998 resultados para dosagem a vácuo
Resumo:
Foi conduzido um estudo, em condições de laboratório, para se determinar alguns parâmetros relativos à seletividade de avermectin-B1 (MK-936) ao Trichogramma demoraesi Nagajara, 1983 (Hym., Trichogrammatidae), parasito de ovos de diversas espécies de pragas agrícolas. Observou-se que o produto na formulação 1,8% CE, nas dosagens de 0,1; 0,2; 0,4 e 0,8 ml/l não afetava o desenvolvimento pré-marginal do parasito, quando este ainda se encontrava no interior dos ovos parasitados. O mesmo fato foi observado quando se utilizaram dosagens extremamente elevadas, da ordem de 8,0 ml/l. Não ocorreu, também, mortalidade significativa de adultos do parasito que ovipositaram em ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) (Lep., Pyralidade) previamente tratados com o inseticida. A ação de contacto de avermectin-B1, quando aplicada nas paredes internas dos frascos de criação, não ficou evidenciada, pela dificuldade de se discriminar seus efeitos dos da acetona usada como solvente e que, mesmo aplica da sozinha, acarretou uma mortalidade significativa de adultos. Este fato pode estar associado aos 0,001% de resíduos não voláteis do solvente em questão, embora se tornem necessários estudos mais detalhados para se verificar esta hipótese. Malathion na dosagem de 1,5 ml/l apresentou-se extremamente tóxico para T. demoraesi em todos os estudos realizados. Concluiu-se que avermectin-B1 apresenta características de seletividade para esta espécie, com potencialidade de utilização em programas de controle integrado de pragas, em locais onde sobrevivam populações nativas ou introduzidas deste parasito.
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Observou-se o efeito de quatro estimulantes vegetais no desenvolvimento de plantas de pepino 'Hibrido Caipira AG-207', em condições de casa de vegetação, tendo a semeadura sido realizada em vasos de cerâmica e as plantas pulverizadas sete dias após a semeadura, com Triacontanol (1-hidroxitriacontano) na dosagem de 0,5 g/l, Ergostim (L-cisteina e ácido fólico + izometilentramina) 2 ml/ l, Atonik (mononitroguaiacol sódico e outros compostos nitrogenados aromáticos) 0,5 ml/l e Agrostemin (alantoina + triptofano +ácido fólico + ácido glutâmico + ácido alantóico + arcialanina + outros aminoácidos) 1,25 g/l. Através dos resultados obtidos verificou-se que nenhum dos estimulantes vegetais estudados promoveu aumento em altura das plantas de pepino, embora tenham mostrado uma tendência em provocar um aumento no peso da matéria seca.
Resumo:
Com o objetivo de combater quimicamente o cupim Cornitermes cumulans foi realizado o presente trabalho. Um produto foi testado como pó seco e concentrado emulsionável, este último em duas dosagens (uma delas sendo o tratamento padrão); um outro (granulado) foi aplicado numa só dosagem (portanto, quatro tratamentos). A) fentiom 1,0g; B) fentiom 2,5g; C) fentiom 1,25g; D) dodecacloro 0,18g. As quantidades são de ingrediente ativo por ninho. Os resultados demonstram que o fentiom 2,5g foi o melhor dos tratamentos, com 100% de mortalidade.
Resumo:
Foi estudada a capacidade de fixação de fosfato na camada de 0-20cm em oito solos do município de Piracicaba e a disponibilidade do fosfato fixado. Inicialmente incubou-se por 15 dias porções de 200g de terra com doses crescentes de fósforo (0, 50, 100, 200 e 250ppm de P) mantendo-se a umidade igual a 50-70% de capacidade de embebiçao de cada terra. A seguir, porções de 4g dessas amostras foram agitadas horizontalmente durante 48 horas, com períodos de repouso eventuais, com solução de CaCl2 contendo 50ppm de P, procedendo-se, depois, a filtraçao da solução sobrenadante e a dosagem do teor de fósforo da mesma. A diferença entre os conteúdos de P da solução original e da obtida após a filtração foi considerada fixada. A partir do conhecimento das quantidades fixadas por cada terra foi calculada a quantidade de P que deve ser adicionada a cada uma a fim de anular-lhe o poder de fixação de fosfato. Procedeu-se, também, a extração do P disponível das terras incubadas com esse elemento e calcularam-se as quantidades do mesmo necessárias serem adicionadas para que as terras mantenham um teor médio de P assimilável. Os principais resultados foram os seguintes: Para anular a capacidade de fixação de fosfato dos solos estudados devem ser-lhes fornecidos de 62 a 2015ppm de P e a capacidade de fixação está relacionada com o teor de argila e o teor de Fe livre. Para que os solos em apreço possam manter um teor de 16 ou 40ppm na solução devem ser-lhes adicionados fosfatos solúveis nas doses que variaram de 6 a 51ppm ou 42-106ppm.
