EDUCA����O F��SICA ESCOLAR NAS S��RIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: CONSIDERA����ES SOBRE A FORMA����O DOS PROFESSORES

O objetivo desta pesquisa foi analisar como ocorre a formação dos profissionais da Educação F��sica que atuam nas s��ries iniciais do Ensino Fundamental. Primeiro foi desenvolvido um estudo da legisla����o e das diretrizes de formação em Educação F��sica e em Pedagogia, buscando responder �� quest��o: quem deve ministrar aulas de Educação F��sica nas s��ries iniciais do Ensino Fundamental? A seguir foi realizada uma an��lise de curr��culos de dois cursos de gradua����o em Educação F��sica, bem como foram feitas entrevistas com quatro profissionais do Ensino Fundamental que atuam no segmento em quest��o e estudaram nas mesmas universidades e/ou faculdades dos cursos analisados. Aplicou-se tamb��m um question��rio para cinco profissionais, denominados polivalentes , que trabalham em escolas de uma Rede Municipal de Ensino e que t��m a responsabilidade de desenvolver as aulas de Educação F��sica. Como referencial te��rico sobre a formação dos profissionais na ��rea, foram utilizadas as reflex��es de SOARES (1992), ISAYAMA (2003), FREIRE (2005), MOREIRA (2001), entre outros. Os dados da an��lise apontam para a necessidade de um novo olhar para a grade curricular, bem como para os conte��dos das gradua����es em Educação F��sica, que, mesmo oferecendo formação em bacharelado e licenciatura, n��o contemplam de forma suficiente uma formação adequada para a atua����o nas s��ries iniciais de Ensino Fundamental, em que a faixa et��ria dos alunos �� de 6 a 10 anos. Os profissionais entrevistados expressam que, de fato, faltaram subs��dios para uma pr��tica mais pertinente, bem como uma teoria que tenha sua relev��ncia aceita, considerando-se o cotidiano escolar e as condi����es para o desenvolvimento do trabalho. A import��ncia da Educação F��sica na inf��ncia �� ineg��vel, por��m as possibilidades de desenvolvimentos mais amplos ficam, entre outras, sujeitas ��s quest��es basicamente econ��micas, causando-nos a impress��o de que a formação generalista nos cursos de gradua����o visa redu����o de custos na mesma medida, as pol��ticas p��blicas de alguns munic��pios seguem o mesmo princ��pio.(AU)

FORMA����O DE PROFESSORES(AS) E RELA����ES INTERPESSOAIS: UM ESTUDO EM S��O BERNARDO DO CAMPO

Este trabalho investiga as rela����es interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedag��gico (PAP), na Prefeitura de S��o Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as rela����es estabelecidas entre estes pares: hierarquia, interven����es formativas, rela����es de poder, trabalho coletivo e veicula����es de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano �� avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a fun����o no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou n��o. Se n��o referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mant��m-se h�� dez anos na fun����o. A quest��o desta pesquisa ��: O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodol��gica de Hist��rias de Vida com an��lise das trajet��rias formativas e profissionais de sete PAP��s (tr��s que est��o na fun����o desde 1998, quando da sua cria����o, e quatro que est��o na fun����o desde 2007). Os referenciais te��ricos est��o ancorados em Ant��nio N��voa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como pr��tica da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resist��ncia e constitui����o de grupo. A conclus��o da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para n��o cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das institui����es escolares, promovendo enquadramento e controle; tamb��m n��o deve se aprisionar na arrog��ncia que a posi����o gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos atrav��s do di��logo como pr��tica da liberdade �� fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura ��tica em que as rela����es se constroem atrav��s do respeito, amorosidade, f�� nos homens e criticidade.(AU)

