1000 resultados para Hipertensão arterial odontologia


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No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes na população geral, além de determinarem significativa morbidade, interferindo na qualidade de vida dos pacientes e gerando altos custos ao sistema de saúde. Como principais deflagradores desta cadeia de eventos, temos a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus, condições cuja prevalência aumenta consideravelmente, acompanhando a tendência moderna da obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada - rica em sódio, gorduras e carboidratos. A Estratégia Saúde da Família é ferramenta indispensável no enfrentamento dessas doenças, dispondo de recursos humanos, filosóficos e organizacionais compatíveis com a efetivação de mudanças. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para implantar o cuidado continuado aos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no PSF Fonte Grande. Como direcionamento metodológico, foi utilizado o Planejamento Estratégico Situacional (PES), caracterizado por quatro momentos: explicativo (identificação, análise e priorização dos problemas); normativo (elaboração de proposta de solução); estratégico (construção de viabilidade para as propostas de solução elaboradas); tático-operacional (execução do plano). Para o acompanhamento continuado dos diabéticos e hipertensos, foi feita a análise retrospectiva de fontes secundárias de 56 usuários da UBS. Desses, a maioria era do sexo feminino (67,9%). Entre as mulheres, a idade média foi de 68 anos; a maioria declarava-se branca e 84,2% apresentava Hipertensão Arterial Sistêmica, na maioria dos casos em estágio 1, e 65,8% apresentava Diabetes mellitus. Não houve registro de etilismo entre as mulheres; 7,9% eram tabagistas e 26,3% sedentárias. Entre os homens, a idade média era de 70 anos, com predomínio da cor branca; 88,9% eram hipertensos, em sua maioria classificados no estágio 2, e 61,1% apresentavam diabetes. A prevalência de etilismo e tabagismo - 22,2% e 16,7% respectivamente-, foi maior do que no grupo das mulheres. Diante dos resultados, organizamos o processo de trabalho para oferecer o cuidado continuado inicialmente a esses usuários, priorizando os casos mais graves, com posterior extensão do trabalho a toda a população acompanhada de diabéticos e hipertensos. Sendo essas doenças passíveis de prevenções primária e secundária, estando disponíveis recursos propedêuticos e terapêuticos no Sistema Único de Saúde, e considerando a possibilidade de atuação nos fatores de risco modificáveis, percebemos como a abordagem da Hipertensão Arterial Sistêmica e do Diabetes Melittus pode interferir positivamente na saúde da população. Definir prioridades e metas, bem como os agentes responsáveis pelas mudanças, significa planejar. O planejamento, por sua vez, permite a otimização dos recursos humanos e financeiros, além de promover maior eficácia das condutas. A reavaliação contínua de metas e resultados constrói uma dinâmica de flexibilidade frente aos desafios apresentados à equipe, tornando o processo de trabalho mais sensível à realidade e gerando uma perspectiva transformadora nas condições de saúde da população.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma condição clínica de alta prevalência e baixas taxas de controle. É considerada um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares, as quais se configuram a principal causa de morte em nosso país e responsáveis por alta frequência de internações, ocasionando custos elevados. A equipe de saúde elegeu a falta de controle da Hipertensão Arterial como problema prioritário da área de abrangência por ter constatado um sub diagnóstico dessa condição, pela falta de acompanhamento adequado dos pacientes e pela importância desse problema para a saúde pública. O presente estudo objetivou propor um plano de intervenção para obter o controle da hipertensão arterial dos hipertensos da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Maracanã IV, da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Primeiramente, fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO e no acervo da biblioteca virtual do NESCON, manuais, diretrizes, livros texto a partir dos descritores: hipertensão arterial, atenção primária à saúde e intervenção. Acreditando no potencial da Atenção Primária à Saúde, o plano de ação utilizou a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional com a finalidade de ajudar a equipe a melhorar o seu desempenho junto aos usuários. Isto será possível através da implantação de ações como diagnosticar precocemente e cadastrar os hipertensos, manter a população bem informada sobre o assunto, estratificar o risco cardiovascular de todos os usuários diagnosticados como hipertensos e organizar o serviço para melhor atender aos hipertensos.

