957 resultados para enzyme replacement therapy


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A mortalidade dos pacientes diabéticos, quando iniciam tratamento hemodialítico, ainda é muito elevada, significativamente maior do que a dos pacientes não diabéticos. As doenças cardíacas são a principal causa de morte nestes pacientes. O diabetes, por si só, está associado a uma alta prevalência de hipertensão, doença cardiovascular e insuficiência cardíaca, resultando em morbi-mortalidade significativas. Tradicionalmente, a mortalidade tem sido associada à cardiopatia isquêmica. A mortalidade cardiovascular, entretanto, não está relacionada apenas à isquemia, mas também à insuficiência cardíaca e à morte súbita. O objetivo deste estudo foi analisar o papel da doença cardiovascular como fator prognóstico para a morte de pacientes diabéticos e não diabéticos, que iniciam hemodiálise, levando em consideração outros fatores. Este foi um estudo prospectivo de uma coorte de 40 pacientes diabéticos e 28 não diabéticos, que iniciaram programa de hemodiálise, de agosto de 1996 a junho de 1999, em 5 hospitais de Porto Alegre, Brasil. O tempo total de acompanhamento foi de 4,25 anos. A avaliação inicial, realizada entre o 20 e o 30 mês de hemodiálise, incluiu: um questionário com características demográficas, história do diabetes e suas complicações, história de hipertensão e acidente vascular cerebral; o exame físico incluindo avaliação nutricional e exame oftalmológico; e avaliação laboratorial com medidas de parâmetros nutricionais, bioquímicos, hormonais, perfil lipídico, e controle metabólico do diabetes, além da avaliação da adequação da diálise. Para a avaliação cardiovascular foram utilizados: questionário Rose, ECG em repouso, cintilografia em repouso e sob dipiridamol, e ecocardiograma bi-dimensional e com Doppler. A mortalidade foi analisada ao final dos 51 meses, e as causas de morte, definidas pelos registros médicos, atestados de óbito ou informações do médico assistente ou familiar. Na análise estatística, foram empregados o teste t de Student, o qui-quadrado (χ2) ou teste exato de Fisher. Para a análise da sobrevida, o método de Kaplan-Meier foi utilizado, e, para identificar os principais fatores associados à mortalidade, construiu-se um modelo de regressão múltipla de Cox. O nÍvel de significância adotado foi de 5%. Ao final do estudo, os pacientes diabéticos tiveram um índice de mortalidade significativamente mais elevado do que os pacientes sem diabetes (47,5% vs. 7,1%; P=0,0013, log rank test). Na análise de Cox, o padrão pseudonormal ou restritivo de disfunção diastólica esteve associado a um risco de 3,2 (IC 95%:1,2-8,8; P=0,02), e a presença de diabetes, a um risco de 4,7 (IC 95%:1,03-21,4; P=0,04) para a morte. Concluiu-se que a disfunção diastólica do ventrículo esquerdo foi o principal preditor de mortalidade nesta coorte de pacientes que estão iniciando tratamento hemodialítico.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO. Mulheres pós-menopáusicas apresentam maior risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana. Estudos observacionais demonstraram que a terapia de reposição hormonal produz efeitos benéficos no perfil lipídico e na modulação autonômica cardíaca. O aumento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), até então atribuído à reposição hormonal, não foi testado em estudos randomizados, placebo-controlados, delineados para permitir a comparação entre as duas formas mais utilizadas de reposição hormonal. A VFC de 24 horas calculada pelo método não linear Mapa de Retorno Tridimensional permite avaliar tanto a modulação vagal como a simpática. OBJETIVOS Avaliar a modulação autonômica cardíaca de mulheres pósmenopáusicas através da análise da VFC no domínio do tempo e dos índices do Mapa de Retorno Tridimensional no ECG de 24 horas. Testar a hipótese de que a reposição hormonal contínua, seja com estradiol isolado (TRE), seja com estradiol associado à noretisterona (TRH), por um período de três meses, aumenta a VFC nessas mulheres. MÉTODOS Quarenta mulheres pós-menopáusicas (46 a 63 anos; média = 54,6 ± 4,2) foram randomizadas para um dos três tratamentos, de forma contínua: TRH, estrogenioterapia (TRE) ou placebo, por três meses consecutivos. Previamente, todas as mulheres foram submetidas a exames clínico, ginecológico e laboratorial (glicose, estradiol, HDL, LDL, triglicerídios; mamografia