Inicia����o docente na educação infantil: cen��rios de uma cultura profissional

This paper focalizes the initial teacher socialization in the Infantile Education from the acknowledgement about that as a phase of a professional life cycle on distinguish of other steps in the teachers��� carrier. It is based on the studies of sociological and anthropological mark with the comprehension that the professional reality is equally constructed by daily practices of social interactions in the work environment. It aims understanding how the initial process of professional culture building of beginners in the infantile education occurs under a view toward to the organizational and dynamics aspects of the teacher activity (events, interactions, practices, wisdoms, tensions and dilemmas). This investigation assuming the orientations of an ethnographic type approach has been developed in a Municipal Center of Infantile Education (Centro Municipal de Educação Infantil) in the city of Natal, with daycare and pre-school. The participant subjects are four female teachers with less than five years in Infantile Education career. It has used a participant observation and a semi-structured interview in the data building that had interpreted through a content analysis and sources triangulation. It delineates three dimensions to the professional culture scenarios: the personal and formative profile of the subjects, the school daily and the teacher work management. The multiform character of the finds evidences that the professional culture of the novice teachers has been constituted from the confrontation with different situations of unpredictably in their emotions, routines and pedagogical and administrative difficulties, simultaneously to the dilemmas of child care and educate. The solitude feeling has been generating from the institutional and scholar organization, which offers no material and pedagogical conditions to the peers collaboration and discussion. Finally it means that teaching in the Infantile Education must been based on an expanding network relations, been indispensable to the beginners the support and orientation related to doubts, wistfulness and expectations as means of socializing and redefining their teaching practice

Uma an��lise da formação de professores de f��sica do IFRN a partir da epistemologia de Ludwik Fleck

This study arises in the context of physics teacher training and aims, from the speech of the teacher trainer, identify possible pedagogical models and characterize thinking styles present in the course of licentiate in physics of IFRN using the epistemology of Ludwik Fleck. We classify our research as qualitative with an empirical nature, and for the analysis we chose the discursive textual analysis - DTA (MORAES, 2003). The locus of our research will be the licentiate in physics at the Federal Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Norte - IFRN, Natal-Central Campus and the research subjects, a group of teacher trainers of this course. We interviewed ten teachers, being six from the group dedicated to physics and four from the group dedicated to didactics and pedagogy. From this design, we performed data acquisition consisted of: 1) semi-structured interview, 2) document analysis. On the data analysis, with the support of pedagogical trends that were observed in our study based on the perception of the similarities and differences between the ideas presented by teachers about: education and teaching; ideal teaching practice, teacher's role, learning conceptions, and according to the student and on the ideological thinking of these former teachers on the professional profile of graduates, we noted subsidies to identify evidences of the presence of three distinct thinking styles that interrelate with each other in a considerably intense way. The relevance of the study is presented in the understanding of thinking styles that participate in the dynamics of the course of teacher training in physics, and by consequence, elucidation of a problem pointed out a priori as motivating the research: the difficulty of communicative interaction on educational practices among teacher trainers. We bring Fleck's epistemology as a motivating possibility of dialogue and negotiation, setting thus an instrument of real change, towards the significance of teacher training in physics.

Pol��tica de formação de professores: varia����o do locus de formação e a experi��ncia do CEFET-RN

The present article discusses the directives of the policies of the initial teachers��� formation introduced in Brazil in the 1990���s. These directives have brought new directions and demands, both to the formation institutions and to teachers��� formation. This work analyzes the enlargement and the variation of the formation locus, a topic criticized by the teaching educators for enabling different and flexible models which have taken to a more technical and instrumental formation to the detriment of a theoretical and practical solid formation. In a general way, the study reveals that the CEFET���s use as a space of teachers��� formation has given priority to the quantitative aspects, the optimization of the resources and the instrumentation of the educators��� formation, even though under the speech of the quality of the educational process. Differently, the operationalization of this policy at CEFET-RN has favored a formative model, which has joined research, extension and teaching, guaranteeing the specificity of a solid formation, as well as the articulation between theory and practice and the sense of investigation, necessary characteristics to the formation of a devoted educator with the quality of public education.

