997 resultados para Mulheres Condições sociais


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A partir do exame qualitativo de dados e informa????es coletadas, lastreado nas teorias do ciclo de pol??ticas p??blicas, esse texto analisa duas recentes iniciativas do governo federal brasileiro na ??rea de seguran??a p??blica ??? os projetos ???Bolsa Forma????o??? e ???Mulheres da Paz???, ambos do Programa Nacional de Seguran??a P??blica com Cidadania (Pronasci). A partir da descri????o e reconstru????o hist??rica desses projetos, tentamos realizar uma compara????o entre alguns de seus principais elementos ou caracter??sticas, concatenando-os com conceitos e abordagens te??ricas, a fim de trazer conclus??es ??teis ?? an??lise e formula????o de pol??ticas p??blicas.

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Esse trabalho teve como objetivo analisar os efeitos relacionados ?? mobilidade social e ao empoderamento das benefici??rias do Programa Bolsa Fam??lia em Minas Gerais. Foram utilizados procedimentos metodol??gicos anal??ticos, em um estudo de caso m??ltiplo com abordagem quantitativa. Foi realizada a valida????o dos constructos de mobilidade social e empoderamento, permitindo-se mensurar a intensidade da rela????o entre essas diferentes dimens??es. Os resultados demonstram a melhoria significativa na vida das benefici??rias, o que pode possibilitar ascend??ncia social. Contudo, observou-se, como fator limitante, o baixo grau de escolaridade das benefici??rias, mostrando-se a necessidade de conex??o dos programas sociais com atividades educacionais e de gera????o de trabalho e renda, para inser????o das mulheres no mercado de trabalho. Dessa forma, considera-se que o Programa Bolsa Fam??lia pode influenciar significativamente tanto no empoderamento quanto na mobilidade social das benefici??rias. Ademais, a articula????o com atividades educacionais e produtivas pode avigorar os resultados de pol??ticas p??blicas que defendam a justi??a social e a diminui????o das desigualdades existentes entre g??neros e classes sociais.

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Buscando um conjunto etrio que tivesse vivido sua juventude entre as populaes remanescentes de quilombos do norte do Estado do Esprito Santo e ainda na presena da Mata Atlntica, esta pesquisa teve como objetivo principal identificar as memrias sociais de juventude nessas comunidades, relacionando as representaes desse passado compartilhado s mudanas ambientais e sociais que recentemente impactaram a sua regio. Foram entrevistadas 11 pessoas, homens e mulheres, com idade entre 40 e 61 anos. Os dados, trabalhados atravs da tcnica de anlise de contedo, demonstraram um hiato na relao dos participantes com as geraes mais novas que no havia sido experimentado com relao aos seus ascendentes; bem como as implicaes dessa transformao socioambiental que, ao atuar em estruturas arcaicas de constituio territorial e temporal das comunidades, funcionou como agente primordial tanto do distanciamento entre as geraes quanto da seleo das formas mnmicas mais relevantes.