Resumo:
A finalidade deste trabalho foi determinar os fatores que mais contribuem para a fixação do fósforo na camada de 0 - 20cm em 8 solos representativos do município de Piracicaba. Foram realizados dois ensaios. No primeiro foram tomadas porções de 4g de terra e agitadas durante 48 ho ras, intermitentemente, em solução de cloreto de cálcio 0,01 M contendo 500ppm de P. A seguir, fez-se a filtra çao e dosagem do teor de P do filtrado. A diferença en tre este e o da solução original foi considerada como P fixado pela amostra. As quantidades de P fixadas, expressas em ug/100g de terra, foram correlacionadas com propriedades físicas e químicas dos solos. 0 segundo ensaio constou de incubação das amostras de terra com 250ppm de P durante 15 dias. A seguir procedeu-se à extração e dosagem do P solúvel. A diferença entre a quantidade posta a incubar (250ppm) e a quantidade solúvel encontrada foi considerada fixada. Constatou-se, no primeiro ensaio, que argila e óxido de ferro livre são os principais fatores que concorrem para a fixação do P em solos do município de Piracicaba. A areia contribui para reduzir a fixação. Em ordem decrescente de capacidade de fixação os solos se comportaram do seguinte modo: Iracema > Luiz de Queiroz>Monte Olimpo > Lageadinho > Pau D'Alho > Quebra Dente = Gibóia > Ribeirão Claro. Após a incubação com 250ppm de P as terras continuaram a fixar esse elemento, mas nenhum dos fatores estudados se correlacionou com as quantidades fixadas, exceto a areia, negativamente.
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O Cul² prepara-se sob a forma de hidrosol cuja dosagem pode ser rigorosa. De suas propriedades quimicas já estudadas por TRAUBE é mais notavel a sensibilidade desse corpo ao oxijeno nacente. Basta em verdade 0,00001 de H²O² para que o Cul² se decomponha desprendendo-se I. Inversamente ele decompõe a agua oxijenada em solução neutra a 1 % (Perhydrol MERCK). O oxijeno do ar atmosferico só o decompõe muito lentamente. As soluções se conservam bem por 6 mezes em vidro escuro. Mesmo em 24 horas, uma corrente de ar não o altera. A ação hemolitica desse hidrosol depende principalmente da H²O distilada que entra em sua composição. Em uma solução isotonisada pelo NaCl, a ação hemolitica diminue proporcionalmente ao aumento de concentração de NaCl, ainda mesmo que se aumente a concentração em Cul². A concentração em Cul² só tem influencia manifesta sobre o fenomeno da precipitação da hemoglobina, sobre a qual ele aje como redutor. Tem ação fixadora sobre os leucocitos, e aglutinante sobre as hematias. Não destroe o fermento da fibrina nem a catalase do sangue. Precipita os albuminoides do soro, pelo menos in vitro. In vivo, esses fenomenos não são aparentes. Foi possivel a aplicação do Cul² por via venosa, sem que isso tivesse determinado acidentes nos animais experimentados (cão, cobaia, coelho, rato). Por via peritoneal não era suportado pelo coelho, nem pela cobaia, morrendo os animais dentro das primeiras 24 horas. Por via subcutanea não era tolerado facilmente por cobaias e ratos. Formava-se sempre escara no ponto da inoculação. O cão tolerava bem as inoculaçõis subcutaneas. Mostrou-se esse hidrosol ineficaz na esporotricose e tuberculose experimentais. Ao terminar, deixo aqui consignado ao distinto colega Dr. ANTONIO PINTO JNR. os meus agradecimentos pelo valioso concurso prestado em toda a parte experimental por ele acompanhada com a maior dedicação e boa vontade.