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A Unidade Básica de Saúde (UBS) Lagoa dos Mandarins, localizada na periferia do município de Divinópolis - MG, tem uma população adstrita de aproximadamente 1.900 pessoas, composta em sua maioria por adultos e idosos, de acordo com dados fornecidos pelo Sistema de Informação da Atenção Básica. Um dos principais problemas de saúde encontrado foi o acompanhamento deficitário dos hipertensos da área, situação preocupante, pois as complicações cardiovasculares decorrentes a ela são a principal causa de morte no Brasil. A Hipertensão Arterial Sistêmica é definida como uma morbidade quando a pressão arterial (PA) atinge níveis a partir de 140/90 mmHg. É o mais fácil e corrigível fator de risco identificado para a diminuição da doença arterial coronariana (DAC), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP), entre outras doenças. O objetivo deste projeto de intervenção é classificar a população adstrita em grupos de risco cardiovascular visando um melhor controle e acompanhamento do tratamento da hipertensão. Para tanto será solicitado o comparecimento da população acima de 40 anos à unidade para poder ser avaliada e classificada de acordo com o risco cardiovascular pelo Escore de Framingham. Os fatores de risco adicionais para a HAS referem-se à idade, homens acima de 55 anos e de mulheres acima de 65 anos; ao tabagismo; às dislipidemias e à presença de diabetes mellitus. Com a coleta dos dados referentes a esse problema, será criado um HIPERDIA, para poder dar atendimento preferencial a esses usuários. Esse projeto contribuirá principalmente para a melhoria da qualidade de vida da população pela qual a UBS Lagoa dos Mandarins é responsável, atuando na prevenção de agravos, na recuperação e promoção da saúde.

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O presente trabalho elegeu como tema de estudo o aumento do número de complicações decorrentes do não acompanhamento de maneira adequada dos pacientes com Diabetes e Hipertensão Arterial, pela Equipe de Saúde da Família do município de Rubim - Minas Gerais. Objetivou elaborar um plano de intervenção que possibilite intervir de forma preventiva e eficaz contra as complicações dos pacientes portadores de Diabetes e Hipertensão Arterial e, assim, melhorar sua qualidade de vida. Foi feita pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde, no SciELO e programas do Ministério da Saúde, com os descritores: Hipertensão e Diabetes mellitus. Espera-se, portanto, que a partir da implantação do plano de intervenção, a equipe de saúde da família de Rubim consiga reduzir os danos, as complicações e os sofrimentos que comprometem o viver saudável dos diabéticos e hipertensos.

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A hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada uma doença crônica, com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, tendo como causas a idade, sexo, antecedentes familiares, raça, obesidade, sedentarismo, o etilismo, o estresse, tabagismo e outras. Considera-se que, existe doença hipertensiva quando há uma insuficiência nos mecanismos que mantêm a pressão arterial dentro dos limites normais. Em media 10 a 20% da população adulta é portador de hipertensão arterial. Ela é causa direta ou indireta de elevado número de óbitos decorrentes de acidentes vasculares cerebrais insuficiência cardíaca, insuficiência renal e infarto do miocárdio. Tem como objetivo elaborar um plano de intervenção, para acompanhar os pacientes portadores de HAS, inscritos no PSF 04, em Martinho Campos-MG. A metodologia utilizada foi uma pesquisa de natureza qualitativa sobre o tema para subsidiar a elaboração do referencial teórico e o plano de ação. O problema priorizado foi acompanhamento deficiente aos portadores de HAS. Os nós críticos identificados foram o baixo nível de informação sobre a patologia, a falta de programação eficiente das atividades, a falta de equidade na distribuição de consultas e a não utilização de protocolo clínico. Pretende-se com o plano de ação aumentar o nível de informação sobre a hipertensão, elaborar agenda programada, utilizar os protocolos do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. A elaboração deste plano de ação possibilitou ao PSF 04 reconhecer a importância de se utilizar um método de planejamento para organizar o processo de trabalho em prol de um acompanhamento mais qualificado aos portadores de hipertensão arterial sistêmica.

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Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção, para a equipe Verde de Saúde da Família de Cônego Marinho/MG, com o objetivo de atuar sobre o grande número de pacientes hipertensos com a pressão arterial não controlada residentes no território. Utilizou-se do método de planejamento denominado Planejamento Estratégico Situacional e através da Estimativa Rápida foram coletados dados sobre a realidade do município e do território, elaborando-se uma lista de problemas. Após uma etapa de priorização, levando-se em conta a urgência, importância e capacidade de enfrentamento, foi escolhido o problema a ser abordado. Diante da relevância da Hipertensão Arterial Sistêmica, considerada hoje como um dos principais problemas de saúde pública, e de suas temidas complicações, tornou-se viável planejar ações que interfiram em seus fatores de risco e agravantes, buscando-se maior aderência ao tratamento e consequente controle da pressão arterial. Estudos mostram que os índices de hipertensos controlados em geral são baixos e estão relacionados principalmente à aderência ao tratamento (tanto farmacológico como não farmacológico). Procurou-se, então, definir quais as causas desse problema presentes no território e propor estratégias de ação que mobilizem os atores envolvidos (população, profissionais e gestores) em direção à melhoria das condições de saúde.

