533 resultados para Estenose da Valva Aórtica
Resumo:
FUNDAMENTO: A insuficiência mitral (IM) é frequente nos pacientes com cardiomiopatia dilatada. Não se sabe se os critérios para classificação da IM são adequados para pacientes com cardiomiopatia dilatada OBJETIVO: Avaliar a concordância entre os quatro métodos ecocardiográficos mais utilizados para classificação da IM. MÉTODOS: Noventa pacientes com cardiomiopatia dilatada foram incluídos. A IM foi classificada por quatro métodos ecocardiográficos: área do jato regurgitante (AJ), vena contracta (VC), área do orifício regurgitante (AOR) e volume regurgitante (VR). A IM foi classificada em leve, moderada ou importante segundo os critérios da American Society of Echocardiography e também foi dividida em tercis conforme os valores absolutos. O teste de Kappa foi utilizado para avaliar a concordância entre os métodos. O coeficiente de Pearson foi utilizado para avaliar a correlação entre os valores absolutos por cada método. RESULTADOS: A classificação da IM, de acordo com cada método, foi a seguinte: AJ: 26 leve, 44 moderada, 20 importante; VC: 12 leve, 72 moderada, 6 importante; AOR: 70 leve, 15 moderada, 5 importante; VR: 70 leve, 16 moderada, 4 importante. A concordância entre os métodos foi ruim (kappa = 0,11; p < 0,001), porém foi observada uma forte correlação entre os valores absolutos de cada método (0,70 a 0,95; p < 0,01). A concordância foi melhor com a divisão dos valores em tercis (kappa = 0,44; p < 0,01). CONCLUSÃO: Os critérios para classificação da IM não são adequados para os pacientes com cardiomiopatia dilatada. É necessário estabelecer novos valores de corte para classificar a IM nestes pacientes.
Resumo:
Fundamento: Alguns fatores de risco para a aterosclerose são acompanhados pela doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Desejamos usar a tomografia computadorizada multi-fatias (TCMF) como a técnica para encontrar relação entre a DHGNA e a doença arterial coronariana (DAC). Objetivo: A relação entre a DHGNA e a DAC foi investigada através de TCMF. Métodos: Um total de 372 indivíduos com ou sem sintomas cardíacos, que foram submetidos à angiografia por TCMF, foram incluídos no estudo. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com a presença da DHGNA. Os segmentos arteriais coronarianos foram avaliados visualmente via angiografia por TCMF. Com base no grau de estenose arterial coronariana, aqueles com placas ausentes ou mínimas foram considerados como normais, enquanto aqueles que apresentavam estenose de menos do que 50% e no mínimo uma placa foram considerados como portadores da doença arterial coronariana não obstrutiva (não-obsDAC). Os pacientes que apresentaram no mínimo uma placa e estenose arterial coronariana de 50% ou mais foram considerados como portadores de doença arterial coronariana obstrutiva (obsDAC). A DHGNA foi determinada de acordo com o protocolo de TCMF, utilizando a densidade hepática. Resultados: De acordo com a densidade hepática, o número de pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica (grupo 1) foi de 204 (149 homens, 54,8%) e com fígado normal (grupos 2) foi de 168 (95 homens, 45.2%). Houve 50 (24,5%) não-obsDAC e 57 (27,9%) casos de obsDAC no Grupo 1, e 39 (23,2%) não-obsDAC e 23 (13,7%) casos de obsDAC no Grupo 2. Conclusões: O presente estudo utilizando TCMF demonstrou que a frequência da doença arterial coronariana em pacientes com NAFDL foi significativamente superior do que nos pacientes em NAFDL.
