915 resultados para Reptiles Amphibians
Resumo:
To estimate the relative importance of the most common predators of Clarias gariepinus fry, increasing levels of protection were afforded to exclude amphibians, aquatic arthropods and birds. At a stocking density of 10 larvae/sq.m. in nursing ponds, fencing off amphibians resulted in a 28 per cent decrease in mortality. Holding fry in hapas to protect them from both amphibians and aquatic arthropods decreased mortality by an insignificant 5.7 per cent. Installation of bird-netting over the hapas reduced mortality by 21.7 per cent. The remaining 4.9 per cent of total mortality, which could not be explained, was attributed to opportunistic cannibalism, disease and/or handling stress. Increasing stocking density to 40/sq. m. and, thus, reducing the food available per fry increased mortality by 28.3 per cent.
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Os anfíbios anuros que habitam o bioma Mata Atlântica, especialmente em sua floresta ombrófila densa, são pouco conhecidos sob diversos aspectos de sua ecologia, existindo poucas informações disponíveis na literatura científica. Estes dados estão limitados a poucas localidades, geralmente estudos realizados em fragmentos remanescentes do sudeste brasileiro. A mata bem conservada que recobre os 3300 ha da Serra do Mendanha, apesar de localizada na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, ainda não tinha sua anurofauna conhecida. No presente estudo, recolhemos informações ecológicas sobre as espécies que habitam a região, especialmente da assembléia encontrada no folhiço que recobre o solo, com o uso de diferentes metodologias: armadilhas de queda; parcelas cercadas; procura visual e auditiva em transecções e encontros ocasionais; assim como dados abióticos do ambiente regional (profundidade do folhiço; níveis de pH; taxa de oxigênio dissolvido; temperaturas do ar e da água; umidade do ar). Exemplares-testemunho foram fixados e depositados na coleção de anfíbios do Museu Nacional, Rio de Janeiro. A anurofauna da Serra do Mendanha é composta por pelo menos 44 espécies que estão distribuídas em 12 famílias, sendo a família Hylidae com o maior número de espécies (50%, n = 22), enquanto que Physalaemus signifer foi a espécie mais abundante (18%, n = 272), sendo habitante do folhiço. A espécie Rhinella ornata contribuiu com a maior biomassa (m = 548 g). Identificamos uma nova espécie de anuro (Brachycephalidae), que também habita o folhiço das cotas altimétricas acima de 700 m. Biogeograficamente a comunidade de anuros da área estudada indicou ser mais similar (68%) com a comunidade da região da Serra da Tiririca e arredores. Comparando-se os três tipo de fisionomias, ou mesohábitats, existentes na Serra do Mendanha, em termos de riqueza e diversidade, a floresta secundária indicou ter os mais elevados índices, seguido pela floresta pouco perturbada e pela monocultura de bananeiras. A assembléia de anuros que habita o folhiço da Serra do Mendanha é composta por nove espécies, que pouco diferiu ao longo de um gradiente altitudinal (0 a 900 m), com o registro das espécies Euparkerella brasiliensis, H. binotatus, Leptodactylus marmoratus e Zachaenus parvulus na maioria das cotas altimétricas. A altitude, a declividade e profundidade do folhiço foram as variáveis abióticas que mais influenciaram na distribuição de abundância e de riqueza de espécies do folhiço. Na estação úmida (setembro a março) a densidade de anuros no folhiço foi de 10,4 ind./100m2, enquanto que na estação seca (abril a agosto) houve uma redução de 34,6% (6,8 ind./100m2). As assembléias de anuros utilizam os recursos hídricos disponíveis na Serra do Mendanha (água da chuva, córregos, fitotelmas, rios e umidade do ar), de diferentes formas, associadas diretamente ao modo reprodutivo de cada espécie. A altitude, a temperatura da água e o pH afetaram a distribuição de espécies de girinos nos diferentes sítios reprodutivos. O modo reprodutivo 1 foi o mais freqüente (n = 18) entre os 14 modos identificados. O estudo de 12 poças (lênticas e lóticas) indicou que estas diferiram consistentemente entre si, seja nas suas dimensões, na composição de suas assembléias de girinos e nos seus componentes abióticos. Diversos predadores de girinos foram encontrados em algumas poças. A assembléia de girinos de cada poça indicou ser moldada pela interação de diferentes fatores ambientais, ecológicos e filogenéticos de cada espécie
