999 resultados para fixação biológica de nitrogênio
Resumo:
Trabalhando com 24 soros provenientes de casos agudos e crônicos cujos diagnósticos foram estabelecidos quer pela pesquisa direta do parasita (casos agudos) quer pelo xenodiagnóstico ou fixação de complemento (casos crônicos) podemos demonstrar em 26 destes soros a presença de aglutininas para o Schizotrypanum cruzi em títulos que variaram de 1/160 a 1/10240. Os casos agudos apresentaram um mais alto teor variando os títulos entre 1/2560 e 1/10240 e os casos crônicos entre 1/2560 e 1/160. Um único sôro apresentou resultado negativo. Em 10 dos 22 soros que serviram de testemunha e entre os quais figuravam um de leishmaniose tegumentar e outro de um cavalo infetado experimentalmente com Trypanosoma equinum, puderam ser demonstrados a presença de aglutininas para o Schizotrypanum cruzi em títulos que não ultrapassaram de 1/80. Em dois dêsses soros que maior concentração de aglutininas apresentavam e que provinham um de caso de bouba com Wassermann positivo e outro de um indivíduo considerado normal, com Wassermann negativo as pesquisas demonstraram possuirem ambos, hemolisinas e aglutininas para glóbulos de carneiro em títulos que variavam entre 1/160 e 1/320. Êsses soros submetidos a prova de absorção com polpa de rim de cobaia perderam completamente o poder aglutinante para o Schizotrypanum cruzi, fato que não ocorreu com o soro de doença de Chagas servindo de testemunha que só ligeira modificação apresentou quanto ao primitivo título aglutinante. Ficou evidenciado dessa maneira correr por conta de um anticorpo heterófilo o poder aglutinante que são dotados certos soros de indivíduos livres de infecção pelo Schizotrypanum cruzi e a presença de um componente heterogenético na estrutura antigenica desse parasita. No decurso deste trabalho pudemos verificar que idêntico fato ocorre em relação a Leishmania brasiliensis. Essa verificação e de valor prático porque se pode com facilidade eliminar as reações inespecíficas. Ao contrário do que observamos possuírem soros de casos agudos da doença de Chagas, elevado poder aglutinante para Leishmania brasiliensis (1/2560 e 1/5120) o sôro leihmaniose tegumentar foi incapaz de aglutinar o Schizotrypanum cruzi, sendo o agente especifico aglutinado por êle no título de 1/160. Os fatos que acabamos de expor, em relação a prova de aglutinação na Tripanosomiasis americana demonstram claramente o seu valor, podendo constituir, quando positiva um meio seguro no diagnóstico dessa doença. Eliminada a hipótese de aglutinações inespecíficas por meio da absorção com polpa de rim de cobaia, o título de 1/160 fala a favor de uma infecção pelo Schizotry¬panum cruzi. A maioria dos sôros de doença de Chagas por nós estudados apresentaram os dois tipos de aglutinação H e O, ocorrendo o primeiro nas maiores concentrações de soro e o segundo nas menores. Alguns soros, contudo, apresentaram aglutinação somente do tipo somático...
Resumo:
1. É feita uma revisão do método de KJELDAHL até 1950. 2. É dada a descrição de um método, trabalhando com amostras de material biológico contendo 0,14 a 0,70 mg de N. O desvio padrão encontrado foi de 0,0007 mg.
Resumo:
Dada a importância da reação de fixação do complemento no estudo do vírus da gripe, resolvemos aplicá-la ao exame e inúmeras amostras que isolamos no decurso da epidemia de gripe asiática, ocorrida em 1957, no Brasil. As referidas amostras já haviam sido estudadas pela prova de hemaglutinação, que serviu para diagnosticá-las. Sabemos que, pela reação de fixação do complemento, se define o tipo de qualquer amostra, não a variante, isto é, os antígenos A, A1 e A2 fixam o complemento, indiferentemente, em presença de anticorpos A, A1 e A2. Não o fazem com o tipo B, C ou D. Tal separação só é possível com a prova de hemaglutinação, que havíamos anteriormente praticado. Visamos, no presente trabalho, por meio daquela reação, estabelecer as relações entre os antígenos de amostras padrões com soros por nós preparados, pela inoculação das amostras que isolamos, ao lado dos soros preparados com as amostras padrões. Foram empregadas as variantes do tipo A e o tipo B. O antígeno foi preparado com o líquido cório-alantóide contendo razoável taxa de hemaglutininas para cada amostra do vírus. Os imunesoros foram preparados em galos, pela injeção do líquido alantóide contendo vírus. A técnica empregada na reação foi a do Centro Internacional de Estudo da gripe, ramo das Américas, localizado em Montgomery. Verificamos, pelos resultados obtidos, assinalados nos Quadros 8 e 9, que separamos nìtidamente o tipo A do B, mas não as variantes do tipo A, em sentido absoluto, uma vez que qualquer dos seus antígenos, A, A1 ou A2, apresentou a reação positiva se bem que houvesse diferença, às vêzes bastante acentuada, na intensidade da reação. Sempre que se usou o antígeno da variante A2 a reação foi 8 a 16 vêzes mais forte, em comparação com os antígenos das variantes A e A1. Em raros casos, a reação foi negativa com êstes antígenos. Verificamos, portanto, a perfeita individualidade da variante A2, para isso trabalhando com 17 das 43 amostras que isolamos no decorrer da última pandemia de gripe.
