982 resultados para GnRH-agonist


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A Organização Mundial da Saúde estima que existam aproximadamente 250 milhões de mulheres tabagistas no mundo. Em países em desenvolvimento, a prevalência do tabagismo pode variar de 11 a 35% em mulheres grávidas, constituindo um problema de saúde pública. Nicotina, um agonista colinérgico considerado o mais importante componente ativo da fumaça do cigarro, é capaz de causar déficits em um cérebro em desenvolvimento, no entanto, muitos estudos investigam estes efeitos durante a gestação de roedores, que corresponde aos dois primeiros trimestres de gestação em humanos. O presente estudo, foi focado nos efeitos da nicotina sobre o sistema colinérgico cerebral durante o equivalente ao terceiro trimestre de gestação em humanos. Ratas lactantes foram expostas a nicotina (NIC, 6 mg/Kg/dia) ou a salina (SAL) via mini-bombas osmóticas (s.c.) a partir do 2 dia ate o 16 dia pós-natal (PN). Filhotes NIC e SAL foram sacrificados durante a exposição, em PN15, e após a retirada em três momentos diferentes, PN21, PN30 e em PN90. Quatro biomarcadores foram considerados. Para avaliação dos efeitos sobre os receptores nicotínicos de acetilcolina (nAChRs), nós utilizamos [3H]citisina, que é um ligante seletivo para α4β2. Nos também medimos o marcador [3H]hemicholinium-3 (CH-3) de alta afinidade para o transportador pré-sináptico de colina, e a atividade das enzimas colina acetiltransferase (ChAT) e acetilcolinesterase (AChE) no córtex cerebral (CX), mesencéfalo (MB) e hipocampo (HP) na prole. O grupo NIC apresentou supra-regulação de nAChRs em todas as regiões durante a exposição, este efeito foi revertido pouco tempo após a retirada. Interessantemente, uma significante infra-regulação de nAChRs foi observada após um longo tempo da retirada somente em CX. A exposição à nicotina reduziu a marcação para HC-3 durante a exposição em todas as regiões e foi revertida em PN21. Já em PN30, o grupo NIC apresentou uma diminuição do HC-3. Em contraste, em PN90, foi observado um aumento de HC-3. Não foram observados efeitos para atividade da ChAT e da AChE em CX. No que diz respeito ao MB, o grupo NIC apresentou um aumento de atividade para ambas as enzimas, ChAT e AChE, em PN30. Para a mesma idade, nos observamos um decréscimo desta atividade somente em HP. E, após um longo tempo de retirada, somente HP apresentou um aumento na atividade da ChAT. Estes dados sugerem que a exposição à nicotina em ratos durante o equivalente ao terceiro trimestre de gestação em humanos promove alterações no sistema colinérgico dos filhotes. Somado a isto, nossos resultados indicam que os efeitos prejudiciais são observáveis mesmo muito tempo após a exposição ter sido interrompida.

