999 resultados para edemas em membros inferiores
Resumo:
Os objetivos do presente estudo foram: (i) analisar a evolução das características antropométricas e capacidades físicas ao longo de uma época desportiva (comparação entre sub-15, sub-17 e sub-19) e (ii) desenvolver uma plataforma informática para auxiliar o controlo e avaliação. No primeiro trabalho a amostra foi constituída por um total de 50 jogadores portugueses de elite Sub-15 (idade de 14.0 ± 0.1 anos; n=16), Sub-17 (idade de 15.6 ± 0.5 anos; n=14) e Sub-19 (idade de 17.2 ± 0.7 anos; n=20) e foram controlados em três (3) momentos de avaliação; após o período de preparação geral (avaliação pré época), após a 1ª fase do quadro competitivo (avaliação meio época) e após a 2ª fase do quadro competitivo (avaliação pós época). Para a análise antropométrica foi avaliada a altura, massa corporal, índice de massa corporal, massa muscular, massa gorda e perímetros do bicípite, tronco, abdómen, coxa e perna. Para a análise da capacidade física foi avaliada a resistência aeróbia, o trabalho desenvolvido pelos membros inferiores durante o salto vertical, a potência dos membros inferiores durante a corrida, a agilidade e a flexibilidade. Para as características antropométricas encontrou-se para os três (3) escalões um aumento na massa corporal e uma estabilização da massa gorda explicado pelo aumento da massa muscular. As capacidades físicas melhoraram para os três (3) escalões principalmente da avaliação da pré época para o meio da época existindo uma estagnação do meio da época para o final da época. Tendo por base o tempo despendido e a logística necessária aquando da recolha de dados para o primeiro trabalho, desenvolveu-se uma plataforma de forma a auxiliar e simplificar todo o processo. Utilizou-se o software Visual Studio 2013 da Microsoft® sendo usada a linguagem programática vb.net com auxílio a uma base de dados em SQL. Foi definido um diagrama lógico para agilização dos diferentes exercícios com a base de dados no qual se incluiu os testes de agilidade, resistência, flexibilidade, velocidade, altura de salto e análise antropométrica. O entendimento das variações existentes ao longo de uma época desportiva de acordo com o quadro competitivo de cada equipa, as suas idades de desenvolvimento e a inclusão das novas tecnologias para auxiliar o complexo processo de treino, podem contribuir como uma ferramenta fundamental na avaliação e controlo do treino desportivo.
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A deficiência visual (DV) é uma limitaçao sensorial que pode comprometer o desenvolvimento motor, afetivo, social e cognitivo do ser humano. No mundo esta limitaçao acomete 39 milhoes de pessoas. No Brasil, existem aproximadamente 6,5 milhoes de DV. O treinamento funcional trabalha de forma integrada, por meio de movimentos multiarticulares e multiplanares que envolvem o sistema proprioceptivo, estando relacionado com a sensaçao de movimento (sinestesia) e posiçao articular. Desta forma, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do treinamento funcional na propriocepçao de deficientes visuais. O programa de treinamento teve duraçao de 12 semanas, com sessoes bi-semanais das quais participaram oito indivíduos, cinco com baixa visao e três com cegueira total. A avaliaçao da propriocepçao de membros superiores foi realizada com um cinesiômetro, e a avaliaçao de membros inferiores foi realizada com a fixaçao de um flexímetro na articulaçao do joelho do membro dominante do participante. Os resultados evidenciaram melhoras discretas para dois ângulos de membros superiores, porém nos membros inferiores a margem de erro foi bem inferior que nos membros superiores
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A deficiência visual (DV) é uma limitaçao sensorial que pode comprometer o desenvolvimento motor, afetivo, social e cognitivo do ser humano. No mundo esta limitaçao acomete 39 milhoes de pessoas. No Brasil, existem aproximadamente 6,5 milhoes de DV. O treinamento funcional trabalha de forma integrada, por meio de movimentos multiarticulares e multiplanares que envolvem o sistema proprioceptivo, estando relacionado com a sensaçao de movimento (sinestesia) e posiçao articular. Desta forma, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do treinamento funcional na propriocepçao de deficientes visuais. O programa de treinamento teve duraçao de 12 semanas, com sessoes bi-semanais das quais participaram oito indivíduos, cinco com baixa visao e três com cegueira total. A avaliaçao da propriocepçao de membros superiores foi realizada com um cinesiômetro, e a avaliaçao de membros inferiores foi realizada com a fixaçao de um flexímetro na articulaçao do joelho do membro dominante do participante. Os resultados evidenciaram melhoras discretas para dois ângulos de membros superiores, porém nos membros inferiores a margem de erro foi bem inferior que nos membros superiores