Resumo:
Utilizando-se 3 amostras de leveduras psicrofóbicas: Torulopsis pintolopesii, Torulopsis bovina e Candida slooffii foram realizadas experiências visando a determinação dos possíveis fatores condicionantes da especificidade destas leveduras para determinados hospedeiros. Estes fatores parecem estar relacionados às exigências nutritivas das amostras, apresentando interesse no estudo da associação ecológica. Não foram detectados fatores estomacais determinantes da especificidade para o hospedeiro, observada em algumas amostras, embora não estejam excluídos fatores nutricionais presentes em áreas mais distais do trato digestivo. Alguns resultados sobre a viabilidade de leveduras em presença de soros animais sugerem que fatores séricos podem ser importantes na fixação de microrganismos nos animais hospedeiros.
Resumo:
Continuamos observações sobre as biocenoses litorâneas, na parte oeste do Rio de Janeiro, na Enseada mais poluída, onde está a ilha do Pinheiro. Chegamos à conclusão que há graus de estragos acima dos verificados em publicações anteriores, os 7º, 8º, 9º e 10º graus de estragos, com desaparecimento de todas cinturas vegetais. Anotamos os assoreamentos; devido a aterros artificiais na vizinhança, a lama subiu muito, meio metro em 20 anos, ou seja 2,5 centímetros por ano. Apresentamos as alterações ecológicas resultantes do assoreamento, mostramos a mudança de vários nichos de alguns componentes do manguezal. Fizemos 4 mapas ecológicos, em local que constitui a média representativa do que se passou na Enseada de Inhaúma nesses últimos 5 anos. Chegamos a índices de recuperação de zonações do manguezal, como 60/1 para o Avicennietum; e nenhum para o Laguncularietum, comunidade de "mangues mansos" que está em regressão; Houve regeneração das populações de caranguejos Ucides e Cardisoma que voltaram a habitar a Ilha do Pinheiro. Mostramos uma correlação entre o guaiamu e a aroeira da praia, Schinus. Concluímos que: podem ser usadas as técnicas de recuperação de poluição para esses caranguejos e guaiamus, para a alimentação humana, assim como para peixes apanhados em alagados de manguezais poluídos. O material pescado no Rio de Janeiro, tendo algas do gênero Oscillatoria, apresenta um cheiro de urina pútrida, bem como outros cheiros, mas pode ser recuperado para a alimentação humana. Damos sugestões para se utilizar cercados de vegetação de manguezal contra a poluição em locais apropriados, alagados com camarões e peixes, como usam-se na Ásia. As plantas utilizadas baseiam-se no estudo ecológico que estabelece o nicho apropriado a cada uma delas, resistente á poluição, e que pode combater alguns estragos; entre elas as Iresine e as do gênero Avicennia, pois elas promoveram uma pequena recuperação na Ilha do Pinheiro, onde apareceram novamente os caranguejos e guaiamus.
Resumo:
O autor estudou, pela reação de fixação do complemento, amostras de vírus da gripe isoladas no Rio de janeiro, durante a epidemia de 1973. Preparou imunesoros em hamsters pela inoculação do líquido alantóide de embriões de galinha infectados. o antígeno solúvel foi preparado com líquido obtido da mesma proveniência. As reações foram positivas, em grau variável, com as amostras clássicas PR8, FM1 e Ásia dos subtipos A0,A1 e A2 e as mais recentes A2/Hong Kong/68 e A2/England/72 e negativa com o anticorpo B/Mass/66. Para as duas variantes do subtipo A2, acima assinaladas e para as 7 amostras isoladas o comportamento foi praticamente o mesmo, não deixando de ser uma reação tipo específica se encararmos, também, as reações obtidas com as demais variantes do tipo A.