Resumo:
Fundamento: A hipertensão arterial sistêmica constitui importante problema de saúde pública e significativa causa de mortalidade cardiovascular. A elevada prevalência e as reduzidas taxas de controle tensional despertaram o interesse por estratégias terapêuticas alternativas. A denervação simpática renal percutânea surgiu como perspectiva no tratamento de hipertensos resistentes. Objetivo: Avaliar a factibilidade e a segurança da denervação renal com cateter irrigado. Métodos: Dez hipertensos resistentes foram submetidos ao procedimento. O desfecho primário foi a segurança, avaliada por eventos adversos periprocedimento, função renal e anormalidade vascular renal aos 6 meses. Os desfechos secundários constituíram mudanças na pressão arterial (consultório e monitorização ambulatorial) e no número de anti-hipertensivos aos 6 meses. Resultados: A média de idade foi de 47,3 (± 12) anos, 90% eram mulheres. No primeiro caso, houve dissecção de artéria renal causada por trauma da bainha, fato que não se repetiu após ajuste técnico, demonstrando efeito da curva de aprendizado. Nenhum caso de trombose/infarto renal ou óbito foi reportado. Não se observou elevação dos níveis séricos de creatinina durante o seguimento. Aos 6 meses, diagnosticou-se um caso de estenose significativa de artéria renal, sem repercussão clínica. A denervação renal reduziu a pressão arterial de consultório, em média, em 14,6/6,6 mmHg (p = 0,4 tanto para pressão arterial sistólica como para a diastólica). A redução média da pressão arterial pela monitorização ambulatorial foi de 28/17,6 mmHg (p = 0,02 e p = 0,07 para pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente). Houve redução média de 2,1 anti-hipertensivos. Conclusão: A denervação renal é factível e segura no tratamento da hipertensão arterial sistêmica resistente. Estudos maiores são necessários para confirmar nossos resultados.
Resumo:
Fundamento: Stents recobertos com polímeros bioabsorvíveis e fármacos apenas na face abluminal podem ser mais seguros que stents farmacológicos com polímeros permanentes. Objetivo: Relatar os resultados experimentais com o stent Inspiron(r), um stent recoberto com polímero bioabsorvível e com liberação de sirolimus apenas da face abluminal, recentemente aprovado para uso clínico. Métodos: Foram implantados 45 stents nas artérias coronárias de 15 porcos e, no 28° dia pós-implante, foram obtidos os resultados angiográficos, de ultrassonografia intracoronária e de histomorfologia. Cinco grupos foram avaliados: Grupo I (nove stents sem recobrimento); Grupo II (nove stents com polímero bioabsorvível nas faces luminal e abluminal); Grupo III (oito stents com polímero bioabsorvível na face abluminal); Grupo IV (nove stents com polímero bioabsorvível e sirolimus nas faces luminal e abluminal); e Grupo V (dez stents com polímero bioabsorvível e sirolimus na face abluminal exclusivamente). Resultados: Observamos, para os Grupos I, II, III, IV e V respectivamente: porcentual de estenose de 29 ± 20; 36 ± 14; 33 ± 19; 22 ± 13 e 26 ± 15 (p = 0,443); perda luminal tardia (em mm) de 1,02 ± 0,60; 1,24 ± 0,48; 1,11 ± 0,54; 0,72 ± 0,44 e 0,78 ± 0,39 (p = 0,253); área neointimal (em mm2) de 2,60 ± 1,99; 2,74 ± 1,51; 2,74 ± 1,30; 1,30 ± 1,14 e 0,97 ± 0,84 (p = 0,001; Grupos IV e V versus Grupos I, II e III) e porcentual de área neointimal de 35 ± 25; 38 ± 18; 39 ± 19; 19 ± 18 e 15 ± 12 (p = 0,001; Grupo IV e V versus Grupo I, II e III). Os escores de injúria e inflamação foram baixos e sem diferenças entre os grupos. Conclusão: O stent Inspiron(r) foi seguro e inibiu significativamente a hiperplasia neointimal observada no 28° dia pós-implante em artérias coronárias porcinas.