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O atual quadro de obesidade instalado no mundo estimula o estudo em busca de seu tratamento. O fenofibrato, um agonista PPAR-α, é usado atualmente para tratar a dislipidemia. No entanto, efeitos pleiotrópicos sobre a perda de massa corporal (MC) e redução nos depósitos de gordura necessitam de maiores estudos. O objetivo do trabalho foi examinar os efeitos do agonista PPAR-α fenofibrato sobre o gasto energético, MC, metabolismo de carboidratos, perfil secretor de adipocinas, plasticidade e termogênese do tecido adiposo branco subcutâneo (TABs) em camundongos com obesidade induzida por dieta. Este experimento foi aprovado pelo Comitê de Ética para Experimentação Animal local sob o protocolo CEUA/032/2013. Camundongos machos C57BL/6 de 3 meses foram divididos em dois grupos: dieta padrão (SC, 10% lipídios) e dieta hiperlipídica (HF, 50% de lipídios), as quais foram administradas durante 10 semanas para induzir o sobrepeso. Em seguida, foi iniciado o tratamento com fenofibrato (100 mg/kg MC, adicionado à dieta), formando quatro grupos: SC, SC-F, HF, HF-F. O tratamento teve duração de cinco semanas, com o total de 15 semanas de experimento. A análise estatística utilizou teste t de student no pré-tratamento e one way ANOVA seguida pelo pós-teste de Holm-Sidak durante o tratamento. O two way ANOVA foi utilizado para testar possíveis interações entre dieta e tratamento. O nível de significância P<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. O grupo HF apresentou sobrepeso, resistência à insulina, além de remodelamento do tecido adiposo branco subcutâneo (TABs). O fenofibrato atenuou significativamente estes parâmetros (P<0,05). Os grupos tratados apresentaram formação de células beges no TABs, confirmado através de maior expressão gênica do PPAR-α, PPAR-β, PGC1-α, BMP8, UCP-1, PRDM16 e FNDC5/Irisina nos grupos tratados do que em suas contrapartes (P<0,05). O tratamento com fenofibrato também foi capaz de aumentar os niveis plasmáticos de FNDC5/Irisina em ambos os grupos tratados (P<0,005). Os grupos SC-F e HF-F apresentaram aumento do gasto energético, a produção de CO2 e consumo de O2 após o tratamento com fenofibrato (P<0,05). A ativação do PPAR-α parece ser fundamental para provocar browning através da indução da irisina e da transcrição de UCP-1. O fenofibrato restaurou a MC, a sensibilidade à insulina e a morfometria do TABs. Relevantemente, o fenofibrato aumentou a expressão de genes tipicamente expressos no tecido adiposo marrom no TABs, evidenciando a plasticidade do TABs em células beges com capacidade termogênica, caracterizando o browning.

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A nicotina é considerada o principal componente psicoativo do tabaco e esta induz seus efeitos farmacológicos centrais atuando em receptores nicotínicos colinérgicos (nAChRs). A maturação dos sistemas colinérgicos é consolidada durante o período da periadolescência, o que sugere que o cérebro do adolescente é vulnerável aos efeitos de estimulantes colinérgicos. Dados os efeitos deletérios do consumo de tabaco, incluindo a dependência, têm sido desenvolvidas estratégias terapêuticas para facilitar a interrupção do uso. A mais recente é o uso da vareniclina, um agonista parcial dos nAChRs α4β2. Pouco se sabe sobre os efeitos da exposição à nicotina na adolescência e menos ainda dos efeitos de curto e longo prazos dos tratamentos disponíveis para a reversão da dependência ainda durante este período. Neste sentido, os objetivos desse trabalho foram o de estudar os comportamentos associados à ansiedade e busca por novos estímulos e a função adrenal em animais expostos à fumaça do cigarro durante a adolescência e subsequentemente tratados com procedimento para reversão de dependência à nicotina. Esse estudo utilizou 150 camundongos Suíços adolescentes (de ambos os sexos). Os animais foram expostos à solução aquosa de nicotina (50g/ml - NIC) ou de sacarina (2% - SAC) v.o. do 30o dia de vida pós-natal (PN) à PN45 e submetidos aos seguintes tratamentos por gavagem de PN45 à PN56: 1) vareniclina (0,1 ou 1,0 mg/kg/dia, VAR1 e VAR2 respectivamente); 2) veículo (VEH); 3) nicotina na dose utilizada entre PN30 e PN45 (NIC). Sete grupos experimentais foram utilizados: SACVEH, SACVAR1, SACVAR2, NICVEH, NICVAR1, NICVAR2 e NICNIC. Em PN55, os animais foram submetidos ao teste do labirinto em cruz elevado (LCE) por 5 min, e duas depois ao teste do campo vazado (CV) também por 5 min. Os tecidos coletados em PN56 (após o sacrifício dos animais) foram: adrenal esquerda para a verificação do conteúdo de catecolaminas, adrenal direita para avaliação da expressão da tirosina hidroxilase e soro para a dosagem de corticosterona. Os nossos resultados demonstraram que no final da vigência do tratamento não foram encontradas diferenças entre os grupos no comportamentos associados à ansiedade do LCE e nos associados à busca por novos estímulos no CV. Por outro lado, a análise do número de orifícios explorados no centro do CV, também utilizado como medida de ansiedade, sugerem que a vareniclina por si só e a exposição continuada à nicotina são ansiogênicas mas que que o tratamento com vareniclina após a exposição à nicotina mantém os resultados dentro da normalidade. Do ponto de vista endócrino, o conteúdo adrenal de catecolaminas foi corrigido pelo tratamento com vareniclina, os níveis séricos de corticosterona foram aumentados pela exposição à nicotina enquanto o tratamento com vareniclina aumentou a expressão de tirosina hidroxilase. Nosso estudo indica que, no final da vigência do tratamento, tanto aspectos comportamentais como endócrinos estão significativamente afetados em nosso modelo de exposição à nicotina durante a adolescência e tratamento subsequente com vareniclina. Estudos futuros deverão avaliar estes parâmetros em períodos posteriores, com o objetivo de verificar se as alterações observadas persistem na vida adulta.