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Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus constituem as grandes demandas de atuação das equipes de saúde da família. O estabelecimento de diagnóstico e intervenção precoces na Atenção Primária são capazes de reduzir o número absoluto de internações bem como os prejuízos funcionais devido às complicações agudas e crônicas diante de um controle inadequado dessas doenças crônico - degenerativas não transmissíveis, de alta prevalência e responsáveis indiretamente por grande parte das mortes registradas devido a doenças cirulatórias. Este trabalho teve como objetivo estratificar o risco cardiovascular em pacientes com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica dos pacientes cadastrados na Unidade Básica de Saúde Várzea da Olaria do município de Itaúna. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema na Biblioteca Virtual em Saúde com a finalidade de levantar as evidências já existentes e buscar aquelas que possam ser aplicadas neste estudo. Concluiu-se que ao estratificar o risco cardiovascular pode-se intervir precocemente naqueles identificados como de alto risco de forma a reduzir o número de internações por complicações cardiovasculares bem como a morbidade e mortalidade causada pelas mesmas, interferindo na qualidade de vida desses pacientes.

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Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de intervenção para o controle eficiente da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em adultos atendidos pela equipe Lua do Programa Saúde da Família do município de Francisco Sá, Minas Gerais. A relevância do tema decorre da necessidade de conhecer o grupo de hipertensos através de uma proposta de estratificação do risco clínico para HAS, uma vez que se observou que a unidade não seguia protocolos clínicos de atendimento/acompanhamento. O estudo foi desenvolvido por meio de levantamento bibliográfico utilizando bases de dados informatizadas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O material lido foi fichado e registradas as principais idéias e teorias pertinentes ao tema. A partir do estudo foi possível observar os fatores determinantes da não adesão ao tratamento, podendo assim, sugerir estratégias para amenizar esta problemática. Esperamos que a partir do estudo possamos compreender um pouco mais sobre o paciente em seu contexto refletindo sobre ações e estratégias que possa amenizar este problema. Foi observado que havia apenas uma contabilização pelo SIAB do número total de hipertensos 343 (12,43%) na população total. Não se conheciam os fatores de riscos associados a cada hipertenso como estratégia de controle efetivo da HAS. Foi proposto um plano de ação para trabalhar com os fatores de risco modificáveis para HAS: (1) hábitos alimentares não saudáveis, (2) sedentarismo e obesidade e (3) tabagismo e etilismo. Foram propostas as seguintes operações: (1) "Saber mais: Modificar hábitos alimentares não saudáveis", (2) "Viver Melhor: proporcionar atividade física supervisionada" e (3) "Mais Saúde: proporcionar apoio supervisionado para encorajar o abandono do uso do tabaco e álcool.

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O trabalho realizado na Estratégia de Saúde da Família Dona Heloína no município de Brasília de Minas-MG foi proposto em decorrência do elevado número de hipertensos do território associado à baixa adesão ao tratamento e acompanhamento no serviço, ausência de estratificação de risco para doenças cardiovasculares e desconhecimento dos hipertensos sobre hipertensão. O presente estudo objetiva traçar o perfil dos hipertensos do território,aumentar a adesão dos mesmos ao serviço,avaliar a importância da educação em hipertensão arterial na atenção primária,estratificar os hipertensos quanto aos riscos de doenças cardiovasculares e oferecer subsídios para novos estudos.A pesquisa possibilitou, através da realização de grupos operativos,aplicação de questionários,análise de prontuários e dados do Sistema de Informação da Atenção Básica, caracterizar o perfil dos hipertensos da área estudada.Foi constatada maior prevalência no sexo feminino e entre os 50 aos 70 anos de idade,grande número de obesos e sobrepeso,baixa associação com tabagismo e diabetes e principais anti-hipertensivos utilizados.Em decorrência da falta de estratificação de todos os hipertensos e de estudos randomizados, ainda não podemos afirmar a situação do risco cardiovascular do território.Identificamos que a educação em hipertensão arterial possibilitou maior entendimento sobre o tema abordado,o que garantiu aumento de 300% no atendimento mensal dos hipertensos na unidade e maior controle dos níveis pressóricos.Portanto,a educação em hipertensão arterial deve ser prática constante na atenção primária,já que traz benefícios a curto e a longo prazo,como melhor controle pressórico,e conseqüente melhora na qualidade de vida,a qual pode propiciar redução da morbimortalidade e do impacto dos custos na saúde pública.

