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The aim of this study was to test the sediment preference of L. vannamei shrimp. It was observed shrimp visit frequency, swimming and burying behaviour at different sediment compositions for 24h. Juvenile (0.93 ± 0.29g) and sub-adult shrimps (10.0 ± 1.18g) were obtained from the aquaculture station at Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, and held in a plastic tank (water volume 500 L) supplied with aerated water and kept at constant temperature, pH, and salinity. Shrimp was fed by commercial shrimp dry food. The experimental substrates were composed by A: medium sand + thick sand + very thick sand + gravel; B: very fine sand + fine sand; and C: silt + clay. Thus, six different substrate combinations were tested: A, B, C, A+B, A+C, B+C. To test preference, it was used a cylindrical tank (40 l) divided into six differently substrate compartments. A single shrimp was introduced each tank and the frequency at which this shrimp visited each compartment was recorded over a 24h study period. It was tested 54 shrimp (18 sub-adult males, 18 subadult females and 18 juveniles). For each trial, sediment and water were changed to avoid pheromones and residues influence. Shrimp were weighted and sub-adults were divided by sex: males present petasma and females present thelycum. Data were collected on the experimental day at 19:30; 20:30; 00:30; 1:30; 05:30; 06:30; 13:30 and 14:30 h. At each time point, shrimp were observed for 20-min periods, in which we noted down which compartment the shrimp was occupying at 2-min intervals. Thus, for each period we had eleven observations (88 observations per day). For observations at night, it was used dim red light that did not affect shrimp behaviour. At each 20-min period, it was observed visit frequency in each substrate, if shrimp was burred or not or if it was swimming. There was not significant difference between light and dark burry activity for females. Swimming activity was significantly higher at night, mainly at 00:30 and 01:30 h. All L. vannamei shrimp showed preference for sediment B. This animal presents cyclic activity, spends the day light period buried and swims at night
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Methomyl (Lannate®) is an insecticide from the carbamate group, frequently used in pest control in various types of crops. This compound works inhibiting the activity of the enzyme acetylcholinesterase. The use of physicochemical and ecotoxicological analysis is the most efficient strategy for the correct characterization and control of residues of metomil. The main objectives of this study were to evaluate the acute toxicity of methomyl in 96 hours of exposure and, through a sublethal assay of 5 hours, to assess its effect on the activity of acetylcholinesterase present in brain and squeletic dorsal muscle of the Danio rerio fish. The results showed that the LC50-96 found to D. rerio was 3.4 mg/L and it was found through the average of four definitive tests. In vitro assays were used to test the inhibitory action of methomyl directly over soluble AChE, extracted from the squeletic dorsal muscle, with maximum inhibition of 68.57% to the insecticide concentrations of 0.2 mg/L. In sublethal tests with D. rerio, inhibitory effect of methomyl was found over the soluble form of AChE in the squeletic dorsal muscle, both in one and five hours of fish exposure to the insecticide. In both period, the average values of inhibition were around 61%. In the same condition, no significant inhibitory effect of methomyl soluble and membrane AChE of the D. rerio was observed in the 0.42, 0.85, 1.70 and 2.50 mg/L concentrations and in both times of fish exposure
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A seleção do mercado estrangeiro para o IDE de Portugal é influenciado por um conjunto de fatores. Os determinantes de IDE Português têm sido objeto de vários estudos mas pretende-se com esta dissertação analisar a influência de fatores que fazem parte do constructo da distância psíquica na escolha da localização do IDE português. Dow e Karunaratna (2006) definiram uma forma de medida dos estímulos de distância psíquica, que é aqui utilizada numa tentativa de aferir a aplicabilidade do modelo destes autores ao caso do IDE português. Deste modo, tendo por base o trabalho desenvolvido pelos mesmos, foram aplicadas as medidas por eles consideradas, tais como Língua, Religião, Sistema Politico, Desenvolvimento Industrial, Educação, Fusos horários, Distância Geográfica, Laços Coloniais e Fronteiras comuns, dos países onde Portugal investe. Foram ainda aplicadas as dimensões de Hofstede sobre a forma de um índice composto de forma a verificar também a sua influência no IDE de Portugal, tal como no estudo de Dow e Karunaratna (2006). O estudo empírico foi aplicado a 44 países, tendo sido efetuada uma regressão linear de modo a aferir o suporte estatístico das hipóteses formuladas. Esperava-se uma influência significativa no IDE de Portugal nos vários estímulos considerados mas apenas o Sistema Politico, a Religião e o Fuso Horário do país recetor revelaram influência na seleção desse país no IDE português. Estes fatores revelaram, assim, ser importantes na perceção por parte dos gestores portugueses nas diferenças entre os países, tendo um papel importante na escolha do país de destino do investimento.