A presen��a de homens docentes na educação infantil: lugares (des)ocupados

A partir da abordagem investigativa da multirreferencialidade, com base em Jacques Ardo��no, e tendo como lentes te��ricas os conceitos de cultura e de g��nero, discutidos respectivamente por Victor Hell, Stuart Hall, Alfredo Veiga-Neto, e Joan Scott, Guacira Lopes Louro, Dagmar Meyer, este estudo tem como objetivo analisar as implica����es da presen��a de homens docentes na Educação Infantil, problematizando as rela����es de g��nero a partir de um am��lgama de atravessamentos sociais, hist��ricos e culturais. Para tanto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com dois homens que exercem a fun����o de educador infantil na rede p��blica de ensino do Munic��pio de Natal/RN/Brasil. A an��lise das entrevistas possibilitou a organiza����o dos dados em quatro focos de discuss��o. O primeiro deles refere-se ��s figuras masculinas (re)produzidas no cotidiano da Educação Infantil, cujas representa����es discursivas constroem o homem como ���perigoso���, ���poderoso��� e ���respeitado���, ajudando a perpetuar os v��nculos hist��rica e culturalmente estabelecidos entre a figura masculina e as imagens de autoridade, lideran��a, comando, ao mesmo tempo em que refor��a o suposto car��ter natural das rela����es entre a figura feminina e o cuidado infantil. O segundo foco de discuss��o trata da polariza����o entre os elementos do bin��mio masculino/feminino, ativado constantemente nas rela����es que se estabelecem entre homens e mulheres no cotidiano da Educação Infantil, tornando as institui����es desta etapa de ensino um local de concretiza����o dos mais diversos significados de g��nero. O terceiro foco de discuss��o problematiza a necessidade de afirma����o da heterossexualidade dos educadores infantis entrevistados, destacando-se a associa����o (geralmente feita por gestores, por colegas de trabalho e pelas fam��lias das crian��as) entre a heterossexualidade masculina e o adequado exerc��cio da fun����o docente. O quarto e ��ltimo foco de discuss��o trata das lacunas da formação inicial e continuada de educadores infantis, enfatizando que, de modo geral, os cursos que formam professores para atuar em institui����es de Educação Infantil tendem a desconsiderar a inser����o profissional de homens nessa etapa de ensino. Assim, a Disserta����o que ora apresentamos tem como escopo a desnaturaliza����o de estere��tipos de g��nero no cotidiano da Educação Infantil, entendendo que este �� tamb��m um contexto muito prof��cuo para o exerc��cio de resist��ncia ��s imagens cultural e historicamente associadas a homens e mulheres.

A Formação de professores nas tramas do virtual

This study aims to reflect on the cultural and aesthetics formation of teacher, and how they act as a co-author in the virtual environment. The reflection permeates on topics such as: The Information Age and the challenges of the teacher in the twenty-first century; teacher professional development and the multiple personal identities; the importance of cultural repertoire for teaching practice and the role of the teacher as co-author in the informational network. In addition to the theoretical reflections were conducted two focus groups with the participation of teachers with different graduations and working in various levels of education to discuss the presented topics. It was proposed to create a website for the teacher to sail and collaborate with posts on many cultural artifacts. For the construction of the content for the site, it developed a ���daily creation���, which is the search information storage from multiple sources, such as academic papers, songs, websites, magazines, comics, blogs, books, photographs, advertisements, finally everything that can increase imagination and serve for the production of content. Data analysis of the focus group showed that teachers recognize the varied cultural repertoire makes for a good professional aplomb, but cannot actively participate in the local culture. It was also found that the teacher has difficulty manipulating information technology and communication and therefore, distance themselves from an active production network. The focus group contributed to building a website and posts on cultural artifacts. Production can be accessed at www.digitaldoprofessor.com.

