939 resultados para Novela vasca s.XVIII-XIX


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O presente ensaio toma como objeto de análise uma série de descrições do Rio de Janeiro colonial extraídas de narrativas de viagem escritas por europeus que passaram pela cidade entre os séculos XVII e XVIII. Para além de dar a conhecer a perspectiva que esses visitantes deixaram da urbe e de seus habitantes, seu objetivo é pôr em discussão o papel que os relatos de viagem desempenharam no processo de construção da imagem que o europeu da época tinha do brasileiro e, sobretudo, o papel que posteriormente desempenharam no processo de construção da imagem que o brasileiro, a partir do século XIX, passou a ter de si próprio e do seu país.

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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Esta dissertação tem por objetivo investigar a presença dos escritores ingleses nas obras de escritores brasileiros do século XIX. Os romancistas ingleses que se destacaram na Inglaterra do século XVIII foram Daniel Defoe, Samuel Richardson e Henry Fielding. Eles contribuíram para ascensão e consolidação do romance como gênero literário. No Brasil, o romance desenvolveu-se com maior liberdade e atraiu o público leitor. O novo público começa a ler romances que recriavam a cidade, as ruas e a vida de uma classe social emergente: a burguesia. O novo gênero que surgiu na Inglaterra promoveu o crescimento do comércio, a proliferação de revistas e jornais, de cunho popular e literário. Os escritores brasileiros como José de Alencar e Machado de Assis sofreram influências dos escritores ingleses, no entanto, essa influência não foi refletida somente nos romances desses escritores, foi sentida também nos negócios, na cultura e na vida social do Brasil. Alguns exemplos dessa presença são igualmente revelados nas obras de Machado de Assis por meio das citações, das referências e das alusões. Machado de Assis, sempre quando possível, faz referências aos escritores ingleses tanto dos séculos XVI e XVIII quanto do século XIX, tais como Shakespeare, Swift, Fielding. Sterne, Lamb e Dickens entre outros romancistas ingleses.

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Em À procura da música sem sombra, Lia Tomás analisa o trabalho do pensador francês Michel-Paul-Guy de Chabanon (1730-92), cujo livro Da música em si e suas relações com a palavra, as línguas, a poesia e o teatro foi uma espécie de manifesto erudito a favor da música instrumental enquanto gênero autônomo, conceito que teria tido fundamental importância para o romantismo do século XIX e os movimentos que o sucederam. Tomás disseca a obra de Chabanon mantendo o autor no seu contexto. Violinista, amigo de Voltaire, Chabanon era um ativo participante das discussões sobre arte e música do seu tempo. Opôs-se às ideias musicais de Rousseau e outros enciclopedistas, como a origem unitária da música e da palavra, o papel subalterno da música na ópera e a não diferenciação entre linguagem verbal e musical. A autora discorre com precisão sobre os subsídios estéticos e filosóficos fornecidos por Chabanon para a reflexão sobre a música instrumental, e que foram elaborados com o objetivo explícito de delimitar as características desta e demonstrar suas diferenças e autonomia: a música sem sombra a que se refere Lia Tomás. O trabalho traz na íntegra a primeira parte do livro de Chabanon, escrito de maneira deliciosamente coloquial e por isso praticamente ignorado em sua época.

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O artigo apresenta a caraterização e a análise dos ladrilhos utilizados em construções do século XVIII, na cidade de Paranaguá, no Estado do Paraná, avaliando principalmente sua composição química. Através da análise de microscópio eletrônico de varredura foi possível coletar informações que permitiram interpretações sobre a composição dessas peças. Em Paranaguá, grande parte das edificações setecentistas possui paredes em alvenaria de pedra enquanto a utilização desses ladrilhos esteve restrita às estruturas dos quadros de portas e janelas, como alternativa às vergas e umbrais de cantaria ou madeira usados em construções até a primeira metade do século XIX. Algumas ruínas existentes no centro histórico revelam fortes indícios dos materiais empregados, modo de assentamento e dimensões desses ladrilhos. Essas peças são mais delgadas do que os tijolos, ressaltando que estes elementos foram bastante empregados a partir da segunda metade do século XIX. Observando os ladrilhos a olho nu, é possível verificar a variedade de agregados que compõem as argilas. Sendo assim, este trabalho é uma contribuição para a história dos materiais e das técnicas construtivas da cidade de Paranaguá e sua relação de influências com a metrópole portuguesa, ao mesmo tempo em que permitiu apropriações e adaptações locais.