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Ecologicamente, comunidades são conjuntos de populações convivendo no mesmo espaço e tempo. A forma como as espécies que compõem estas comunidades, como elas se distribuem e como estão estruturadas, depende de inúmeros fatores, entre eles históricos, biogeográficos e evolutivos. Neste estudo, buscamos compreender como as comunidades de anfíbios anuros e de lagartos estão estruturadas e quais fatores ambientais e de degradação são determinantes nesta estruturação. Amostramos cinco remanescentes de restinga no estado do Espírito Santo, utilizando método de procura ativa em transecções lineares nas diferentes fisionomias vegetais destes ecossistemas. Realizamos amostragens nas estações seca e de chuvas em todas as restingas, e somamos um total de 60 horas de esforço amostral para os anfíbios e 75 horas para os lagartos. Registramos um total de 32 espécies de anfíbios anuros conjuntamente nos cinco remanescentes de restinga, sendo duas destas espécies endêmicas deste ecossistema: Scinax agilis e Melanophryniscus setiba. A restinga do Parque Paulo Cesar Vinha foi o remanescente com a maior riqueza de espécies de anuros, enquanto a restinga da Reserva Biológica de Comboios foi, comparativamente, o remanescente com menor riqueza de espécies. Em termos de composição de espécies, as restingas de Praia das Neves e Paulo Cesar Vinha foram as mais similares, enquanto a restinga de Comboios foi a mais distante na análise de agrupamento. Registramos no conjunto de restingas seis modos reprodutivos para as espécies de anuros, sendo 75% deles relacionados aos ambientes aquáticos. A disponibilidade de locais de desova esteve positivamente relacionada à riqueza de espécies. Todos os mesohábitats das restingas, com exceção das fitofisionomias de halófila-psamófila, foram utilizados pelos indivíduos registrados, entretanto, uma porcentagem considerável dos indivíduos foi encontrada nos alagados. Em relação às comunidades de lagartos, adotamos além dos nossos dados, aqueles disponíveis em Dias e Rocha (2014) e aqueles disponíveis em Winck (2012). Registramos um total de 23 espécies de lagartos nos remanescentes de restinga amostrados nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Observamos que as comunidades presentes nos remanescentes estudados possuem considerável diferenciação entre elas. A diversidade beta (β) foi elevada enquanto o grau de aninhamento foi intermediário. Registramos ainda a presença do lagarto exótico invasor Hemidactylus mabouia em ambiente natural nos remanescentes de restinga estudados neste Tese. Encontramos 45 indivíduos, distribuídos em três dos cinco remanescentes amostrados. Registramos ainda ovos de H. mabouia (2 deles eclodidos) em dois dos cinco locais estudados, indicando que o recrutamento de indivíduos está ocorrendo com sucesso nas populações invasoras. A presença de H. mabouia esteve relacionada à restingas com maior frequência de degradação ambiental. Consideramos que os dados obtidos nesta tese, fornecem informações de considerável importância para o entendimento da estrutura das comunidades de anfíbios e lagartos nos ecossistemas de restinga ao longo da costa brasileira
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O estudo da instabilidade do desenvolvimento (ID) em organismos pode ser útil para identificar os primeiros sinais de estresse ambiental. Alterações na ID também influenciam a aptidão dos organismos. A variação entre a simetria dos lados esquerdo e direito, manifestada como assimetria flutuante (AF), é um indicador da ID. Ao quantificarmos a literatura científica referente aos estudos de assimetria em répteis identificamos as seguintes tendências: perturbações ambientais aumentam a AF nas populações, fêmeas tendem a escolher machos com características sexuais simétricas, a instabilidade térmica durante o desenvolvimento do ovo pode produzir indivíduos com maior assimetria, a ocorrência de lesões é mais frequente em indivíduos assimétricos para um determinado lado e há uma correlação negativa entre a assimetria e o desempenho locomotor. Considerando os nossos critério de busca, não encontramos estudos sobre assimetria em répteis na América do Sul. Neste estudo, utilizamos diferentes caracteres merísticos e métricos bilaterais para identificar a AF em diferentes populações de cinco espécies de lagartos do gênero