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Pela sua alta incidência, morbidade, mortalidade e custos ao sistema de saúde, a sepse se destaca entre as diversas indicações de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). A disfunção da microcirculação tem papel central na gênese e manutenção da síndrome séptica, sendo um marco fisiopatológico desta síndrome. Pacientes críticos invariavelmente estão ansiosos, agitados, confusos, desconfortáveis e/ou com dor. Neste contexto, drogas sedativas são amplamente utilizadas na medicina intensiva. A dexmedetomidina, um agonista potente e altamente seletivo dos receptores alfa-2 adrenérgicos, vem conquistando espaço como o sedativo de escolha nas UTIs por seus efeitos de sedação consciente, redução da duração e incidência de delirium e preservação da ventilação espontânea. Apesar destas possíveis vantagens, a indicação de uso da dexmedetomidina na síndrome séptica ainda carece de conhecimentos sobre seus efeitos na microcirculação e perfusão orgânica. Com o intuito de caracterizar os efeitos microcirculatórios da dexmedetomidina em um modelo murino de endotoxemia que permite estudos in vivo da inflamação e disfunção da perfusão microvascular, hamsters Sírios dourados submetidos à endotoxemia induzida por administração intravenosa de lipopolissacarídeo de Escherichia coli (LPS, 1,0 mg.kg-1) foram sedados com dexmedetomidina (5,0 μg.kg.h-1). A microscopia intravital da preparação experimental (câmara dorsal) permitiu a realização de uma análise quantitativa das variáveis microvasculares e do rolamento e adesão de leucócitos à parede venular. Também foram analisados os parâmetros macro-hemodinâmicos e gasométricos (arterial e venoso portal), as concentrações de lactato arterial e venoso portal, a água pulmonar total e a sobrevivência do animal. Animais não-endotoxêmicos e/ou tratados com solução salina a 0,9% serviram como controles neste experimento. O LPS aumentou o rolamento e a adesão de leucócitos à parede venular, diminuiu a densidade capilar funcional e a velocidade das hemácias nos capilares e induziu acidose metabólica. O tratamento com dexmedetomidina atenuou significativamente estas respostas patológicas (p < 0,05). A frequência de pulso dos animais foi significativamente reduzida pela droga (p < 0,05). Outros resultados não foram tão expressivos (estatisticamente ou clinicamente). Estes resultados indicam que a utilização de dexmedetomidina produz um efeito protetor sobre a microcirculação da câmara dorsal de hamsters endotoxêmicos. Efeitos anti-inflamatórios da dexmedetomidina sobre os leucócitos e o endotélio poderiam melhorar a perfusão capilar e representar o mecanismo in vivo de ação da droga na microcirculação.