e ultrassonografia transvaginal). O ECG de 24 horas foi gravado em cada paciente, antes e após o tratamento, para calcular os índices da VFC. RESULTADOS Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, após 3 meses de tratamento, nos índices da VFC e do Mapa de Retorno Tridimensional. A TRH diferiu da TRE apenas quanto ao perfil lipídico. A associação com a noretisterona provocou uma redução de 12,4 % no HDL (p = 0,008). CONCLUSÃO Em mulheres pós-menopáusicas, a terapia de reposição hormonal contínua com estradiol, ou com estradiol associado à noretisterona, por um período de 3 meses, não altera a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

This study was developed with the aim of analyzing the effectiveness of renal transplantation on quality of life of kidney recipients in the Rio Grande do Norte State. This is a descriptive study with longitudinal design, panel type with quantitative approach to data analysis. The Quality of Life (QoL) of chronic disease kidney patients before and after kidney transplantation was assessed by the WHOQOL-bref, The population consisted of patients in pre and post-renal transplantation, the sample had 63 patients older than 18 years. The study was conducted after approval by the Research Ethics Committee of the Onofre Lopes University Hospital, Federal University of Rio Grande do Norte, No. CAAE 0008.0.294.000-10. Data collection was performed at a referral center for renal transplantation in Rio Grande do Norte, from May 2010 to May 2013. Data were analyzed using descriptive statistics and presented in tables and graphs. For statistical analyzes, Microsoft Excel XP and SPSS 15.0 software were used. The tests used were simple variance (ANOVA), t-test, Mann-Whitney and Wilcoxon test to compare means, and Spearman correlations. P values <0.05 were considered significant. The demographic data showed a predominance of people between 18 and 45 years (68.2%) with a mean age of 39.9 years (SD 12.2), male (63.5%), married (58.7%), with children (51.0%). Regarding the education level was observed that 49.2% of participants had completed primary school, and most did not engage in any work activity (90.4%) during the study period. Hemodialysis was the predominant renal replacement therapy (96.8%) and the average waiting time for execution of transplantation was 1.9 years (SD 1.9). Comparison of QoL before and after transplantation showed significant differences in all areas analyzed, demonstrating that kidney transplantation had a positive impact on QoL in chronic renal patients undergoing kidney transplantation. Sociodemographic factors did not influence the quality of life in this group of patients, indicating that transplantation was the main factor to explain the improvement in quality of life. Thus, the alternative hypothesis of the study was accept, that there is a significant difference in quality of life before and after kidney transplant. It is expected that the results of this study may contribute to the development of strategies to encourage organ donation and kidney transplantation process

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Bioidentical hormones are defined as compounds that have exactly the same chemical and molecular structure as hormones that are produced in the human body. It is believed that the use of hormones may be safer and more effective than the non-bioidentical hormones, because binding to receptors in the organism would be similar to the endogenous hormone. Bioidentical estrogens have been used in menopausal women, as an alternative to traditional hormone replacement therapy. Thermal data of these hormones are scarce in literature. Thermal analysis comprises a group of techniques that allows evaluating the physical-chemistry properties of a drug, while the drug is subjected to a controlled temperature programming. The thermal techniques are used in pharmaceutical studies for characterization of drugs, purity determination, polymorphism identification, compatibility and evaluation of stability. This study aims to characterize the bioidentical hormones estradiol and estriol through thermal techniques TG/DTG, DTA, DSC, DSC-photovisual. By the TG curves analysis was possible to calculated kinetic parameters for the samples. The kinetic data showed that there is good correlation in the different models used. For both estradiol and estriol, was found zero order reaction, which enabled the construction of the vapor pressure curves. Data from DTA and DSC curves of melting point and purity are the same of literature, showed relation with DSC-photovisual results. The analysis DTA curves showed the fusion event had the best linearity for both hormones. In the evaluation of possible degradation products, the analysis of the infrared shows no degradation products in the solid state

