769 resultados para Patronage, Ecclesiastical.
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The distinction between a Puritan ‘plain’ and a Laudian ‘metaphysical’ preaching style rests on secular rhetorical theories of persuasion that are relatively unimportant to early Stuart homiletics but are central to later Latitudinarian polemics on preaching. Instead, the ‘English Reformed’ theory and method of sermon composition rests on the didactic function of preaching and the need for the Holy Spirit and hearers to co-operate with the preacher. Although Andrewes and some avant-garde conformists questioned this theory, they developed no alternative method of composition. Arguments made in the 1650s for direct inspiration by the Spirit contributed to the decline of both theory and method
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This paper probes the public dimensions of the work of the twentieth-century Scottish poet W. S. Graham. It draws upon the public contacts and contexts that Graham's lyrics structure and reconfigure, in texts that have appeared to critics to demonstrate the poet's textual aloneness, his intellectual and geographical banishment. Repeatedly addressing his St Ives community of artists and writers, lovers and companions, Graham's work sets up strategic routes through a succession of publicly-minded verbal engagements. Refusing to allow one passively to listen in to the poet's isolation, the lyrics invite, rebuff, tease, avoid, dally with, and proposition audiences and interlocutors. Graham's poetry speaks from within and without tradition, location and heritage, subtly attuning readers to the politics of its handling of national allegiance, identity, class and patronage.
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The letters of early modern women demonstrate that their experience of religion was essentially social, contrary to the impression created by much modern work on diaries or meditations. The stereotypical melancholic, pious lady is far from the ideal offered by spiritual advisors, women and men, in their correspondence. Letters demonstrate how women created networks of spiritual support within and beyond their families. Letters also testify to the agency exercised by early modern women in religious matters, particularly in their assumption of the role of religious advisor and in their engagement with ecclesiastical politics. While this is far from showing that religion empowered all early modern women, it does offer a corrective to the unduly gloomy view of the role of religion in such women's lives. Letters provide indispensable testimony to the social nature of women's responses to the changing religious culture and politics of the eighteenth century.
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This chapter presents a simple econometric model of the medieval English economy, focusing on the relationship between money, prices and incomes. The model is estimated using annual data for the period 1263-1520 obtained from various sources. The start date is determined by the availability of continuous runs of annual data, while the finishing date immediately precedes the take-off of Tudor price inflation. Accounts from the ecclesiastical and monastic estates have survived in great numbers for this period, thereby ensuring that crop yields can be estimated from a regionally representative set of estates.
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The American book publishing industry shapes the character of American intellectual life. While the newspaper and television industries have been accused of and investigated for bias and lowering America’s intellectual standards, book publishing has gone largely unexamined by scholars. The existing studies of the publishing industry have focused on finance, procedure and history. “There are few ‘theories’ of publishing – efforts to understand the ‘whys’ as well as the ‘hows.’ Few scholarly scientists have devoted significant scholarly attention to publishing” (Altbach and Hoshino, xiii). There are many possible reasons for this lacuna. First, there is a perception that books have always been around, that they are an “old” technology and therefore they don’t appear to have had as much of an impact on our society as television and other media (which were developed quickly and suddenly) seem to have had (Altbach and Hoshino, xiv). Also, despite books’ present and past popularity, television, radio, and now the internet reach more people more easily, and are therefore more topical points of study and observation. In studying the effects of mass media on everyday American life, television and the internet may be the most logical points of study. Regarding public intellectual life however, books play a much more important role. Public intellectual life has always been associated with independent thinkers publishing their work for the masses. For this reason, this I focus on trade publishing. Trade publishing produces fiction and non-fiction works for the general reading public, as opposed to technical manuals, textbooks, and other fiction and nonfiction books targeted to small and specific audiences. Although, quantitatively speaking, “the largest part of book publishing business is embodied in that great complex of companies and activities producing educational, business, scientific, technical, and reference books and materials,” (Tebbel 1987, 439) the trade industry publishes most of the books that most people read. It is the most public segment of the industry, and the most likely place to find public intellectualism. Trade publishing is not only the most public segment of the industry, but it is also the most susceptible to corruption and lowered intellectual standards. Unlike specialty publishing, which caters to a specific, known segment of society, trade publishers must compete with countless other publications, as well as with other forms of media, for the patronage of the general public. As John Tebbel (author of a widely referenced history of the publishing industry) puts it, “The textbook, scientific, or technical book is subjected to much more rigorous scrutiny by buyers and users, and in an intensively competitive market inferior products are quickly lost" (Tebbel 1987, xiv). Since the standards for trade publishing are not nearly as specific – trade books simply need to catch the attention of a significant number of readers, they don’t have to measure up to a given level of quality – the quality of trade books is much more variable. And yet, a successful trade publication can have a much greater impact on society than the most rigorously researched and edited textbook or scholarly study.
