%).

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Este trabalho objetivou comparar o crescimento, a absorção de fósforo (P) e a distribuição das frações fosfatadas em mudas de sete espécies florestais classificadas como: pioneiras [aroeira (Lithraea molleoides), aroeirinha (Shcinus terebinthifolius), sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), sesbânia (Sesbania virgata)] ou clímax [jatobá (Hymenaea courbaril), guanandi (Calophyllum brasiliensis) e óleo-bálsamo (Myroxylon peruiferum)]. As plantas foram cultivadas com cinco doses de P (0, 100, 250, 500 e 800 mg dm-3 de P) em casa de vegetação. Aos 90 dias, as plantas foram colhidas, determinando-se a produção de matéria seca e o conteúdo de P da parte aérea e as frações de P total, P inorgânico e P orgânico presentes nas folhas. As espécies apresentaram grande variação no comportamento diante da adubação fosfatada. De modo geral, as espécies pioneiras foram mais eficientes em produzir matéria seca da parte aérea e na absorção de P do que as climácicas. Entre as espécies pioneiras, a aroeira apresentou produção de massa estreitamente relacionada ao acúmulo de P, e as proporções de fósforo inorgânico e orgânico permanecem inalteradas com o aumento da disponibilidade do nutriente. O crescimento de aroeirinha, sesbânia e jatobá não acompanhou a absorção do nutriente que é acumulado na forma de fósforo inorgânico na primeira e fósforo orgânico nas últimas. As espécies clímácicas guanandi e óleo-bálsamo apresentaram maior presença de fósforo orgânico, porém a absorção do nutriente e o crescimento das plantas sofreram pouca interferência da adubação fosfatada.

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Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito de doses combinadas de N e P no conteúdo de nutrientes, bem como na eficiência nutricional de mudas de canafístula (Peltophorum dubium Spreng. Taub.), em Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi desenvolvido em vasos de 4 dm³, com os tratamentos dispostos em fatorial 4x4, sendo quatro doses de N - fonte ureia (0; 20,82; 41,64; e 62,46 mg kg-1 de N) e quatro doses de P - fonte superfosfato triplo (0; 41,72; 83,72; e 125,16 mg kg-1 de P2O5), em delineamento experimental de blocos casualizados com três repetições. As maiores doses de N e P proporcionaram maior acúmulo de macronutrientes tanto na parte aérea quanto na raiz, enquanto nos micronutrientes esse efeito foi ocasionado somente pelo P. A espécie apresentou alto requerimento nutricional quanto ao N, utilizou mais eficientemente o P, e o aporte de nutrientes é maior na parte aérea das mudas.

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Na Floresta Amazônica, a fotossíntese e o crescimento das árvores podem ser limitados pela disponibilidade de nutrientes. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito do conteúdo de nitrogênio (N) e fósforo (P) foliar na fotossíntese e a eficiência do uso destes nutrientes nas taxas fotossintéticas, bem como avaliar o efeito da luminosidade no crescimento em 10 espécies florestais da Amazônia Central. Os dados foram coletados em janeiro de 2008. A capacidade fotossintética (Apot) foi positivamente relacionada com o conteúdo de N e P, mas a capacidade fotossintética da folha foi responsiva apenas quanto à eficiência no uso do P. Os conteúdos de N e P aumentaram com a irradiância do sub-bosque. Observou-se relação positiva entre o conteúdo de N e a relação N/P, mas a razão N/P não teve efeito na eficiência do uso do P. A área foliar específica Correlacionou negativamente com N e P, e a eficiência no uso do N diminuiu com o aumento da razão N/P, que não teve efeito na eficiência do uso do P. O crescimento em diâmetro aumentou com a luminosidade do sub-bosque. Conclui-se que as arvoretas têm alta sensibilidade às variações no ambiente luminoso e o P é utilizado de forma altamente eficiente nas espécies estudadas.