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Horseradish peroxidase (HRP) is a plant enzyme widely used in biotechnology, including antibody-directed enzyme prodrug therapy (ADEPT). Here, we showed that HRP is able to catalyze the autoxidation of acetylacetone in the absence of hydrogen peroxide. This autoxidation led to generation of methylglyoxal and reactive oxygen species. The production of superoxide anion was evidenced by the effect of superoxide dismutase and by the generation of oxyperoxidase during the enzyme turnover. The HRP has a high specificity for acetylacetone, since the similar beta-dicarbonyls dimedon and acetoacetate were not oxidized. As this enzyme prodrug combination was highly cytotoxic for neutrophils and only requires the presence of a non-human peroxidase and acetylacetone, it might immediately be applied to research on the ADEPT techniques. The acetylacetone could be a starting point for the design of new drugs applied in HRP-related ADEPT techniques. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O processo de modificação molecular denominado latenciação é revisto, apresentando formas avançadas no transporte de fármacos, utilizando macromoléculas como transportadores e sistemas de liberação sítio-específica como: CDS (Chemical Delivery System), ADEPT (Antibody-Directed Enzyme Prodrug Therapy), GDEPT/VDEPT (Gene-Directed Enzyme Prodrug Therapy/Vírus-Directed Enzyme Prodrug Therapy), ODDS (Osteotropic Drug Delivery System), PDEPT (Polymer-Directed Enzyme Prodrug Therapy), PELT (Polymer-Enzyme Liposome Therapy) e LEAPT (Lectin-Directed Enzyme-Activated Prodrug Therapy).

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

There is no consensus in the literature on the best renal replacement therapy (RRT) in acute kidney injury (AKI), with both hemodialysis (HD) and peritoneal dialysis (PD) being used as AKI therapy. However, there are concerns about the inadequacy of PD as well as about the intermittency of HD complicated by hemodynamic instability. Recently, continuous replacement renal therapy (CRRT) have become the most commonly used dialysis method for AKI around the world. A prospective randomized controlled trial was performed to compare the effect of high volume peritoneal dialysis (HVPD) with daily hemodialysis (DHD) on AKI patient survival. A total of 120 patients with acute tubular necrosis (ATN) were assigned to HVPD or DHD in a tertiary-care university hospital. The primary end points were hospital survival rate and renal function recovery, with metabolic control as the secondary end point. Sixty patients were treated with HVPD and 60 with DHD. The HVPD and DHD groups were similar for age ( 64.2 +/- 19.8 and 62.5 +/- 21.2 years), gender ( male: 72 and 66%), sepsis ( 42 and 47%), hemodynamic instability ( 61 and 63%), severity of AKI ( Acute Tubular Necrosis-Index Specific Score (ATN-ISS): 0.68 +/- 0.2 and 0.66 +/- 0.2), Acute Physiology, Age, and Chronic Health Evaluation Score (APACHE II) (26.9 +/- 8.9 and 24.1 +/- 8.2), pre-dialysis BUN (116.4 +/- 33.6 and 112.6 +/- 36.8mg per 100 ml), and creatinine ( 5.8 +/- 1.9 and 5.9 +/- 1.4 mg per 100 ml). Weekly delivered Kt/V was 3.6 +/- 0.6 in HVPD and 4.7 +/- 0.6 in DHD ( P<0.01). Metabolic control, mortality rate ( 58 and 53%), and renal function recovery ( 28 and 26%) were similar in both groups, whereas HVPD was associated with a significantly shorter time to the recovery of renal function. In conclusion, HVPD and DHD can be considered as alternative forms of RRT in AKI.