624 resultados para ferrugem de Capsicum
Resumo:
Para atender à demanda por cultivares de milho de polinização aberta, com elevado potencial produtivo, adaptadas às condições de clima temperado do Sul do Brasil, a Embrapa Trigo, em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo, desenvolveu a cultivar BRS Missões, de ciclo precoce, com grãos do tipo amarelo dentado e de excelente potencial produtivo. Apresenta resistência moderada à ferrugem comum (Puccinia sorghi), ferrugem polysora (Puccinia polysora), mancha por exserohilum (Exserohilum turcicum) e pinta-branca (Phaeospheria maydis). É indicada para cultivo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná.
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A cultivar BRS 229, indicada para o Paraná, apresenta glúten médio a forte, e é considerada apropriada para fazer pão. É moderadamente resistente à brusone, às manchas marrom e bronzeada e ao vírus do nanismo amarelo da cevada, além de moderadamente suscetível à ferrugem da folha, ao oídio, ao vírus do mosaico e à giberela. Apresenta ciclo médio, moderada resistência ao acamamento e tolerância ao alumínio tóxico. No Paraná, na média de cinco anos, o rendimento de grãos foi de 4.633 kg ha-1, na região 6 (norte); 3.233 kg ha-1, na região 7 (centro-oeste e oeste); e 4.349 kg ha-1, na região 8 (sul).
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de fungicida na morfologia e no teor da cera epicuticular, em duas cultivares de café, uma resistente à ferrugem (Obatã) e outra suscetível (Catuaí Vermelho). As plantas foram agrupadas por tratamento - com fungicida e sem fungicida -, coletando-se folhas do quinto e sexto nós, uma para estudo da morfologia e duas para avaliação do teor de cera. A aplicação do fungicida diminuiu o teor da cera e alterou sua morfologia, provocando rupturas e desaparecimento dos cristalóides, o que pode tornar a planta mais suscetível a doenças, pragas e estresse hídrico. As cultivares diferem quanto ao teor e morfologia da cera, o que pode estar relacionado com a resistência à ferrugem na cultivar Obatã.
Linhagens de feijão do cruzamento 'Ouro Negro' x 'Pérola' com características agronômicas favoráveis
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O objetivo desse trabalho foi avaliar e caracterizar, em casa de vegetação e campo, linhagens do cruzamento entre as cultivares Ouro Negro e Pérola, quanto à reação às principais raças de Colletotrichum lindemuthianum e Uromyces appendiculatus. Quatrocentas progênies F7:8, de 40 famílias F3:7 previamente selecionadas na população 'Ouro Negro' x 'Pérola', foram pulverizadas com uma suspensão contendo a raça 89 de C. lindemuthianum. Linhagens resistentes à raça 89 receberam inóculo com as raças 73 e 81 de C. lindemuthianum e com mistura de seis raças de U. appendiculatus. Nas avaliações em campo, realizadas em Viçosa e Coimbra, MG, um látice quadrado triplo 9x9 foi utilizado e foram avaliados produtividade de grãos, severidade de mancha-angular e aspecto do grão. Foram identificadas 42 linhagens resistentes às raças de C. lindemuthianum e U. appendiculatus. Foram selecionadas dez linhagens de grãos tipo 'Carioca', com produtividade igual à da cultivar Pérola e resistentes à antracnose, ferrugem e mancha-angular.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, em laboratório, os efeitos do extrato de semente de nim sobre uma praga da pimenteira, o pulgão-verde Myzus persicae (Sulzer), e seu predador Eriopis connexa (Germar). Folhas de pimenteira foram imersas em solução aquosa de extrato de semente de nim (1% de azadiractina) a 0,5%, 1%, em acefato (0,75 g L-1) e em água. Fêmeas do pulgão foram transferidas para essas folhas e, após seis dias, avaliou-se a população final. Larvas de quarto ínstar do predador foram colocadas em plantas de pimenteira infestadas com pulgões e pulverizadas com solução aquosa de nim a 0,25 e, 0,5%, em acefato (0,75 g L-1) e em água. Após 48 horas, as larvas foram transferidas para tubos de plástico e alimentadas com pulgões. A mortalidade larval, a viabilidade pupal e a emergência de adultos foram avaliadas. A população de pulgões foi significativamente menor em folhas tratadas com nim e com acefato do que nas tratadas com água. A mortalidade de larvas do predador foi maior em plantas tratadas com acefato do que com nim. No entanto, somente 9,1 e 10% das larvas em plantas tratadas com nim a 0,25% e a 0,5%, respectivamente, formaram pupas e não houve emergência de adultos. Apesar do potencial do nim em reduzir a população de M. persicae, o produto apresenta efeitos nocivos a E. connexa.