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O estilo de vida, atualmente, tem bastante influência na higiene do sono. São diversos os fatores que contribuem tanto para a sua manutenção como para a sua falha. O trabalho por turnos está frequentemente associado a elevadas cargas de stresse e fadiga devido a situações imprevisíveis e perigosas que possam advir da área profissional, da rotatividade do horário laboral, a um sono deficiente, à falta de atividades desportivas e de lazer, bem como à má alimentação. Estilo de vida, este, que reduz a qualidade de vida em geral e aumenta drasticamente a probabilidade de surgir doenças quer ao nível físico como mental. O sono, por sua vez, é um fenómeno universal de grande importância para o desenvolvimento humano. A qualidade do sono é determinada por vários fatores, entre eles as rotinas de sono. Torna-se, assim, importante estudar as rotinas de forma a incrementar o conhecimento sobre este determinante. A alternância do dia-noite –claro/escuro -, os horários de trabalho, os horários de lazer, as atividades familiares são todos fatores exógenos que sincronizam o ciclo sono-vigília. Estudar a qualidade de sono em profissionais que trabalham por turnos é de extrema relevância visto tratar-se de uma população cada vez mais em risco e em que se considera que o sono seja um dos fatores mais comprometidos. O presente estudo tem como objetivo caraterizar e avaliar a qualidade do sono em profissionais, em função dos horários de trabalho. A metodologia utilizada é quantitativa e centrou-se na aplicação do questionário IQSP – Índice de Qualidade do Sono de Buysse et al. (1989), adaptado e traduzido para português. O questionário foi aplicado a 50 indivíduos pertencentes à Polícia Marítima, na Zona Norte de Portugal Continental, na maioria (92%) homens com idades compreendidas entre os 36 e os 55 anos. Do total de participantes, 76% (n=38) encontra-se a trabalhar por turnos. A análise dos dados foi efetuada através do Statistical Package for the Social Sciences, versão 22, tendo sido realizadas análises descritivas, inferenciais e correlacionais. Com maior relevância, no presente estudo, conclui-se que não existem diferenças estatisticamente significativas na qualidade do sono entre aqueles que trabalham por turnos e os que têm horário fixo, bem como, que a qualidade do sono também não se diferencia em função da idade, do tempo de profissão e da existência de filhos pequenos. Conclui-se, ainda, que a qualidade do sono parece estar relacionada com a satisfação com o horário de trabalho.
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A Infeção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS) assume cada vez mais importância em Portugal e no mundo, fundamentada pelos dados publicados baseados em inúmeros estudos epidemiológicos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a prevalência de Infeção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS) é de 7,6% nos países desenvolvidos, afetando cerca de 4 milhões de doentes anualmente na Europa. Em Portugal, a prevalência estimada de IACS em 2012 foi de 10,6% (Pina, Paiva, Nogueira, & Silva, 2013,). Nem todas as IACS são evitáveis, todavia, uma proporção significativa pode ser prevenida se conseguirmos envolver os profissionais de saúde na adoção de boas práticas no contexto da prevenção e controlo de infeção. É crucial reconhecer que este problema resulta de múltiplos fatores, mas que pode ser minimizado, tal como preconiza a mensagem Clean Care is Safer Care e o "Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção Associada aos Cuidados de Saúde", com estratégias simples, como a adesão dos profissionais de saúde às precauções padrão (PP). Apesar das inúmeras estratégias implementadas no âmbito da prevenção da infeção, vários estudos, evidenciam que a adesão dos profissionais de saúde no seu cumprimento continua a ser inferior ao desejável (DGS, 2013), indiciando a necessidade de estudar os eventuais fatores que dificultam a adesão dos profissionais no cumprimento das normas preconizadas. Objectivo(s) É objetivo central do estudo identificar o nível de adesão e as perceções dos enfermeiros que exercem funções na área de Gestão Integrada Cirúrgica I, face às PP. Assim, pretende-se analisar a relação entre a adesão e as perceções dos profissionais face às PP, bem como a influência de algumas características socio profissionais. Procura-se identificar os fatores dificultadores e facilitadores na adesão a estas