944 resultados para Ficção fantástica moçambicana História e crítica


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A temtica do negro na literatura tem ocupado cada vez mais espao nas discusses e debates em torno da questo da valorao da cultura negra no Brasil, especialmente no que tange a aspectos tais como o desmascaramento de determinados esteretipos h muito alicerados, mas, acima de tudo, tem assumido particular relevncia o papel da resistncia negra, que ora analisamos a partir da perspectiva de um vis social, perpassando os enfoques histrico, religioso e cultural. Cada um desses enfoques adiciona uma importncia diferente para a presena negra na poesia de Bruno de Menezes, nosso objeto de investigao, da ser possvel deduzir, o que acreditamos ser de fundamental importncia, no nos subtrairmos a nenhuma das abordagens ressaltadas. A obra que doravante analisaremos intitula-se Batuque, do poeta supracitado, obra esta responsvel por inscrever no contexto da literatura amaznica, e mais que isso, no seio da cultura de cunho nacional, um novo captulo, isto , uma nova perspectiva acerca da condio do negro na sociedade brasileira. Aliando-se a essas perspectivas, acrescentaremos o ponto de vista do filsofo alemo Friedrich Nietzsche, como arcabouo terico para as problematizaes que pretendemos levantar no decorrer do texto. A presente pesquisa teve por objetivo investigar a influncia do processo civilizador europeu versus negro e os cerceamentos (culturais/religiosos) decorrentes dessa influncia, assim como as consequncias negativas que incidiro sobre a perspectiva que o negro tem acerca de seu prprio corpo e lugar na cultura, muitas delas tambm provenientes da viso de mundo crist que lhes foi imposta.

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Este trabalho visa a discutir alguns aspectos da crítica literria produzida em larga escala nos jornais de meados do sculo XX, conhecida como crítica jornalstica ou de rodap, mais precisamente a contribuio crítica de Franklin de Oliveira (1916-2001) para as trs primeiras publicaes literrias do autor Guimares Rosa (1908-1967), Sagarana (1946), Corpo de baile (1956) e Grande serto: veredas (1956), verificando quais teorias e mtodos eram usados por esse crtico para analisar um conjunto de obras que se mostrava, primeira vista, como desafio aos atentos crticos da poca. Franklin de Oliveira, mencionado por Benedito Nunes, em Rumos da crítica (2000), como injustamente esquecido nas referncias das publicaes acadmicas, deixou um vastssimo conjunto de ensaios humansticos sobre msica, literatura, poltica, entre outros, do Ocidente, esclarecendo a importncia da arte e da literatura para a formao de um homem total, no alienado e consciente de sua humanidade. Os seus ensaios, de alta erudio, refletem a complexidade da obra rosiana sob o prisma filosfico, poltico e, principalmente, esttico, pois tem o entendimento de que as situaes externas obra literria devem emergir no gnero literrio considerando artisticamente o fato exposto. Por isso, para Franklin de Oliveira, Guimares Rosa foi um escritor revolucionrio, por ter realizado uma mmesis que no ficou presa ao seu tempo presente, e, por meio do elemento lingustico, literrio e metafsico, conseguiu promover a transcendentalizao da prosa literria brasileira. Assim, esta dissertao est estruturada em um panorama geral dos assuntos aqui apresentados e em trs captulos, quais sejam: Por uma definio de crítica literria, Do intelectual ao crtico jornalista: Franklin de Oliveira, um humanista por excelncia e Legado de Franklin de Oliveira crítica rosiana: sob o foco da revoluo rosiana, a fim de alcanar o entendimento sobre a importncia de se estudar as anlises escritas em outra poca a respeito das obras de um autor de literatura, como Guimares Rosa, que ainda hoje so muito lidas e discutidas. Para tanto, um dos pressupostos tericos para este estudo tem em vista o experienciar dinmico da obra literria por parte do leitor, algo salientado pela Esttica da recepo no livro A história da literatura como provocao a teoria literria (1994), de Hans Robert Jauss, este trabalho possibilita questionar ou legitimar a tradio de uma crítica por meio da trade hermenutica do compreender, interpretar e aplicar.