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A deficiência visual (DV) é uma limitaçao sensorial que pode comprometer o desenvolvimento motor, afetivo, social e cognitivo do ser humano. No mundo esta limitaçao acomete 39 milhoes de pessoas. No Brasil, existem aproximadamente 6,5 milhoes de DV. O treinamento funcional trabalha de forma integrada, por meio de movimentos multiarticulares e multiplanares que envolvem o sistema proprioceptivo, estando relacionado com a sensaçao de movimento (sinestesia) e posiçao articular. Desta forma, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do treinamento funcional na propriocepçao de deficientes visuais. O programa de treinamento teve duraçao de 12 semanas, com sessoes bi-semanais das quais participaram oito indivíduos, cinco com baixa visao e três com cegueira total. A avaliaçao da propriocepçao de membros superiores foi realizada com um cinesiômetro, e a avaliaçao de membros inferiores foi realizada com a fixaçao de um flexímetro na articulaçao do joelho do membro dominante do participante. Os resultados evidenciaram melhoras discretas para dois ângulos de membros superiores, porém nos membros inferiores a margem de erro foi bem inferior que nos membros superiores
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Introdução - Em virtude do seu crescente índice de envelhecimento a população portuguesa apresenta um potencial aumento do risco elevado de quedas. Este risco está relacionado com níveis mais baixos e força dos membros inferiores e equilíbrio, factores que estão relacionados com o declínio funcional. A fisioterapia tem reconhecidamente um papel fundamental não só na intervenção nesta área, mas também na identificação dos factores relacionados com o risco de queda. Objetivo do estudo - Caracterizar o risco de queda e factores relacionados em idosos residentes na comunidade.
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Os processos degenerativos do tecido cutâneo estão amplamente associados ao seu envelhecimento natural, onde se verifica perda de tecido fibroso, renovação celular mais lenta e redução da rede vascular e glandular da pele. Alguns fatores externos ao organismo podem contudo acelerar estes processos, como por exemplo a exposição solar, consumo excessivo de álcool e tabaco, poluição ambiental e aumento de peso. De entre estes processos destacam-se o processo descamativo, um fenómeno natural do mecanismo de diferenciação dos queratinócitos. É um processo complexo que envolve essencialmente a degradação da coesão entre células da pele. A lipodistrofia ginóide é outro destes processos, comummente denominado de celulite, e que se caracteriza como uma distrofia celular complexa, com alterações do metabolismo hídrico que conferem uma aparência de "casca de laranja" à pele. A flacidez é um processo resultante da atrofia tecidular, onde se verifica a perda progressiva de massa muscular que é substituída por tecido adiposo. Está diretamente relacionada com a redução da produção de fibras de colagénio e fibras elásticas no tecido subcutâneo. Por fim, insuficiência venosa é um termo utilizado para caracterizar um processo que afeta o sistema venoso dos membros inferiores, que se desenvolve por aumento da pressão venosa em combinação com um retorno venoso ineficiente. Embora ainda não exista compreensão total destes mecanismos, já é possível encontrar uma série de tratamentos que visam minimizar ou mesmo tratá-los, de modo a que não se agravem e representem um risco sério para a saúde.
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A paralisia periódica hipocaliémica é uma complicação neurológica do hipertiroidismo, especialmente na doença de Graves, rara em não asiáticos. Caracteriza-se por episódios auto-limitados recorrentes de fraqueza muscular que afecta sobretudo os músculos proximais dos membros inferiores. Acompanha-se de hipocaliémia, potencialmente grave. Apresenta-se o caso de um doente de 39 anos, caucasiano, com doença de Graves, medicado com carbimazol. Durante 3 meses, teve episódios recorrentes de tetraparésia de predomínio proximal, de curta duração, que surgiam após períodos de repouso, motivo pelo qual foi internado. Por manter episódios de agravamento da tetraparésia, associados a hipocaliémia e hipomagnesiémia, e por, laboratorialmente, apresentar hipertiroidismo, admitiu-se a hipótese de paralisia periódica hipocaliémica e iniciou terapêutica com tiamazol, corticoterapia, propranolol e reposição iónica, verificando-se melhoria progressiva. O caso exposto é um exemplo de uma situação incomum, em que a suspeita clínica é fundamental, porque o diagnóstico pode ser difícil. A terapêutica precoce do hipertiroidismo é imprescindível.