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Peritoneal dialysis (PD) is a simple, safe, cheap, and efficient renal replacement therapy method. It can correct metabolic disorders and fluid overload in acute kidney injury (AKI) patients both in and out of the intensive care unit. Use of PD in AKI is enhanced by placement of a Tenckhoff catheter, which can be safely accomplished at the bedside. Some PD modalities, such as high-volume PD and continuous-flow PD, can provide dialysis doses and efficiency comparable to extracorporeal blood purification methods. PD is particularly suitable for neonates, children, and patients with refractory heart failure or who are otherwise hemodynamically unstable. PD should be considered in situations where systemic anticoagulation and/or vascular access are problematic. PD is limited by a lower efficiency that may produce inadequate renal replacement in larger and/or severely hypercatabolic patients. Fluid removal can be unpredictable, there is a risk of infection, and possible issues with mechanical ventilation. In this article, we discuss the use of PD in AKI, with emphasis on recent advances. Copyright (c) 2012 S. Karger AG, Basel

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

The indications for dialysis in patients with acute kidney injury (AKI), as well as the dose and timing of initiation, remain uncertain. Recent data have suggested that early initiation of renal replacement therapy (RRT) may be associated with decreased mortality but not with the recovery of kidney function. A blood urea nitrogen (BUN) level of 75 mg/dL is a useful indicator for dialysis in asymptomatic patients, but one that is based on studies with limitations. Different parameters, including absolute and relative indicators, are needed. Currently, nephrologists should consider the trajectory of disease, and the clinical condition and prognosis of the patient are more important than numerical values in the decision to initiate dialysis.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background: In some parts of the world, peritoneal dialysis is widely used for renal replacement therapy (RRT) in acute kidney injury (AKI), despite concerns about its inadequacy. It has been replaced in recent years by hemodialysis and, most recently, by continuous venovenous therapies. We performed a prospective study to determine the effect of continuous peritoneal dialysis (CPD), as compared with daily hemodialysis (dHD), on survival among patients with AKI.Methods: A total of 120 patients with acute tubular necrosis (ATN) were assigned to receive CPD or dHD in a tertiary-care university hospital. The primary endpoint was hospital survival rate; renal function recovery and metabolic, acid-base, and fluid controls were secondary endpoints.Results: of the 120 patients, 60 were treated with CPD (G1) and 60 with dHD (G2). The two groups were similar at the start of RRT with respect to age (64.2 +/- 19.8 years vs 62.5 +/- 21.2 years), sex (men: 72% vs 66%), sepsis (42% vs 47%), shock (61% vs 63%), severity of AKI [Acute Tubular Necrosis Individual Severity Score (ATNISS): 0.68 +/- 0.2 vs 0.66 +/- 0.22; Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II: 26.9 +/- 8.9 vs 24.1 +/- 8.2], pre-dialysis blood urea nitrogen [BUN (116.4 +/- 33.6 mg/dL vs 112.6 +/- 36.8 mg/dL)], and creatinine (5.85 +/- 1.9 mg/dL vs 5.95 +/- 1.4 mg/dL). In G1, weekly delivered Kt/V was 3.59 +/- 0.61, and in G2, it was 4.76 +/- 0.65 (p < 0.01). The two groups were similar in metabolic and acid-base control (after 4 sessions, BUN < 55 mg/dL: 46 +/- 18.7 mg/dL vs 52 +/- 18.2 mg/dL; pH: 7.41 vs 7.38; bicarbonate: 22.8 +/- 8.9 mEq/L vs 22.2 +/- 7.1 mEq/L). Duration of therapy was longer in G2 (5.5 days vs 7.5 days; p = 0.02). Despite the delivery of different dialysis methods and doses, the survival rate did not differ between the groups (58% in G1 vs 52% in G2), and recovery of renal function was similar (28% vs 26%).Conclusion: High doses of CPD provided appropriate metabolic and pH control, with a rate of survival and recovery of renal function similar to that seen with dHD. Therefore, CPD can be considered an alternative to other forms of RRT in AKI.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A avaliação nutricional é ferramenta indispensável para a monitoração e acompanhamento clínico do paciente com lesão renal aguda (LRA). A perda aguda da função renal interfere no metabolismo de todos os macronutrientes, propiciando situações pró-inflamatórias, pró-oxidativas e de hipercatabolismo. As principais alterações nutricionais no paciente com LRA são hipercatabolismo, hiperglicemia e hipertrigliceridemia, que, somadas às contribuições da doença de base, complicações e necessidade de terapia renal substitutiva, podem interferir na depleção nutricional do paciente. A desnutrição em pacientes com LRA está associada a maior incidência de