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Este estudo prope a anlise temtica de alguns poemas da poeta paraense Adalcinda Magno Camaro Luxardo (1915-2005), levando em considerao os aspectos do imaginrio e os elementos, imagens, smbolos e espao, inseridos e refletidos em suas produes poticas. A escritora nasceu na cidade de Muan, na Ilha do Maraj-Pa, e se inseriu no cenrio cultural literrio paraense como uma das poucas mulheres que militaram no universo da arte durante este perodo, quando ainda normalista, passou a fazer parte dos grupos de estudantes que lutavam em frentes literrias. Importante dizer que a autora contribuiu com revistas literrias que circulavam na sociedade belemense na primeira metade do sculo XX Guajarina, A Semana e Amaznia , que ajudaram a difundir sua habilidade potica, alm de escrever para os jornais O dirio e a Provncia, o que demonstra sua insero e importncia na cena literria daquele momento, nos auspcios da constituio de um movimento literrio local. Portanto, esta pesquisa encontra-se voltada para a anlise dos poemas de Adalcinda que deixam transparecer as relaes de imaginrio, imagens, smbolos e espao, procurando fazer analogias com autores como: Gilbert Durand (1997), Franois Laplantine e Liana Trindade (1997), em um panorama com base antropolgica; Gaston Bachelard (2008), com suas consideraes sobre o espao potico; e Milton Santos (2006), no que se refere ideia de paisagem, situando ainda as vises fenomenolgicas acerca desses temas atravs de Sartre (1996).

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Este trabalho parte de pesquisas realizadas no peridico Dirio de Notcias, de Belm, Par, no perodo que vai de 1881 a 1893, com o objetivo de recuperar textos ficcionais em prosa, em especial, o romance-folhetim, gnero que surge da relao prxima entre literatura e jornal, muito intensa no decorrer do sculo XIX. Nesse perodo, o jornal aparece como importante meio de divulgao poltica e cultural nas vrias regies do pas, considerando que seu custo era bem mais acessvel que o do livro. O romance-folhetim alcana, nesse veculo, uma grande popularidade entre os leitores. Dentre os romances-folhetins catalogados, optamos por analisar o Negro e cor de rosa: o canto do cysne, do francs Georges Ohnet, publicado no perodo de julho a agosto de 1887, na coluna Folhetim do j citado peridico. A anlise foi baseada nos estudos de Jsus Martn-Barbero sobre os dispositivos de enunciao do gnero folhetim. A partir de nossa pesquisa, procuramos investigar como se caracterizava o circuito editorial da Belm oitocentista, averiguando a relao entre o gosto do pblico e a presena ostensiva de narrativas francesas, bem como, a relao mercadolgica entre editores e livreiros. Assim, ressalta-se a relevncia dos estudos da História do Livro e da Leitura no Brasil por permitir-nos a recuperao de informaes que contribuiro para o registro da História da Literatura Brasileira.

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Paul de Kock considerado um escritor popular e de segunda monta do sculo XIX francs. Partindo desse lugar comum, a presente dissertao pretendeu investigar como o prprio Paul de Kock e seus bigrafos o definiam enquanto escritor e, por outro lado, averiguar se os aspectos editoriais e materiais dos exemplares de suas obras presentes no acervo do Grmio Literrio Portugus do Par podem dizer algo a respeito do suposto pblico leitor ao qual suas obras se destinavam. Assim, no primeiro captulo foram analisadas as biografias e autobiografia do escritor, buscando verificar qual teria sido a representao do escritor Paul de Kock elaborada em sua prpria poca. No segundo captulo foram analisadas as caractersticas editoriais dos exemplares das obras do romancista francs presentes no Grmio Literrio Portugus do Par, de modo a realizar um mapeamento dos intermedirios da literatura - editores, tipgrafos e tradutores - envolvidos no processo de publicao dos romances do autor. No ltimo captulo procuramos analisar as particularidades do suporte material de parcela dessas edies, com o intuito de compreender at que ponto os formatos nos quais as obras do escritor circularam podem dar pistas sobre a representao dos editores acerca de seu provvel pblico leitor, bem como ser indicativos do estatuto do escritor no interior do campo literrio.