Rela����o universidade-escola: o PIBID como instrumento de interven����o sobre o real da formação de professores

The theme of teacher education has always been rich in discussion and presents an abundant literature on the subject. Historically this topic has generated concerns in both development bodies and universities / schools where these people learn or are engaged in professional work. Training teachers is complex and these elements of complexity make necessary a review of paradigms of initial and continuing education. Despite the efforts of the past decades, the lack of teachers in some areas of knowledge is still a big concern, and it can become even worse in the future, what reinforces the importance of new decisions and new directions in order to change this situation. Therefore, the university-school relationship is of fundamental importance, linking and articulating theory and school practice, contextualizing knowledge, renewing and adapting curricula to current times and spaces in order to be able to improve and recover the social and professional value of teachers. From this perspective the education public policies should turn to the encouragement and the rescue of values and principles in quality teacher training. In the course comes the Institutional Teaching Initiation Scholarships Program - PIBID as an innovative program of teacher education working and adding essential factors to the university-school to reinforce good teaching practices taking up the role of co-developer schools. This research is aimed at analyzing the factors that PIBID inserts in the university-school relationship within IFPR Campus Palmas. The theoretical route was marked by authors as Edgar Morin (2003, 2010a, 2010b, 2012), Enrique Leff (2002a, 2002b, 2003, 2010), Boaventura Sousa Santos (1988, 2010a, 2010b, 2013) Menga L��dke (2005, 2013), Demerval Saviani (2000, 2013), Paulo Freire (2011), among others, among them official documents of PIBID were used in this research too. The methodological approach with exploratory approach, descriptive explanatory was of fundamental importance through data collected by the documentary analysis (BRAZIL, 2007, 2009, 2013) and in the focus groups activities (GATTI, 2012). The focus groups interlocutors constituted of three groups: Area Coordinators, supervisors and teaching initiation scholarships. The categories were defined a priori from the Programme's objectives and emerging categories identified from the analysis process. After both documentary and interlocutors analysis, it was possible to identify that PIBID inserts the following factors in the university-school relationship: the Recognition of the Profession; Innovative Program and Dialogues of Knowledge. For the recognition of the profession mainly because it is an initial and continuing education program; it approximates theory and practice; upgrades the role of the teacher at school and motivates methodological innovations. This Innovative Program promotes the role of co-educational school and it also approximates knowledge of the school reality and promotes the continuous training. The third emerging category university-school relationship promotes dialogs of knowledge; bringing together theory and practice; it allows information exchange and opens new perspectives for teacher training. Finally, it is possible to realize that besides being a new program, PIBID has promoted visible changes through the actions carried out by all subprojects in partnerships between universities and schools, restoring and giving new meanings to the pedagogical practices.

Processo de reflex��o orientada na formação de professores dos anos iniciais : concep����es e pr��ticas sobre o ensino de ci��ncias

Esta investiga����o, de natureza qualitativa, visou conhecer as concep����es e pr��ticas de professores dos anos iniciais sobre o ensino de ci��ncias e promover reflex��es sobre tal ensino. O trabalho teve como base o Processo de Reflex��o Orientada, uma estrat��gia para o desenvolvimento profissional a partir do enfoque de quest��es da pr��tica docente. As quest��es de investiga����o foram: Como professores dos anos iniciais concebem, refletem, planejam e realizam o ensino de Ci��ncias? Como refletem e realizam o ensino de Ci��ncias a partir de um Processo de Reflex��o Orientada? E, como a partir de um Processo de Reflex��o Orientada para professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental avaliam o seu pr��prio desenvolvimento profissional? Os dados foram obtidos a partir de question��rios, entrevistas, planejamentos escritos e de v��deograva����es dos encontros e de aulas ministradas. Sequ��ncias de ensino foram planejadas e discutidas, novas reflex��es foram realizadas e reelabora����es foram propostas. As aulas desenvolvidas evidenciaram um progresso de L��via com rela����o �� participa����o dos alunos, com a proposi����o de uma situa����o-problema, da considera����o das ideias pr��vias dos alunos, embora apresentasse ainda dificuldades em promover uma discuss��o orientada, que pudesse favorecer a argumenta����o dos alunos e a compreens��o do fen��meno. J��, nas aulas de Roberta observaram-se atividades que privilegiaram a participa����o dos alunos. O processo de reflex��o orientada mostrou ser uma estrat��gia importante para o desenvolvimento profissional dessas professoras, possibilitando reflex��es significativas sobre a pr��pria pr��tica, bem como a tomada de consci��ncia de uma nova sistematiza����o das a����es docentes.