complicações, maior tempo de internação e maior mortalidade. Entretanto, existem poucos estudos na literatura avaliando o estado nutricional de pacientes com LRA. Parâmetros antropométricos como índice de massa corporal, circunferência do braço e pregas cutâneas são de difícil interpretação, devido à alteração no estado de hidratação desses pacientes. Os parâmetros bioquímicos geralmente utilizados na rotina clínica também sofrem influência de fatores não nutricionais, como prejuízo da função hepática e estado inflamatório. Embora não existam dados prospectivos sobre o comportamento dos marcadores nutricionais, alguns autores conseguiram demonstrar associações de alguns parâmetros com desfecho clínico. A utilização de marcadores como albumina, colesterol, pré-albumina, IGF-1, aplicação da avaliação subjetiva global e cálculo do balanço nitrogenado parecem ser úteis como parâmetros de triagem para pior prognóstico e maior mortalidade em pacientes com LRA. em pacientes com LRA em terapia renal substitutiva, uma oferta calórica em torno de 25 a 30 kcal/kg e oferta mínima de 1,5 g/kg/dia de proteínas é recomendada a fim de minimizar o catabolismo proteico e prevenir complicações metabólicas.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar os efeitos da isoflavona, do gérmen da soja, sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico na mulher em menopausa. MÉTODOS: foi conduzido estudo prospectivo, com 50 mulheres em menopausa, divididas em: G1, usuárias de isoflavona (60 mg/dia) (n=25), e G2, placebo (n=25). Os critérios de inclusão foram FSH >40 mUI/mL e presença de fogachos. Foram excluídas as vegetarianas, fumantes, asiáticas, portadoras de doenças gastrointestinais e usuárias de terapia de reposição hormonal. No seguimento, de seis meses, foram obtidos o índice menopausal de Kupperman (IMK), o perfil hormonal e o lipídico. Na análise estatística, empregaram-se ANOVA, o teste t pareado e as provas não paramétricas de Wilcoxon e Mann-Whitney. RESULTADOS: os valores medianos do IMK, inicialmente iguais entre os grupos (IMK = 20), reduziram-se nas usuárias de isoflavona aos 2 e 4 meses (IMK = 14 e 9, respectivamente) e no grupo controle, apenas aos 2 meses (IMK = 15) (p<0,01). Ao final do estudo, a isoflavona foi superior ao placebo na redução dos fogachos (44% versus 12%, respectivamente). Aos seis meses, verificou-se que os valores médios de estradiol foram superiores no G1 quando comparados ao G2 (18,0 ± 6,7 versus 12,3 ± 3,8 ng/dL) (p<0,05), sem alterações no FSH e LH. Entre as usuárias de isoflavona, houve redução de 11,8% no LDL (de 151,5 ± 39,2 para 133,6 ± 26,4 mg/dL) e elevação de 27,3% no HDL (de 44,0 ± 11,3 para 56,0 ± 11,9 mg/dL) (p<0,05). CONCLUSÕES: a isoflavona, do gérmen da soja, induziu efeitos favoráveis sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico, revelando-se opção interessante como terapêutica alternativa para mulheres em menopausa.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O tabagismo está relacionado a 30% das mortes por câncer. É fator de risco para desenvolver carcinomas do aparelho respiratório, esôfago, estômago, pâncreas, cérvix uterina, rim e bexiga. A nicotina induz tolerância e dependência pela ação nas vias dopaminérgicas centrais, levando às sensações de prazer e recompensa mediadas pelo sistema límbico. É estimulante do sistema nervoso central (SNC), aumenta o estado de alerta e reduz o apetite. A diminuição de 50% no consumo da nicotina pode desencadear sintomas de abstinência nos indivíduos dependentes: ansiedade, irritabilidade, distúrbios do sono, aumento do apetite, alterações cognitivas e fissura pelo cigarro. O aconselhamento médico é fundamental para o sucesso no abandono do fumo. A farmacoterapia da dependência de nicotina divide-se em: primeira linha (bupropiona e terapia de reposição da nicotina), e segunda linha (clonidina e nortriptilina). A bupropiona é um antidepressivo não-tricíclico que age inibindo a recaptação de dopamina, cujas contra-indicações são: epilepsia, distúrbios alimentares, hipertensão arterial não-controlada, abstinência recente do álcool e uso de inibidores da monoaminoxidase (MAO). A terapia de reposição de nicotina pode ser feita com adesivos e gomas de mascar. Os efeitos da acupuntura no abandono do fumo ainda não estão completamente esclarecidos. As estratégias de interrupção abrupta ou redução gradual do fumo têm a mesma probabilidade de sucesso.