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In this work, a platform to the conditioning, digitizing, visualization and recording of the EMG signals was developed. After the acquisition, the analysis can be done by signal processing techniques. The platform consists of two modules witch acquire electromyography (EMG) signals by surface electrodes, limit the interest frequency band, filter the power grid interference and digitalize the signals by the analogue-to- digital converter of the modules microcontroller. Thereby, the data are sent to the computer by the USB interface by the HID specification, displayed in real-time in graphical form and stored in files. As processing resources was implemented the operations of signal absolute value, the determination of effective value (RMS), Fourier analysis, digital filter (IIR) and the adaptive filter. Platform initial tests were performed with signal of lower and upper limbs with the aim to compare the EMG signal laterality. The open platform is intended to educational activities and academic research, allowing the addition of other processing methods that the researcher want to evaluate or other required analysis.
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INTRODUÇÃO: Tem vindo a aumentar a evidência que suporta a relação direta entre a prática de atividade física e a ausência de doença, nomeadamente no que concerne à prática de “caminhadas” (ACSM's, 2009). No entanto, existem alguns fatores que podem pôr em causa essa relação direta tornando, por exemplo, uma marcha em declive, numa potencial origem de lesões músculo-esqueléticas (Bohne & Abendroth-Smith, 2007; Schwameder, et al., 1999). Aos poucos, e apesar da pouca evidência existente, a utilização de bastões de caminhada começa a ser vista como uma estratégia para minimizar a sobrecarga articular subjacente, podendo ser vista como um novo instrumento de reabilitação e de melhoria da função/participação dos utilizadores, com o objetivo de alcançar vantagens biomecânicas e fisiológicas (Breyer, et al., 2010; Figard- Fabre, et al., 2010; Fritz, B., et al., 2011; Hartvigsen, et al., 2010; Kukkonen-Harjula, et al., 2007; Mannerkorpi, et al., 2010; Morso, et al., 2006; Oakley, et al., 2008; Sprod, et al., 2005; Wendlova, 2008). OBJETIVO: O presente estudo tem como principal objetivo analisar o comportamento motor de sujeitos do sexo masculino com experiência na utilização de bastões de caminhada relativamente a aspetos cinemáticos, cinéticos e de atividade mioelétrica desenvolvidos durante a marcha em declive com e sem bastões, e desta forma poder perceber se existem benefícios na utilização deste auxiliar e identificá-los. METODOLOGIA: foram selecionados treze sujeitos do sexo masculino (idade: 37±8anos; peso: 75±12Kg; altura: 177±8cm) que utilizam bastões de caminhada, com alguma regularidade (frequência de prática média: 18±24horas/mês), há pelo menos um ano. Foi realizada a análise cinemática (membro inferior e tronco), cinética (componente vertical e antero-posterior) e eletromiográfica (dos músculos vasto lateral, gastrocnémio medial e lateral, tibial anterior, eretores da espinha e tricípite braquial lateral) da marcha em descida, com e sem bastões de caminhada, num plano inclinado com 15° de declive. Para isso foi construída uma rampa em madeira com 1,07m de altura, 1,22m de largura e 4,17m de comprimento. RESULTADOS: a utilização dos bastões de caminhada levou à diminuição da flexão plantar do tornozelo aquando do apoio final e da pré-oscilação; ao aumento da flexão do joelho na resposta à carga, no apoio final, na pré-oscilação e à diminuição da flexão do mesmo no apoio médio; ao aumento da flexão da anca no contato inicial e na resposta à carga. Da leitura dos resultados cinéticos, podemos observar que a utilização dos bastões de caminhada levou ao aumento médio do Tempo de Apoio, do Máximo Ativo, do Tempo de Desaceleração e do Impulso, e a uma diminuição média estatisticamente significativa do Máximo Passivo do Mínimo Passivo. É também possível verificar que a utilização dos bastões levou à diminuição da ativação mioelétrica do gastrocnémio lateral, do vasto lateral e do tibial anterior e ao aumento da ativação do tricípite braquial durante o período de pré-ativação de 120ms, à diminuição da ativação mioelétrica do gastrocnémio lateral e do tibial anterior e ao aumento da ativação do tricípite braquial durante a fase de apoio e durante o período de acomodação mioelétrica de 60ms, assim como à diminuição da ativação mioelétrica do gastrocnémio lateral e do tibial anterior e ao aumento da ativação do tricípite braquial e do eretor da espinha direito durante o tempo de travagem. CONCLUSÕES: os bastões de caminhada podem ser vistos como mais uma das ferramentas à disposição do fisioterapeuta em situações em que a redução de cargas articulares seja necessária, por exemplo em casos de OA do joelho e/ou anca, ou mesmo em situações de pós-lesão ou pós-operatório ligamentar, como sendo um método preventivo, uma vez que apesar dos bastões de caminhada trazerem um aumento do dispêndio energético por parte de cada utilizador, são de todo benéficos na redução da fadiga muscular dos membros inferiores durante uma descida, aumentando por isso a proteção das estruturas passivas. Estes benefícios dever-se-ão também às alterações posturais que se conseguem obter pela utilização dos bastões e às vantagens mecânicas por elas criadas.