Resumo:
Fundamento: O enxerto de artéria radial (AR) foi o segundo enxerto arterial a ser introduzido na prática clínica para revascularização miocárdica. A técnica de esqueletização da artéria torácica interna esquerda (ATIE) pode, de fato, alterar a capacidade de fluxo do enxerto com potenciais vantagens, o que leva à suposição de que o comportamento da AR, como enxerto coronariano, seja semelhante ao da ATIE esqueletizada. Objetivo: Este estudo avaliou enxertos aortocoronários "livres" de AR, quer esqueletizados, quer com tecidos adjacentes. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo randomizado comparando 40 pacientes distribuídos em dois grupos. No grupo I, foram utilizadas artérias radiais esqueletizadas (20 pacientes), e no grupo II, artérias radiais com tecidos adjacentes (20 pacientes). Após o procedimento cirúrgico, os pacientes foram submetidos a medidas da velocidade de fluxo. Resultados: As principais variáveis cirúrgicas foram: diâmetro interno, comprimento e fluxo sanguíneo livre da AR. Os diâmetros médios dos enxertos de AR calculados através de angiografia quantitativa no pós-operatório imediato foram semelhantes, assim como as variáveis de medidas de velocidade de fluxo. Por outro lado, a cinecoronariografia mostrou a presença de oclusão em um enxerto de AR e estenose em cinco enxertos de AR no GII, enquanto que apenas um caso de estenose em um enxerto de AR no GI (p = 0,045). Conclusão: Os resultados mostram que tanto as características morfológicas e anatomopatológicas quanto o desempenho hemodinâmico dos enxertos livres de artéria radial, quer preparados de forma esqueletizada ou com tecidos adjacentes, são semelhantes. Entretanto, pode-se observar um maior número de lesões não obstrutivas quando a AR é preparada com tecidos adjacentes.
Resumo:
Una de les principals complicacions de la cirurgia de la dissecció aòrtica aguda és el dany neurològic. Entre els principals avenços per a la seva prevenció destaca el canvi de la perfusió arterial retrògrada a anterògrada a través de l’artèria axil•lar, amb la possibilitat de realitzar protecció cerebral. Hipòtesis de treball: L’ús de la canulació arterial axil•lar ha permès reduïr significativament l’incidència de complicacions neurològiques en la cirurgia de la dissecció aguda aòrtica. Material i mètodes: De manera retrospectiva, s’han comparat els pacients intervinguts de dissecció aòrtica aguda al llarg dels últims deu anys. Conclusió principal: L’ús de la canulació arterial axil•lar ha permès reduïr significativament l’incidència de complicacions neurològiques en la cirurgia de la dissecció aòrtica aguda del nostre centre.
Resumo:
El recanvi de vàlvula aòrtica transcateter (TAVI) és un tècnica quirúrgica mínimanent invasiva que permet tractar l´estenosis aòrtica severa. El present estudi tracta de descriure de forma retrospectiva les característiques perioperatories dels pacients sotmesos a TAVI, així com els resultats obtinguts i complicacions. S'ha realitzat un estudi comparatiu entre abordatge transapical i transfemoral, i entre pacients amb Euroscore&30% i &30%. Amb això pretenem descriure i valorar l'experiència i resultats d'aquest tipus d'intervencions en el nostre centre, i comparar-la amb els resultats obtinguts per altres grups de treball
Resumo:
La rigidez arterial es un parámetro establecido dentro de la valoración del riesgo cardio-vascular. Actualmente disponemos de múltiples métodos para determinar la velocidad de onda de pulso (VOP) y entre ellos los más utilizados son los métodos mecánicos, como el Complior o el Sphigmocor, que precisan de dispositivos específicos y una inversión importante en aprendizaje y tiempo de exploración. La utilización del doppler guiado por ecografía 2D es una buena alternativa a estos métodos. Realizamos un estudio comparativo para evaluar la fiabilidad del eco-doppler en la medida de la VOP carótida-femoral respecto al método Complior. Se estudió la VOP carótida-femoral utilizando los dos sistemas en 40 pacientes, mostrando ambos métodos muy buena concordancia (R=0’91). En el análisis de reproducibilidad de la VOP por doppler no se hallaron diferencias intra e interobservador. En base a los resultados, el estudio demuestra que la ecografía doppler puede ser usada para medir la VOP aórtica de manera fiable y reproducible, similar otros métodos más establecidos.
Resumo:
RESULTADOS: Se intervino un 60,7% de los pacientes de SV aórtica, un 25,7% de SV mitral , un 13,6% de doble SV. Además, en el 22,5% se realizó revascularización coronaria. Las mujeres presentaban más edad, SV mitral, reintervención, fibrilación auricular, anemia y peor clase funcional. Los varones presentaron más tabaquismo, SV aórtica, enfermedad coronaria, cirugía de revascularización coronaria, función sistólica deprimida y tiempo de clampaje aórtico. En el análisis bivariado relacionado con mortalidad hospitalaria (8,35%) fueron significativos la edad, el sexo, la clase funcional, la posición de la prótesis, la superficie corporal, la anemia, el número de concentrados de hematíes y el tiempo de clampaje aórtico. Se constató como factores de riesgo independientes el sexo (OR 2,92; 95% intervalo confianza 1,05-8,14) y la anemia (OR 4,23; 95% intervalo confianza 1,66-10,8) tras ajustarlos con los factores de riesgo, factores confusores y el año de intervención. CONCLUSIONES: El sexo femenino es un factor de riesgo independiente para la mortalidad hospitalaria en la cirugía de sustitución valvular.