Cnemidophorus (C. abaetensis, C. lacertoides, C. littoralis, C. nativo, C. ocellifer) em 15 áreas de restinga ao longo da costa leste do Brasil. A AF foi maior em populações de Cnemidophorus com maior densidade, menor em populações de restingas com maior degradação ambiental e a sua relação com a concentração de mercúrio variou dependendo da espécie. Provavelmente os agentes estressores ambientais avaliados atuam com intensidades diferentes. O nível de degradação ambiental e a concentração de mercúrio causariam a deterioração precoce dos indivíduos com maiores valores de AF. Isso resulta em uma relação inversa entre esses estresses e a AF das populações. Indivíduos com vestígios de autotomia caudal tiveram maiores valores de AF, o que pode ser um indicativo de que indivíduos com menor aptidão efetuam mais autotomia caudal do que aqueles com maior aptidão. Lagartos com evidências de autotomia também tiveram maior tamanho corpóreo, provavelmente devido a estes estarem expostos a mais tempo aos riscos de predação. Não encontramos diferenciação entre as espécies na frequência de autotomia caudal sendo esta talvez melhor explicada por fatores ambientais como a intensidade de predação. Os índices de AF para caracteres múltiplos se mostraram mais eficientes do que a AF de caracteres individuais nas comparações entre indivíduos vivendo em populações com diferentes níveis de estresse e entre indivíduos com e sem autotomia caudal
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Os animais de estimação podem ser fonte de infecções, principalmente para seres humanos imunocomprometidos, em especial, pacientes portadores do vírus HIV. Considerando que o contato com animais pode prover benefícios emocionais, profissionais da área da saúde, em particular médicos e médicos veterinários, devem estar conscientes do papel potencial destes animais na transmissão de doenças de forma a preconizar medidas profiláticas para que esta transmissão não ocorra. As circunstâncias que favorecem a transmissão de doenças a partir dos animais de estimação ainda não são totalmente conhecidas, principalmente na realidade brasileira. Faltam estudos com o objetivo de investigar o risco de doenças de origem zoonótica decorrentes do contato com estes animais, hoje também chamados de animais pet. Ademais, ressente-se da falta de um instrumento devidamente elaborado e validado com a finalidade de captar as informações necessárias para a realização de estudos deste tipo ou mesmo para servir como ferramenta de rastreio de situações de vulnerabilidade de pacientes imunodeprimidos com vistas ao aconselhamento sobre medidas de prevenção. Desta maneira, o objetivo deste estudo é elaborar um instrumento para averiguar a vulnerabilidade de pacientes imunodeprimidos a infecções zoonóticas a partir de animais de estimação. Inicialmente, foram mapeados os animais de estimação mais encontrados no ambiente doméstico e as principais infecções que podem ser transmitidas a partir deles. Selecionaram-se, então, os possíveis mecanismos de transmissão a serem abordados. Dentre as espécies de animais de estimação elencadas, os cães, gatos, aves, répteis e os pequenos roedores foram os selecionados para a confecção deste instrumento. As infecções selecionadas foram: Salmonelose; Criptosporidíase; Giardíase; Dermatofitoses, Esporotricose, Bartonelose; Ancilostomíase; Toxocaríase; Psitacose; Toxoplasmose; Escabiose; Campilobacteriose; Criptococose e Histoplasmose. Considerando as diferentes formas de transmissão de cada infecção foram identificados os possíveis atos e comportamentos no contato com animais de estimação, bem como características destes animais, que poderiam aumentar a probabilidade de transmissão. O instrumento desenvolvido foi composto de uma primeira parte abarcando os critérios de elegibilidade, e de outra envolvendo o escopo principal do instrumento. Como as características de contato e as infecções variam de acordo com a espécie de animal, o instrumento abordou cada um dos cinco grupos de animais separadamente. O instrumento aqui proposto concerne à etapa inicial de um processo de desenvolvimento formal para utilização em futuras pesquisas sobre o papel dos animais de estimação na transmissão de infecções para pacientes imunodeprimidos. Estudos que explorem a confiabilidade e validade do instrumento proposto, assim como sua aceitabilidade, são necessários antes que seu uso seja recomendado.