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Estudamos 25 casos escolhidos de Ancylostomose, procurando determinar quaes os factores que provocam a regeneração hematica, procurando o mechanismo desta regeneração e o desenvolver do processo anemiante. Preferimos seleccionar um numero pequeno de casos e acompanhal-o durante um largo tempo, observando alguns delles durante 1 a 1 anno e meio. A parte hematologica constou, além de 568 exames rotineiros (numeração das hematias, dosagem de Hb., determinação do hematocrito, e na maioria das vezes, determinação da taxa de reticulocytose verificação do aspecto morphologico do sangue em esfregaços), de pesquisas sobre a resistencia globular, sobre a taxa de proteinas no sôro, e em alguns casos, contagem de plaquetas, determinação da viscosidade, etc. Empregamos para estas pesquizas os methodos usuaes, a não ser na determinação da resistencia globular, para a qual descrevemos detalhadamente um processo pouco usado. Durante todo o transcorrer das observações, a actividade biologica dos helminthos parasitos foi controlada por numerosos exames de fezes, que constavam da pesquiza de ovos eliminados, de reacções chimicas que demonstrassem a presença de sangue. Exames de urina foram feitos periodicamente e outros exames foram praticados quando sobrevinha uma complicação ou qualquer facto inesperado. Observamos nos casos graves da doença, uma anemia de caracteristicas fixas. E' uma anemia hypochromica, microcytica, fracamente regenerativa. Verificamos que a degeneração dos indices hematicos, isto é, que o grau de hypochromia e micocytose, não se apresentam nestes casos extremos de modo variavel, mas sim, de maneira particularmente constante; e verificamos mais que estes indices assim degenerados (Ind. Vol. 53 uc., Ind. Hb. 13 yy, Ind. Sat. 23%) tambem são encontrados segundo observações de outros autores, em varias anemias hypochromicas humanas ou de outros mammiferos. No exame de esfregaços, são extremamente raros ou mesmo ausentes, os normoblastos, as hematias com restos nucleares e as hematias polychromaticas. A reticulose oscilla em torno de 3%. Este aspecto é constante nos casos graves, sendo entretanto variavel na unidade de volume o numero destas hematias acima caracterisadas. A média dessa ultima cifra em numerosos casos é de 2,50 M., o que determina uma taxa de Hb. egual a 23%. Ao analysarmos certas observações, que descrevem aspectos hematologicos differentes daquelles aqui descriptos, concluimos pela existencia nesses casos anomalos, de superposições de outras doenças, cuja etio-pathogenia nada tem a ver com os factores que determinam o apparecimento da anemia ancylostomotica. A regeneração hematica processa-se na Ancylostomose unicamente após a administração de ferro em dóses variaveis, conforme o sal empregado. Mostraram-se inactivas nos casos aqui observados, as administrações de figado crú, triptophano, hystidina, lecithina, Vit. B, saes de arsenico, manganez, cobalto, cobre e a alimentação com dietas ricas em ferro. Em virtude dos resultados que obtivemos com a administração isolada de ferro, concluimos pela inefficiencia da administração de substancias pyrrholicas, da fracção hepatica sensivel nas anemias hypochromicas, e da associação ao ferro de acido chlorhydrico. Todas essas substancias, e tambem a elimanação simples dos helminthos parasitos, não só mostraram-se isoladamente sem acção sobre o sangue, como não auxiliaram a regeneração provocada pelo ferro...
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Os exames micropolariscópicos de cortes de tumores de ratos com lepra murina, não evidenciaram lipoides birefringentes. Os resultados obtidos na dosagem do colesterol na pele normal de ratos e nos tumores subcutâneos, mostraram valores quase iguais após a correção do teor em água dos tecidos. Sem esta correção, o tumos contem mais colesterol que a pele normal. Os lipídeos totais teem valores pouco maiores para o tumor do que para a pelo normal, mesmo referindo-se em gramas de tecino sêco. Esta pequena diferença não parece contudo significativa.
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Os autores procuraram verificar "in vivo" e "in vitro" a formação de methemoglobina com acetilfenilhidrazina. O metodo utilizado para dosagem de methemoglobina foi o descrito por Heilmeyer. "In vitro" na proporção de 0.1 g de acetilfenilhidrazina para 0.1 de sangue na fim de 15 minutos encontraram 9% de methemoglobina. "In vivo" com a dóse aproximadamente 5 vezes menor (30 mg. p.q.c), dentro das primeiras 6 horas após a administração da droga, não verificaram formação de methemoglobina.
