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Discurso pronunciado por D. Rafael Portaencasa, en calidad de Rector de la UPM, en el acto celebrado con motivo de la festividad de Santo Tomás de Aquino y la investidura de Doctor "Honoris Causa" de D. Juan Antonio Samaranch. En sus palabras el Rector resume los principales hitos acaecidos en esta universidad madrileña durante el curso 1989-1990 y agradece a Samaranch su presencia y las palabras que ha pronunciado durante el acto.

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Palabras ofrecidas por D. Rafael Portaencasa con motivo del acto de investidura de Doctor "Honoris Causa" de D. José Prat García, personalidad del mundo de la cultura, ensayista y presidente del Ateneo Científico y Literario de Madrid desde 1987.

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Discurso pronunciado por D. Rafael Portaencasa con motivo de la Festividad de Santo Tomás de Aquino e investidura de Doctores "Honoris Causa" de los profesores Lacombe (científico de renombre en el campo de Minas), MacCarthy (destacado investigador en el campo de la inteligencia artificial) y Carpentier.

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Discurso en el que el Rector D. Rafael Portaencasa inaugura oficialmente el comienzo del curso académico 1992-93 y repasa los principales méritos de los dos nuevos doctores honoris causa, investidos durante este acto académico.

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Discurso pronunciado por D. Rafael Portaencasa Baeza, Rector de la Universidad Politécnica de Madrid, con motivo de la festividad de Santo Tomás de Aquino e investidura de doctores honoris causa de los profesores Dres. Yuri M. Davydov, Vagan V. Shajguildan y Gabriel Ferraté. En este discurso se repasan los principales méritos académicos y de investigación de estas tres personalidades del mundo de la ciencia.

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Discurso pronunciado por D. Rafael Portaencasa Baeza, Rector de la Universidad Politécnica de Madrid, con motivo de la festividad de Santo Tomás de Aquino e investidura de doctores honoris causa de los profesores Doctores William A. Gambling y Rem V. Petrov. En sus palabras el autor repasa los principales logros académicos de estas dos personalidades del mundo de la ciencia.

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Discurso pronunciado por D. Rafael Portaencasa Baeza, Rector de la Universidad Politécnica de Madrid, con motivo de la investidura de Doctor Honoris Causa del Profesor Dr. D. Félix Candela Outeriño, arquitecto español.

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Há no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu conteúdo reflete uma prática igualitária de Jesus em relação às mulheres. Nesta tese tal prática pode ser verificada através da investigação de duas perícopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divórcio e o adultério: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta à criação original não mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discussão ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divórcio a lei concede ao homem o benefício de encontrar um motivo para acusação. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusação contra a mulher se transforma em motivo e acusação contra o próprio homem diante de Deus. O silêncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus são irrefutáveis, mas o protesto dos seus discípulos revela que não lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metáfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraçarem a causa do Reino dos Céus. Os temas divórcio e adultério permitem estender a discussão para o matrimônio que é a relação social e legal que fundamenta tais práticas, e buscar na Antigüidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relação ao mundo bíblico: o mundo greco-romano e o oriente próximo no período entre os séculos IV a.C. e IV d.C. para que, através da pesquisa sobre matrimônio, divórcio, adultério, dote, repúdio e outras sanções relativas à vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educação capazes de levar as mulheres à cumplicidade ou à resistência aos seus papéis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciação da história da renúncia sexual nos contextos judaico e cristão para projetar o ambiente e o horizonte sócio-religioso que foram palcos da recepção e transmissão de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misóginos que se tornaram inerentes à interpretação desses textos são o resultado de uma mentalidade sexista que não corresponde à crítica literária do evangelho.(AU)

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Há no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu conteúdo reflete uma prática igualitária de Jesus em relação às mulheres. Nesta tese tal prática pode ser verificada através da investigação de duas perícopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divórcio e o adultério: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta à criação original não mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discussão ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divórcio a lei concede ao homem o benefício de encontrar um motivo para acusação. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusação contra a mulher se transforma em motivo e acusação contra o próprio homem diante de Deus. O silêncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus são irrefutáveis, mas o protesto dos seus discípulos revela que não lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metáfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraçarem a causa do Reino dos Céus. Os temas divórcio e adultério permitem estender a discussão para o matrimônio que é a relação social e legal que fundamenta tais práticas, e buscar na Antigüidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relação ao mundo bíblico: o mundo greco-romano e o oriente próximo no período entre os séculos IV a.C. e IV d.C. para que, através da pesquisa sobre matrimônio, divórcio, adultério, dote, repúdio e outras sanções relativas à vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educação capazes de levar as mulheres à cumplicidade ou à resistência aos seus papéis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciação da história da renúncia sexual nos contextos judaico e cristão para projetar o ambiente e o horizonte sócio-religioso que foram palcos da recepção e transmissão de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misóginos que se tornaram inerentes à interpretação desses textos são o resultado de uma mentalidade sexista que não corresponde à crítica literária do evangelho.(AU)

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