Criatividade para qu��? conversas, processos e produ����es na formação de professores

Esta pesquisa, intitulada CRIATIVIDADE PARA QU��? CONVERSAS, PROCESSOS E PRODU����ES NA FORMA����O DE PROFESSORES, investiga a criatividade na formação de professores. Sua fundamenta����o te��rica baseia-se, principalmente, na atividade criadora de Fayga Ostrower e �� contextualizada nas rela����es existentes entre imagina����o e criatividade, propostas por Vigostky. A investiga����o intentou compreender as concep����es de criatividade de um grupo de estudantes de licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Os objetivos espec��ficos consistiram em investigar as condi����es inibidoras e estimuladoras da criatividade no ensino; identificar as necessidades, desejos e possibilidades dos estudantes de licenciatura em rela����o ao ensino atual; e discutir as evid��ncias e as caracter��sticas do professor criativo. A produ����o de dados foi realizada a partir da execu����o de um projeto de extens��o, no qual os participantes realizaram atividades com tem��ticas relacionadas ao tema de pesquisa, tais como a conceitua����o de criatividade; inibidores e potencializadores da criatividade; a escola criativa e o professor criativo. Os dados foram produzidos por meio de question��rios, di��rios, ��udio e cria����o de objetos tridimensionais, confeccionados com tecido e outros materiais. O projeto de extens��o foi realizado em duas ocasi��es com p��blicos distintos. A primeira vers��o foi realizada em 2013, com nove alunos de diversos cursos de licenciatura. A segunda ocorreu em 2014, com acad��micos do curso de Artes Visuais - Licenciatura. A an��lise de dados foi inspirada na An��lise Textual Discursiva - ATD, de Moraes e Galiazzi, e os resultados foram apresentados a partir de hist��rias ficcionais, contadas por professores, personagens fict��cios. Os personagens foram compostos por aspectos relacionados �� criatividade, apresentados e discutidos pelos grupos durante o desenvolvimento do projeto, e as hist��rias identificam caracter��sticas que inibem ou potencializam a criatividade no processo de ensino-aprendizagem. Entre os aspectos apontados como inibidores do processo criativo est��o o excesso de atividades ao qual est��o submetidos os professores e alunos na universidade; o uso de vocabul��rio prolixo pelo professor; a repress��o do sistema educacional, representada pela imposi����o de regras e pelo excesso de atividades que impedem os alunos de utilizarem a livre express��o. Como elementos que estimulam a criatividade, foram identificados o desejo pelo novo ou desconhecido; a contextualiza����o dos conte��dos, relacionando-os ao cotidiano dos alunos; aulas realizadas em ambientes externos �� sala de aula, entre outros. Os aspectos indicados pelos sujeitos da pesquisa como sendo criativos n��o s��o surpreendentes ou inovadores. Poucos professores universit��rios foram lembrados pelos alunos como sendo criativos, e muitas foram as cr��ticas em rela����o �� universidade e aos m��todos de ensino utilizados pelos professores que, segundo os sujeitos, inibem o processo criativo. Embora a criatividade seja considerada vital ao homem, constata-se que, no ambiente universit��rio, h�� muitas barreiras, dificultando e inibindo o processo criativo dos futuros professores.