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Na Colômbia ocorrem 787 espécies de anfíbios. Por causa da preocupação com o estado de conservação de muitas dessas espécies, tem se sugerido que na Colômbia deveriam-se priorizar as pesquisas em taxonomia e ecologia em regiões sub-amostradas a fim de intensificar o conhecimento e conservação dos anfíbios colombianos. Baseados em uma análise cienciométrica de 319 trabalhos sobre a ecologia dos anfíbios colombianos publicados entre 1840 e 2014 (No Capítulo 1), identificamos as tendências nos esforços realizados em distintos temas de pesquisa, e a distribuição regional e taxonômica desses estudos. A maioria dos estudos (67%) foi realizada na região Andina colombiana em comparação com outras regiões naturais da Colômbia. Apenas 46% das espécies de anfíbios ocorrendo na Colômbia foi tratada nos estudos analizados, e a maioria (58%) delas é da região Andina. Entre as publicações analizadas identificamos 14 temas de pesquisa em ecologia, dos quais ecologia reprodutiva (26%), conservação de espécies (23%) e dieta (14%) foram os mais pesquisados. Nossos dados mostraram que na Colômbia há um considerável avanço na pesquisa sobre a ecologia dos anfíbios do país, mas ainda são necessários esforços para cobrir muitos vazios de informação para muitas regiões e para muitas espécies de anfíbios que possuem dados incipientes. No sudoeste da Cordilheira Ocidental colombiana há pouca informação ecológica sobre os anfíbios ali ocorrendo. A fim de saber alguns aspectos ecológicos dessas espécies, desenvolvimos três estudos sobre a diversidade e ecologia de anfíbios presentes na Reserva Natural Río Ñambí (a seguir RNRÑ). No Capítulo 2 apresentamos uma análise sistemática do gênero Andinophryne (Família Bufonidae), composto por três espécies, A. atelopoides, A. colomai (presente na RNRÑ) e A. olallai. As filogenias mostraram que Andinophryne está incorporado dentro de Rhaebo. Portanto, sinonimizamos Andinophryne sob Rhaebo e discutimos as sinapomorfias morfológicas putativas para Rhaebo. Além, fornecemos informações ecológicas e sobre o estado de conservação das três espécies incluídas na nova combinação taxonômica. No Capítulo 3 apresentamos uma lista de 19 espécies de anfíbios pertencentes a oito famílias, com uma dominância numérica da família Craugastoridae e do gênero Pristimantis. As espécies com a maior abundância relativa (> 25%) foram Pristimantis labiosus e P. verecundus. Sete diferentes modos de reprodução foram reconhecidos, com a maioria das espécies (68%) possuindo desenvolvimento direto de ovos. Cinco (26%) das espécies registradas estão classificadas dentro das categorias de maior ameaça de extinção. Reportamos para sete espécies a extensão da faixa de distribuição geográfica latitudinal na Colômbia. No Capítulo 4 comparamos a dieta de jovens e adultos de P. labiosus para identificar se houve uma mudança ontogenética no tamanho de presa consumido com o aumento na largura da boca. A dieta foi composta por 19 categorias de presas (> artrópodes), com as duas classes de idade consumindo um similar espectro de categorias. Os jovens têm um nicho trófico maior (0,45) do que os adultos (0,25), com uma sobreposição de nicho relativamente baixa (0,39) entre eles. Apesar da diferencia na largura da boca entre jovens e adultos, não houve uma correspondente mudança ontogenética no tamanho de presa consumida. Consideramos P. labiosus como um predador generalista que parece consumer uma ampla gama de tipos e tamanhos de presas
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Amphibian skin is a rich resource of antimicrobial peptides like maximins and maximins H from toad Bombina maxima. A novel cDNA clone encoding a precursor protein that comprises maximin 3 and a novel peptide. named maximin H5. was isolated from a skin cDNA library of B. maxima. The predicted primary structure of maximin H5 is ILGPVLGLVSDTLDDVLGIL-NH2,. Containing three aspartate residues and no basic amino acid residues. maximin H5 is characterized by an anionic property. Different from cationic maximin H peptides. only Gram-positive strain Staphylococcus aureus was sensitive to maximin H5. while the other bacteria] and fungal strains tested ere resistant to it. The presence of metal ions. like Zn2+ and Mg2+, did not increase its antimicrobial potency. Maximin H5 represents the first example of potential anionic antimicrobial peptides from amphibians, The results provide the first evidence that. together kith cationic antimicrobial peptides. anionic antimicrobial peptides may also exist naturally as part of the innate defense system. (C), 2002 Elsevier Science (USA). All rights reserved.