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Este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para o enfrentamento de um problema, considerado prioritário, na área de abrangência do Programa de Saúde da Família Alto do Cruzeiro: o acompanhamento deficiente aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. Dos 485 hipertensos confirmados, apenas 96 foram acompanhados, segundo os critérios da Linha Guia: Atenção à Saúde do Adulto Hipertensão e Diabetes em 2009. Para elaboração da proposta de intervenção para o acompanhamento de pacientes hipertensos, inscritos na Equipe de Saúde da Unidade - ESF do Alto do Cruzeiro, foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação, utilizando o Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. As causas do problema, selecionadas como nós críticos, foram: a falta de programação eficiente das atividades; a não utilização de protocolos; e a falta de equidade na distribuição de consultas. As três operações propostas para o enfrentamento dos nós críticos foram: fazer funcionar a agenda programada, de acordo com o plano diretor da atenção primária à saúde; utilizar protocolos tendo a Linha Guia como referência; e implantar um sistema de acolhimento e busca ativa dos usuários com hipertensão. Além disso, foram feitas uma análise de viabilidade das operações e uma proposta de acompanhamento e avaliação do plano de ação. A elaboração deste plano de ação possibilitou à Equipe de Saúde perceber a importância de se utilizar um método de planejamento como ferramenta para organização do processo de trabalho, até então feita de forma intuitiva e automática. Com isto, espera-se um acompanhamento mais efetivo dos portadores de hipertensão arterial sistêmica.

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O crescimento da população de idosos vem ocasionando aumento no número de doenças crônicas degenerativas, principalmente a hipertensão arterial levando-os a dependerem de tratamento e mudanças nos hábitos de vida. O trabalho tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre a hipertensão arterial em idosos. Os conhecimentos serão aplicáveis à prática médica na assistência a atenção primária, melhorando o atendimento ao idoso hipertenso, bem como prevenir as complicações sistêmicas associadas a esta patologia. Trata-se de um estudo de revisão de literatura que busca informações e dados disponíveis em publicações. Os resultados encontrados mostram que a hipertensão tem alta prevalência na população geral e é o principal fator de risco modificável, associado às doenças cardiovasculares; seu risco aumenta progressivamente com a pressão arterial elevada bem como com a idade sendo a doença crônica mais comum entre os idosos e o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, além de serem mais suscetíveis as complicações da hipertensão arterial. No Brasil as doenças cardiovasculares tem sido a principal causa de mortes porem este número tem sofrido redução gradativa nas últimas décadas, mas as doenças cardiovasculares ainda são responsáveis por um altíssimo número de internações hospitalares, ocasionando altos custos médicos e socioeconômicos. Estudos clínicos demonstram que o diagnóstico precoce e um bom controle da hipertensão reduzem os eventos cardiovasculares. Sua prevalência aumenta com a idade; sua prevalência ainda é maior em obesos e alcoólatras, de um modo geral a ingesta excessiva de sal tem sido relacionada com a elevação da pressão arterial, bem como o sedentarismo. A implementação de medidas preventivas é um desafio para profissionais e gestores de saúde. A prevenção primária e a detecção precoce, bem como o tratamento adequado são as formas mais efetivas de evitar as complicações desta doença. E devem ser metas prioritárias dos profissionais de saúde.