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A canafístula é uma importante espécie florestal nativa, encontrada em áreas de Cerrado, que ainda carece de informações nutricionais e de obtenção de mudas de qualidade. Sendo assim, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da adição de N e P sobre o crescimento inicial e qualidade de mudas de canafístula em Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi desenvolvido em vasos de 4 dm³, com os tratamentos dispostos em fatorial 4x4, sendo quatro doses de N (0; 20,82; 41,64 e 62,46 mg kg-1 de N) e quatro doses de P (0; 41,72; 83,44 e 125,16 mg kg-1 de P2O5), em delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições. Foram avaliadas características de crescimento (altura, diâmetro de caule e massa seca da parte aérea e radicular) e parâmetros de qualidade de mudas (relação altura/diâmetro - RAD; relação massa seca da parte aérea/massa seca de raiz - RPAR, e Índice de Dickson). Houve interação significativa entre as doses de N e P para todas as características de crescimento e parâmetros de qualidade avaliados. As maiores doses de N e P proporcionaram maior crescimento de mudas, no entanto, com relação à qualidade das mudas, o índice de Dickson indicou o fósforo como elemento mais importante.

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O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Minas Gerais, com o objetivo de avaliar o crescimento inicial, a eficiência de uso do P e frações de fósforo em três espécies florestais submetidas a quatro níveis de P. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em arranjo fatorial (3 x 4) com três repetições. Mudas de gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium Schott) e barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville), espécies nativas do Cerrado, e acácia-australiana (Acacia mangium Willd.), espécie exótica, foram cultivadas em Latossolo Vermelho-Amarelo adubado com 0, 150, 300 e 600 mg dm-3 de P.Aos 240 dias após a emergência, as plantas foram avaliadas quanto a altura, diâmetro do colo, produção de matéria seca, fósforo total solúvel em ácido e frações de P. As diferentes doses de fósforo influenciaram o crescimento inicial, a absorção e os teores totais e das frações de P, nas três espécies. A espécie acácia-australiana apresentou maior crescimento em relação às espécies nativas nas maiores doses de P. As espécies do Cerrado, por sua vez, apresentaram maior investimento em raízes e maior armazenamento de fósforo em formas inorgânicas, com destaque para o barbatimão. A relação P inorgânico:P orgânico mostrou-se adequada para a avaliação do status nutricional de P de espécies florestais.

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Foram investigados a distribuição do fósforo, o pH e a umidade do solo no bulbo molhado em um Latossolo sem vegetação, após fertirrigação com ácido fosfórico, durante 21 dias. O experimento foi instalado na UNESP/Jaboticabal - SP, em blocos casualizados, com cinco repetições. Os tratamentos foram 0; 30; 60; 90 e 120 kg ha-1 de P2O5, dividindo-se as doses em quatro aplicações semanais, via fertirrigação. Após a última aplicação, foram abertas trincheiras nos bulbos molhados e coletadas amostras de solo em quadrículas de 100 cm². O ácido fosfórico provocou aumento da acidez e elevados teores de fósforo no bulbo, principalmente até 30 cm de distância lateral e até 40 cm de profundidade, em relação ao ponto de gotejamento. O aumento da dose de ácido fosfórico (90 e 120 kg ha-1 de P2O5) provocou maiores teores de fósforo e maior acidificação do solo até 30 cm de distância lateral e até 40 cm de profundidade. A distribuição do fósforo e seu efeito no pH no volume de solo molhado não seguiram a distribuição de umidade no mesmo.

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A aplicação de fertilizantes fosfatados, tais como superfosfofato simples, superfosfofato triplo e monofosfato de amônio, via gotejamento, pode apresentar incrustações nas canalizações e obstruções de emissores. No presente trabalho, realizado na UNESP/Jaboticabal - SP, estudaram-se a distribuição do fósforo e a sua influência sobre o pH e a umidade em Latossolo Vermelho, fertirrigado durante um mês, com cinco aplicações semanais de ácido fosfórico. Utilizaram-se quatro repetições e oito tratamentos, constituídos da combinação de doses de P2O5 (0 e 50 kg ha-1) e freqüências de aplicação de 1; 3; 5 e 7 dias. Pelos resultados obtidos, observou-se que a freqüência de irrigação ou de fertirrigação não influenciou na distribuição final da umidade no bulbo molhado; aplicando-se o ácido fosfórico, o pH do solo até 30 cm do gotejador e até 40 cm em profundidade foi reduzido, atingindo valor de 3,6, e o teor de fósforo foi maior nessa mesma porção do bulbo, ultrapassando 1.500 mg dm-3. Isso permite indicar que o ácido fosfórico pode ser utilizado em irrigação localizada, com controle do pH do solo, pois sua redução influencia no desenvolvimento das culturas e, conseqüentemente, na produtividade.

