594 resultados para nosocomial diarrhoea


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Climate change is a naturally occurring phenomenon in which the earth‘s climate goes through cycles of warming and cooling; these changes usually take place incrementally over millennia. Over the past century, there has been an anomalous increase in global temperature, giving rise to accelerated climate change. It is widely accepted that greenhouse gas emissions from human activities such as industries have contributed significantly to the increase in global temperatures. The existence and survival of all living organisms is predicated on the ability of the environment in which they live not only to provide conditions for their basic needs but also conditions suitable for growth and reproduction. Unabated climate change threatens the existence of biophysical and ecological systems on a planetary scale. The present study aims to examine the economic impact of climate change on health in Jamaica over the period 2011-2050. To this end, three disease conditions with known climate sensitivity and importance to Jamaican public health were modelled. These were: dengue fever, leptospirosis and gastroenteritis in children under age 5. Historical prevalence data on these diseases were obtained from the Ministry of Health Jamaica, the Caribbean Epidemiology Centre, the Climate Studies Group Mona, University of the West Indies Mona campus, and the Meteorological Service of Jamaica. Data obtained spanned a twelve-year period of 1995-2007. Monthly data were obtained for dengue and gastroenteritis, while for leptospirosis, the annual number of cases for 1995-2005 was utilized. The two SRES emission scenarios chosen were A2 and B2 using the European Centre Hamburg Model (ECHAM) global climate model to predict climate variables for these scenarios. A business as usual (BAU) scenario was developed using historical disease data for the period 2000-2009 (dengue fever and gastroenteritis) and 1995-2005 (leptospirosis) as the reference decades for the respective diseases. The BAU scenario examined the occurrence of the diseases in the absence of climate change. It assumed that the disease trend would remain unchanged over the projected period and the number of cases of disease for each decade would be the same as the reference decade. The model used in the present study utilized predictive empirical statistical modelling to extrapolate the climate/disease relationship in time, to estimate the number of climate change-related cases under future climate change scenarios. The study used a Poisson regression model that considered seasonality and lag effects to determine the best-fit model in relation to the diseases under consideration. Zhang and others (2008), in their review of climate change and the transmission of vector-borne diseases, found that: ―Besides climatic variables, few of them have included other factors that can affect the transmission of vector-borne disease….‖ (Zhang 2008) Water, sanitation and health expenditure are key determinants of health. In the draft of the second communication to IPCC, Jamaica noted the vulnerability of public health to climate change, including sanitation and access to water (MSJ/UNDP, 2009). Sanitation, which in its broadest context includes the removal of waste (excreta, solid, or other hazardous waste), is a predictor of vector-borne diseases (e.g. dengue fever), diarrhoeal diseases (such as gastroenteritis) and zoonoses (such as leptospirosis). In conceptualizing the model, an attempt was made to include non-climate predictors of these climate-sensitive diseases. The importance of sanitation and water access to the control of dengue, gastroenteritis and leptospirosis were included in the Poisson regression model. The Poisson regression model obtained was then used to predict the number of disease cases into the future (2011-2050) for each emission scenario. After projecting the number of cases, the cost associated with each scenario was calculated using four cost components. 1. Treatment cost morbidity estimate. The treatment cost for the number of cases was calculated using reference values found in the literature for each condition. The figures were derived from studies of the cost of treatment and represent ambulatory and non-fatal hospitalized care for dengue fever and gastroenteritis. Due to the paucity of published literature on the health care cost associated with leptospirosis, only the cost of diagnosis and antibiotic therapy were included in the calculation. 2. Mortality estimates. Mortality estimates are recorded as case fatality rates. Where local data were available, these were utilized. Where these were unavailable, appropriate reference values from the literature were used. 3. Productivity loss. Productivity loss was calculated using a human capital approach, by multiplying the expected number of productive days lost by the caregiver and/or the infected person, by GDP per capita per day (US$ 14) at 2008 GDP using 2008 US$ exchange rates. 4. No-option cost. The no-option cost refers to adaptation strategies for the control of dengue fever which are ongoing and already a part of the core functions of the Vector Control Division of the Ministry of Health, Jamaica. An estimated US$ 2.1 million is utilized each year in conducting activities to prevent the post-hurricane spread of vector borne diseases and diarrhoea. The cost includes public education, fogging, laboratory support, larvicidal activities and surveillance. This no-option cost was converted to per capita estimates, using population estimates for Jamaica up to 2050 obtained from the Statistical Institute of Jamaica (STATIN, 2006) and the assumption of one expected major hurricane per decade. During the decade 2000-2009, Jamaica had an average inflation of 10.4% (CIA Fact book, last updated May 2011). This average decadal inflation rate was applied to the no-option cost, which was inflated by 10% for each successive decade to adjust for changes in inflation over time.