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1) Depois de 2 anos de observação após o tratamento com penicilina em doses baixas, verificou-e que de 30 pacientes tratados com lesões boubáticas primo-secundárias, 13 mantinham-se curados clínica e sorològicamente. Quatro pacientes continuavam com cura clínica, mas com R. Wa. positiva. Os 13 doentes acima citados ofereceram as seguintes médias: Média das idades [...] 9 anos. Média da duração do tratamento [...] 30 dias. Média das doses totais de penicilina [...] 45.000 unidades. Média dos intervalos da injeções [...] 6/6 horas. Entretanto, doses variando de 72.000 a 200.000 unidades, em tratamento de 1 a 4 dias fracassaram. A distribuição dos 30 tratados segundo a duração do tratamento, mostra que os resultados mais favoráveis foram obtidos com os tratamento mais longos. A distribuição segundo a dose, demonstra o mesmo para aquelas compreendidas entre 21.000 e 50.000 unidades. A distribuição em grupos etários, revela o mesmo para aquele de 1 a 8 anos e finalmente a distribuição segundo a frequencia das injeções, indica o mesmo para o grupo de 8/8 a 12/12 horas. Êste último fato, justificou a abolição das aplicações noturnas. Os resultados mais favoráveis nas idades mais baixas, demonstraram, seja insuficiência das dosagens, seja u'a maior resistência ao tratamento por parte dos casos de mais longa duração. 2) Depois de 2 anos de observação após o tratamento com penicilina em doses baixas, de 6 pacientes com lesões boubáticas terciáras, 5 continuavam curados clínica e sorològicamente. O doente restante continuava com cura clínica, mas com R. Wa. positiva. Êste doente fôra superinoculado experimentalmente e não recebera tratamento em seguida, havendo probabilidade de a experiência ter concorrido para a permanência da sorologia positiva. A duração do tratamento variou de 1 mês e 27 dias a 8 meses e 22 dias e as doses totais de penicilina de 164.000 a 586.000 unidades. 3) Depois de 2 anos de observação após tratamento com néo-arsfenamina, de 4 boubáticos com lesões terciárias, apenas 2 continuavam curados clínica e sorològicamente. Os outros 2, não apresentavam sinais de doença mas continuavam com a R. Wa positiva. A duração do tratamento variou de 1 mês e 15 dias a 14 meses e a dosagem do medicamento de 2.10 grs. a 17.10 gr. 4) Depois de um ou dois anos de observação após o tratamento com penicilina isolada por via oral, 3 pacientes com lesões primo-secundárias, foram encontrados com recidiva clínica e sorológica. A duração do tratamento foi de 10 dias com a dosagem total de 100.000 unidade, os pacientes tendo 5, 8 e 10 anos respectivamente. Em quatro outros doentes, de 10 a 17 anos tratados durante 10 dias, com 150.000 unidades de penicilina associadas a citrato de sódio, os tratamentos foram considerados <
Resumo:
O estudo complementa outro, recentemente publicado e que versou, especialmente, sobre as condições de segurança dos operários, em uma grande indústria gráfica, com exame pormenorizado da frequência e causas de acidentes de trabalho, entre eles ocorridos. No presente estudo, adstrito à finalidade de revistar, na mesma indústria. fatores com influência sobre a saúde e o conforto dos operários, os A. A. estendem-se, primeiramente, sobre as condições físicas da atmosfera das diversas oficinas, aquilatadas não só através de inquérito local, visando o insolamento, sistema de ventilação, existência de fontes produtoras de calor, como também através de determinações de temperaturas efetivas e, subsidiàriamente, dos índices fornecidos por práticas de catatermometria sêca e molhada. Indicam os A. A. providências para melhorar a situação de conforto uma vez que as referidas condições físicas da atmosfera nem sempre se mostraram das mais satisfatórias. Fazem referência a causas presentes ou potenciais de poluição atmosférica. E, dando de começo particular relevo às fontes produtoras de poerias e fumos de chumbo nas oficinas de Composição, Fundição, Linotipia e Estereotipia, aludem, desde logo, como fator importante desta poluição, às práticas de limpeza de máquinas e locais, em que se trabalha com liga contendo aquele metal. Revistam como se processa tal limpeza na I. N. e propõem várias correções. Além dessas práticas de limpeza, focalizam, com detalhes, outras oportunidades em que pode haver passagem ao ar dos fumos de sub-óxido de chumbo: a) possivelmente, durante o funcionamento normal