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Muitos alimentos so conhecidos apenas em alguns grupos humanos, por diversas razes. Outros, entretanto, tornaram-se praticamente universais, sendo conhecidos e apreciados em quase todas as sociedades humanas com condições econmicas que permitam sua incluso no mbito do comrcio internacional. Um deles, em especial, est no foco de interesse da presente investigao. No se trata de alimento relevante para a composio dos hbitos alimentares cotidianos em qualquer grupo humano, mas que ocupa posio privilegiada em termos de preferncia em diferentes lugares do mundo: o chocolate. O presente trabalho buscou conhecer e analisar fatores que influenciam o consumo de chocolate de um conjunto de pessoas e as modalidades de explicao ou justificao que apresentam para o seu padro de consumo e para o tipo de interesse que tm pelo chocolate. Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio com 62 questes fechadas e 1 questo aberta - que utilizou a tcnica da evocao. Participaram 313 homens e mulheres, a maioria na faixa etria entre 16 e 25 anos. Foram exploradas variveis como situao scio-econmica, peso corporal, estado de sade, frequncia e quantidade de chocolate consumido, preferncia em relao ao consumo de alimentos em geral, alm de terem sido verificadas quais situaes os participantes admitem estarem associadas a variaes no padro de consumo de chocolate, tendo sido includas tanto situaes estressantes quanto relaxantes. Foram abordados tambm alguns pontos considerados controversos a respeito do consumo de chocolate, que so objeto de interesse cientfico e merecem grande ateno dos meios de comunicao. Houve interesse especial na discusso das diferenas encontradas quando os padres de consumo de homens e mulheres so comparados. Ficou evidente, no grupo de participantes, que a influncia de muitos dos aspectos considerados sobre o consumo do chocolate no se processam de forma idntica sobre homens e mulheres. Confirma-se a grande difuso cultural da ideia de que mulheres comem mais chocolate que homens e que a seleo de alimentos feminina mais sensvel a fatores associados a variaes de estados afetivos, o que pode ter papel na discusso de dependncias e transtornos alimentares. Em consonncia com a literatura sobre comportamento alimentar, os dados apoiam a proposio de que insuficiente considerar apenas fatores culturais ou biolgicos, de maneira isolada, para explicar os motivos que levam ao consumo de determinados alimentos.

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A violncia est presente a nvel nacional e mundial no cotidiano de muitas famlias e se configura como um fenmeno de mltiplas determinaes, podendo estar presente no cenrio pblico e privado. Diante dos diversos tipos de violncia presentes no espao social, encontra-se a violncia praticada pelo homem contra sua companheira. O presente estudo, com enfoque qualitativo, objetivou de maneira geral investigar de que forma o Centro de Referncia Especializado da Assistncia Social Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos (CREAS PAEFI Adulto) do municpio de Colatina, compe a rede de apoio social e afetiva de mulheres/mes vtimas de violncia fsica e/ou psicolgica por parte de seus maridos/companheiros na percepo dos profissionais atuantes no servio e, tambm, na percepo das prprias mulheres vtimas de violncia usurias do servio. Para tanto, participaram da pesquisa 10 mulheres/mes usurias do CREAS PAEFI Adulto do municpio de Colatina/ES, com faixa etria variando de 34 a 45 anos, que sofreram violncia fsica e/ou psicolgica por parte de seus maridos/companheiros e que possuam pelo menos um filho. Tambm participaram da pesquisa 6 profissionais, com faixa etria variando de 25 a 38 anos, que faziam parte da equipe tcnica do servio. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi estruturadas realizadas individualmente em sala cedida pelo CREAS PAEFI Adulto. Para a organizao dos dados utilizou-se a Anlise de Contedo, sendo estes organizados em eixos temticos e discutidos com base na Teoria Bioecolgica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner. Como resultados principais, pode-se notar que as interaes estabelecidas entre os profissionais e as mulheres vtimas de violncia usurias do CREAS favoreceram processos proximais que promoveram mudanas positivas nas caractersticas pessoais das mulheres e reforaram as relaes que elas possuam com suas famlias, principalmente com os filhos. Tambm foi verificado no macrossistema, que os papis sociais estabelecidos pela sociedade para o homem e para a mulher estavam presentes nos discursos das usurias do servio, os quais naturalizavam a mulher como responsvel pelos filhos, casa e marido, e o homem como o provedor da casa. A maternidade foi considerada por todas as usurias como um fator importante em suas vidas e causou mudanas na dinmica familiar com o companheiro.Verificou-se o comprometimento e envolvimento dos profissionais no atendimento s mulheres que se mostraram interessadas e engajadas com o atendimento e que tinham o objetivo de reconstruir suas vidas. A articulao do CREAS com a rede de atendimento mulher vtima de violncia no municpio de Colatina foi considerada satisfatria, principalmente levando em considerao o fato de que a cidade pequena, o que facilita o contato entre os servios. Algumas mulheres expuseram outras fontes de apoio que atuaram concomitantemente ao CREAS como, os amigos e a religio (Deus). Conclui-se que o CREAS PAEFI foi um servio integrante da rede de apoio scio afetiva das mulheres vtimas de violncia que participaram do estudo, atuando como um microssistema significativo que favoreceu o desenvolvimento das mulheres frente situao de violncia vivenciada