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La crítica tradicionalmente ha sido muy severa con Réstif de la Bretonne, a quien ha relegado a un segundo plano durante más de cien años por considerarlo un autor marginal. A principios del siglo XX es rescatado de la oscuridad gracias a las teorías freudianas pero recién en los años sesenta se estudia su obra desde otros puntos de vista. Contribuyendo a esta línea, el presente artículo intenta aportar elementos que permitan devolver a Réstif de la Bretonne el lugar que le corresponde dentro de la historia de la literatura y del pensamiento político. A lo largo del siglo XVIII el espacio adquiere un valor fundamental porque se supone que debe ser conocido y dominado para poseer las leyes del mundo entero. Dentro de este marco la novela utópica de nuestro autor titulada El Descubrimiento Austral. Novela Filosófica, textualiza posturas aparentemente disímiles acerca del espacio que convierten a Réstif en uno de los símbolos del período de transición que representa. Las ideas vertidas en esta novela nos permiten afirmar que Réstif de la Bretonne se adelanta, sin duda, a movimientos del siglo XIX como el Socialismo Utópico, el Romanticismo y el Nacionalismo.

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La vitivinicultura en Mendoza tiene una larga tradición que se remonta a los tiempos fundacionales. Los limitados conocimientos sobre el desarrollo de esta actividad en los tres primeros siglos de la ciudad han dado lugar a que esta época fuera considerada de menor relevancia vitivinícola. A partir de las investigaciones recientes, han sido realizadas las búsquedas retrospectivas que iluminan la historia del vino en Mendoza. De allí que, en los siglos XVII y XVIII, ha sido revelada la existencia de un importante desarrollo de la producción de vinos y aguardientes. Desde esta perspectiva, a partir del examen de documentos testamentarios, pues no se conservaron esos edificios, fue posible recrear cómo fueron los edificios de las bodegas mendocinas y sus instalaciones. Se logró reconocer cuáles fueron sus formas, con qué materiales fueron construidas, cómo funcionaron y se relacionaron con los otros edificios de la unidad de producción. También se pudo determinar qué relación tuvo la bodega con la ciudad y el mercado.

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Fil: Sánchez, María Carolina. Universidad Nacional de Tucumán

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La novela gótica, subgénero nacido en la sombra de la Inglaterra de las Luces quedó confinada, por mor de la crítica, a unas circunstancias espacio temporales concretas (apenas las dos últimas décadas del siglo XVIII) que vinieron a limitar o minar su trascendencia. El paso de los siglos y la pluma de escritores geniales reavivó elementos, intuiciones o universos eminentemente góticos. Hoy, en los albores del siglo XXI la recién publicada colección de relatos Frankenstein y Drácula, resucita, no por muertos, dos de los mitos que vieron la luz en medio de aquella ya lejana oscuridad. Escritores españoles de la talla de Raúl Guerra Garrido, Espido Freire, José María Merino o Gustavo Martín Garzo, entre otros, revisan bajo una nueva mirada, estos mitos, los dotan de nuevas particularidades y les confieren desconocidos valores. La exposición se centrará en analizar estos relatos rastreando los elementos del goticismo primitivo que aún perviven en ellos. De este modo podremos encontrar las claves que vendrán a determinar alguno de los vínculos o "el diálogo" que se establece entre el pasado y el presente perpetuando de este modo dicha tradición literaria.

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A la hora de abordar el tema de la Guerra Civil española (1936-1939) en la narrativa del País Vasco, es decir en la novela y en el relato, tengo presente que esta es una de las primeras aproximaciones extensas al tema y que, por ello, este trabajo puede padecer de algunas generalizaciones. El objetivo preferente consiste en fijar un primer esquema, con sus limitaciones, que contemple las posibilidades variadas que se han producido en la historia de nuestra literatura en lengua vasca. Se estudiarán varias modalidades genéricas del tema: la experiencia directa de la guerra, la novela alegórica, la autobiografía, la narrativa autobiográfica ficcionalizada, la memoria de los que no lucharon en la guerra y la nueva novela histórica, hasta desembocar en las últimas producciones de la llamada tercera generación. Y me apoyaré en algunos estudios sobre el tema que se han publicado en literaturas afines, como la gallega.