492 resultados para POLYESTER-TONER


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Neste trabalho é apresentada a fabricação e caracterização de um material compósito de matriz polimérica reforçada por fibras naturais. A matriz é um poliéster teraftélica insaturada préacelerada obtida comercialmente como Denverpoly 754 e o agente de cura utilizado foi o peróxido de Mek (Butanox M- 50), na proporção de 0,33 % , em volume. A fibra natural usada foi o tururi, obtida da região do Marajó, município de Muaná. O tecido de fibra de tururi foi submetido a dois tipos de abertura no sentido transversal, de [50 e 100]%, em relação a uma largura original. A fabricação do material compósito foi através do método da laminação manual (hand lay up), seguido de uma pressão controlada através de pesos previamente quantificados. Características físicas, mecânicas e microscópicas foram obtidas para a fibra e o material compósito, obtendo-se resistência a tração, massa específica, gramatura do tecido, fração mássica e imagens microscópicas antes e depois do ensaio de tração para o tecido da fibra e ensaio de tração depois do ensaio de tração para o material compósito. O tecido de tururi apresentou resistência a tração de 29,95 MPa (sem abertura), 12,27 MPa (abertura de 50 %) e 9,38 MPa (abertura de 100 %). A abertura provoca a diminuição da resistência à tração do tecido de tururi. A gramatura do tecido diminuiu com a abertura do tecido. A fração mássica do tecido do compósito foi de 14,39 % (sem abertura), 9,35 % (abertura de 50 %) e 7,19 % (abertura de 100 %). A resistência a tração do compósito foi de 35,76 MPa (sem abertura), 19,01 MPa (50 % de abertura) e 16,8 MPa (100 % de abertura). A resistência mecânica apresentou valores aproximados aos encontrados na literatura para materiais compósitos reforçados por fibras naturais. As imagens obtidas em microscopia eletrônica de varredura corroboraram com as propriedades mecânicas obtidas para cada situação do material e fibras.