Resumo:
O aquecimento de soros chagásicos a 56 grausC por 30 minutos, não só inativa o complemento, como altera a mobilidade iônica das proteínas séricas. Com a inativação, os títulos dos soros por fixação de complemento decrescem sendo a queda do poder fixador relacionada com a diminuição da avidez do complexo-imune, formado com o antígeno de Trypanosoma cruzi para o complemento. Não se observaram diferenças na reatividade específica dos soros chagásicos, antes e depois de inativados, quando os títulos foram determinados por técnicas que não envolvem o complemento, tais como a imunofluorescência e a hemaglutinação.
Resumo:
A amostra Berenice-78 de T. cruzi recém-isolada apresentou características bem distintas da cepa Berenice isolada há 16 anos da mesma paciente. Foram verificadas sua alta infectividade e baixa virulência para camundongos C3H isogênicos que sobreviveram à fase aguda da infecção. Os parasitas desta cepa apresentaram tropismo para os músculos esquelético e cardíaco, ascensão gradual da parasitemia ao longo de 25 passagens sangüíneas sucessivas e estabilidade da curva de parasitemia. A cepa Berenice apresentou as mesmas características descritas por Brener, Chiari & Alvarenga (1974) em relação ao tropismo e padrão da curva de parasitemia, sendo no entanto demonstrado que sua virulência para camundongos albinos continua aumentando com o decorrer do tempo. Foram discutidas a possibilidade de reinfecção da paciente Berenice e a importância do conhecimento de amostras de T. cruzi de baixa virulência para animais de laboratório.
Resumo:
Dez clones isolados das cepas Y, CL e MR foram caracterizados segundo infectividade das culturas, curvas de parasitemia, polimorfismo e mortalidade em camundongos C3H isogênicos. Entra os clones das cepas Y e CL foram encontradas diferenças intragrupos bastante significativas. Os clones da cepa MR apresentaram maior homogeneidade. Estes resultados indicam que as cepas do T. cruzi podem apresentar diferentes graus de heterogeneidade. Também sugerem que as condições utilizadas para a manutenção de cepas de T. cruzi podem resultar em vantagens seletivas para algumas subpopulações, podendo uma cepa ser o resultado da interação destas subpopulações (clones) selecionadas após alguns anos de manutenção em laboratório.
Resumo:
Wild golden lion tamarins (Leontopithecus rosalia) -- endangered primates that are native to the Brazilian Atlantic coastal forest -- were surveyed for the presence of Trypanosoma cruzi with the use of Giemsa-stained blood smears, hemocultures and an indirect immunofluorescence assay (IFAT). Positive IFAT with titers ranging from 1:20 to 1:1280 were observed in 52% of the 118 wild tamarins examined and the parasite was isolated from 38 tamarins. No patent parasitemia was observed among the tamarins from which T. cruzi was isolated. Serum conversion and positive hemoculture was observed for three animals that had yielded negative results some months earlier, which indicates that T. cruzi is actively transmitted among tamarins. In contrast to observations with other sylvatic isolates, those from the tamarins were significantly more virulent and most of them produced mortality in experimentally infected Swiss mice. Some variation in the kDNA restriction profiles among the isolates was observed. Electrophoresis with GPI, G6PDH, IDH, MDH and ME enzymes showed a Z2 profile.
Resumo:
El sarcoma de Ewing es el segundo tumor óseo infantil más frecuente y presenta una alta incidencia de enfermedad metastática. Este tipo de tumores presentan una traslocación génica característica que da origen a una proteína de fusión, normalmente EWS/FLI1. Esta proteína de fusión actúa como factor de transcripción aberrante regulando la expresión de diferentes genes implicados en la iniciación, mantenimiento y progresión del tumor. Nuestro grupo describió como uno de estos genes diana a la caveolina 1 (CAV1) describiendo además su papel determinante en el fenotipo maligno del sarcoma de Ewing, en la tumorigénesis y en la resistencia a apoptosis inducida por quimioterapia. Para investigar el papel concreto de CAV1 en el proceso metastático de este sarcoma, creamos un modelo de baja expresión de CAV1 en líneas celulares de sarcoma de Ewing y determinamos cambios en su capacidad migratoria, invasiva y metastática. En los ensayos in vitro hallamos una menor capacidad migratoria de las células knockdown de CAV1 y una reducción en la expresión de MMP9 y en la actividad de MMP2. La regulación de la actividad de MMP2 parece estar relacionada con la posible regulación que ejerce CAV1 en la función de MT1-MMP, proteína fundamental para la activación de MMP2. Por otro lado, en este estudio proponemos que CAV1 promueve la expresión de MMP9 tanto transcripcionalmente, regulando la vía de señalización ERK1/2, como a nivel post-transcripcional regulando la vía RSK1/rpS6. Además, en los ensayos de metástasis experimental in vivo las células knockdown de CAV1 presentaron una menor incidencia de metástasis pulmonar, hecho que correlacionó con una disminución en la expresión de SPARC, una proteína de adhesión importante en procesos metastáticos. En resumen, nuestros resultados evidencian la importancia de CAV1 en el proceso metastático del sarcoma de Ewing.