Resumo:
Transcatheter aortic valve implantation is an expanding procedure thus far restricted to a target population of old and high-comorbidity patients with symptomatic aortic stenosis. The need for bulky devices (up to 24F) combined with the high prevalence of peripheral vascular disease in these patients explains the increased risk of vascular complications in transfemoral Edwards Sapien (Edwards Lifesciences, Irvine, Calif) transcatheter aortic valve implantation procedures, with a rate of 20% for the transfemoral arm of either the Placement of AoRTic traNscathetER valves in the European Union (PARTNER EU) trial or the SOURCE Registry.1,2
Resumo:
BACKGROUND Transcatheter aortic valve-in-valve implantation is an emerging therapeutic alternative for patients with a failed surgical bioprosthesis and may obviate the need for reoperation. We evaluated the clinical results of this technique using a large, worldwide registry. METHODS AND RESULTS The Global Valve-in-Valve Registry included 202 patients with degenerated bioprosthetic valves (aged 77.7±10.4 years; 52.5% men) from 38 cardiac centers. Bioprosthesis mode of failure was stenosis (n=85; 42%), regurgitation (n=68; 34%), or combined stenosis and regurgitation (n=49; 24%). Implanted devices included CoreValve (n=124) and Edwards SAPIEN (n=78). Procedural success was achieved in 93.1% of cases. Adverse procedural outcomes included initial device malposition in 15.3% of cases and ostial coronary obstruction in 3.5%. After the procedure, valve maximum/mean gradients were 28.4±14.1/15.9±8.6 mm Hg, and 95% of patients had ≤+1 degree of aortic regurgitation. At 30-day follow-up, all-cause mortality was 8.4%, and 84.1% of patients were at New York Heart Association functional class I/II. One-year follow-up was obtained in 87 patients, with 85.8% survival of treated patients. CONCLUSIONS The valve-in-valve procedure is clinically effective in the vast majority of patients with degenerated bioprosthetic valves. Safety and efficacy concerns include device malposition, ostial coronary obstruction, and high gradients after the procedure.
Resumo:
Dilatation of the ascending aorta (AAD) is a prevalent aortopathy that occurs frequently associated with bicuspid aortic valve (BAV), the most common human congenital cardiac malformation. The molecular mechanisms leading to AAD associated with BAV are still poorly understood. The search for differentially expressed genes in diseased tissue by quantitative real-time PCR (qPCR) is an invaluable tool to fill this gap. However, studies dedicated to identify reference genes necessary for normalization of mRNA expression in aortic tissue are scarce. In this report, we evaluate the qPCR expression of six candidate reference genes in tissue from the ascending aorta of 52 patients with a variety of clinical and demographic characteristics, normal and dilated aortas, and different morphologies of the aortic valve (normal aorta and normal valve n = 30; dilated aorta and normal valve n = 10; normal aorta and BAV n = 4; dilated aorta and BAV n = 8). The expression stability of the candidate reference genes was determined with three statistical algorithms, GeNorm, NormFinder and Bestkeeper. The expression analyses showed that the most stable genes for the three algorithms employed were CDKN1β, POLR2A and CASC3, independently of the structure of the aorta and the valve morphology. In conclusion, we propose the use of these three genes as reference genes for mRNA expression analysis in human ascending aorta. However, we suggest searching for specific reference genes when conducting qPCR experiments with new cohort of samples.