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O estudo da novela "Uma estria de amor", de Guimares Rosa (1908-1967), que pretendemos desenvolver na realizao desta Dissertao de Mestrado, traz como principal mote a recepo crítica e a interpretao das cantigas, narrativas e estrias cantadas e contadas durante a "Festa de Manuelzo" (espcie de subttulo de "Uma estria de amor"). Desse modo, nosso trabalho ter sua metodologia desenvolvida com fundamento na Esttica da Recepo, formulada por Hans Robert Jauss (1921-1997), porm, no se trata de amparar a feitura dessa Dissertao, nica e exclusivamente, nos mtodos esttico-recepcionais, mas, de amparados pelos estudos hermenuticos, sobretudo os formulados por Jauss, constituir um cenrio possvel para a obra de Guimares Rosa, considerando suas vrias interpretaes e sua importncia para a afirmao do carter vanguardista atribudo ao seu legado, em especial "Uma estria de amor". Durante a realizao da festa que marcar a inaugurao da fazenda, os muito contadores e cantadores chegam Samarra (propriedade de Federico Freire, patro de Manuelzo) com a misso de contar narrativas e cantigas que conduziro o velho vaqueiro a um raro momento de parada dos seus afazeres na fazenda, levando-o a fazer parte da celebrao de sua festa. Com vista a realizar o objetivo proposto nesta Dissertao, sua diviso estrutura-se na construo de trs captulos, sendo cada um, subdividido em duas partes. Tal diviso h de servir ao alcance das questes, concluses e possibilidades interpretativas sobre "Uma estria de amor". Assim que, j no primeiro captulo do texto, explorar-se- a recepo crítica de "Uma estria de amor", bem como seu carter vanguardista, tomando como exemplo a Literatura oral, que torna a novela de Guimares Rosa objeto mais do que suficiente aos estudos propostos por Jauss. No segundo captulo, dissertar-se- sobre o amor, segundo a discusso empreendida por Derrida acerca do phrmakon, teorizado em A farmcia de Plato (1991), como recorrncia, ao mesmo tempo, desencadeadora de um veneno e de um poder curativo, que atribuem, ao protagonista da novela em questo, o papel do ouvinte ainda capaz de se emocionar e surpreender-se com a simples audio de relatos, aparentemente to ingnuos sobre estrias adquiridas e perpassadas ao longo dos anos pela oralidade. No captulo final, intenta-se realizar uma anlise de alguns cantos, e, especificamente, de trs narrativas condicionadas em "Uma estria de amor", dialogando com leituras mais recentes da obra (Sandra Vasconcelos, em Puras Misturas [1997], por exemplo), para demonstrar a importncia do relato transmitido pelas vrias geraes que procedem narrativa original, as quais, indiferente s mudanas de rumo constantes nesses possveis textos, muitas vezes, parecem discordar do original.

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Tendo como objeto de estudo o livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, e a obra cinematogrfica homnima, de Luiz Fernando Carvalho, este trabalho se debrua sobre as anlises possveis no processo de adaptao como recriao da obra, interpretando temas como a famlia, as paixes proibidas e o trgico. Para tal estudo, a viso terica de autores como Freud, Bataille, Marcuse, Bakhtin e Nietzsche, em seus pontos convergentes, auxilia a compreenso secular de interditos, proibies e transgresses, presentes na obra de Nassar.

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Este trabalho interpreta as categorias cultura e identidade a partir da trilogia Cenas da vida do Amazonas de autoria do escritor paraense de bidos, Herculano Ingls de Sousa. A anlise foi realizada com base na perspectiva terica dos Estudos Culturais que se preocupam em conectar cultura, significado, identidade, poder e territrio, privilegiando a concepo de Identidade.

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Trabalho pela pluralidade do texto de Dalcdio Jurandir, Chove nos campos de Cachoeira (1941). O trabalho uma prtica semiolgica, principalmente com R. B. par lui-mme (1975) de Roland Barthes, a sua teoria do texto plural. Assim, persigo a teoria do texto de Dalcdio Jurandir, a que a sua prpria, a que nasce da sua prpria prtica significante, Dalcdio Jurandir por Dalcdio Jurandir. Nesse passo, Dalcdio Jurandir com Augusto e Haroldo de Campos, com Roman Jakobson, Dalcdio Jurandir um poeta na prosa; com Maurice Blanchot, com a tradio de inveno, Dalcdio Jurandir produtor de metalinguagem; com a antropologia e a geopotica, Dalcdio Jurandir das paisagens do arquiplago do Maraj. Tudo em funo da abertura dos sentidos do seu texto. O texto de Dalcdio Jurandir contradiz todo empreendimento ledor que o submete determinao referencial e ao fechamento dos seus sentidos. O texto de Dalcdio Jurandir est sempre para ganhar novos campos de experincia. O texto de Dalcdio Jurandir solicita que se continue a escrev-lo.