Resumo:
L’aigua i l’energia formen un binomi indissociable. En relació al cicle de l’aigua, des de fa varies dècades s’han desenvolupat diferents formes per recuperar part de l’energia relacionada amb l’aigua, per exemple a partir de centrals hidroelèctriques. No obstant, l’ús d’aquesta aigua també porta associat un gran consum energètic, relacionat sobretot amb el transport, la distribució, la depuració, etc... La depuració d’aigües residuals porta associada una elevada demanda energètica (Obis et al.,2009). En termes energètics, tot i que la despesa elèctrica d’una EDAR varia en funció de diferents paràmetres com la configuració i la capacitat de la planta, la càrrega a tractar, etc... es podria considerar que el rati mig seria d’ aproximadament 0.5 KWh•m-3.Els principals costos d’explotació estan relacionats tant amb la gestió de fangs (28%) com amb el consum elèctric (25%) (50% tractament biològic). Tot i que moltes investigacions relacionades amb el tractament d’aigua residual estan encaminades en disminuir els costos d’operació, des de fa poques dècades s’està investigant la viabilitat de que l’aigua residual fins i tot sigui una font d’energia, canviant la perspectiva, i començant a veure l’aigua residual no com a una problemàtica sinó com a un recurs. Concretament s’estima que l’aigua domèstica conté 9.3 vegades més energia que la necessària per el seu tractament mitjançant processos aerobis (Shizas et al., 2004). Un dels processos més desenvolupats relacionats amb el tractament d’aigües residuals i la producció energètica és la digestió anaeròbia. No obstant, aquesta tecnologia permet el tractament d’altes càrregues de matèria orgànica generant un efluent ric en nitrogen que s’haurà de tractar amb altres tecnologies. Per altre banda, recentment s’està investigant una nova tecnologia relacionada amb el tractament d’aigües residuals i la producció energètica: les piles biològiques (microbial fuel cells, MFC). Aquesta tecnologia permet obtenir directament energia elèctrica a partir de la degradació de substrats biodegradables (Rabaey et al., 2005). Les piles biològiques, més conegudes com a Microbial Fuel Cells (acrònim en anglès, MFC), són una emergent tecnologia que està centrant moltes mirades en el camp de l’ investigació, i que es basa en la producció d’energia elèctrica a partir de substrats biodegradables presents en l’aigua residual (Logan., 2008). Els fonaments de les piles biològiques és molt semblant al funcionament d’una pila Daniell, en la qual es separa en dos compartiments la reacció d’oxidació (compartiment anòdic) i la de reducció (compartiment catòdic) amb l’objectiu de generar un determinat corrent elèctric. En aquest estudi, bàsicament es mostra la posada en marxa d'una pila biològica per a l'eliminació de matèria orgànica i nitrogen de les aigües residuals.
Resumo:
The aim of this note was to record for the first time the finding of Hemilucilia segmentaria acting as biological vector of Dermatobia hominis, during a study of the diversity of Calliphoridae at Reserva Biológica do Tinguá, Rio de Janeiro, Brazil. The insects were captured using traps baited with chicken vicera, for a period of 28-30 h twice per month. In the period of one year, 1987 insects were collected, 7.5% of which belonged to the H. segmentaria; of these a female was captured in May 2001, carrying a mass of 20 eggs on the left side of its abdomen.
Resumo:
Aquest projecte pretén estudiar la falta de connectivitat biològica entre la serra de l' Albera i el massís de les Salines (Pirineu empordanès)
Resumo:
L’objectiu principal d’aquest projecte és establir les propostes de gestió necessàries per tal de poder preservar els espais oberts a la zona de Sant Sadurní d’Osormort (Guilleries), i poder ho fer extensible a altres zones de Catalunya i d’Europa. Per dur a terme l’ estudi utilitzen com indicador els lepidòpters ropalòcers de zones obertes . Aquest projecte proposa millores en la gestió del territori d’estudi, per tal d’aconseguir una millora en l’ecosistema i una millor connectivitat biològica