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Desde o século XIX já era descrito que níveis permanentemente elevados de pressão arterial sistêmica possuem íntima relação com o aumento do risco cardiovascular. Como consequência surgiu à necessidade de intervenção, tratamento e acompanhamento longitudinal dos pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica. Sabe-se que a abordagem terapêutica, a educação em saúde e o diagnóstico precoce são pilares para que se possa alcançar controle rigoroso e efetivo na diminuição das taxas de morbimortalidade por HAS. Após diagnóstico situacional na área de abrangência, foi possível identificar um contraste negativo entre o número de pacientes com hipertensão arterial sistêmica registrado no DATASUS e o número de pacientes em controle efetivo na Unidade Básica de Saúde, gerando uma supra notificação com um sub acompanhamento longitudinal. Portanto, tal trabalho tem como objetivo elaborar um plano de intervenção com o intuito de estabelecer medidas locais de prevenção e controle da hipertensão arterial pela equipe da Estratégia de Saúde da Família, da Unidade Básica de Saúde Martinho Passos, do município de Senhora dos Remédios - Minas Gerais. Foi realizada pesquisa bibliográfica em bases indexadas no PubMed, na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na base do Scientific Electronic Library Online (SciELO), bem como também foram levantados materiais em outros compêndios de literatura clássica, para fundamentação teórica deste estudo e do plano de intervenção aqui proposto. O principal resultado esperado é a implementação das medidas propostas no plano bem como a melhoria nos indicadores de saúde locais e da rede assistencial local.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema grave no Brasil e no mundo, o que se traduz em grande desafio para os serviços de saúde. É o principal fator de risco para as complicações como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal. Diante disso, este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de intervenção para reorganizar a agenda da Equipe de Saúde da Família 6 (ESF-6), do Centro de Saúde Glória, em Belo Horizonte, para o acompanhamento dos portadores de hipertensão arterial, de forma mais efetiva e conforme protocolo institucional. Trata-se de uma proposta de intervenção, construída a partir de três etapas: diagnóstico situacional, revisão de literatura e elaboração de um plano de ação pelo método do Planejamento Estratégico em Saúde. Foram considerados como nós críticos do problema "baixo acompanhamento dos hipertensos conforme protocolo da Secretaria Municipal de Saúde", da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, os seguintes: agendas desorganizadas, inexistência de atividades coletivas (grupos) para hipertensos e necessidade de educação permanente dos profissionais de saúde. Para eles são propostos os projetos que, em seu conjunto, constituem o projeto de intervenção: Projeto Agenda ESF-6, Projeto Conhecer e Viver Bem e Projeto Aprendendo Sempre. Espera-se que este trabalho auxilie a ESF-6 na busca de uma assistência cada vez mais qualificada. Assim, a tendência será a diminuição das taxas de morbimortalidade por doenças desencadeadas pela HAS, realização de novas buscas ativas, realização de ações de promoção da saúde, sem deixar de considerar, também, a otimização de recursos financeiros (com tratamento, internações, complicações da doença).

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A Hipertensão arterial é uma síndrome caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos, tanto sistólico como diastólico, atingindo cerca de 10 a 20% da população. O presente estudo apresenta o conceito da hipertensão arterial, fatores de risco e a classificação do risco cardiovascular em portadores de hipertensão arterial sistêmica. Nos Estados Unidos, a partir do estudo de Framingham, foi realizada uma escala denominada de Framingham que é um instrumento usado para nortear os profissionais de saúde na realização da estratificação do risco cardiovascular em dez anos. Esta revisão literária teve como objetivo conhecer, a partir da literatura, o que se tem publicado a respeito da classificação do risco cardiovascular do usuário portador de hipertensão arterial sistêmica. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica com buscas na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO) bem como no Departamento da Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, no período de fevereiro a outubro 2013. Os descritores usados foram: prevenção, hipertensão e enfermeiro. Tem sido demonstrada uma relação linear e contínua entre o aumento da pressão arterial e risco de eventos cardiovasculares. A estratificação de risco cardiovascular em hipertensos torna-se importante para melhor acompanhamento e conhecimento desse público, a fim de prevenção de complicações graves. A partir da classificação do risco cardiovascular é possível definir a prevalência dos fatores de riscos modificáveis, podendo planejar estratégias preventivas a cada individuo, com núcleo de apoio a saúde da família.

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A hipertensão arterial sistêmica foi tomada como objeto de estudo deste trabalho em virtude do diagnóstico situacional realizado no território de abrangência da Unidade de Atenção Primária à Saúde Cristino Antônio de Faria, Córrego Fundo, Minas Gerais. A partir deste diagnóstico, a hipertensão arterial foi destacada como sendo um dos problemas existentes na área e, posteriormente, priorizada para ser enfrentada. O diagnóstico situacional foi elaborado pelos profissionais da equipe através do método da Estimativa Rápida. No mês de setembro de 2012, dados foram levantados a partir de fontes secundárias (registros existentes), observação ativa e entrevistas com informantes-chave. Adicionalmente, sabendo da importância do tratamento não medicamentoso da hipertensão, o trabalho também aborda e revisa a relevância da interdisciplinaridade na condução do plano de ação para intervenção sobre a hipertensão arterial sistêmica. Com isso, além de elaborar um plano de ação para intervenção sobre a doença hipertensiva no território de abrangência, o presente trabalho também avalia a importância da interdisciplinaridade na condução dessa proposta intervencionista. A revisão literária mostra que trabalhar em equipe e´ um recurso estratégico de organização do trabalho que contribui para o alcance de melhores resultados e para aumentar a satisfação do trabalhador nas tarefas realizadas. Contudo, muitos trabalhadores da saúde ainda não estão preparados para o exercício de suas atividades em conjunto com outros profissionais. Muitas vezes, cada profissional desempenha sua função sem ter conhecimento dos objetivos e prioridades da instituição, e isso prejudica a continuidade das ações e o bom entrosamento da equipe.