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O escopo deste trabalho buscou compreender as percepes de mulheres que passaram pela deciso do aborto provocadona Microrregio de So Mateus (norte do estado do Esprito Santo, Brasil), a partir do percurso e das interaes que se sustentaram nesse processo. Foram realizadas entrevistas com roteiro semiestruturado com sete mulheres sobre essa experincia no ambiente domiciliar dos sujeitos do presente estudo. Os dados foram colhidos em entrevistas abertas e foram analisados luz do referencial terico de autores que discorrem acerca do tema e tambm acerca da cincia biotica.O estudo apresenta seis categorias: O aborto na perspectiva da deciso ntima; o aborto como fonte de revelaes de sentimentos; o contemplar peremptrio da atitude;tcnicas empregadas na intencionalidade e no ato de abortar; sustentando a deciso pelas relaes comunitrias; e contedos e confidncias femininas. A experincia das mulheres foi marcada poruma diversidade de sentimentos, como tristeza, culpa, arrependimento, desespero e dor emocional, todavia, tambm, pelo alvio com o fim da gravidez e do risco de morte. Angstia adicional foi condicionadaa partir da percepo de fatores contribuintes da deciso, como falta de condições financeiras, falta de apoio da famlia ou do parceiro e instabilidade no relacionamento com parceiro. Este estudo tambm sinalizou que o carter cultural e histrico da gestao, no sentido da norma social, faz-se presente nas mulheres que vivenciam o aborto provocado; demonstrou que as mulheres do presente estudo encontram-se margem das polticas pblicas e de sade; assinalou que os programas de planejamento familiar ou de sade reprodutiva deveriam ser estruturados de forma a ajudar tambm a lidar com problemas de destituio social, econmica e educacional dessa populao vulnerada, no sentido de que essas mulheres ultrapassem a proteo social bsica e sejam amparadas por servios de sade, que constituam espaos equnimes de escuta, orientao e resoluo.

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O presente estudo analisa as relaes entre a sade e o social na Sade Pblica brasileira, especificamente a partir da noo de determinao social da sade, focando-a em dois momentos importantes: a dcada de 70, quando ocorre a construo dessa noo a partir da corrente mdico-social latino-americana, e a retomada dessa discusso no sculo XXI sobre a chancela de determinantes sociais da sade. Possuiu como objetivos: Caracterizar a noo de determinao social a partir do positivismo nas cincias sociais; pesquisar a construo da noo de determinao social da sade na Sade Pblica brasileira; descrever perspectivas de anlises sobre o campo dos determinantes sociais da sade a partir da polaridade entre a sade e o social. Para o alcance dos objetivos, foi realizado um estudo exploratrio, atravs da pesquisa bibliogrfica (livros e bases de dados virtuais) e da pesquisa documental. Inicialmente apresentamos os pressupostos terico-filosficos sobre os quais a cincia moderna se assentou e que construram a base da corrente positivista. Aps, caracterizamos, em linhas gerais, essa corrente de pensamento, para, finalmente, interpretarmos a noo de determinao social a partir de Durkheim uma das principais anlises dentro do campo das cincias sociais. Logo aps, trazemos a construo da noo de determinao social da sade a partir da crtica latino-americana da dcada de 70 ao discurso hegemnico do perodo sobre o processo sade-doena. O pensamento latino-americano teve grande produo terico-poltica brasileira em um lugar de vanguarda quando comparado a todos os pases da Amrica do Sul e Central. Entre outras agendas, a noo de determinao social da sade, oriunda dos movimentos sociais, pautou a reforma sanitria brasileira, colocando-se como cerne do debate. Noo esta que sustentou a bandeira poltica defendida pelo movimento sanitrio na luta por melhores condições de vida e de sade no Brasil. Em seguida, apresentamos a configurao poltico-cientfica mais recente do campo dos determinantes sociais da sade, destacando que ocorre um enfoque predominantemente reducionista sobre o social. Logo aps, trazemos categorias do pensamento da sociologia crtica e da sociologia contempornea, de forma a oferecer elementos de anlise para a crtica forma como hegemonicamente vem se pautando o discurso no interior do campo dos determinantes sociais da sade. Ambas as perspectivas apresentam-se de forma no excludentes, no hierrquicas e no concorrentes. Finalizamos tecendo consideraes que, longe de serem finais, sinalizam para a necessidade de uma nova perspectiva de partida para os estudos atuais no campo dos determinantes sociais da sade.

