994 resultados para Fezes de cães
Resumo:
Em 81 cães com sinais clínicos, lesões histológicas e corpúsculos de inclusão no sistema nervoso central característicos de cinomose nervosa foi constatada ocorrência freqüente de: alteração das reações posturais (87,65%), diminuição da secreção lacrimal (83,95%), presença de mioclonias (75,30%), paresias (69,12%), conjuntivite (56,79%), corioretinite/ hiperqueratose naso-digital (51,85%), linfopenia (51,85%), anemia (48,05%), principalmente microcítica hipocrômica, e discretas alterações liquóricas caracterizadas por aumento de proteínas totais (77,33%) e pleocitose linfocítica (50,72%). A presença de corpúsculos de Lenz em tecidos extraneurais oscilou entre 30 e 45 %, com maior freqüência em linfonodos. Enquanto outras anormalidades clínicas, neurológicas e laboratoriais não tiveram freqüência expressiva para dar apoio ao diagnóstico, o incorreto programa de vacinação foi uma constante.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Trata-se de um estudo retrospectivo de 35 casos de ruptura de ligamento cruzado atendidos pelo Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais da FMVZ-UNESP-Campus de Botucatu, no período janeiro de 1991 a junho de 1997. Os cães foram submetidos à técnica de PAATSAMA (1952), modificada para reconstituição do ligamento cruzado, que consistiu na passagem do retalho de fascia lata através da articulação do joelho e fixação no côndilo medial da tíbia e epicôndilo medial do fêmur. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que esta técnica permite boa estabilização das superfícies articulares, com trans e pós operatório sem complicações, e permite recuperação completa da capacidade funcional do membro afetado.
Resumo:
A implantação do ureter no cólon descendente advém da impossibilidade de reimplantá-lo na vesícula urinária, devido a perdas substanciais do tecido ureteral. O presente trabalho avaliou as alterações macroscópicas, microscópicas e laboratoriais em cães submetidos à ureterocoloanastomose esquerda. Foram utilizados 8 cães adultos, hígidos, de ambos os sexos. A técnica operatória consistiu na ligadura do coto distal do ureter próximo à bexiga e na implantação de um curto seg- mento do coto proximal, através de um túnel submucoso, na face antimesentérica do cólon. Realizou-se dosagens séricas de uréia, creatinina, sódio e potássio no pré-operatório, 2, 7, 15 e 30 dias após a cirurgia. Um total de 6 animais foram observados por 30 dias, e outros dois foram observados durante 7 e 180 dias, res- pectivamente. Todos apresentaram fezes moles durante o decorrer do experimento. Ao exame macroscópico, todos os animais apresentaram dilatação ureteral e pielonefrites. Azotemia transitória e hidronefrose foram observadas no animal mantido por 7 dias, e em mais quatro animais, mantidos por 30 dias, também se observou hidronefrose. O animal mantido por 180 dias demonstrou hidronefrose ao exame ultrasono gráfico aos 30 dias de evolução, mas a mesma não foi observada quando se realizou a necropsia. em um animal, mantido por 30 dias , houve um aumento nos níveis de creatinina nos dias 7, 15 e 30, entretanto estes permaneceram dentro dos limites fisiológicos. Nenhuma alteração foi observada no exame histológico da mucosa intestinal exposta à drenagem de urina. As poucas alterações encontradas nas análises laboratoriais não comprometeram a saúde dos animais, e, considerando que não foram encontradas lesões na mucosa intestinal analisada, é possível concluir que a ureterocoloanastomose é um procedimento viável para ser usada por um curto período de tempo.
Resumo:
Descrevem-se os parâmetros hematológicos, urinários, perfil sorológico de aglutininas antibrucélicas e resultados de isolamento bacteriano de swab vaginal, líquido prostático e hemocultura de 12 cães naturalmente infectados por Brucella canis. Observaram-se flutuação dos resultados sorológicos, ausência de isolamento de B. canis nos diversos materiais colhidos e valores hematológicos e urinários predominantemente normais. Discute-se o diagnóstico de brucelose canina em nível individual.
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No homem, considera-se emergência urológica a isquemia decorrente de torção testicular. Há controvérsias quanto ao tempo necessário para causar morbidade ou reversibilidade das lesões isquêmicas das células germinativas. Este estudo realizado em cães tem como objetivo determinar o período crítico do aparecimento e a reversibilidade das lesões após garroteamento do cordão espermático. Os resultados mostraram que duas horas é o período crítico de sobrevivência das células germinativas à isquemia. Após 60 dias, houve recuperação completa do epitélio germinativo. Animais com período de isquemia de 2h 30min, examinados após 60 dias, apresentaram necrose testicular.