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A exposição gestacional ao etanol produz um amplo espectro de defeitos neurocomportamentais que podem persistir ao longo da vida. Dentre os distúrbios mais comumente observados estão o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e os déficits de aprendizado e memória. Apesar da grande quantidade de estudos, os mecanismos envolvidos com a manifestação destes transtornos permanecem pouco conhecidos. Estudos em roedores vêm demonstrando que o período equivalente ao terceiro trimestre de gestação é critico para o aparecimento destas alterações comportamentais. Durante este período, que é caracterizado por intensa sinaptogênese, a neurotoxicidade do etanol vem sendo atribuída ao bloqueio dos receptores glutamatérgicos do tipo N-metil-D-aspartato (NMDA) e hiperativação dos receptores do ácido gama-aminobutírico do subtipo A (GABAA). Tendo em vista que ao longo do desenvolvimento estes receptores diferem em relação a função e distribuição espaço-temporal, neste estudo avaliamos a contribuição relativa do bloqueio dos receptores NMDA e hiperativação dos receptores GABAA durante o período equivalente ao terceiro trimestre de gestação para a manifestação da hiperatividade locomotora e para os distúrbios de aprendizado e memória de camundongos pré-púberes. Para tanto, este estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira, investigamos os efeitos da exposição isolada ao bloqueador NMDA MK801 (MK) e ao agonista GABAA muscimol (MU). Para tanto, em dias alternados do segundo dia pós-natal (PN2) a PN8, os animais receberam uma injeção intraperitoneal de Salina (SAL), MK nas doses de 0,1, 0,3 ou 0,5 mg/kg ou de MU nas doses de 0,1 0,3 ou 0,5 mg/kg. Na segunda etapa investigamos os efeitos da administração simultânea de MK (0,1mg/kg) e MU (doses 0,02, 0,1 ou 0,5 mg/kg). Em PN25, a atividade locomotora foi automaticamente avaliada por 15 min no teste de campo aberto. Em PN31 e PN32, o aprendizado e memória foi avaliado no teste da esquiva passiva inibitória. Em relação aos resultados da exposição isolada a cada uma das drogas, apenas o tratamento com MK promoveu um aumento dose dependente na atividade locomotora. No teste da esquiva passiva inibitória, os animais expostos as maiores doses de MK e MU apresentaram déficits de aprendizado e memória. Em relação aos resultados da exposição combinada de MK e MU, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na atividade locomotora. Na esquiva passiva inibitória, a administração simultânea de MK e MU, em doses que administradas isoladamente não tiveram efeito, promoveu prejuízos de aprendizado e memória. Nossos resultados sugerem que, enquanto a hiperatividade locomotora está associada apenas com o bloqueio dos receptores NMDA, os déficits de aprendizado e memória podem ser produto de uma ação sinergista do etanol nos dois receptores.

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In mammals, trefoil factor family (TFF) proteins are involved in mucosal maintenance and repair, and they are also implicated in tumor suppression and cancer progression. A novel two domain TFF protein from frog Bombina maxima skin secretions (Bm-TFF2) has been purified and cloned. It activated human platelets in a dose-dependent manner and activation of integrin a(11b)beta(3) was involved. Aspirin and apyrase did not largely reduce platelet response to Bm-TFF2 (a 30% inhibition), indicating that the aggregation is not substantially dependent on ADP and thromboxane A2 autocrine feedback. Elimination of external Ca2+ with EGTA did not influence the platelet aggregation induced by Bm-TFF2, meanwhile a strong calcium signal (cytoplasmic Ca2+ release) was detected, suggesting that activation of phospholipase C (PLC) is involved. Subsequent immunoblotting revealed that, unlike in platelets activated by stejnulxin (a glycoprotein VI agonist), PLC gamma 2 was not phosphorylated in platelets activated by Bm-TFF2. FITC-labeled Bm-TFF2 bound to platelet membranes. Bm-TFF2 is the first TFF protein reported to possess human platelet activation activity. (c) 2005 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Human cerebral cortical function degrades during old age. Much of this change may result from a degradation of intracortical inhibition during senescence. We used multibarreled microelectrodes to study the effects of electrophoretic application of gamma-aminobutyric acid (GABA), the GABA type a (GABAa) receptor agonist muscimol, and the GABAa receptor antagonist bicuculline, respectively, on the properties of individual V1 cells in old monkeys. Bicuculline exerted a much weaker effect on neuronal responses in old than in young animals, confirming a degradation of GABA-mediated inhibition. On the other hand, the administration of GABA and muscimol resulted in improved visual function. Many treated cells in area V1 of old animals displayed responses typical of young cells. The present results have important implications for the treatment of the sensory, motor, and cognitive declines that accompany old age.