precauções. Metodologia Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, transversal. A amostra é constituída por 142 enfermeiros que trabalham em unidades de internamento de cirurgia de um Hospital Central. Foi utilizada uma versão modificada do questionário "Escalas de Fatores Psicossociais e Organizacionais que Influenciam a Adesão às Precauções-Padrão" (Brevidelli e Cianciarullo, 2003, 2009), constituída por uma escala tipo likert de 13 itens, que avalia o nível de adesão dos participantes às PP e uma escala de 15 itens que avalia as perceções dos participantes face às PP. Foram introduzidas duas questões abertas, que permitem caraterizar os fatores facilitadores e dificultadores na adesão às PP. Foram cumpridos os requisitos éticos e formais inerentes ao estudo. Resultados/ Discussão Os respondentes são maioritariamente do sexo masculino (72,5%), com idade média de 38,24 anos. Apenas 53,5% possuem formação prévia na área das PP. No que respeita à adesão às PP, constatamos que os enfermeiros apresentam um nível intermédio de adesão às normas (X Ì =4), obervando-se diferenças em função do tipo de recomendação. Assim, verificamos que os comportamentos com maior nível de adesão são os relacionados com a manipulação de materiais corto-perfurantes (X Ì =4,93). Quanto aos equipamentos de proteção individual verificámos que os enfermeiros apresentam um nível de adesão elevado para as luvas perante a possibilidade de contacto com sangue ou outras secreções (X Ì =4,48) e têm uma baixa adesão (X Ì =3,15) no uso de luvas para a realização de punções endovenosa. A adesão é intermédia no uso de avental protetor (X Ì =4,21) e máscara (X Ì =3,73) e baixa para a utilização de óculos protetores (X Ì =2,02). Constatámos, ainda, que a recapsulação das agulhas tem uma adesão intermédia (X Ì =3,51). No sentido de compreender o que influencia a adesão destes profissionais debruçámo-nos sobre as perceções dos enfermeiros face às PP e verificamos que o valor médio global da escala é ligeiramente inferior ao da escala de adesão, com uma média de 3,89, o que corresponderá a intermédio. Observamos que os profissionais apresentam uma perceção moderada dos obstáculos para seguir as PP (X Ì =3,62), destacando-se como principais barreiras à utilização das PP a acumulação de atividades diárias (X Ì =2,89) e a falta de tempo para a sua utilização (X Ì =3,24). Quanto à perceção do risco , está é moderada (X Ì =3,99), indiciando que os enfermeiros não estão cientes de todos os riscos que correm durante a prestação de cuidados, o que pode comprometer a sua adesão às medidas preventivas. Uma maior perceção do risco por parte dos profissionais, implica um conhecimento elevado dos modos de transmissão de microrganismos e das IACS, culminando numa maior adesão às PP (Pereira, Malaguti-Toffano, Silva,Canini, & Gir, 2013) Relativamente à perceção da eficácia da prevenção com recurso aos EPI observámos que os enfermeiros têm uma perceção elevada de que podem diminuir o risco de se contaminar com sangue e fluidos orgânicos no trabalho se seguirem as PP (X Ì =4,65). No que respeita à perceção do feedback de práticas seguras verificamos que os enfermeiros têm uma perceção intermédia de que a sua adesão faz parte da avaliação de desempenho (X Ì =4,07), de que são chamados à atenção quando não seguem as PP (X Ì =3,71) e de que o seu superior hierárquico o apoia no uso das PP (X Ì =4,46). Não verificámos associações significativas entre as características pessoais (sexo e idade), enquadramento profissional (categoria profissional e anos de exercício profissional) e formação prévia e as perceções e adesão dos enfermeiros às PP. A análise inferencial permitiu verificar que perceções mais positivas, face às PP, estão significativamente associadas a uma maior adesão às PP. Além disso, os enfermeiros com menor perceção dos obstáculos e com uma maior perceção do risco para aderir às PP apresentam um nível mais elevado de adesão às normas de PP. No que concerne aos fatores facilitadores da adesão às PP, os enfermeiros consideram que a existência de recursos humanos e materiais adequados à lotação e às necessidades do serviço são imprescindíveis para aumentar a adesão às normas, bem como, uma correta organização do espaço físico e do trabalho. Além disso, consideram que a supervisão e monitorização hierárquica, de reforço positivo, de incentivo e de motivação por parte dos superiores relativamente às PP, são fatores facilitadores da sua adesão. Como fatores dificultadores os enfermeiros mencionam que associam à utilização de EPI a uma diminuição da sua