Resumo:
A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma das principais doenças ortopédicas que afetam os cães. Muitas técnicas cirúrgicas foram descritas no intuito de aliviar a dor, restaurar a estabilidade biomecânica do joelho e prevenir a progressão da osteoartrite. Fáscia lata, fio de poliéster trançado e fio de poliamida foram empregados na estabilização do joelho após excisão do ligamento cruzado cranial em cães, os quais foram submetidos à avaliação radiográfica e macroscópica da articulação. Neste estudo, foram utilizados 18 cães com massa corporal superior a 15Kg (peso médio - 19,67kg), separados em 3 grupos eqüitativos correspondentes a cada técnica, avaliados durante 30 e 60 dias. Ao exame radiográfico, independentemente de grupo, os cães apresentaram evidência de efusão articular moderada a severa, distensão da cápsula articular e, na maioria dos casos, ausência de sinais de doença articular degenerativa. Ao exame macroscópico da articulação do joelho observou-se espessamento da cápsula articular e tecidos moles periarticulares, erosão da cartilagem articular dos côndilos femorais em todos os grupos e afrouxamento dos fios nos cães submetidos às técnicas de estabilização extra-articular com fio de poliéster trançado e fio de poliamida.
Resumo:
Com este texto, objetiva-se fornecer ao profissional de Medicina Veterinária subsídios para a realização de mielografia para o qual é necessário submeter o animal À anestesia geral. Este exame não é um procedimento inócuo, pois várias reações adversas podem ocorrer durante e após sua realização. O conhecimento da farmacodinâmica dos agentes anestésicos é de fundamental importância para o Médico Veterinário escolher associações que proporcionem segurança e minimizem as complicações advindas da técnica. Uma série de cuidados no período pré-anestésico, a escolha de associações de fármacos adequada e o monitoramento do animal durante e após a mielografia proporcionarão aos pacientes uma maior segurança no procedimento.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os anestésicos inalatórios sensibilizam o miocárdio ou seu sistema de condução à ação das catecolaminas endógenas e/ou exógenas, predispondo o animal às arritmias cardíacas. Dentre os anestésicos voláteis, o sevoflurano e o desflurano são fármacos relativamente recentes e, embora sejam dotados de características relacionadas a não sensibilização do miocárdio às catecolaminas, desconhecem-se estudos que comparem suas eventuais propriedades antiarritmogênicas. Com o objetivo de estudar, comparativamente, o comportamento do ritmo cardíaco e observar eventuais bloqueios atrioventriculares em cães anestesiados pelo sevoflurano e desflurano e submetidos à infusão contínua de adrenalina, foram utilizados 20 animais adultos, os quais foram separados em dois grupos de igual número (G1 e G2). Aos cães do G1, foi administrado propofol, na dose média de 10mmg.kg-1; em seguida os animais receberam sevoflurano, a 1,5CAM. Decorridos 30 minutos do início da administração do anestésico volátil, iniciou-se a infusão de adrenalina na dose de 1mmg.kg-1.min-1. A cada 10 minutos, a dose da catecolamina foi acrescida em uma unidade, cessando-se a administração em 6mmg.kg-1.min-1. Para o G2, empregou-se a mesma metodologia, substituindo-se o sevoflurano pelo desflurano, administrado a 1,5CAM. A cada dose de adrenalina, foi feita contagem de batimentos ventriculares ectópicos, bem como a observação de bloqueios atrioventriculares. Os achados foram tratados pelos métodos estatísticos de Análise de Perfil e Kruskall-Wallis. Os resultados permitiram concluir que o desflurano minimiza de maneira mais eficiente a arritmia induzida pela adrenalina, além de reduzir a incidência de bloqueios atrioventriculares.
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Pesquisou-se a presença de anticorpos contra Borrelia burgdorferi latu sensu em cães de áreas rurais de sete municípios do Estado do Rio de Janeiro, pelo ensaio imunoenzimático indireto, associando-se os resultados com a presença de carrapatos nestes animais. de 199 cães examinados, 15,58% estavam positivos, com títulos que variaram de 400 (13,57%) a 1600 (0,5%). Os casos positivos se distribuíram uniformemente nos sete municípios. Não houve diferença estatística (P > 0,05) de soropositivos entre as faixas etárias dos cães acima de seis meses. Carrapatos foram encontrados e coletados em 71 (35,68%) cães, dos quais 24,1% estavam infestados com Amblyomma cajennense, 13,6% com Rhipicephalus sanguineus, 2,5% com Amblyomma aureolatum e 1,5% com Amblyomma ovale. Dos animais soropositivos para B. burgdorferi, 38,7% apresentavam A. cajennense e 22,6% apresentavam R. sanguineus, não havendo, entretanto, correlação positiva entre a presença do carrapato e sorologia positiva.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)