Formação docente continuada na educação superior: desenvolvimento de professores em condi����es de autoconfronta����o

Este trabalho tem por objetivo apresentar resultados preliminares de uma pesquisa de mestrado do Programa de P��s-Gradua����o em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade Tecnol��gica Federal do Paran��, C��mpus Pato Branco (UTFPR-PB). Essa pesquisa est�� vinculada ao Programa de Formação Docente Continuada intitulado ���Pr��ticas Docentes: dialogar, compartilhar & refletir���, em andamento na mesma Institui����o. A fundamenta����o te��rica se respalda em Bakhtin, Vigotski e Clot. A metodologia �� desenvolvimentista e o m��todo �� o da autoconfronta����o simples e cruzada. Os protagonistas da interven����o foram uma dupla de Professores da ��rea de Inform��tica. Os dados foram gravados audiovisualmente, transcritos e posteriormente analisados.

O papel do auxiliar de desenvolvimento infantil da Secretaria de Educação do Recife : das normativas do cargo a pr��tica profissional

O presente trabalho tem como tem��tica: O papel do Auxiliar de Desenvolvimento Infantil da Secretaria de Educação do Recife: das normativas do cargo a pr��tica profissional. Este profissional desenvolve suas fun����es dentro das creches e centros de educação infantil da Secretaria de Educação do Recife, trabalhando com crian��as de 0 a 3 anos. O objetivo deste estudo �� identificar as rela����es entre o pr��-requisito exigido para o cargo, as atribui����es conferidas �� fun����o e a pr��tica profissional do Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, tomando para an��lise o ��ltimo concurso realizado em 2014. A partir dessa configura����o e para entender de fato o papel do Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, pontuando a sua fun����o como pedag��gica ou n��o, considerando que se atribui como pr��-requisito para o provimento do cargo a exig��ncia de formação no Ensino M��dio. O estudo parte da revis��o de literatura sobre a concep����o de inf��ncia, crian��a e educação passando pelas contribui����es te��ricas de v��rios autores, sobretudo os que abordam as quest��es da inf��ncia e da educação infantil de maneira contextualizada. Procedeu-se tamb��m a abordagem da evolu����o do perfil profissional daqueles que atuam na Educação Infantil no Brasil, pois, ao longo dos anos, estes profissionais v��m passando por transforma����es e exig��ncias em rela����o a sua atua����o, sobretudo em decorr��ncia das mudan��as de concep����o de inf��ncia, de crian��a e de educação. A metodologia �� qualitativa e como instrumento de coleta de dados utilizou-se question��rios e entrevista. Os sujeitos da pesquisa s��o os Auxiliares de Desenvolvimento Infantil, os professores de Educação Infantil e a Divis��o de Educação Infantil da Secretaria de Educação do Recife. Os resultados apontaram que o trabalho desenvolvido pelos ADIs dentro das institui����es de educação infantil �� pedag��gico. Estes profissionais realizam atividades educativas e desta forma, pode-se dizer, que esta fun����o exige que o profissional tenha conhecimentos pedag��gicos para exerc��-la. Finalmente, este estudo poder�� contribuir para que a Secretaria de Educação do Recife redirecione a pol��tica p��blica de Educação Infantil no que se refere aos pr��-requisitos de formação dos profissionais concursados para o trabalho nas institui����es de educação infantil, exigindo a formação m��nima no Normal M��dio (Magist��rio) para a fun����o de Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, entendendo que esta fun����o exige que o profissional tenha conhecimentos pedag��gicos para atuar junto ��s crian��as de 0 a 3 anos.

A EVOLU����O DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO E A FORMA����O DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA

Neste trabalho pretendemos analisar a evolu����o do ensino superior brasileiro e sua rela����o com o estabelecimento dos modelos�� de formação do professor de Geografia, buscando demonstrar que o estabelecimento desses modelos�� n��o resulta apenas de pol��ticas educacionais no campo curricular, mas de uma combina����o dessas pol��ticas e das caracter��sticas assumidas pelo ensino superior brasileiro em�� seu processo de expans��o e consolida����o. Tomamos como marco hist��rico os anos 1930 quando a formação de professores foi elevada a n��vel superior com a cria����o das faculdades de filosofia. �� nos anos 1950 que a formação do professor de Geografia separa-se do curso de Hist��ria que at�� ent��o formava conjuntamente esses profissionais. Em 1960 ocorre outra mudan��a�� com a cria����o das licenciaturas curtas em Estudos Sociais capitaneada pela forte expans��o e mercantiliza����o da educação superior brasileira. Nos anos de 1990 um novo modelo de formação do professor de Geografia se estabelece em conson��ncia com a reforma do ensino superior no pa��s.