de máquinas que trabalham com a liga metálica, sobretudo quando são as temperaturas alcançadas inferiores às que - graças à formação de uma película à superfície do material em estado de fusão - já asseguram obstáculo (na verdade progressivamente crescente) à passagem do tóxico à atmosfera; b) nìtidamente, quando é agitado esse material, como sucede, se não forem alimentadas automáticamente essas máquinas; c)ainda, se não for feito, ao menos em ambiente fechado, o transporte da liga em fusão para os diversos moldes. Embora não dispuzessem, para uma investigação completa, de aparelhamento moderno para coleta de amostras que permitissem a dosagem do chumbo no ar, procuraram os A. A. ter uma visão atual e retrospectiva da possivel ocorrência de saturnismo entre os operários da I.N., através da perquirição, em uma amostra de 113 operários que vinham lidando com o chumbo, do seguinte grupo de sintomas e sinais: orla gengival de Burton, anorexia, nauseas, sabor metálico, constipação, dor epigástrica, cólica intestinal forte, palidez, insônia, cefaléia, tremor e fraqueza dos extensoes antibraquiais, aferida esta pela técnica recomendada por Vigdortschick. Conquanto não tenha sido possivel precisar, exatamente, a época da ocorrência dos sintomas, não deixou de chamar a atenção o fato de, em cotejo com outra amostra de 43 operários não expostos, evidenciar o exame da situação em globo, pelo teste do x², que a exposição ao chumbo teria provavelmente acarretado, para aqueles 113 operários, um conjunto significativo de sintomas e sinais, embora nem todos eles, quando considerados isoladamente, parecessem denunciar associação presente ou passada com a referida exposição. Convindo fazer mais luz sobre o assunto, recorreram os A. A. a prova de laboratório. E, depois de aludirem a várias das que têm sido mais preconizadas, para ao menos indicarem anormalidade na absorção de chumbo, dão as razões por que se deixaram ficar com a dosagem de chumbo na urina. Assinalam os cuidados que tiveram para colheita das amostras individuais de urina (de 100 a 200 ml), na impossibilidade de fazer dosagem em todo o volume eliminado nas 24 horas. Adotaram, para as rferidas análises, o método que empega a ditizona, descrito por Bambach e Burkey, respeitadas todas as exigências referentes à pureza dos reativos, qualidade e limpeza da vidraria e utilizando, para a determinação final de chumbo, o fotômetro de Pulfrich com filtro S 50 e cuba de 20 mm; sempre usaram, ademais, solução padrão de ditizona devidamente calibrada, juntando, a cada série de especimes de urinas examinadas, um tesemunho de água bi-distilada. Os resultados das análises em duas amostras de operários (47 expostos e 27 não expostos ao chumbo) deram médias de eliminação de chumbo (expressas em y por 100 ml) respectivamente de 9,30 ± 0,86 e 5,70 ± 0,75 com os desvios padrões de 5,92 e 3,92. O teste de t, empregado para averiguar se era ou não real a diferença entre as duas médias observadas, deu valor significativo (2,804) mesmo para P = 1%. Um exame mais detido da atividade profissional dos operários, que figuravam nas duas amostras, também escolhidas ao acaso, revelou porém que, tanto em um como no outro grupo, havia alguns que, fora do horário normal de serviço na I.N., exerciam trabalho em oficinas gráficas particulares. Foram assim organizados, para maior precisão, três grupos: a) dos operários expostos ao chumbo, dentro e fora da I.N.; b) dos expostos apenas na I.N.; c) dos não expostos ao tóxico profissional. Comportavam esses grupos, respectivamente 13,29 e 23 operários. Ainda o teste de t revlou diferenças significativas entre as médias de chumbo eliminado na urina (11,66 7,74 e 5,20 y, respectivamente, nos três grupos), quando comparadas a primeira com a segunda; e uma e outracom a terceira. Tomando como termo de referência dados de Kehoe - 10y em 100 ml de urina como taxa média a marcar o limite de segurança para operários expostos ao chumbo, desde que os valores individuais não excedam frequentemente 15y e só raramente 20y (1% nas suas observações) - concluem os A. A. que, para os operários da I.N., só aí em contacto com o tóxico, a taxa média de eliminação mostrou-se relativamente próxima do limiar de segurança, com a agravante de se ter cota acima de 20y em 7% dos operários; parece, assim, recomendavel certo cuidado com esses operários. E, por mais forte razão, para os outros, expostos ao chumbo...