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A agricultura de precisão surge como uma importante ferramenta para melhorar o gerenciamento da produção cafeeira, mostrando que o conhecimento de determinadas características do solo, associado à resposta de produtividade do cafeeiro, pode facilitar a aplicação localizada e racional dos insumos, com resultados ambientais e econômicos positivos. Desta forma, o presente trabalho objetivou utilizar ferramentas de agricultura de precisão aliadas a ferramentas da geoestatística para avaliar as variáveis fósforo, potássio e produtividade do cafeeiro, em três safras agrícolas, por meio de análises dos semivariogramas e de mapas de isolinhas interpolados por krigagem, e demonstrar que estas ferramentas são de grande valia para o manejo da cultura do café. Este trabalho foi conduzido na fazenda Brejão, no município de Três Pontas, Minas Gerais, nas safras de 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010, utilizando-se dos atributos químicos do solo, fósforo e potássio, amostrados com o auxílio de um quadriciclo com trado calador e dados de produtividade, que foram obtidos por meio de colheita manual, ambos em pontos georreferenciados. Foi possível caracterizar a magnitude da variabilidade espacial dos atributos em estudo, que apresentaram grande variação no tempo e no espaço. Os melhores ajustes dos semivariogramas permitiram a confecção de mapas mais precisos, contribuindo para a utilização da geoestatística na cafeicultura.

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Teve-se o objetivo de, com a realização deste trabalho, obter a curva de neutralização do pH de amostras dos horizontes A e B de um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, utilizando-se de farelo de conchas de vôngole (Anomalocardia brasiliana); além disso, avaliar a capacidade de adsorção de fósforo, obtendo-se a isoterma de adsorção de melhor ajuste aos dados obtidos. Verificou-se que o farelo de concha de vôngole apresenta potencial para uso como corretivo de acidez do solo e que a dose recomendada para correção do pH do horizonte A do Latossolo Vermelho Amarelo distrófico estudado foi de 2,92 t ha-1, enquanto, para correção do horizonte B, foi de 3,35 t ha-1. O farelo de conchas de vôngole também apresentou alta capacidade de adsorção de fósforo, o que indica possibilidades de sua utilização em sistemas que visem à remoção deste elemento químico de águas residuárias. Os modelos de Langmuir e Freundlich ajustaram-se bem aos dados e podem ser utilizados para representar a isoterma de adsorção de fósforo.

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A limitação principal do uso de fosfatos naturais na alimentação de suínos é a presença de flúor que pode ser tóxico quando ingerido por longos períodos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os eventuais efeitos deletérios dos fosfatos Monocálcico (MP) e Tapira (TP), sobre porcas e suas proles alimentadas com esses fosfatos durante quatro ciclos reprodutivos consecutivos, comparativamente com o tradicional fosfato bicálcico (DP). Foram usadas 13 porcas alimentadas com FB (testemunha) 16 com MP e 13 com TP. As leitegadas oriundas de cada ciclo também foram alimentados com os respectivos fosfatos até a idade de abate. As seguintes variáveis foram avaliadas: lesões macroscópicas nos dentes das porcas, alterações histológicas no tecido ósseo e nas glândulas tireóide e paratireóide, conteúdo de minerais no tecido ósseo e características morfométricas do osso. Os resultados obtidos mostraram que o uso de TP por 4 ciclos reprodutivos, na alimentação de suínos, provocou lesões de fluorose crônica nos dentes e tecido ósseo das porcas. As leitegadas alimentadas com este fosfato também apresentaram discretas lesões de fluorose, mas somente evidentes no 4º ciclo reprodutivo. Somente algumas alterações inespecíficas ocorreram nos ossos das porcas que receberam o MP.O DP não provocou alterações patológicas no tecido ósseo, tanto nas porcas como nas suas leitegadas.