habilidade para realizar determinadas atividades, nomeadamente, a interferência das luvas na colheita de sangue, realçam a não organização do trabalho (como a sobrecarga de atividades em determinados horários), a inadequação ou a indisponibilidade de recursos materiais, a disparidade entre os recursos humanos existentes e a dotação do serviço, a inadequação do espaço físico às necessidades de doentes em isolamento e aos profissionais que lhes prestam cuidados, a falta de formação e a falta de confiança. Conclusão Concluímos que o nível de adesão dos participantes às PP se encontra aquém do preconizado, sendo influenciada pela sua perceção dos obstáculos e perceção do risco. Os resultados permitem salientar áreas críticas e orientam para projetos de melhoria a desenvolver. Seria crucial dinamizar formações contínuas sobre IACS, que incorporem componente prática. No estudo de Felix, Victor, Malaguti & Gir (2011), os enfermeiros que receberam formação sobre PP na instituição apresentavam 34,63 mais probabilidades de aderir às PP do que os profissionais que não tinham recebido. Os enfermeiros manifestam um desfasamento entre o número de profissionais necessários e a dotação do serviço, o que referem condicionar a sua adesão às normas e recomendações de PP, pelo que seria importante dotar os serviços com o número de profissionais adequados. É necessário maior envolvimento das chefias no incentivo, motivação dos enfermeiros e melhoria das condições de trabalho. Espera-se que a divulgação dos resultados, suscite maior discussão e reflexão sobre este problema na procura conjunta de soluções que potenciem maior adesão dos profissionais no cumprimentos das PP, que todos reconhecem ter um papel fundamental na redução das IACS.
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INTRODUÇÂO: Ao olharmos para o espaço e a importância que o desporto tem vindo a conquistar no dai-adia dos portugueses, verificamos que cada vez mais existe a noção de que praticar desporto é saúde, um veículo transmissor de hábitos saudáveis e com um papel a nível social relevante. Verifica-se uma evolução nas mentalidades, onde o desporto passou a ser para todos, naquilo a que muitos denominam de democratização do desporto. Para isto contribuiu o reconhecimento dos direitos da criança, mas também no desenvolvimento das sociedades e do crescimento do papel da mulher nas mesmas, exigindo para si, actividades até então apenas disponíveis para os homens. Ao longo do século XX e naquilo que tem passado do século XXI, verificamos o aparecimento de documentos ilustrativos do que foi dito anteriormente. Um documento importante é a Carta Internacional da Educação Física e do Desporto da UNESCO. Esta realça a importância do desporto para todos, bem como a procura de melhores condições para a prática da actividade física. Por outro lado, realça a importância de se preverem e criarem equipamentos e materiais adequados à procura existente, de modo a melhorar as condições de segurança e acesso aos equipamentos. Aborda ainda a importância da prática da actividade tisica para a melhoria da saúde dos praticantes, mas também como uma forma de lazer. De facto, verifica-se que as pessoas cada vez mais escolhem o desporto e a prática da actividade tisica como forma de lazer, estando o interesse demonstrado, acima da procura de actividades culturais. A revisão do PDM é uma oportunidade única para mudarmos a visão de desporto que outrora reinou, onde as instalações desportivas proliferavam, sem planeamento e sem ter em conta normas, pareceres, decretos-lei existentes, apenas utilizando os fundos europeus disponibilizados. Assim, na carta desportiva de Alter do Chão iremos caracterizar: • Os espaços desportivos existentes (horários, se têm iluminação, preços, actividades que poderão ser desenvolvidas ou que já decorrem nesses locais, etc.), de acordo com o documento produzido pelo IDP em 1996 e o preconizado para a elaboração do Atlas Desportivo Nacional (1998); • Identificar a oferta em termos de actividades e associações (horários, contactos, actividades desenvolvidas); • Elaborar um estudo de procura, junto da população do concelho; • Elaborar propostas para uma melhor gestão/utilização dos espaços desportivos, bem como previsão de novas construções, caso os estudos indiquem a procura de actividades inexistentes. A carta desportiva deverá ser um documento dinâmico, tendo em conta a contínua modificação de actividades desportivas, devendo por isso ser actualizada sempre que houver alterações ao que consta na mesma.