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Visando a aplicação de recursos naturais renováveis da Amazônia, entre estes as fibras naturais, neste trabalho é apresentada a proposta de fabricação e caracterização de laminados de madeira reforçado por compósitos de matriz poliéster e fibras naturais. A matriz é um poliéster teraftálica insaturada e pré-acelerada obtida comercialmente (Duverpoly 754) e o agente de cura um peróxido de MEK (butanox M-50) na proporção de 0,33% em volume. As fibras naturais usadas para cada amostra de laminado fabricado foram o tecido de fibras de tururi, fibras de sisal e fibras de curauá e as laminas de madeira usadas foram as conhecidas comercialmente como imbuia. O tecido de tururi foi usado de duas formas: sem abertura e com abertura de 100% em relação a largura original. As fibras de sisal e curauá foram cortadas em comprimentos de 50 mm na usados na forma de pré-preg. A fabricação do material laminado foi feita através da inserção intercalada de lâmina de material compósito entre as laminas de madeira seguido de pressão controlada através de uma prensa hidráulica com pressão constante de 2 toneladas, produzindo desta forma o laminado de madeira reforçado. Características mecânicas e microestruturais foram obtidas para a lâmina de madeira e para os laminados de madeira reforçados, obtendo-se a resistência a tração, da lamina de madeira e imagens microscópicas depois do ensaio de tração. As laminas de madeira antes do reforço, foram ensaiadas tendo duas orientações de 90° e 0° de orientação das fibras. O laminado de 0°grau apresentou o melhor resistência mecânica, com valor correspondente a 35,64 MPa comparado com o valor de 0,40 MPa para a lamina de 90°. Os ensaios dos laminados de madeira reforçados, de madeira/tururi sem abertura, madeira/tururi com abertura de 100%, madeira/sisal de comprimento de fibras de 50 mm, madeira/curauá de comprimento de fibras de 50 mm, madeira/madeira com orientação de 90°a direção das fibras, alcançaram respectivamente os seguintes resultados de ensaio de tração: 61,33 MPa; 57,27 MPa; 49,27 MPA; 53,76 MPa e 68,29 MPa, sendo que o laminado de madeira/madeira apresentou o melhor resultado e a menor resistência mecânica foi registrado para o laminado de madeira reforçado por fibras de sisal. As imagens obtidas em microscopia eletrônica de varredura corroboraram com as propriedades mecânicas obtidas para cada situação do material e fibra fabricadas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Bentonitas são argilas que tem como seu principal constituinte argilominerais do grupo da esmectita, predominantemente montmorillonita. De acordo com o cátion predominante no espaço intercamada da esmectita, a bentonita pode ser classificada como sódica, cálcica ou magnesiana. Essas argilas possuem vasta aplicação industrial, como fluidos de perfuração, pelotização, moldes de fundição, dentre outros. Para algumas aplicações mais específicas e que agregam maior valor ao produto final, como na síntese de nanocompósitos polímero/argila, faz-se necessário à intercalação de íons orgânicos na intercamada do argilomineral. No Brasil, a produção industrial de argilas organofílicas é pequena e voltada para os mercados de tintas, graxas e resinas de poliéster. Empresas do setor de bentonitas, que ainda não estão produzindo esse tipo de material, vêm mostrando crescente interesse nesta aplicação. Dentro desse contexto, este trabalho buscou avaliar o potencial da Bentonita Formosa, uma Mg-bentonita recentemente descrita e relativamente abundante no nordeste do Brasil, na produção de argilas organofílicas e sua aplicação em síntese de nanocompósitos polímero/argila. Para isso, foram realizadas sínteses variando a concentração dos íons surfactantes hexadeciltrimetilamônio (HDTMA+) e dodeciltrimetilamônio (DTMA+) em 0,7, 1,0 e 1,5 vezes o valor de CEC, com tempo de reação de 12 horas e variação de temperatura de 25 ºC e 80 ºC. A Mg-Bentonita in natura e ativada com carbonato de sódio foi utilizada como material de partida. Tanto o material de partida como as argilas organofílicas obtidas foram caracterizadas por DRX, DTA/TG e IV. As argilas que apresentaram melhores resultados de intercalação foram utilizadas nas proporções de 1%, 3% e 10% para a síntese de nanocompósitos poli(metacrilato de metila) (PMMA)/argila. As análises de DRX confirmaram a intercalação dos íons orgânicos no espaço intercamada da Mg-esmectita com e sem ativação. Com os resultados de IV foi possível observar que a razão de confôrmeros gauche/trans diminui com o aumento do espaçamento basal. Os resultados de DTA/TG confirmaram a estabilidade térmica das argilas organofílicas à temperatura máxima de 200 °C, o que possibilita a utilização desse material em síntese de nanocompósitos polímero/argila obtidos por processo de fusão. A análise de DRX confirmou a intercalação do PMMA no espaço intercamada da Mg-esmectita em todos os nanocompósitos produzidos. Com as análises de DSC foi possível observar o aumento da temperatura de transição vítrea para todos os nanocompósitos, quando comparados com PMMA puro. Com isso, é possível concluir que a Mg-Bentonita pode ser intercalada com íons alquilamônio, sem a necessidade prévia de ativação sódica, formando argilas organofílicas, assim como sua utilização em síntese de nanocompósitos. Essa possibilidade de utilização da Mg-bentonita in natura pode representar uma importante diferença em termos de custos de processo, na comparação com as bentonitas cálcicas existentes no Brasil, ou mesmo as importadas, que precisam ser ativadas durante o beneficiamento. Finalmente, acredita-se que a pesquisa deve avançar com a avaliação das propriedades mecânicas dos nanocompósitos produzidos neste trabalho, visando as diferentes possibilidades de aplicações desses materiais.

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Pós-graduação em Engenharia Mecânica - FEG