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A origem do comportamento orientado para a conquista de cargos públicos no Brasil remonta à formação dos primeiros povoados e vilas durante o período colonial. O nepotismo e o clientelismo político perpassam toda a história do País. Tendo como fio condutor o princípio republicano, buscou-se verificar até que ponto são os cargos em comissão utilizados no âmbito dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro como estratégia para manter e atualizar práticas clientelísticas como o empreguismo e o nepotismo. A utilização de métodos e técnicas de análise documental e de conteúdo, em dispositivos legais produzidos pelos municípios estudados e em Relatórios de Inspeções Ordinárias neles realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, permitiu não só o proceder de uma análise qualitativa como o uso de técnicas quantitativas e representações gráficas dos achados, possibilitando uma leitura mais amena àqueles que têm pouco contato com a matéria. Essa complementaridade de métodos permitiu depreender que as ações empreendidas pelos gestores públicos, no que tange à utilização da livre nomeação, encontram-se na contramão da prática da cidadania, do igualitarismo, do respeito ao servir público. A pesquisa atestou que a quase totalidade dos municípios estudados se utiliza dos cargos em comissão de forma totalmente avessa à prevista constitucionalmente, servindo tais cargos, na verdade, para dar ingresso no serviço público a pessoas das relações do administrador, não para assessorá-lo, mas para aumentar renda familiar, cumprir compromissos de campanha e, até mesmo, para, em troca de votos, exercerem funções que por suas características deveriam ser oferecidas em concurso a toda sociedade. O estudo sugere, ao fim, um conjunto de medidas, baseadas em critérios fundamentados em princípios científicos de gestão, visando à valorização do servidor público, à redução do grau de politização da direção da administração pública e da apropriação patrimonialista dos postos de trabalho, à aceleração da profissionalização das funções públicas e a restringir o livre provimento de cargos em comissão, bem como a impingir sanções, por improbidade administrativa, aos que as desrespeitarem. Em que pese à importância de medidas preventivas, orientadas para o desenvolvimento de uma postura no sentido de um autêntico servir público, a tendência à permissividade precisa ser urgentemente afastada.
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Este trabalho consiste em um estudo de caso sobre os patrocínios culturais incentivados realizados por uma organização da iniciativa privada que não tem a cultura como seu negócio-fim. Sua proposta é oferecer uma visão do papel desta, dos motivadores para que exerça responsabilidade social utilizando a cultura, o processo de escolha dos projetos patrocinados e os critérios que norteiam a opção por cada um deles. A pesquisa utilizou como base a análise de editais de patrocínio de diversas empresas, dados estatísticos acerca das características dos projetos inscritos e aprovados no processo da instituição escolhida e entrevistas com os protagonistas deste processo. Para contextualizar o estudo, é traçado um panorama histórico da atuação do Estado brasileiro na área cultural, através de suas políticas públicas e, principalmente, das leis de incentivo à cultura. Como fundamentação teórica, conceitos como cultura, política cultural e responsabilidade social são explorados, assim como a importância de indicadores como ferramentas de trabalho e a distinção entre mecenato e patrocínio.
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A dissertação se estrutura a partir de indagações sobre comportamentos sociais que a sociedade brasileira como um todo Julga condenáveis e, mais que isso, responsáveis, em grande medida, pela sua progressiva pauperização material e pela descrença generalizada num futuro melhor. A cumplicidade e ineficiência de grandes setores privilegiados e das estruturas da ordem e da justiça reforçam perigosamente esta tendência através de uma difusa isenção de responsabilidades. Os indivíduos agem pressionados pelo medo ou por motivos de interesses particulares. Nessas circunstâncias, a categoria de cultura narcísica orienta para a compreensão de diferentes questões sociais. Os traços da Cultura narcísica são assimilados pelas diferentes camadas da população, o que explica, em parte, a corrupção, o clientelismo e o desperdício, entre outros fenômenos típicos do Brasil de hoje. Os objetivos deste trabalho passam por uma análise das consequências da incorporação dos traços dessa cultura na esfera da educação institucionalizada. Foi considerado, particularmente como uma referência exemplar, um episódio que coloca em relação ao Programa Nacional do Livro Didático e o sistema de ensino do município do Rio de Janeiro.
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O estudo tem como objetivo identificar na evolução das políticas públicas para erradicação do trabalho escravo os diferentes atores e a dinâmica das relações entre eles. A ocorrência da escravidão contemporânea pôde se dar a partir da contribuição de alguns fatores estruturais e conjunturais, tais como o processo de aprofundamento do capitalismo e de modernização conservadora no país e especificamente na agricultura e relações políticas, sociais e históricas que perpetuam a enorme concentração fundiária brasileira. Além disso, algumas relações pessoais, sociais e políticas de intermediação de interesses entre Estado e sociedade, tais como clientelismo e patronagem e redes de políticas, de modo geral e de forma mais específica nas políticas agrárias, também interferem no desenvolvimento dos processos de políticas públicas e dentre elas nas políticas de combate ao trabalho escravo. Desse modo, a dissertação tem como problema a investigação da dinâmica das relações entre atores governamentais e nãogovernamentais na formulação e implantação das políticas públicas de erradicação ao trabalho escravo no Brasil. Para tanto, o estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica, documental e de campo, tendo entrevistado os seguintes atores políticos: MTE, MPT, OIT, CPT, ONG Repórter Brasil, GPTEC e OAB. Os dados foram analisados pelo método de análise de conteúdo, sob um viés qualitativo. Os resultados da pesquisa permitiram identificar a formação de múltiplas redes entre os atores governamentais e não-governamentais envolvidos nesta questão, demonstrando certa divisão entre as redes que atuam lutando pelo combate ao trabalho escravo e outras que se posicionam como uma certa resistência a esse combate, devido a interesses econômicos e políticos, revelando, assim, um jogo de forças que ora apresenta avanços e conquistas, ora mostra retrocessos ou estagnação na luta contra a escravidão contemporânea brasileira.