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INTRODUÇÃO: O crescimento demográfico, em particular das cidades, o aumento da escolarização e da qualidade de vida das populações, bem como a diminuição do tempo de trabalho e uma maior consciência social da importância da actividade física conducente a um completo bem-estar tisico, social e psicológico, levaram a que, a partir da segunda metade do século XX, novos valores se começassem a considerar, criando condições para um significativo aumento dessa mesma prática na ocupação dos tempos livres e para uma crescente diversificação das modalidades desportivas praticadas. Esta nova mentalidade relacionada com a actividade física e desportiva, começou a dissipar a força do desporto enquanto espaço somente de competição, apenas praticado pelos mais dotados, assistindo-se a uma democratização da sua prática, associada ao prazer da participação, bem como aos ideais do corpo. É perante este fenómeno de apropriação da prática da actividade física e desportiva na ocupação dos tempos livres, que o desporto passou a ocupar um importante papel no dia-a-dia das diferentes comunidades, verificando-se uma enorme diversificação de actividades, tomando as instalações desportivas tradicionais, incluídas nos aglomerados populacionais, insuficientes para satisfazer a procura destes novos desportistas, ocorrendo um progressivo aumento de busca de novos espaços, convertendo cada vez mais a natureza em instalações desportivas. Nesta tese designada Contributos para a Gestão Integrada das Instalações Desportivas Municipais da Sub-Região do Baixo Alentejo procuraremos identificar os diferentes tipos de instalações desportivas, nomeadamente, os grandes campos, pequenos campos, salas de desporto, pistas de atletismo, piscinas, entre outros, através da construção e grandes requalificações ocorridas, dar a conhecer a propriedade e gestão, assim como que distribuição se verifica por sector, estabelecer a relação entre a área desportiva coberta e descoberta, que utilização se constata nas principais instalações desportivas municipais através da sua taxa de ocupação, identificando-se os diferentes horários de funcionamento e/ou utilização, bem como a regulamentação existente que enquadra o respectivo funcionamento; dar a conhecer os projectos de curto/médio prazo relativamente a construção/remodelação de instalações ou espaços de actividade física; identificar a estrutura orgânica dos diferentes serviços municipais de desporto, assim como os objectivos gerais que estabelecem para a estrutura; identificar o número de clubes e associações que promovem a actividade física e desportiva, formal e informal, considerando-se o tipo de actividade por esses promovida; conhecer os projectos de actividade física pontual e regular, quer aquela promovida pelo município, quer a promovida pelo movimento associativo. Estes indicadores permitirão efectuar uma leitura correcta da rede de instalações desportivas existentes, facilitando o planeamento e a gestão de acordo com as reais necessidades de prática desportiva das populações e propor a implementação de projectos e actividades a desenvolver. As propostas apresentadas devem ser entendidas como princípios orientadores de uma acção convergente dos parceiros sociais com diversas perspectivas da mesma realidade. Esta Tese de Mestrado só foi possível concretizar-se com a participação efectiva de um conjunto de parceiros, nomeadamente, a AMBAAL e as diferentes Câmaras Municipais da Sub Região do Baixo Alentejo, através dos diferentes técnicos responsáveis pela área do desporto.
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As expetativas e exigências crescentes dos cidadãos face ao serviço público introduziram uma nova orientação nos processos de reforma e modernização administrativa. É neste contexto que surge o modelo de autoavaliação Common Assessment Framework (CAF), que está essencialmente direcionado para a administração pública, com o fim de promover a melhoria contínua dos serviços. Neste estudo pretende-se analisar a aplicabilidade da CAF como ferramenta de autoavaliação dos serviços públicos nos Serviços Académicos da Universidade de Évora (SAC), bem como verificar o impacto que a aplicação da CAF teve nos SAC, após o estudo realizado por Nogueira (2008), e efetuar um diagnóstico junto dos alunos, colaboradores e gestores para avaliar os processos desenvolvidos, bem como averiguar o seu grau de satisfação. Para atingir os objetivos propostos foi aplicado um inquérito por questionário junto dos alunos, colaboradores e gestores dos SAC. Os resultados obtidos permitiram extrair os pontos fortes (e.g. bons procedimentos para acolhimento e integração dos colaboradores, gestores não resistentes à mudança), evidenciar os pontos fracos (e.g. tempo de obtenção de respostas às solicitações efetuadas, atendimento telefónico desadequado), e enumerar as sugestões de melhoria para o serviço (e.g. maior número de funcionários a fazer atendimento, horários de abertura e de atendimento mais alargados); ABSTRACT: Expectations and increased demands of citizens on the public service introduced a new orientation in the reform and administrative modernization. lt is in this context that the model of self-assessment Common Assessment Framework (CAF), which is primarily directed to the government, in order to promote continuous improvement of services. This study aims to analyze the applicability of the CAF as a self-assessment tool of public services at the Academic Services of the University of Évora (SAC) and verify the impact that the implementation of the CAF had the SAC after the study by Nogueira (2008) and make a diagnosis with the students, employees and managers to assess the processes developed and ascertain their degree of satisfaction. To achieve the proposed objectives a questionnaire was applied to students, employees and managers of SAC. The results allowed to draw on the strengths (eg: good procedures for reception and integration of employees, not resistant to change managers), highlight the weaknesses (eg: time to obtain answers to made requests, inadequate telephone service), and list suggestions improvement for the service (eg: greater number of employees to service, opening hours and more extensive service).