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Engenharia Mecânica - FEG

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The interest in the use of vegetable fibers (e.g. jute, sisal and curaua) for more noble applications, such as reinforcement in polymeric composite materials, has increased over the years due to a variety of aspects, especially those related to environmental legislation and community awareness regarding the life cycle of products. In this context, the aim of this work is to develop hybrid interlaminate curaua/glass/insaturated polyester composites by hot compression molding and to analyze their mechanical properties as a function of the thickness of the laminate. The short beam strength of the thickest sample decreased due to its higher void content. Furthermore, the thinnest sample showed lower hardness, and lower impact, tensile and Iosipescu shear strength, partly attributed to its lower fiber volumetric fraction. Thus, in general, the most adequate laminate was the one comprising eight layers, four of which were of glass fiber and four of curaua fiber, but only if flexural loading is not critical.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A major aspect in geosynthetics creep analysis is the load level applied to the specimen, usually referred as a percentage of the geosynthetic ultimate tensile strength (UTS). Since both tensile and creep standard tests are performed with in-isolation specimens, they may not reproduce the possibly significant effect of soil-geosynthetic interaction. A new creep testing machine was recently developed and successfully addressed this concern. However, further developments allowed tensile tests to be performed in the same conditions used in nonconventional creep ones. This paper presents the results of nonconventional tensile tests performed with a woven biaxial polyester geogrid. They were used to define its UTS in the same conditions employed in creep tests performed with the new equipment. Despite changes in tensile curves shapes were found, the UTS from confined, accelerated and confined-accelerated tensile tests were quite similar to those obtained with standard tensile test procedure.

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The purpose of this study was to evaluate in vitro the shear bond strenght to bovine dentin, during 24h and 30 days with the following variables: resin cements Enforce and Panavia F; aesthetics restorative materials Art Glass, IPS Empress 2 and Targis, with surface treatment with microetching with aluminium oxide, fluoridric acid and silane. Two hundred eighty eight sound bovine teeth from 3 years old animals constituted the samples after inclusion on polyester resin box. lnstron model 430 Universal Testing Machine, a crosshead speed 0,5 mm/min and load cells of 500 Kg, was used for shear bond strenght testing (MPa). The results were statistically analysed by ANOVA The best result was obtained with /PS Empress 2, microetched with aluminium oxide, fluoridric acid and silane, cemented with Panavia F and stored in distilled water, 3f'C during 30 days

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The physical properties of three vegetable oil derived medium and long chain poly(-hydroxy fatty ester)s (P(Me--OHFA)s), namely poly(-hydroxynonanoate) [P(Me--OHC9)], poly(-hydroxytridecanoate) [P(Me--OHC13)] and poly(-hydroxyoctadecanoate) [P(Me--OHC18)] (n = 8, 12 and 17, respectively), of the [-(CH2)(n)-COO-](x) polyester homologous series are presented. The effect of M-n (M-n 10-40 kg mol(-1)) and n on the crystal structure and thermal and mechanical properties of the P(Me--OHFA)s were investigated by wide-angle X-ray diffraction (WAXD), TGA, DSC, dynamic mechanical analysis (DMA) and tensile analysis and are discussed in the context of the [-(CH2)(n)-COO-](x) polyester homologous series, contrasted with linear polyethylene (PE). For all P(Me--OHFA)s the WAXD data indicated an orthorhombic crystal phase reminiscent of linear PE with crystallinity (X-c = 50%-80%) depending strongly on M-n. The glass transition temperature and Young's modulus for P(Me--OHFA)s increased with X-c. The DSC, DMA and TGA studies for P(Me--OHFA)s (n = 8, 12 and 17) indicated strong correlations between the melting, glass transition and thermal degradation behavior and n. The established predictive structure relationships can be used for the custom engineering of polyester materials suitable for specialty and commodity applications. (c) 2014 Society of Chemical Industry

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The increasing demand for electrical energy and the difficulties involved in installing new transmission lines presents a global challenge. Transmission line cables need to conduct more current, which creates the problem of excessive cable sag and limits the distance between towers. Therefore, it is necessary to develop new cables that have low thermal expansion coefficients, low densities, and high resistance to mechanical stress and corrosion. Continuous fiber-reinforced polymers are now widely used in many industries, including electrical utilities, and provide properties that are superior to those of traditional ACSR (aluminum conductor steel reinforced) cables. Although composite core cables show good performance in terms of corrosion, the contact of carbon fibers with aluminum promotes galvanic corrosion, which compromises mechanical performance. In this work, three different fiber coatings were tested (phenol formaldehyde resin, epoxy-based resin, and epoxy resin with polyester braiding), with measurements of the galvanic current. The use of epoxy resin combined with polyester braiding provided the best inhibition of galvanic corrosion. Investigation of thermal stability revealed that use of phenol formaldehyde resin resulted in a higher glass transition temperature. On the other hand, a post-cure process applied to epoxy-based resin enabled it to achieve glass transition temperatures of up to 200 degrees C. (C) 2014 Elsevier Ltd. All rights reserved.