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É feito um estudo comparado do sistema traqueal nos Triatomíneos. Notou-se que os ramos traqueais secundários apresentam diversidades quanto quanto ao número e à disposição topográfica das traquéias, inclusive quando se tratando de um mesmo exemplar. Neste trabalho é descrito o método de infiltração de corantes, segundo GAEBLE, e modificado por nós quando adaptado a uma bomba de vácuo. Os troncos traqueais principais permanecem inalteráveis, seguindo uma disposição comum e já descrita em Triatoma infestans. Porém, devido as modificações encontradas nos ramos secundários acreditamos que êste sistema não devea ser considerado para, juntamente com outros caracteres, diferenciar o indivíduo. O estudo anatômico do sistema traqueal nos gêneros Triatoma (T. vitticeps, T. maculata, T. brasiliensis, T. sordida), Panstrongylus (P. megistus) e Rhodnius (R. prolixus) é sempre correlacionado com o sistema traqueal de Triatoma infestans. É aproveitada a ocasião para se observar com maiores detalhes a disposição das traquéias em alguns órgãos. Em Triatoma vitticeps notou-se o sistema traqueal em relação aos tubos de Malpighi; em Triatoma brasiliensis o sistema em relação as gônadas e, finalmente, em Panstrongylus megistus as traquéias em relação ao aparelho digestivo, massa ganglionar nervosa situada no tórax e, também, gônadas femininas.
Resumo:
Esferoplastos foram obtidos em Proteus vulgaris, cultivado em meio sintético simples, tendo como agente indutor a penicilina, em diferentes concentrações. Estabelecida a dosagem ótima, de sensibilidade da bactéria ao antibiótico, para obtenção de "grandes corpos" do Ciclo "L", definidos, morfologicamente, como esferoplastos, foi feita a coloração de massas nucleares, em diversas fases do crescimento bacteriano. A colheita do material foi feita por impessão em lamínula, usando-se ácido ósmico como fixador, seguindo-se hidrólise clorídrica, com aquecimento, e coloração pela fucsina. Dos resultados conseguidos ficou evidenciado: 1º - a posssibilidade de obtenção de "grandes corpos" em Proteus vulgaris em um meio sintético simples, a base de sais minerais e glicose; 2º - que houve uma concentração ótima de penicilina para surgir o efeito indutor de esferoplasto, na fase logarítmica de crescimento; 3º - a facilidade de coloração de massas nucleares nos esferoplastos em vários períodos de crescimento; 4º - a reversão ao tipo morfológico normal, depois de 24 horas de crescimento no meio com o antibiótico; 5º - modificação no crescimento do Proteus vulgaris em superfície de agar, com dose mínima de penicilina formando colônias localizadas.
Resumo:
Amostras termossensíveis (42ºC) de A. nidulans foram obtidas pela irradiação com U.V. Dentre 18 mutantes termossensíveis, 3 demonstraram que o determinante da termossensibilidade era causado por efeitos associados com o núcleo e foram selecionados para estudos posteriores. Foram sintetizados diplóides entre amostras normais e os três mutantes (mais um) exibindo letalidade 42ºC e foi verificada uma completa recessividade em todos os casos. Para fins comparativos forma feitas tentativas para o alelo correspondente, mostraram resultados bastante diferentes quando experimentados em diferentes tempos de incubação inicial a 37ºC e depois transferidos para 41ºC. Os herocários praticamente não apresentaram resposta adaptativa às mudanças de temperatura. A ligeira diferença de comportamento heterocários: heterozigoto provavelmente é resultante do efeito de dosagem. Os resultados reafirmam e oferecem confiança na estabilidade dos heterocários quando em condições constantes de meio.
Resumo:
No período de vinte anos (1960-1979), os autores observaram na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sediada no Pavilhão Carlos Chagas do Hospital São Francisco de Assis, 4.652 casos de esquistossomose mansoni procedentes de 18 Estados do Brasil. Entre os casos observados 87,18% eram da forma hepatointestinal e 12,82% da forma hepatoesplênica entre os quais 30 tinham a forma pulmonar associada. Adicionalmente 30 casos da forma aguda ou toxémica foram estudados no mesmo Serviço, em famílias residentes no Rio de Janeiro. Além da observação clínica e do estudo epidemiológico incluindo o perfil migratório de cada caso e da casuística como um todo, foram realizados exames complementares como hemograma, mielograma, dosagem de transaminases, provas de função hepática, eletroforese de proteínas séricas, biópsia hepática, radiografias de tórax e de esôfago, esplenoportografia, eletrocardiograma e estudos hemodinâmicos do sistema porta, do coração e da artéria pulmonar em grupos de pacientes selecionados.