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The precursor of amphibian tachykinin has not been found although more than 30 tachykinins have been isolated from amphibians since 1964. In this report, two tachykinin-like peptides are identified from the skin secretions of the frog, Odorrana grahami. T
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Several algesic agents including bradykinin and tachykinin have been identified from skin secretions of amphibians. They may act in defensive roles against aggressors. In this study, a novel peptide named Amolos with an amino acid sequence of FLPIVGAKL an
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While conducting experiments to investigate antimicrobial peptides of amphibians living in the Yunnan-Guizhou region of southwest China, a new family of antimicrobial peptides was identified from skin secretions of the Yunnan frog, Rana pleuraden. Members
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Antimicrobial peptides secreted by the skin of many amphibians play an important role in innate immunity. From two skin cDNA libraries of two individuals of the Chinese red belly toad (Bombina maxima), we identified 56 different antimicrobial peptide cDNA sequences, each of which encodes a precursor peptide that can give rise to two kinds of antimicrobial peptides, maximin and maximin H. Among these cDNA, we found that the mean number of nucleotide substitution per non-synonymous site in both the maximin and maximin H domains significantly exceed the mean number of nucleotide substitution per synonymous site, whereas the same pattern was not observed in other structural regions, such as the signal and propiece peptide regions, suggesting that these antimicrobial peptide genes have been experiencing rapid diversification driven by Darwinian selection. We cloned and sequenced seven genes amplified from skin or liver genomic DNA. These genes have three exons and share the same gene structure, in which both maximin and maximin H are encoded by the third exon. This suggests that alternative splicing and somatic recombination are less likely to play a role in creating the diversity of maximins and maximin Hs. The gene trees based on different domain regions revealed that domain shuffling or gene conversion among these genes might have happened frequently.
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While conducting experiments to investigate antimicrobial peptides of amphibians living in the Yunnan-Sichuan region of southwest China, a new family of antimicrobial peptides was identified from skin secretions of the rufous-spotted torrent frog, Amolops loloensis. Members of the new peptide family named amolopins are composed of 18 amino acids with a unique sequence, for example, NILSSIVNGINRALSFFG. By BLAST search, amolopins did no show similarity to any known peptides. Among the tested microorganisms, native and synthetic peptides only showed antimicrobial activities against Staphylococcus aureus ATCC2592 and Bacillus pumilus, no effects on other microorganisms. The CD spectroscopy showed that it adopted a structure of random combined with beta-sheet in water, Tris-HCl or Tris-HCl-SDS. Several cDNAs encoding amolopins were cloned from the skin cDNA library of A. loloensis. The precursors of amolopin are composed of 62 amino acid residues including predicted signal peptides, acidic propieces, and mature antimicrobial peptides. The preproregion of amolopin precursor comprises a hydrophobic signal peptide of 22 residues followed by an 18 residue acidic propiece which terminates by a typical prohormone processing signal Lys-Arg. The preproregions of precursors are very similar to other amphibian antimicrobial peptide precursors but the mature amolopins are different from other antimicrobial peptide families. The remarkable similarity of preproregions of precursors that give rise to very different antimicrobial peptides in distantly related frog species suggests that the corresponding genes form a multigene family originating from a common ancestor. (C) 2008 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.