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Este trabalho tem por objetivo explorar as relaes entre diferentes linguagens artsticas literatura, cinema, artes plsticas e desenho , investigando o funcionamento das tcnicas de colagem (termo originrio das artes plsticas) e montagem (tcnica cinematogrfica) e de que forma foram transpostas para a literatura. Para tal, tomaremos como objeto de anlise os romances Galvez imperador do Acre ([1977] 1983) e A resistvel ascenso do Boto Tucuxi (1982), do escritor amazonense Mrcio Souza.

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A presente dissertao constitui uma interpretao do corpo e de suas inter-relaes com o erotismo e com o amor, a partir de um dilogo com a obra Linha-dgua (1987), de Olga Savary (1933). A hiptese de pesquisa, aqui articulada, compreende a transfigurao potica do corpo sob o elemento simblico da gua como a encenao potico-ontolgica do princpio da unidade entre o ser humano e a natureza. Por meio de uma abordagem hermenutica (RICOEUR, 1990), vislumbra-se nos poemas a abertura para a articulao textual de um ser-no-mundo, que diz respeito a uma nova experincia do homem com a existncia. A obra opera a recriao potica dos corpos na manifestao das guas, de modo que a comunho amorosa instaura uma aproximao do ser humano com a sua origem, como uma possibilidade de reconciliao com a natureza (PAZ, 1994). Para compor este dilogo, contrape-se leitura que, luz do ecofeminismo, compreende esta operao potica como a expresso de subjetividades relacionada a questes de gnero ou de papis sociais (SOARES, 1999). Sob a vigncia do erotismo, os corpos humanos desnudados so assimilados a uma doao da natureza, entendida como o desvelamento da phsis grega (HEIDEGGER, 1999). Os versos de Linha-dgua articulam um movimento de ruptura com o legado conceitual da metafsica platnica, que estabeleceu uma ciso entre o homem e a sua condio carnal, o homem e o real, aprofundada durante a modernidade. Em meio dinmica cclica e incessante da phsis, o ser humano reconhece na prpria liquidez do seu corpo o retorno ao fundamento primordial; por outro, assume a sua condio de estar lanado no fluir temporal incessante. Na obra da escritora paraense, recoloca-se o horizonte humano, por via da potica corporal, em reconciliao com o lan originrio da natureza e, ao mesmo tempo, com a prpria natureza viva dos amantes.

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A presente dissertao enfoca as relaes entre a literatura e a história, tendo por objetivo identificar e analisar os aspectos recorrentes em contos que ficcionalizam o relato da tortura ligada ao Regime Militar brasileiro de 1964. Para tanto, elegemos como corpus desta pesquisa os textos Acudiram trs cavaleiros, de Marques Rabelo (1967); O mar mais longe que vejo, de Caio Fernando Abreu (1970); Pedro Ramiro, de Rodolfo Konder (1977); O jardim das oliveiras, de Nlida Pion (1980); Saindo de dentro do corpo, de Flvio Moreira da Costa (1982); O leite em p da bondade humana, de Haroldo Maranho (1983); No passars o Jordo, de Luiz Fernando Emediato (1984); e A mancha, de Luis Fernando Verssimo (2003). Tais narrativas apresentam como ncleo narrativo cenas de tortura relacionadas ditadura civil-militar instalada no Brasil em 1964. Partimos da hiptese de que esses contos se apropriam de aspectos composicionais do testemunho verdico e os reelaboram esteticamente nos textos, muitas vezes, rompendo o que se teoriza sobre o testemunho verdico, na tentativa de se traduzir em palavras as aporias da rememorao do trauma provocado pela tortura. Para dar conta de tais proposies, elegeu-se como percurso a contextualizao histrica realizada no primeiro captulo, com o intuito de pontuar as relaes existentes entre as produes e o contexto histrico. Em seguida, no captulo dois, realizou-se a reviso do referencial terico que baseia a pesquisa, centrando nas formulaes propostas acerca da teoria do testemunho. Por fim, no terceiro captulo, realizou-se a anlise do corpus, com base em trs aspectos recorrentes nas narrativas: a composio dos personagens, a organizao da narrativa e a seleo vocabular. Para tal anlise iremos nos pautar, principalmente, nas formulaes de Seligmann-Silva (2003; 2008), Valeria de Marco (2004) e Elcio Loureiro Cornelsen (2011), acerca do testemunho de catstrofes histricas e da dimenso ficcional dessas produes; nas proposies de Maria Rita Kehl (2004) sobre o corpo torturado; e nas consideraes de Sigmund Freud (1920), sobre trauma.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)