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Foram realizados dois ensaios de queimada em talhões experimentais, em dois horários de 14h e outro às 18h, em final de safra, no período de verão, para estudar os efeitos da passagem do fogo sobre as temperaturas do colmo e do solo. Houve aumento na temperatura do centro do colmo, medida às 14h, 15 cm abaixo da primeira aurícula visível de 14,5 oC e para às 18h tal aumento foi de 11,5 oC. A temperatura do solo, medida a 5mm de profundidade, teve um aumento de 7,6 oC para a queima das 14h e de 5,8 oC para a queima da 18h. Observou-se que as temperaturas do colmo e do solo voltam para os valores observados antes da queima em aproximadamente 50 minutos. Tais informações serão úteis para agrônomos, entomologistas, fitopatologistas, climatologistas e ambientalistas.
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O cultivo de macieira é uma atividade dependente da polinização cruzada para frutificação e, para tanto, da ação de visitantes florais para a transferência de pólen entre cultivares compatíveis (SALOMÉ; ORTH, 2014). O sucesso da polinização depende de uma série de fatores, entre os quais a eficiência do agente polinizador. A abelha Apis mellifera é a espécie mais comumente encontrada sobre flores de macieira. No entanto, não é a única espécie a realizar o serviço de polinização nos pomares. Segundo Lourdes et al. (1996) existe uma grande diversidade de espécies nativas de abelhas no interior de pomares de macieiras, as quais participam ativamente na polinização. A ação de polinizadores nativos é vista como complementar a realizada por A. mellifera (WITTER et al., 2014), e a descoberta de espécies potenciais para este fim é uma necessidade da pesquisa. Segundo Witter et al. (2014), a preocupação com o desparecimento de polinizadores pelo mundo, gerou inúmeros questionamentos sobre a dependência de uma única espécie de polinizador na agricultura. Embora escassas as informações sobre a utilização de abelhas sem ferrão em polinização de cultivos de importância econômica, há evidências do sucesso da ação de espécies nativas na 21 polinização de algumas culturas agrícolas. Por exemplo, a utilização da abelha mandaçaia Melipona quadrifasciata na polinização de cultivos de tomates possibilitou incremento no número de frutos por planta e melhora na qualidade dos frutos (SANTOS et al., 2009). Em macieira, uma alternativa seria o uso conjunto de abelhas nativas e africanizadas em serviços de polinização. De acordo com Viana et al. (2014) a introdução de colmeias de Melipona quadrifasciata anthidioides juntamente 26 com as de A. mellifera incrementou o número de sementes por fruto e a produção de frutos de macieira. Como a abelha mandaçaia Melipona quadrifasciata quadrifasciata apresenta maior atividade externa em horários de temperaturas mais baixas e de umidades relativas altas (GUIBU; IMPERATRIZ-FONSECA, 1984), diferentes aos apresentados por A. mellifera em macieira (SANTOS et al., 2013), pode haver menor competição entres as espécies pelo recurso floral, o que pode permitir ganhos na polinização de macieiras. Assim, objetivou-se avaliar a ação exclusiva da abelha mandaçaia M. quadrifasciata quadrifasciata na frutificação efetiva de macieiras cultivares Gala Baigent e Fuji Suprema.