Resumo:
OBJECTIVE To study the factors associated with choice of therapy and prognosis in octogenarians with severe symptomatic aortic stenosis (AS). STUDY DESIGN Prospective, observational, multicenter registry. Centralized follow-up included survival status and, if possible, mode of death and Katz index. SETTING Transnational registry in Spain. SUBJECTS We included 928 patients aged ≥80 years with severe symptomatic AS. INTERVENTIONS Aortic-valve replacement (AVR), transcatheter aortic-valve implantation (TAVI) or conservative therapy. MAIN OUTCOME MEASURES All-cause death. RESULTS Mean age was 84.2 ± 3.5 years, and only 49.0% were independent (Katz index A). The most frequent planned management was conservative therapy in 423 (46%) patients, followed by TAVI in 261 (28%) and AVR in 244 (26%). The main reason against recommending AVR in 684 patients was high surgical risk [322 (47.1%)], other medical motives [193 (28.2%)], patient refusal [134 (19.6%)] and family refusal in the case of incompetent patients [35 (5.1%)]. The mean time from treatment decision to AVR was 4.8 ± 4.6 months and to TAVI 2.1 ± 3.2 months, P < 0.001. During follow-up (11.2-38.9 months), 357 patients (38.5%) died. Survival rates at 6, 12, 18 and 24 months were 81.8%, 72.6%, 64.1% and 57.3%, respectively. Planned intervention, adjusted for multiple propensity score, was associated with lower mortality when compared with planned conservative treatment: TAVI Hazard ratio (HR) 0.68 (95% confidence interval [CI] 0.49-0.93; P = 0.016) and AVR HR 0.56 (95% CI 0.39-0.8; P = 0.002). CONCLUSION Octogenarians with symptomatic severe AS are frequently managed conservatively. Planned conservative management is associated with a poor prognosis.
Resumo:
A 49-year-old woman, without known cardiovascular risk factors. Hoarseness of voice caused by a paralysis of left vocal cord. She was admitted to hospital because of acute coronary syndrome, associated to resuscitated cardiac arrest (asystolia documented) without later neurology sequels. Physical examination was anodyne. Echocardiographic study demonstrated a compatible image with a large left sinus of Valsalva aneurysm (SVA) (Panel A) and mild aortic regurgitation. Cardiac catheterization confirmed the presence of left SVA (Panel B) that produced extrinsic compression of the left main coronary artery (Panels C and D). Repair surgery was made by means of closing the aneurysmal orifice with a patch of dacron. Intra-operatory echocardiographic control study found severe aortic regurgitation, so valvular replacement with 19 mm mechanical prosthesis and extension of the valve annulus with patch of dacron was performed, associated with bypass with safena vein graft to left coronary artery. SVA is a very infrequent cardiac anomaly, generally with silent clinical course until it ruptures. Myocardial ischaemia caused by coronary artery compression is unusual. We described the case of a patient diagnosed of left SVA, whose initial clinical manifestation was the appearance of resuscitated sudden cardiac death in the context of an acute coronary syndrome.
Resumo:
OBJECTIVE To study the factors associated with choice of therapy and prognosis in octogenarians with severe symptomatic aortic stenosis (AS). STUDY DESIGN Prospective, observational, multicenter registry. Centralized follow-up included survival status and, if possible, mode of death and Katz index. SETTING Transnational registry in Spain. SUBJECTS We included 928 patients aged ≥80 years with severe symptomatic AS. INTERVENTIONS Aortic-valve replacement (AVR), transcatheter aortic-valve implantation (TAVI) or conservative therapy. MAIN OUTCOME MEASURES All-cause death. RESULTS Mean age was 84.2 ± 3.5 years, and only 49.0% were independent (Katz index A). The most frequent planned management was conservative therapy in 423 (46%) patients, followed by TAVI in 261 (28%) and AVR in 244 (26%). The main reason against recommending AVR in 684 patients was high surgical risk [322 (47.1%)], other medical motives [193 (28.2%)], patient refusal [134 (19.6%)] and family refusal in the case of incompetent patients [35 (5.1%)]. The mean time from treatment decision to AVR was 4.8 ± 4.6 months and to TAVI 2.1 ± 3.2 months, P < 0.001. During follow-up (11.2-38.9 months), 357 patients (38.5%) died. Survival rates at 6, 12, 18 and 24 months were 81.8%, 72.6%, 64.1% and 57.3%, respectively. Planned intervention, adjusted for multiple propensity score, was associated with lower mortality when compared with planned conservative treatment: TAVI Hazard ratio (HR) 0.68 (95% confidence interval [CI] 0.49-0.93; P = 0.016) and AVR HR 0.56 (95% CI 0.39-0.8; P = 0.002). CONCLUSION Octogenarians with symptomatic severe AS are frequently managed conservatively. Planned conservative management is associated with a poor prognosis.