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The relationship between changes in body condition score (BCS) during the postpartum and fertility in beef cows suckling calves under extensive conditions were investigated. Cows were subjected to four BCS evaluations over the postpartum period, starting around one month after calving. In the second evaluation cows were treated with medroxy-progesterone acetate impregnated pessaries and received an injection of estradiol benzoate. At the third evaluation, pessaries were removed and calves were separated from the cows for 96 hours, during which time estrous was observed twice a day, and animals artificially inseminated 12 hours after detection. When calves returned to their dams, bulls were introduced until a 60-day mating period was reached. The distribution of BCS differed among calving groups and evaluations. Results indicated that only cows comprising a BCS 3 (1 to 5 scale) around the first month postpartum can be used in an artificial insemination program with possibilities of becoming pregnant. There was no statistical difference between the calving groups in pregnancy rate. The evolution of the BCS of the cows during postpartum can be used to adjust the start of the breeding season to coincide with the time of the year where herd pregnancy rates will be highest.
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O objetivo deste estudo foi a caracterização fenotípica e molecular de 31 genótipos de feijão do tipo carioca, quanto à resistência aos patógenos da antracnose, ferrugem e mancha-angular. Foram realizadas inoculações com 13 patótipos de Colletotrichum lindemuthianum, dois de Uromyces appendiculatus e sete de Pseudocercospora griseola. Na caracterização molecular, foram utilizados cinco marcadores moleculares previamente identificados, ligados a diferentes alelos de resistência aos patógenos. Sete genótipos apresentaram resistência a 12 patótipos de C. lindemuthianum. Nove genótipos apresentaram resistência a cinco patótipos de P. griseola. Dez genótipos foram resistentes aos patótipos de U. appendiculatus. As linhagens VC 2, VC 3 e VC 5, além da Rudá-R (linhagem piramidada com cinco genes que conferem resistência a alguns patótipos de antracnose, ferrugem e mancha-angular), foram as que se destacaram quanto à resistência múltipla aos patógenos acima citados. Foi detectado polimorfismo molecular entre a maioria dos genótipos com a Rudá-R, o que indica a possibilidade de uso dos marcadores moleculares SCARF10, SCARY20, SCARAZ20, SCARH13 e OPX11.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento do pimentão cv. Atlantis sob diferentes arranjos espaciais. Foram avaliados três arranjos de espaçamentos entre fileiras duplas e fileiras simples de plantio (1,5x0,5, 1,6x0,4 e 1,7x0,3 m), e quatro espaçamentos entre plantas nas fileiras (0,2, 0,3, 0,4 e 0,5 m), combinados em esquema fatorial. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e parcelas subdivididas no tempo. A avaliação de crescimento foi realizada em nove épocas espaçadas em 14 dias, com a primeira avaliação realizada 14 dias após o transplantio (DAT). Até os 126 DAT, foram avaliados: área foliar (AF); índice de área foliar (IAF); massas secas de folhas (MSF), do caule (MSC), de frutos (MSFr) e do total da parte aérea (MST); taxa de crescimento absoluto (TCA), assimilatória líquida (TAL) e de crescimento relativo (TCR); e as razões de área foliar (RAF) e de massa foliar (RMF). As alterações em AF, TCR, RMF e RAF foram independentes do espaçamento entre fileiras que, no entanto, influenciou MSF, MSC, MSFr e MST, IAF e TCA. O aumento do espaçamento entre plantas reduz o IAF e a RAF e aumenta a AF, MSF, MSC, MSFr, MST, TCA e TAL, mas não influencia a TCR e RMF.