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Busca compreender a participao de 23 professoras normalistas formadas no Curso de Educao Fsica do Esprito Santo, na dcada de 1930, na escolarizao da disciplina. Objetiva analisar como elas significaram sua presena como professoras e autoras da Educao Fsica capixaba. Como referencial terico, utiliza os conceitos de lutas de representaes (CHARTIER, 1990), estratgia e tticas (CERTEAU, 1994) e do paradigma indicirio (GINZBURG, 1999). Metodologicamente, faz uso da crtica documental (BLOCH, 2001). Como fontes, mobiliza documentos da Escola Normal, do Colgio Nossa Senhora Auxiliadora, do Arquivo Permanente do Centro de Educao Fsica e Desportos da Universidade Federal do Esprito Santo (Cefd/Ufes) (1931-1961), documentos do Arquivo Pblico do Estado do Esprito Santo, a Revista de Educao (1934-1937), o Dirio da Manh (1908-1937) e a revista Vida Capichaba (1923-1959). O Curso de Educao Fsica foi criado em 1931 e mantido por militares formados no Centro Militar de Educao Fsica. Apesar de a historiografia apontar o curso como espao de irradiao de uma pretensa militarizao e esportivizao da Educao Fsica, os achados indicam outros intuitos. Essas outras intencionalidades so percebidas por meio de monografias produzidas pelos primeiros docentes formados no curso que, em sua maioria, eram mulheres. Foi possvel perceber as apropriaes e os usos realizados da cultura em circulao pelas alunas para a construo de seus trabalhos finais, que foram divulgados em impressos locais. Com as publicaes, as mulheres alcanaram destaque e passaram a ocupar cadeiras em importantes instituies educacionais da regio. Ao dar visibilidade atuao das 23 professoras de Educao Fsica, torna-se possvel perceber como elas fizeram uso de um capital simblico acumulado ao longo de suas carreiras como professoras, autoras, enfim, como mulheres que se moviam de forma ttica em meio aos discursos que buscavam determinar seus papis sociais.

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Introduo: A relao entre eventos de vida e o surgimento e progresso do cncer de mama tem sido investigada por alguns estudos. Objetivo: Identificar os eventos de vida ocorridos em mulheres com diagnstico de cncer de mama, examinar o tempo transcorrido entre o evento e o diagnstico, examinar a associao entre a sobrecarga ocasionada pelo evento no momento da ocorrncia e aps o diagnstico e examinar a associao entre metstase e eventos de vida ps diagnstico de cncer de mama. Metodologia: Estudo transversal realizado no Hospital Santa Rita de Cssia, Vitria ES. Compe-se a amostra por 300 mulheres. Coletaram-se os dados no perodo de setembro a dezembro de 2014. Utilizou-se o instrumento Life Events Units LEU/VAS que se baseia na Escala de Avaliao de Reajustamento Social de Holmes e Rahe, que no Brasil foi adaptada por Vasconcellos. Utilizou-se o Pacote Estatstico para Cincias Sociais (SPSS), verso 20.0, para calcular a frequncia, mdia, mediana, desvio padro e aplicar os testes no paramtrico de Wilcoxon e qui-quadrado. Resultados: A mdia de idade foi de 53 anos. Predominou-se mulheres de raa/cor no branca (65%), com menos de 8 anos de estudo (64%) e casadas (54%). Identificou-se que a maioria da amostra relatou pelo menos um evento de vida (99,3%). O principal evento de vida relatado foi morte de algum na famlia. As medianas do tempo transcorrido entre os eventos de vida mais relatados e o diagnstico de cncer de mama variaram de 5 a 15 anos. Observou-se diferena significante (p< 0,05) entre a sobrecarga ocasionada pelos eventos de vida nos dois momentos examinados. Em relao metstase, 31,7% das que tiveram recidivas relataram um ou mais eventos de vida (p= 0,001). Quando considerado o tempo transcorrido entre o diagnstico e o surgimento da metstase nas 46 mulheres, observou-se uma mediana de 18,0 meses. Concluso: Os resultados deste estudo so potencialmente importantes, pois do suporte a uma possvel interao entre eventos de vida ps diagnstico de cncer de mama e metstase. Estudos futuros so necessrios para melhor compreenso desta relao.