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Este objeto principia enfatizando que o câncer de boca é considerado um dos problemas de saúde pública de maior relevância porque a sua incidência vem aumentando. Lembra que é possível diminuir este quadro e uma das principais ações deve acontecer na atenção básica, durante o atendimento odontológico, através de um exame mais minucioso, buscando sinais e sintomas que possam evidenciar lesões pré-malignas ou fatores que coloquem em risco a saúde do paciente. Segue destacando que câncer bucal, ou carcinoma epidermoide bucal, é uma doença multifatorial relacionada a fatores de risco intrínsecos e extrínsecos. Enumera que o uso do tabaco e de álcool são fatores predisponentes, e aprofunda ambos os temas. Detalha que, com relação aos meios de prevenção, é aconselhável evitar a exposição ao sol nos horários em que ele é mais forte ou só fazê-lo com proteção contra radiação ultravioleta. Conclui que a prevenção e a detecção precoce do câncer de boca dependerão de fatores diretamente ligados ao dentista, como a execução de exame clínico adequado, por exemplo, e de outros relacionados aos indivíduos, que dependem do grau de seu conhecimento a respeito deste problema de saúde, dos fatores de risco e das condutas que deve tomar. Lembra também há ações do governo no estabelecimento de legislação específica de combate principalmente ao fumo e ao álcool. Finaliza convidando a fazer uma reflexão sobre o assunto. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto começa abordando os novos hábitos de consumo, inclusive com reflexos na alimentação durante a adolescência devido ao crescimento rápido e de muitas modificações corporais. Lembra ainda que as frequências crescentes do excesso de peso e de obesidade também preocupam, assim como o hábito de fazer regime para emagrecer. Indica que uma alimentação sadia deve ser variada, e inclui um quadro com os três grupos básicos de nutrientes: carboidratos e lipídios, vitaminas e sais minerais e proteínas. Segue fazendo recomendações sobre boas práticas alimentares, número de porções necessárias de cada grupoe horários regulares, além do Índice de Massa Corporal (IMC) e as novas curvas para adolescentes. Termina tratando do culto ao corpo e os distúrbios alimentares, como a vigorexia, além dos distúrbios alimentares mais comuns na adolescência: obesedade, anorexia nervosa e bulimia nervosa. Unidade 2 do módulo 10 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O material é componente do Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa da UNA-SUS/UFMA (Unidade 02, do módulo 07). Trata-se de um recurso educacional interativo que apresenta as diretrizes do Ministério da Saúde visando a prevenção da osteoporose, ressaltando a importância de ações preventivas ainda na infância, a prática de atividades físicas regulares, a prevenção de quedas e a exposição ao sol nos horários recomendados.
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Como sabemos ao envelhecer se aumentam os problemas de saúde, com isso acarreta o uso de vários medicamentos, nos mais diversos horários, entre estes problemas estão o de ordem mental, o que dificulta ainda mais a assimilação correta dos medicamentos por parte dos idosos.Com uma demanda grande de clientes, os profissionais de saúde não conseguem prestar uma assistência, tão eficaz a ponto de sanar todas as dúvidas dos idosos em relação ao seu receituário, muito menos podem se dirigir até a casa deles a fim de certificarem se estão fazendo o uso correto de todos os medicamentos.Com tantas informações surgindo, tantos medicamentos, se vê a importância de uma intervenção, neste momento surgi um material lúdico, a caixa lúdica de medicamentos a qual trará a estes idosos maior autonomia e melhor compreensão em relação aos horários de teus medicamentos.
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Hipertensão Arterial Sistêmica é uma das doenças mais frequentes da população de Pojuca e que, se não controlada pode acarretar em diversas consequências como: cardiopatias, acidentes cerebrais vasculares, doenças renais crônicas. Trata-se de um trabalho de intervenção realizado com pacientes idosos e analfabetos em estágios de descontrole da doença, na região de Pojuca, no bairro do Retiro, cujo objetivo consiste em melhorar a qualidade de vida dos hipertensos não controlados. Foram confeccionadas caixas com divisórias para organizar os medicamentos e os horários a serem tomados. As caixas foram distribuídas entre os pacientes, os quais assumiram o compromisso de realizar visitas regulares ao PSF para aferição da pressão arterial. Conclui-se que a maioria dos pacientes hipertensos idosos e analfabetos teve benefícios com esta estratégia de intervenção garantindo pressões arteriais dentro dos limites fisiológicos.