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar características de crescimento de cafeeiros nos estágios iniciais de desenvolvimento e determinar suas correlações com a primeira produtividade de lavouras cultivadas em diferentes ambientes. Foram avaliadas 22 cultivares resistentes à ferrugem, e três testemunhas suscetíveis, em cinco locais representativos do cultivo de cafeeiro no Estado de Minas Gerais. Os experimentos foram realizados de 2005 a 2008, em blocos ao acaso, com três repetições. Além da produtividade inicial dos cultivos, foram avaliadas cinco características de crescimento, aos 12 meses do plantio: diâmetro de caule, número e comprimento dos ramos plagiotrópicos, altura de plantas e número de nós. Estimaram-se as correlações genotípicas e fenotípicas entre todas as características avaliadas. As cultivares Pau Brasil MG1 e Catuaí Amarelo IAC 62 foram superiores em pelo menos quatro das cinco características avaliadas, em todos locais de cultivo. Há correlação positiva entre a produtividade inicial do cafeeiro e as características de crescimento avaliadas, com exceção do número de nós.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi identificar genótipos de alface, batata-doce, feijão, tomate e Capsicum resistentes ao nematoide Meloidogyne enterolobii (Syn. M. mayaguensis) e classificá-los quanto ao grau de resistência. Foram avaliados: 10 genótipos de alface, 8 de batata-doce, 10 de feijão e feijão-vagem, 25 de Capsicum e 6 de tomate. Foram calculados o fator de reprodução e o índice de reprodução, e os genótipos foram classificados quanto ao grau de resistência ao nematoide. Foram observados níveis moderados de resistência na cultivar de feijão Aporé e nos acessos de pimenta, BGH-433 e BGH-4285, e de pimentão, PIM-031, PIX-022I-31-07-02 e PIX-022I-31-13-01. Todos os genótipos de tomate são suscetíveis a M. enterolobii. As cultivares de alface Julia, Hortência, Verônica, Grand Rapids e Babá de Verão, e os clones de batata-doce UFLA07-49 e UFLA07-53 são muito resistentes ao nematoide. A resistência a M. enterolobii aparentemente é mediada por genes diferentes dos que conferem resistência a outras espécies e raças de Meloidogyne.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do silício (Si) no processo infeccioso de Phakopsora pachyrhizi em folíolos de soja cultivada em solução nutritiva com ou sem Si. Observações realizadas sob microscópio de luz e microscópio eletrônico de varredura indicaram que, nos folíolos das plantas supridas com Si, as urédias foram menores e em menor número. Houve redução de 27, 23 e 60% no número de lesões, urédias fechadas e urédias abertas, respectivamente, nos folíolos das plantas com Si. Plantas de soja supridas com Si apresentam redução nos sintomas da ferrugem-asiática-da-soja.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética da ferrugem-asiática-da-soja no Brasil, com uso de marcadores microssatélites. Populações de esporos de Phakopsora pachyrhizi coletadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste do país foram submetidas à análise de variabilidade genética, avaliada por meio de marcadores microssatélites específicos para o fungo. Foram coletadas, também, populações de fungo em diversas variedades de soja em uma mesma localidade, incluindo populações com lesão "reddish-brown" (RB). Entre essas populações, não houve variabilidade. Tecidos com lesões RB não apresentaram esporos do fungo e não amplificaram com os marcadores específicos para P. pachyrhizi. A variabilidade genética entre as populações coletadas nas três regiões variou de 0 a 0, 36. Observou-se tendência de agrupamento das populações da região Sul e Centro Oeste do Brasil em grupos diferentes. A existência de variabilidade genética em populações de P. pachyrhizi é um indicativo de que a resistência genética vertical, conferida por genes únicos, é uma estratégia de risco para os programas de melhoramento genético que visam a resistência à ferrugem-asiática-da-soja no Brasil.