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O objetivo do trabalho é compreender a configuração atual da administração pública brasileira a partir da identificação dos seus atributos caracterizadores, tomando como ponto de partida a rejeição da ideia de modelos rígidos e de ruptura entre esses modelos. Os caminhos teóricos percorridos, e que culminaram com a construção de um quadro teórico preliminar, contemplaram inicialmente: a análise histórico-conceitual das relações entre sociedade, Estado e administração pública; a análise da formação do Estado brasileiro desde o período colonial até os dias atuais; a apresentação das configurações da administração pública brasileira, consagradas pela literatura e seus respectivos atributos. Em seguida, foram resgatadas as bases teóricas da administração pública patrimonial, desde a ideia weberiana de dominação patrimonial até as contribuições de alguns interpretes do pensamento social brasileiro à luz da experiência nacional. Foram apresentadas as bases teóricas da administração pública burocrática, desde o tipo ideal weberiano de dominação racional-legal até a releitura do seu processo de implementação e desenvolvimento no Brasil. Também foram expostas as bases teóricas da administração pública gerencial, desde sua origem a nível mundial até os efeitos de seu marco inaugural no Brasil, o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. A pesquisa, predominantemente qualitativa, assumiu três tipologias: bibliográfica, documental e de campo, permitindo o emprego da triangulação. A pesquisa de campo processou-se por meio de nove entrevistas, com roteiro semi-estruturado, com experts em administração pública brasileira. Para a pesquisa documental, foram selecionadas, primordialmente fontes primárias, com ênfase em documentos oficiais, mas também matérias e reportagens em sites, jornais e revistas. Após a análise do conteúdo das entrevistas e dos documentos, chegou-se a quatro eixos temáticos, cada qual com suas respectivas unidades de significado, que permitiram identificar os atributos presentes na administração pública brasileira e definir sua configuração, são eles: a) heranças patrimonialistas, sendo elas o mandonismo (a personalização do poder), o clientelismo, o favoritismo e a cultura da corrupção; b) (dis)funções burocráticas, sendo elas o formalismo, a hierarquia de cargos e funções, a profissionalização do quadro administrativo e a (im)pessoalidade); c) práticas gerenciais, sendo elas a busca da efetividade, as técnicas do management, a governança e a gestão transparente e participativa; e d) novos arranjos do Estado em rede, sendo elas o Estado Global, a cultura da virtualidade, a lógica das redes e o governo eletrônico. Esses eixos permitiram a construção de um quadro final de interpretações que demonstra a presença de atributos patrimonialistas, burocráticos e gerenciais na administração pública brasileira, e também atributos do que se chama de administração pública em rede, principal achado da pesquisa, o que explica a sua configuração múltipla.
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A pesquisa traz um olhar exploratório sobre as organizações culturais que compõem o campo organizacional da cultura e são beneficiadas por políticas culturais baseadas em financiamento. Para tanto é analisado o programa Cultura Viva – Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, que busca alterar o foco das políticas culturais para os processos culturais existentes nas comunidades, criando pontos de cultura, enquanto grande parte das demais políticas culturais (em especial aquelas baseadas no modelo de mecenato) ainda tem peso maior em grandes ações, concentradas regionalmente. Neste sentido, o objetivo da presente pesquisa é analisar como os pontos de cultura passam a integrar o campo organizacional da cultura no estado de São Paulo. A fim de atender este objetivo, a pesquisa parte da revisão da literatura especializada e de documentos governamentais sobre o programa Cultura Viva. A fim de complementar tais informações, foram coletados dados sobre o programa em âmbito nacional, e realizou-se um estudo de caso no estado de São Paulo, por meio de entrevistas semiestruturadas, e de survey com organizações que passaram a compor o programa Cultura Viva. A presente pesquisa aponta como o programa Cultura Viva modifica o campo organizacional da cultura, ao alterar sua composição e as relações ali estabelecidas. Por meio da rede formada, as organizações passam a estabelecer relações de poder mais significativas, e por meio das pressões sofridas se equiparam às demais organizações, tornando o campo organizacional mais competitivo. Muda o perfil das organizações, e muda a forma como as organizações se relacionam.