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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Acumulam-se evidências presentemente, indicando que o efetivo controle das gastroenterites por rotavírus só poderá ser alcançado com o advento de um imunizante eficaz para uso nos primeiros meses de vida. Com o objetivo de avaliar a eficácia da vacina geneticamente rearranjada, rhesus-humana, tetravalente (RRV-TV, 4 X 10(4) pfu/dose) frente aos parâmetros clínicos mais relevantes das gastroenterites por rotavírus, procedeu-se ao reexame de 91 episódios diarréicos em crianças no âmbito de uma investigação prévia conduzida em Belém, Pará, Brasil. As informações para o estudo foram obtidas a partir de dados contidos em fichas utilizadas na rotina de vigilância dos episódios diarréicos, bem como daqueles com registro clínico diário enquanto persistisse a diarréia. A eficácia relativa foi especificamente avaliada frente aos seguintes indicadores clínicos de gravidade: a) duração da diarréia; b) número máximo de evacuações líquidas/semilíquidas por dia; c) duração dos vômitos; d) número máximo de vômitos/24h; e) febre (temperatura retal); f) desidratação; e g) necessidade de tratamento. A gravidade clínica global das gastroenterites por rotavírus foi determinada por um sistema de escores (somatória máxima de 20 pontos) que permitiu classificar os episódios diarréicos em: leves (0-8), moderados a severos (9-14) e muito graves (>14). Uma significativa (p<0,05) proteção conferida pela RRV-TV foi observada em cinco das sete condições clínicas avaliadas, quais sejam: a) duração da diarréia (episódios puros, eficácia de 52%); b) número máximo de evacuações líquidas/semilíquidas por dia (todos os episódios, 42% e os puros, 53%); c) número máximo de vômitos (todos, 56% e os puros, 62%); d) desidratação (todos, 46%) Elevados índices de proteção foram obtidos frente aos episódios associados ao sorotipo G2, durante o segundo ano de acompanhamento, se considerados o número máximo e a duração de vômitos: 90% e 100% respectivamente. Ainda em relação ao tipo G2, a eficácia cumulativa foi de 100% contra os episódios com escore clínico >14. Taxas similares de eficácia frente às infecções mistas (35%) e puras (37%) foram registradas nos dois anos de estudo. Embora não se tenha registrado proteção quanto aos casos leves (escores de 0 a 8), a RRV0TV foi 75% (p=0,02) eficaz contra os episódios mais graves de gastroenterites por rotavírus; houve tendência à proteção contra todos os quadros diarréicos e os puros, com escores clínicos de 9 a 14: 44% (p=0,06) e 45% (p=0,08), respectivamente. Os resultados do estudo sustentam o conceito vigente de que a RRV-TV parece proteger seletivamente contra os quadros diarréicos revestidos de maior gravidade clínica.