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A bradykinin-like peptide has been isolated from the skin secretions of the frog Rana nigrovittata. This peptide was named ranakinin-N. Its primary structure, RAEAVPPGFTPFR, was determined by Edman degradation and mass spectrometry. It is structurally related to bradykinin-like peptides identified from skin secretions of other amphibians. Ranakinin-N is composed of 13 amino acid residues and is related to the bradykinin identified from the skin secretions of Odorrana schmackeri, which is composed of 9 amino acid residues. Ranakinin-N was found to exert concentration-dependent contractile effects on isolated guinea pig ileum. cDNA sequence encoding the precursor of ranakinin-N was isolated from a skin cDNA library of R. nigrovittata. The amino acid sequences deduced from the cDNA sequences match well with the results from Edman degradation. Analysis of different amphibian bradykinin cDNA structures revealed that the deficiency of a 15-nucleotide fragment (agaatgatcagacgc in the cDNA encoding bradykinin from O. schmackeri) in the peptide-coding region resulted in the absence of a dibasic site for trypsin-like proteinases and an unusual -AEVA- insertion in the N-terminal part of ranakinin-N. The -AEAV- insertion resulted in neutral net charge at the N-terminus of ranakinin-N. Ranakinin-N is the first reported bradykinin-like peptide with a neutral net charge at the N-terminus. Copyright (C) 2007 European Peptide Society and John Wiley & Sons, Ltd.
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Two serine protease inhibitors (named BMSI 1 and BMSI 2, respectively) were identified from the skin secretions of the toad, Bombina microdeladigitora. The cDNAs encoding BMSIs were cloned from a cDNA library prepared from the toad skin. The deduced complete amino acid sequences of BMSIs indicate that mature BMSI1 and BMSI2 are composed of 60 amino acids including 10 half-cystines to form 5 disulfide bridges. A FASTA search in the databanks revealed that BMSIs exhibit sequence similarity with other serine protease inhibitors from amphibians of the genus Bombina. BMSI1 potently inhibited trypsin and thrombin with a K(i) value of 0.02 mu M and 0.15 mu M, respectively. Sequence analysis revealed that all serine protease inhibitors from five amphibians of the genus Bombina share highly conserved primary structures. (c) 2007 Elsevier Inc. All rights reserved.
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The crab-eating frog, Rana cancrivora, is one of only a handful of amphibians worldwide that tolerates saline waters. It typically inhabits brackish water of mangrove forests of Southeast Asia. A large amount of antimicrobial peptides belonging to different families have been identified from skins of amphibians inhabiting freshwater. No antimicrobial peptide from sea amphibians has been reported. In this paper, we firstly reported the antimicrobial peptide and its cDNA cloning from skin secretions of the crab-eating frog R. cancrivora. The antimicrobial peptide was named cancrin with an amino acid sequence of GSAQPYKQLHKVVNWDPYG. By BLAST search, cancrin had no significant similarity to any known peptides. The cDNA encoding cancrin was cloned from the cDNA library of the skin of R. cancrivora. The cancrin precursor is composed of 68 amino acid residues including a signal peptide, acidic spacer peptide, which are similar to other antimicrobial peptide precursors from Ranid amphibians and mature cancrin. The overall structure is similar to other amphibian antimicrobial peptide precursors although mature cancrin is different from known peptides. The current results reported a new family of amphibian antimicrobial peptide and the first antimicrobial peptide from sea amphibian. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.