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As redes sociais podem ser entendidas como conexes entre pessoas que se traduzem em interaes sociais, que podem envolver trocas de contedos ou de negcios. Assim, o nosso estudo teve como objetivos centrais compreender a utilizao pessoal e profissional do uso das redes sociais em seis reas de trabalho especficas (rea educacional, empresarial, poltica, religiosa, da sade e geral) e efetuar uma comparao entre o nvel de utilizao das vrias redes nessas reas. Para tal, utilizmos um protocolo contendo um questionrio com uma componente demogrfica e sobre as oportunidades e desafios das redes sociais. Os resultados mostram que a rede mais utilizada a nvel pessoal e profissional foi o Facebook; que os homens fazem maior utilizao das redes sociais enquanto as mulheres fazem uma avaliao mais positiva; a nvel pessoal, os participantes mais jovens utilizaram mais as redes sociais Facebook e Youtube e os mais velhos o Google+ e o Myspace; a nvel profissional os participantes com menos de 30 anos consumiram e sentiram-se mais satisfeitos com as redes sociais. Finalmente, podemos verificar que, dentro das vrias reas de estudo, foi a rea de utilizao de mbito geral (sem nenhuma rea profissional especfica) que mais utilizou estas plataformas; e, que, dentro das reas profissionais, foi a empresarial a que mais as utilizou

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Ao realizar a reviso terica sobre comunidades de prtica, percebemos certa fragilidade na literatura que toma por certo o surgimento espontneo dessas estruturas sociais no contexto organizacional, independentemente das variveis culturais, das relaes sociais e trabalhistas. Partindo dessa lacuna, este artigo objetiva examinar como emergem as comunidades de prtica no contexto organizacional. Para levar a cabo nosso propsito de pesquisa, utilizamos a abordagem qualitativa e o estudo de caso do tipo mltiplo como estratgia metodolgica. Constatamos que as comunidades de prtica foram pouco verificadas nos casos estudados. Isso nos permitiu perceber que h elementos que funcionam como inibidores gerao de condições fecundas ao desenvolvimento dessas comunidades. Nesse sentido, propomos a noo de "cultura organizacional de aprendizagem socioprtica" para melhor entender a criao de condições propcias emergncia de comunidades de prtica.

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Estudou-se as principais caractersticas biolgicas e sociais do recm-nascido de baixo peso (<FONT FACE=Symbol>&pound;</FONT> 2.500 g) comparado com o de peso normal (> 2.500) atravs de uma amostra de recm-nascidos admitidos no berrio e nascidos na Clnica Obsttrica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da USP durante o perodo de 1 ano. As caractersticas individuais do recm-nascido foram avaliadas atravs das variveis sexo, cor, medidas antropomtricas e condições clnicas. A assistncia dispensada ao recm-nascido foi estudada quer sob o ponto de vista quantitativo como qualitativo. As condições scio-econmicas foram analisadas atravs da caracterizao ao tamanho da famlia, tipo de unio, qualificao da mo de obra, escolaridade e renda. Tambm foram analisados o comportamento e a atitude das mes dos recm-nascidos quanto utilizao dos recursos de sade, idade ideal para ter filhos e nmero ideal de filhos. As principais caractersticas mdico-sociais identificadas e analisadas neste estudo fornecem elementos para subsidiar o estabelecimento de uma assistncia global gestante.