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Many ionotropic receptors are modulated by extracellular H+. So far, few studies have directly addressed the role of such modulation at synapses. In the present study, we investigated the effects of changes in extracellular pH on glycinergic miniature inhibitory postsynaptic currents (mIPSCs) as well as glycine-evoked currents (I-Gly) in mechanically dissociated spinal neurons with native synaptic boutons preserved. H+ modulated both the mIPSCs and I-Gly, biphasically, although it activated an amiloride-sensitive inward current by itself. Decreasing extracellular pH reversibly inhibited the amplitude of the mIPSCs and I-Gly, while increasing external pH reversibly potentiated these parameters. Blockade of acid-sensing ion channels (ASICs) with amiloride, the selective antagonist of ASICs, or decreasing intracellular pH did not alter the modulatory effect of H+ on either mIPSCs or I-Gly, H+ shifted the EC50 of the glycine concentration-response curve from 49.3 +/- 5.7 muM at external pH 7.4 to 131.5 +/- 8.1 muM at pH 5.5, without altering the Cl- selectivity of the glycine receptor (GlyR), the Hill coefficient and the maximal I-Gly, suggesting a competitive inhibition of I-Gly by H+. Both Zn2+ and H+ inhibited I-Gly. However, H+ induced no further inhibition of I-Gly in the presence of a saturating concentration of Zn2+. In addition, H+ significantly affected the kinetics of glycinergic mIPSCs and I-Gly. It is proposed that H+ and/or Zn2+ compete with glycine binding and inhibit the amplitude of glycinergic mIPSCs and I-Gly. Moreover, binding of H+ induces a global conformational change in GlyR, which closes the GlyR Cl- channel and results in the acceleration of the seeming desensitization of IGly as well as speeding up the decay time constant of glycinergic mIPSCs. However, the deprotonation rate is faster than the unbinding rate of glycine from the GlyR, leading to reactivation of the undesensitized GlyR after washout of agonist and the appearance of a rebound I-Gly. H+ also modulated the glycine cotransmitter, GABA-activated current (I-GABA). Taken together, the results support a 'conformational coupling' model for H+ modulation of the GlyR and suggest that W may act as a novel modulator for inhibitory neurotransmission in the mammalian spinal cord.

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用无血清培养技术研究表明: 幼龄和成年恒河猴颗粒细胞在离体下都能对人FSH、环-AMP、FK和GnRH类似物产生反应, 明显增加孕酮和雌激素的产生; hCG能够促进FSH刺激幼猴和年猴颗粒细胞增加孕酮的产生; 在培液中加入DES明显增加FSH刺激孕酮和雌激素产生的效应; 在缺少雌性激素底物的情况下, 猴壳粒细胞也能合成可测量的雌激素。图7参21

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Very low doses (0.00001 mg/kg) of the alpha-2 adrenergic antagonist, yohimbine, improved working memory performance in a subset of aged monkeys. Improvement appeared to result from increased norepinephrine (NE) release onto postsynaptic alpha-2 adrenoceptors, as the response was blocked by the ''postsynaptic'' alpha-2 antagonist, SKF104078. Cognitive-enhancing effects of low dose yohimbine treatment may depend on aged animals retaining an intact, endogenous NE system. In contrast to yohimbine, the alpha-2 agonist, clonidine, has improved working memory in air aged animals examined. In the present study, clonidine's beneficial effects were also blocked by the postsynaptic antagonists SKF104078 and SKF104856, suggesting that clonidine acts by directly stimulating postsynaptic alpha-2 adrenoceptors. Beneficial doses of clonidine (0.01 mg/kg) and yohimbine (0.00001 mg/kg) were combined to see if they would produce additive effects on memory enhancement. This strategy was successful in young monkeys with intact NE systems but was not effective in the aged monkeys. These findings demonstrate that drugs that indirectly stimulate postsynaptic alpha-2 receptors by increasing NE release are not as reliable in aged monkeys as directly acting agonists that can replace NE at postsynaptic alpha-2 receptors.

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Dopamine (DA) D-1 receptor compounds were examined in monkeys for effects on the working memory functions of the prefrontal cortex and on the fine motor abilities of the primary motor cortex. The D-1 antagonist, SCH23390, the partial D-1 agonist, SKF38393, and the full D-1 agonist, dihydrexidine, were characterized in young control monkeys, and in aged monkeys with naturally occurring catecholamine depletion. In addition, SKF38393 was tested in young monkeys experimentally depleted of catecholamines with chronic reserpine treatment. Injections of SCH23390 significantly impaired the memory performance of young control monkeys, but did not impair aged monkeys with presumed catecholamine depletion. Conversely, the partial agonist, SKF38393, improved the depleted monkeys (aged or reserpine-treated) but did not improve young control animals. The full agonist, dihydrexidine, did improve memory performance in young control monkeys, as well as in a subset of aged monkeys. Consistent with D, receptor mechanisms, agonist-induced improvements were blocked by SCH23390. Drug effects on memory performance occurred independently of effects on fine motor performance. These results underscore the importance of DA D-1 mechanisms in cognitive function, and provide functional evidence of DA system degeneration in aged monkeys. Finally, high doses of D-1 agonists impaired memory performance in aged monkeys, suggesting that excessive D-1 stimulation may be deleterious to cognitive function.