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Introdução: A avaliação da força muscular é um parâmetro importante para a área de atuação da Fisioterapia como meio de diagnóstico, prognostico, planeamento de tratamentos e avaliação das intervenções terapêuticas. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo determinar qual a melhor posição da anca para que haja a produção do máximo momento de força muscular e a sua relação com o maior sinal electromiográfico. Participantes: A realização do presente estudo contou com a participação de 30 indivíduos saudáveis, correspondendo a 60 membros inferiores, de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 18 e 22 anos sem restrição quanto à prática ou não de atividade física. Metodologia: O protocolo experimental que decorreu no laboratório de fisioterapia da ESTeSC, constou na recolha de informação acerca de parâmetros eletromiográficos de três porções musculares do quadricípite e de picos de momento de força durante as contrações isométricas. A tarefa consistiu na extensão do joelho, numa posição fixa de 5º de flexão, com a anca posicionada em três ângulos clínicos de 25º, 55º e 85º de flexão contra uma resistência externa, oferecida pelo dinamómetro isocinético Biodex System 3. Resultados/Conclusão: Verificou-se que o quadricípite manifestou um maior momento de força na posição de 25º de flexão da anca. Observou-se que apenas a porção muscular do Reto Femoral foi influenciada pela variação da posição articular da anca, manifestando uma maior percentagem de sinal electromiográfico na posição de 25º de flexão da anca e que a relação eletromiográfica/força teve valores mais elevados na posição de 25º de flexão da anca.
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O trauma é uma importante causa de mortalidade e morbilidade em todo o mundo, podendo alterar a independência no desempenho de atividades bá-sicas e instrumentais de vida diária. Objetivo: Avaliar a independência funcional de pessoas com trauma grave, seis a oito meses após a ocorrência do mesmo. Metodologia: Estudo observacional, descritivo-correlacional e longitudinal de abordagem quantitativa. População/amostra: todos os pacientes admitidos no serviço de urgência da Unidade Local de Saúde do Nordeste, desde novembro de 2013 a agosto de 2014, e aos quais foi ativada a Via Verde de Trauma. Resultados: Estudados 62 pacientes, (52,97±19,13 anos), maioritariamente homens (80,6%). As causas mais frequentes foram: acidente de viação (41,9%; 26), queda de altura (35,5%; 22) e acidente de trator (9,7%; 6). A maioria dos participantes (42%; 26) teve alta até às 24 horas. Estiveram internados entre 2 a 10 dias 19 participantes, e entre 11 até 30 dias 17. Registamos 8 óbitos. Antes do episódio de trauma todos os sujeitos eram independentes. No follow up a 51 indivíduos após 6/8 meses, pelo Índice de Barthel, 13,7% apresentam dependência ligeira e 2% dependência moderada. Pela escala de Lawton e Brody 5,8% (3) apresentam total dependência, 5,8% (3) dependência grave, 1 dependência moderada e 8 dependência ligeira. Conclusão: Existe perda de independência funcional após o trauma, sobretudo nas mulheres em todos os instrumentos de avaliação (Barthel, Lawton & Brody). A perda de independência não é significativamente explicada pelo mecanismo de lesão, mas é explicada de forma significativa pela idade, lesão dos membros inferiores e tempo de internamento. Os participantes menos tempo internados e os que realizaram fisioterapia/reabilitação apresentam maior independência funcional.