FORMA����O CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCA����O B��SICA: POSSIBILIDADES INCLUSIVAS A PARTIR DA CARTOGRAFIA

No ano de 2010, em Uberaba-MG, Brasil, teve in��cio o projeto FORMA����O CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCA����O B��SICA: possibilidades inclusivas a partir da Cartografia. A proposta inicial come��ou com o desejo de um estudante de Geografia da Universidade Federal do Tri��ngulo Mineiro ��� UFTM, em ajudar alunos surdos a entender a Disciplina Geografia. A id��ia ampliou-se de tal forma que hoje participam diversas ��reas de conhecimento na escola, al��m de profissionais da Universidade Federal de Uberl��ndia - UFU. Organizado em M��dulos de discuss��o, o projeto prev�� oficinas de Alfabetiza����o Cartogr��fica para os estudantes do Ensino Fundamental (1�� a 9�� ano) e tamb��m para todos os professores que se interessarem, objetivando, tamb��m, a aplica����o da Inclus��o Escolar. Mini-Cursos sobre Global Positioning System (GPS), Sistemas de Informação Geogr��fica (SIG), Imagens de Sat��lite, Escalas Gr��ficas e Num��ricas, Localiza����o, Corrida de Orienta����o, Geopol��tica da Cidade, Valoriza����o da Cultura Negra, Organiza����o Pol��tica e Direitos do Trabalhador da Educação, e Metodologia do Trabalho Cient��fico para apoiar os professores da Educação B��sica que desejem organizar projetos com o objetivo da pesquisa na P��s Gradua����o: Especializa����o, Mestrado ou Doutorado.

Pedagogia de artistas e brincantes : um olhar sobre a formação de docentes para a educação infantil a partir de uma escola p��blica

Esta tese �� o resultado de uma pesquisa no plural, realizada a partir de uma escola p��blica exemplar de onde se pluralizaram os procedimentos metodol��gicos, os lugares e as pessoas, bem como os resultados que apresento. Tudo mobilizado por uma quest��o central relativa aos sentidos e relev��ncia dos artistas e brincantes brasileiros que, majoritariamente se conectam �� formação de docentes para a educação infantil. Dividido em seis cap��tulos ou movimentos, o trabalho possui varia����es em termos de g��neros textuais. Alguns t��picos possuem caracter��sticas acad��micas convencionais, outros s��o apresentados em formas de ensaios e contos pedag��gicos e at�� em formato de v��deo. Constata-se, por meio da tese que m��ltiplos conhecimentos e saberes oriundos desses sujeitos, ou seja, as linguagens art��sticas e o brincar aparecem como elementos imprescind��veis nas normas da educação infantil tornando-os indispens��veis para o amplo desenvolvimento das crian��as sendo, por isso, fundamentais na profissionaliza����o das professoras da primeira inf��ncia. Por essa perspectiva �� que se concebe como pedagogia o conjunto de saberes origin��rios da cultura das inf��ncias brasileiras, consubstanciados por artistas e brincantes formadores e n��o formadores, aqueles que se lan��am a apreenderem diversos elementos de natureza art��stica e l��dica dessas inf��ncias que, vistas, revistas, mantidas, transformadas e reinventadas, se voltam aos educandos infantis. �� justamente por meio do predicado de unidade que se admite tal concep����o: pedagogia de artistas e brincantes! Uma pedagogia que n��o se define pela imposi����o de estruturas curriculares oficiais, mas que conforma uma unidade pedag��gica por reunir a����es, conte��dos e experi��ncias que reverberam, consequentemente, no cotidiano das escolas.