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O diagnóstico clínico da amebíase intestinal continua sendo meramente presuntivo; o diagnóstico de certeza depende sempre de confirmação laboratorial. Com o objetivo de correlacionar os achados clínicos com a pesquisa do coproantígeno GIAP de Entamoeba histolytica, por teste imunoenzimático, foram estudados 105 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 13 e 18 anos, provenientes de demanda passiva do Serviço Ambulatorial de Clínica Médica da Polícia Militar. A prevalência de amebíase intestinal encontrada por coproscopia foi de 13,33% (14/105) e por ELISA 24,76% (26/105). Houve diferença estatisticamente significativa na prevalência desta protozoose quando os métodos foram comparados (p<0,05-McNemar). Entre os enteroparasitas detectados por métodos coproscópicos de rotina destacaram-se: Endolimax nana com 61,90% (65/105), Blastocystis hominis 28,57% (30/105), Entamoeba coli 18,10% (19/105) e Giardia amblia em 5,71 (06/105). Entre os helmintos, os mais prevalentes foram o Trichiuris.trichiura com 4,76% (5/105) e de Ascaris lumbricoides em 3,81% (4,105). A prevalência dessas parasitoses na população estudada foi compatível com a casuística regional. No estudo da sintomatologia dos pacientes com teste de ELISA positivo, 73,08% (19/26) relataram um ou mais sintomas sugestivos de amebíase intestinal, observando-se cólicas intestinais em 46,15% (12/26), diarréia sem elementos anormais em 42,31% (11/26), tenesmo em 3,85% (1/26) e constipação intestinal em 11,54% (3/26). A presença desses sintomas quando comparada com os casos clinicamente idênticos, porém com teste de ELISA não apresentaram significância estatística (p<0,05-McNemar). Quanto a diarréia mucossanguinolenta, esta foi referida por 4,76% de apresentação das síndromes clínicas e sua amplitude de diagnósticos diferenciais, aliados às possibilidades de equívocos que os métodos diagnósticos usualmente empregados podem fornecer. Recomenda-se a inclusão do teste de ELISA no diagnóstico da amebíase intestinal como um recurso indispensável na clínica, embora ele não dispense o exame coproparasitológico, por ser capaz de indetificar somente um patógeno, a E. histolyca.

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Pseudomonas aeruginosa é um bacilo gram-negativo, importante patógeno para pacientes neutropênicos, queimados e em condições de ventilação artificial em Unidades de Tratamento Intensivo, onde causam infecção nosocomial. Nestas condições, a infecção pode ser séria e muitas vezes letal. Em pacientes com fibrose cística, o curso da patologia por P. aeruginosa evolui como uma infecção pulmonar crônica severa, pois a bactéria produz diversas toxinas e outros fatores de virulência responsáveis pelo estabelecimento da colonização persistente do trato respiratório destes pacientes. A apresentação característica da persistente infecção por P. aeruginosa é a produção de alginato mucóide e a formação de microcolônias, que é considerada a estratégia de sobrevivência da bactéria no meio ambiente, P. aeruginosa crescendo em biofilm é altamente resistente a antibióticos, estando usualmente associada com progressiva perda da função pulmonar. Esta pesquisa realizou uma avaliação epidemiológica e clínica de portadores de fibrose cística, colonizados por P. aeruginosa, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto, na cidade de Belém, Pará no ano de 2003. Foi feito coleta de escarro dos pacientes expectoradores e swab de orofaringe nos demais para estudo microbiológico realizado no laboratório microbiologia deste hospital. Foram avaliados 32 pacientes fibrocísticos, distribuídos em três grupos, conforme: ausência de infecção por P. aeruginosa (G1), infecção pela bactéria sem colonização (G2) e colonização crônica (G3). Pacientes pertencentes a G3 apresentaram complicações respiratórias mais frequëntes e mais graves que os demais. A ocorrência de cepas mucóidaes de P. aeruginosa foi significativamente mais prevalente neste grupo, onde a doença respiratória se apresentou de forma mais severa. Cepas não-mucóides foram identificadas de forma similar nos grupos G2 e G3. Os sintomas respiratórios foram os mais frequëntes ao diagnóstico. A idade média dos pacientes ao diagnóstico foi de 7 anos. Condições sócio-econômicas adversas, diagnóstico tardio, desnutrição e mutação genética parecem ter favorecido a colonização e contribuído para ocorrência de óbito no grupo G3.