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O estudo pretende comparar o efeito de diferentes tipos de exercício físico na composição corporal e força em jovens desportistas do sexo feminino. A amostra foi constituída por vinte e seis desportistas femininas com idades compreendidas entre os 16 e 21 anos. Previamente ao início do estudo foram sujeitas ao 1º momento de avaliação, e após vinte e quatro semanas realizaram o segundo e ultimo momento de avaliação. Os parâmetros avaliados foram a composição corporal através da técnica de absorciometria radiológica de dupla energia; a força isocinética, nomeadamente os momentos de força (peak-torques) e rácios nos músculos extensores e flexores do joelho; a potência muscular nos membros inferiores através dos saltos verticais Squat jump e Countermovement jump. Posteriormente foram separadas em quatro grupos, grupo natação e exercício vibratório (NAT EV; n= 6), grupo natação (NAT; n=6), grupo futsal (FUTS; n= 6) e o grupo de controlo (CONT; n= 8). O grupo (NAT/EV), participou num programa de exercício vibratório (EV), três sessões por semana complementar ao treino de natação. O grupo de (NAT) cumpriu o plano de treino correspondente à disciplina, o grupo de (FUTS) cumpriu o treino referente à respetiva modalidade, o grupo controlo (CONT) realizou somente os exercícios físicos inerentes às aulas de educação física na escola. Resultados: Nas comparações inter grupos, verificou-se no grupo FUTS um aumento de 0,1 (g/m2) ± 0,0 nos valores da DMO-PE, quando comparado com o grupo de CONT, nas comparações intra grupo o grupo de NAT EV registou um acréscimo de 0,1 (g/m2) ± 0,1 nos valores da DMO-TC. Em conclusão, os resultados obtidos sugerem que a modalidade de FUTS promoveu mais alterações na composição corporal, nomeadamente na DMO-PE, no entanto dados conseguidos pelo grupo de NAT EV sugerem que o exercício vibratório poderá influenciar positivamente o incremento da DMO; ABSTRACT: The objective of this study was to compare the effect of different types of exercise on body composition and strength in young female athletes. The sample consisted of twenty-six female athletes aged between 16 and 21. Before the study there was a 1st evaluation point, after twenty-four weeks there was the 2nd and final evaluation. We evaluated body composition through x-ray absorptiometry technique of dual energy, isokinetic strength, including the peak-torques and ratios in the extensor and flexor muscles of the knee; the muscle power in the lower limbs was evaluatated through the vertical jumps Squat jump and countermovement jump. During the study they were separated into four groups, swimming exercise group and vibration (NAT EV; n = 6), swimming group (NAT; n= 6), footsal group (FUTS; n= 6) and control group (CONT; n= 8). The NAT/EV group, participated in a vibrating exercise program (EV), complementary to swimming training, with three sessions per week. The NAT group fulfilled the corresponding swimming workout plan, FUTS group fulfilled the training related to futsal, the CONT group only performed the usual exercises in physical education classes at school. Results: In intergroup comparisons, there was an increase in FUTS group of 0.1 (g / m2) ± 0.0 in the values of MBD-PE, when compared with the CONT group comparisons in intra-group group NAT EV increased by 0.1 (g / m2) ± 0.1 in BMD-TC values. In conclusion, the results suggest that FUTS group promoted more changes in body composition, particularly in BMD-PE, but data obtained by NAT EV group suggest that vibration exercise can positively influence the increase in BMD.