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a presença do alelo Pvr4, que confere resistência contra o PepYMV (Pepper yellow mosaic virus), em genótipos de pimentão comunmente encontrados no mercado brasileiro, com uso de um marcador molecular codominante tipo CAPS. A resistência ao PepYMV, nos genótipos CM-334-INRA, Myr-29 e em genótipos derivados do híbrido comercial Mônica-R, foi detectada como associada à banda de 444 pb, ligada ao alelo de resistência Pvr4. As plantas resistentes homozigotas (pvr4/pvr4) mostraram uma banda de 444 pb, as suscetíveis (Pvr4+/Pvr4+) uma banda de 458 pb e as resistentes heterozigotas (Pvr4+/Pvr4) mostraram as duas bandas. No entanto, no acesso resistente CM-334-UFV, nos híbridos Magali-R e Martha-R, assim como em populações derivadas desse acesso e desses híbridos, a resistência ao PepYMV não esteve associada ao marcador CAPS. O acesso CM-334-UFV ('Criollo de Morelos-334', de Viçosa, MG) distinguiu-se do CM-334-INRA ('Criollo de Morelos-334', da França); embora ambos os acessos tenham sido resistentes ao PepYMV, apenas em CM-334-INRA foi encontrada a associação da resistência com a banda de 444 pb.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações fisiológicas durante a ontogênese de sementes das pimentas malagueta e biquinho, e determinar o melhor estádio para colheita. As flores em antese foram etiquetadas diariamente e os frutos foram colhidos aos 25, 40, 55, 70, 85 e 100 dias após a antese (DAA). Em cada época de maturação, as sementes foram avaliadas quanto a: teor de água, massa de matéria seca, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e envelhecimento acelerado. O início do desenvolvimento das sementes foi caracterizado pelo acúmulo de matéria seca, e ocorreu até os 80 DAA, para pimenta malagueta, ou até os 70 DAA, para pimenta biquinho. Em sementes ortodoxas, como as da pimenteira, observa-se decréscimo no teor de água após elas atingirem máxima matéria seca. Aos 100 DAA, o teor de água foi de 14%, na pimenta malagueta, e de 15%, na pimenta biquinho. As sementes colhidas aos 25 e 40 DAA não germinaram. A percentagem de germinação aumentou entre os 40 e 70 DAA, e diminuiu a partir de então. A maturidade fisiológica das sementes de pimentas malagueta e biquinho ocorre aproximadamente aos 70 DAA, época ideal para colheita.
Extratos de Piper marginatume Azadirachta indica no controle de Colletotrichum scovillei em pimentão
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de extratos de capeba (Piper marginatum) e nim (Azadirachta indica) sobre o fungo Colletotrichum scovillei e determinar o componente mais ativo no controle pós-colheita da antracnose em pimentão. A atividade de extratos metanólicos das folhas (P.marginatum e A. indica) e das sementes (A. indica) a 0, 125, 250, 500, 1.000 e 2.000 ppm, na inibição do crescimento micelial de C. scovillei in vitro foram avaliadas. O extrato metanólico de folhas de P.marginatum foi o mais ativo e, consequentemente, foi submetido ao fracionamento biomonitorado ("bioassay-guided fractionation"). Esse processo rendeu 10 frações majoritárias, obtidas por cromatografia líquida de alta performance, das quais a fração à concentração de 1,5 ppm inibiu o desenvolvimento de C. scovillei de forma mais eficiente do que o fungicida mancozeb.