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The D2 dopamine (DA) receptor agonist, quinpirole, was characterized in young adult monkeys, young reserpine-treated monkeys and aged monkeys to assess the contribution of DA to age-related loss of prefrontal cortical (PFC) cognitive function, Monkeys were tested on a delayed response memory task that depends on the PFC, and a fine motor task that taps the functions of the motor cortex, In young adult monkeys, low quinpirole doses impaired performance of the PFC and fine motor tasks, while higher doses improved memory performance and induced dyskinesias and ''hallucinatory-like'' behaviors. The pattern of the quinpirole response in reserpine-treated monkeys suggested that the impairments in delayed response and fine motor performance resulted from drug actions at D2 autoreceptors, while the improvement in delayed response performance, dyskinesias and ''hallucinatory-like'' behaviors resulted from actions at postsynaptic receptors. In aged monkeys, low doses of quinpirole continued to impair fine motor performance, but lost their ability to impair delayed response performance. The magnitude of cognitive improvement and the incidence of ''hallucinatory-like'' behaviors were also reduced in the aged animals, suggesting some loss of postsynaptic D2 receptor function, The pattern of results is consistent with the greater loss of DA from the PFC than from motor areas in aged monkey brain (Goldman-Rakic and Brown, 1981; Wenk et al., 1989), and indicates that DA depletion contributes significantly to age-related cognitive decline.

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With advancing age, monkeys develop deficits in spatial working memory resembling those induced by lesions of the prefrontal cortex (PFC). Aged monkeys also exhibit marked loss of dopamine from the PFC, a transmitter known to be important for proper PFC cognitive function. Previous results suggest that D1 agonist treatment can improve spatial working memory abilities in aged monkeys. However, this research was limited by the use of drugs with either partial agonist actions or significant D2 receptor actions. In our study, the selective dopamine D1 receptor full agonists A77636 and SKF81297 were examined in aged monkeys for effects on the working memory functions of the PFC. Both compounds produced a significant, dose-related effect on delayed response performance without evidence of side effects: low doses improved performance although higher doses impaired or had no effect on performance. Both the improvement and impairment in performance were reversed by pretreatment with the D1 receptor antagonist, SCH23390. These findings are consistent with previous results demonstrating that there is a narrow range of D1 receptor stimulation for optimal PFC cognitive function, and suggest that very low doses of D1 receptor agonists may have cognitive-enhancing actions in the elderly.

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The effects of aniracetam on extracellular amino acid levels in the hippocampus of conscious gerbils, with or without transient cerebral ischemia/reperfusion, were measured by microdialysis and reverse phase-high performance liquid chromatography. Increased extracellular levels of aspartate and glutamate that were observed in the hippocampus of conscious gerbils during transient global forebrain ischemia were reversed by aniracetam. In contrast, the level of extracellular gamma-aminobutyric acid was increased, while taurine was maintained at a higher level than other amino acids by administration of aniracetam (100 mg/kg, p.o.) 60 min before ischemia. Further, in contrast to ischemic animals, administration of aniracetam (100 mg/kg, p.o.) enhanced the release of glutamate and aspartate in the normal gerbil hippocampus. The results suggest that these effects might be due to a partial calcium agonist activity of aniracetam, and that the effects of aniracetam on amino acid levels might be a mechanism of protection against delayed neuronal death in the ischemic hippocampus, thereby improving memory dysfunction induced by ischemia/reperfusion. (C) 2003 Elsevier Science Ireland Ltd. All rights reserved.

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Wistar rats, treated with the GABA(A) receptor agonist muscimol, were used to investigate the role of the hippocampal-prelimbic cortical (Hip-PLC) circuit in spatial learning in the Morris water maze task, and in passive avoidance learning in the step-thr