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A gravidez é uma fase especial da vida, com diversas alterações nos sistemas hormonais, anatómicos, e na composição corporal da mulher. No entanto, não é claro que alterações biomecânicas tridimensionais ocorrerem. Através do acompanhamento da mulher na gravidez e pós-parto, os objetivos da presente tese foram: 1) determinar os parâmetros temporais e espaciais do ciclo da marcha; 2) descrever a cinemática angular do membro inferior; 3) calcular os momentos e potências articulares do tornozelo, joelho e coxofemoral, utilizando o cálculo por dinâmica inversa; 4) descrever as magnitudes dos picos dos momentos e potências articulares dos membros inferiores; 5) identificar possíveis diferenças entre as fases de recolha relativamente aos parâmetros biomecânicos; 6) descrever longitudinalmente a composição corporal as alterações morfológicas; 7) analisar a influência das alterações antropométricas na cinética articular. Os resultados mostram que as mulheres mantêm os parâmetros temporais e espaciais da marcha. A cinemática angular do membro inferior tem o mesmo padrão, no entanto, a magnitude de alguns picos, especialmente na bacia e coxofemoral durante a fase terminal do apoio, pré-balanço e de balanço, apresentam alterações significativas. A coxofemoral é a articulação com mais alterações na cinética articular, com um aumento da carga interna associada aos momentos articulares da coxofemoral no plano transversal. No entanto, diversos momentos e potências articulares revelam uma diminuição significativa para o final da gravidez e/ou um aumento entre alguns trimestres da gravidez e o pós-parto. Como esperado, a maioria das variáveis associadas à composição corporal e às dimensões corporais tem um aumento significativo durante a gravidez e uma diminuição no pós-parto. Os modelos desenvolvidos para prever a carga interna aplicada ao membro inferior da grávida através de variáveis antropométricas, incluem quatro modelos com variáveis associadas à quantidade de gordura, quatro modelos com variáveis associadas à massa corporal global, três modelos que incluem a massa livre de gordura, e um modelo que inclui a forma do tronco. Os altos valores do R2 ajustado, mostram que as alterações na composição corporal e morfologia, determinam em grande parte a cinética articular da mulher nesta fase particular da vida.
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Dynamic knee valgus is a multi-planar motion that has been associated with anterior cruciate ligament injuries and patellofemoral pain syndrome. Clinical assessment of dynamic knee valgus can be made by looking for the visual appearance of excessive medial knee displacement (MKD) in the double-leg squat (DLS). The purpose of this dissertation was to identify the movement patterns and neuromuscular strategies associated with MKD during the DLS. Twenty-four control subjects and eight individuals showing MKD during the DLS participated in the study. Significant differences were verified between subjects that demonstrated MKD and a control (CON) group for the eletromyographic amplitude of adductor magnus, biceps femoris, vastus lateralis and vastus medialis muscles (p < 0.05), during the descending phase of the DLS. During the ascending phase were found group differences for adductor magnus and rectus femoris muscles (p < 0.05). Results from kinematic analysis revealed higher minimum and maximum values of ankle abduction and knee internal rotation angles (p < 0.05) for the MKD group. Also, individuals showing excessive MKD had higher hip adduction/abduction excursion. Our results suggested that higher tibial internal rotation and knee internal rotation angles in the initial position of the DLS are associated with MKD. The neuromuscular strategies that contributed to MKD were higher adductor magnus activation, whereas biceps femoris, vastus lateralis and vastus medialis activated more to stabilize the knee in response to the internal rotation moment.
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Combining information on kinetics and kinematics of the trunk during gait is important for both clinical and research purposes, since it can help in better understanding the mechanisms behind changes in movement patterns in chronic low back pain patients. Although three-dimensional gait analysis has been used to evaluate chronic low back pain and healthy individuals, the reliability and measurement error of this procedure have not been fully established. The main purpose of this thesis is to gain a better understanding about the differences in the biomechanics of the trunk and lower limbs during gait, in patients and healthy individuals. To achieve these aims, three studies were developed. The first two, adopted a prospective design and focused on the reliability and measurement error of gait analysis. In these test-retest studies, chronic low back pain and healthy individuals were submitted to a gait assessment protocol, with two distinct evaluation moments, separated by one week. Gait data was collected using a 13-camera opto-electronic system and three force platforms. Data analysis included the computation of time-distance parameters, as well as the peak values for lower limb and trunk joint angles/moments. The third study followed a cross sectional design, where gait in chronic low back pain individuals was compared with matched controls. Step-to-step variability of the thoracic, lumbar and hips was calculated, and step-to-step deviations of these segments from their average pattern (residual rotations) were correlated to each other. The reliability studies in this thesis show that three-dimensional gait analysis is a reliable and consistent procedure for both chronic low back pain and healthy individuals. The results suggest varied reliability indices for multi-segment trunk joint angles, joint moments and time-distance parameters during gait, together with an acceptable level of error (particularly regarding sagittal plane). Our findings also show altered stride-to-stride variability of lumbar and thoracic segments and lower trunk joint moments in patients. These kinematic and kinetic results lend support to the notion that chronic low back pain individuals exhibit a protective movement strategy.