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Como parte de pesquisa sobre condições de sade de menores de cinco anos, uma amostra probabilstica de crianas residentes no Municpio de So Paulo (Brasil) (n = 1.016) foi estudada quanto freqncia e distribuio de episdios de doena respiratria. Atravs de anamnese e exame fsico aplicados em dias aleatrios nos domiclios das crianas sorteadas, foram apuradas a prevalncia de doena respiratria no dia do exame e a incidncia de episdios que demandaram internao hospitalar nos ltimos doze meses. No dia do exame, 29,0% das crianas mostraram-se acometidas por episdios de doena respiratria, sendo os episdios altos (at laringe, inclusive) trs vezes mais comuns do que os episdios baixos. A incidncia apurada para as internaes por doena respiratria foi de 6,5 internaes por 100 crianas-ano, sendo de 3,5 e de 2,8, respectivamente, as taxas correspondentes a pneumonias e a afeces respiratrias com componente obstrutivo. Comparadas literatura, as freqncias encontradas foram muito elevadas, igualando ou mesmo superando freqncias registradas em pases muito pobres do Terceiro Mundo. A faixa de idade da criana revelou ser importante condicionador da presena da doena respiratria, sendo as crianas mais jovens as mais atingidas. Forte influncia da condio socioeconmica foi constatada no caso das internaes por pneumonias, entretanto com relao aos demais indicadores pouca ou nenhuma influncia foi identificada. Este ltimo fato sugere que parte considervel da excessiva morbidade respiratria observada em So Paulo possa ser atribuda a elementos adversos que afetam de forma relativamente homognea os diversos estratos sociais da populao.

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Com objetivo de verificar o grau de informao da populao urbana de Botucatu sobre questes de sade, foram pesquisados conhecimentos e opinies a respeito da freqncia e gravidade de treze sintomas e sinais de doenas, em 1.005 famlias amostradas. As respostas foram analisadas segundo idade, sexo, escolaridade e estrato scio-econmico e mostraram tendncia compatvel com os conhecimentos da medicina cientfica. Na comparao dos sexos, por idade, as mulheres (adultas jovens) valorizaram mais do que os homens a freqncia e a gravidade da maioria dos sintomas. Os escores altos conferidos para a gravidade tenderam a diminuir com o aumento da escolaridade para todos os sintomas. Houve variaes, entre os sintomas, na valorizao da freqncia, de acordo com os estratos scio-econmicos, com tendncia diminuio dos escores altos para gravidade, com o aumento do nvel scio-econmico. O grau de informao encontrado na populao contraria o preconceito ainda existente na rea mdica, a respeito do conhecimento dos leigos. Foi levantada a hiptese de que a amostra estudada teve acesso a mltiplas fontes de informao, entre as quais a extensa rede local de servios mdicos.

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Embora freqentemente assumida como verdadeira, a relao entre classe social e estado de sade e nutrio raramente tem sido estudada no plano emprico. Adotando-se proposta classificatria que permite a identificao operacional do conceito de classe social em sociedades de organizao complexa, procurou-se estabelecer e comparar o estado de sade e nutrio de uma amostra das crianas da cidade de So Paulo pertencentes a distintas classes sociais. A partir da observao da distribuio do ndice altura/idade, evidenciou-se crescimento normal - e portanto condições timas de sade e nutrio - apenas entre as crianas pertencentes burguesia e pequena burguesia, as quais correspondem a cerca de 30% da populao. Diferenas significantes (p < 0,01) em relao a um padro esperado de alturas de crianas bem nutridas foram encontrados para o proletariado ligado ao setor de servios, para o proletariado ligado produo e transporte de mercadorias e para o subproletariado. Diferenas de renda e de acesso escolaridade entre as classes sociais consubstanciam o nexo emprico evidenciado entre condio de classe e estado de sade e nutrio.