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Avaliou-se a presença de enteropatógenos bacterianos em 72 amostras obtidas a partir de peixes criados em sistema de reciclagem de nutrientes, em estação experimental, no município de Petrópolis, RJ. Paralelamente, foram obtidas amostras do lodo utilizado como adubo orgânico e da cama de aves localizada na área interna dos tanques criatórios. A metodologia empregada incluiu o pré-enriquecimento em Caldo Lactosado e Água Peptonada Tamponada, seguido de enriquecimento em Água Peptonada Alcalina (pH 8,4-8,6) e subseqüente semeadura em Agar GSP para o isolamento de Aeromonas spp. e Plesiomonas shigelloides. Para os demais microrganismos, alíquotas de 1ml foram inoculadas nos meios de enriquecimento Caldo Rappaport-Vassiliadis e Caldo Tetrationato de Kauffmann com posterior semeadura em Agar Entérico Hektoen e Agar Salmonella-Shigella. Com a finalidade de monitorar o índice de coliformes fecais, visando conhecer a qualidade da água para este sistema, paralelamente à coleta de peixes foram avaliadas amostras de água dos tanques criatórios e de macrófitas. No cômputo geral foram isoladas 116 cepas de enteropatógenos bacterianos, destacando-se Aeromonas spp (67,2%) com 9 espécies (A. veronii biogrupo sobria, A. hydrophila, A. sobria, A. trota, A.eucrenophila, A. veronii biog. veronii, A. media, A. caviae e A jandaei) e Aeromonas spp., seguido de Edwardsiella tarda (16,4%), Plesiomonas shigelloides (12,9%) e Salmonella (3,4%). A análise da qualidade da água empregada no sistema revelou, de um modo geral, índices mais elevados de coliformes fecais nos tanques dos peixes (>1800/100 ml).

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Na doença renal crônica (DRC) a manutenção da homeostase de água e sódio é o primeiro problema a ser contornado pelo organismo e com o agravamento das lesões renais surgem outros problemas graves relacionados à homeostase de cálcio e fósforo. O presente estudo tem por escopo avaliar a excreção renal de cálcio, fósforo, sódio e potássio, e o perfil sérico destes eletrólitos em cães normais e em cães com DRC naturalmente adquirida. Foram avaliados três grupos de cães adultos, machos ou fêmeas, de raças variadas. Animais normais compuseram o grupo controle (G1) e os cães com DRC foram distribuídos em dois grupos de acordo com os estágios de comprometimento da função renal (G2 e G3, respectivamente, estágios 1-2 e estágios 3-4, descritos pela IRIS 2006 staging CKD). Os cães do G3 apresentaram aumento das concentrações séricas de cálcio ionizado e fósforo, além de diminuição da concentração sérica de sódio. Quanto à excreção renal dos eletrólitos analisados, os animais dos grupos G1 e G2 apresentaram diminuição de carga filtrada e aumento de excreção fracionada, mas as excreções urinárias não variaram significativamente. Os resultados são indicativos de que os rins de cães com DRC podem manter a excreção urinária dos eletrólitos em valores se melhantes aos dos normais. O mecanismo envolve aumento da excreção fracionada na medida em que haja diminuição da filtração glomerular. Esse processo de compensação, entretanto, pode perder a eficiência nos estágios mais avançados da enfermidade no que se refere à manutenção das concentrações séricas de fósforo e sódio.

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Foram estudados 104 bubalinos, adultos, sem distinção de raça e sexo, criados extensivamente, sem suplementação, em pastagens nativas de baixa qualidade nutricional, dos municípios de Breves, Cachoeira do Arari, Salvaterra e Soure, Ilha de Marajó, Pará. Realizou-se coleta de amostras de fígado, osso e sangue de 26 animais do município de Salvaterra, 38 animais do município de Soure, 20 animais do município de Breves e 20 animais do município de Cachoeira do Arari. Foram realizadas determinações dos teores de fósforo, no soro sanguíneo e no osso, do percentual de cinzas e da densidade específica no tecido ósseo, e de cobalto, cobre e zinco no tecido hepático. Observou-se que a média das concentrações de fósforo no soro sanguíneo (6,26mg/dl) e no osso (10,77%), a percentagem de cinzas (60,87%) e a densidade específica (1,59g/ml) do osso foram inferiores aos níveis críticos estabelecidos para bovinos, caracterizando deficiência de fósforo. As concentrações médias de cobre (5,57ppm), e zinco (27,05ppm) foram consideradas baixas quando comparadas com valores de referência, caracterizando deficiência para estes elementos. No caso do cobalto, quando se considerou os valores detectáveis e não detectáveis pela metodologia observou-se que 51,92% dos animais apresentaram níveis inferiores aos de referência, demonstrando a ocorrência da deficiência de cobalto nesses animais. Ressalta-se que as deficiências de cobre e zinco demonstraram uma maior gravidade já que todos os animais estudados apresentaram níveis deficientes nesses elementos.