985 resultados para Essential arterial hypertension


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A insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal (ICFEN) é uma síndrome complexa que vem sendo largamente estudada, desde a última década. É causada por disfunção ventricular diastólica evidenciada por métodos complementares, como estudo hemodinâmico ou ecocardiograma, na presença de fração de ejeção preservada. Acomete preferencialmente indivíduos mais idosos e com comorbidades, como hipertensão arterial sistêmica, insuficiência coronariana e obesidade. Os mecanismos fisiopatológicos são complexos e multifatoriais, envolvendo a rigidez passiva do miocárdio, a geometria ventricular, a força de contenção do pericárdio e a interação entre os ventrículos. Os objetivos principais do tratamento são reduzir a congestão venosa pulmonar, a frequência cardíaca e controlar as comorbidades. Ainda não há evidências fortes de que o uso de medicações específicas, como inibidores de enzima de conversão ou betabloqueadores, interfiram na mortalidade. Os fatores de pior prognóstico incluem a idade avançada, presença de disfunção renal, diabete, classe funcional III e IV (NYHA) e estágio avançado de disfunção diastólica, com padrão restritivo ao enchimento ventricular. Outro aspecto que vem ganhando espaço na literatura é o questionamento do papel da disfunção sistólica nos quadros de ICFEN. Todos esses aspectos são abordados detalhadamente na presente revisão.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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INTRODUCTION. Cardiovascular diseases (CVD) are the main cause of death in Brazil.OBJECTIVE. To evaluate the frequency of CVD risk factors In a population attending a health education community event.METHODS. Retrospective study that included 428 completed forms with clinical and demographic information of volunteers attending a public event, in May, 2006. Data were expressed by means and standard deviation or proportions and compared by Student's t test or Chi-square test. Associations between Arterial Hypertension (AH), Diabetes Mellitus (DM) and clinical variables were analyzed by multinomial logistic regression. Significance level was p<0.05.RESULTS. Mean age was 57 +/- 14years, and women represented 58% of the total population. The main cardiovascular risk factors were AH (39.5%), DM (15.4%) and dyslipidemia (25.89%). The frequency of unawareness about these risk factors was respectively 8.4%, 17.5% and 33.1%.. Family history of CVD was reported by 41% while only 67% reported having any information about DM or dyslipidemia. Among obese individuals (IMC >= 30 Kg/m2, 27.3% of the population), systolic blood pressure (133 +/- 16mmHg), diastolic blood pressure (84 +/- 11.5mmHg) and casual glycemia (124 +/- 52.5mg/dl) were higher when compared to non-obese (p<0.05). There was a significant association between obesity and dyslipidemia (p=0.04). Age and IMC were independently associated with AH and DM.CONCLUSION. The high frequency of modifiable cardiovascular risk factors in this population suggests the need for educational programs to promote primary prevention, mainly for the elderly and overweight. [Rev Assoc Med Bras 2009; 55(5): 606-10]

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A degeneração hepatocerebral adquirida (AHD) e a degeneração hepatolenticular podem ter apresentações clínicas semelhantes, mas quando uma doença hepática crônica e achados motores atípicos coexistem, a distinção entre AHD e encefalopatia hepática (HE) pode ser ainda mais complicada. Descrevemos três casos de AHD (dois tendo HE) com diferentes achados em neuroimagem, doenças hepáticas distintas e apresentações motoras semelhantes, todos com hipertensão arterial e perda de peso antes das manifestações motoras. O diagnóstico e a fisiopatologia são comentados e comparados com relatos prévios. Concluímos que existem muitas correlações entre HE, degeneração hepatolenticular e AHD, mas a sobreposição de HE e AHD pode ser mais comum dependendo do conhecimento clínico e da acurácia dos critérios diagnósticos adotados para cada enfermidade. Como a AHD não é considerada prioridade na lista de transplante hepático, o prognóstico dos pacientes com AHD permanece ruim, e a interrupção do fluxo nos shunts portossistêmicos deve ser sempre considerada.

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Objetivo: estudar a validade da prova de trabalho de parto (PTP) em gestantes com uma cesárea anterior. Métodos: estudo retrospectivo, tipo coorte, incluindo 438 gestantes com uma cesárea anterior ao parto em estudo e seus 450 recém-nascidos (RN), divididas em dois grupos - com e sem PTP. O tamanho amostral mínimo foi de 121 gestantes/grupo. Considerou-se variável independente a PTP e as dependentes relacionaram-se à ocorrência de parto vaginal e à freqüência de complicações maternas e perinatais. Foram efetuadas análises uni e multivariada, respectivamente. A comparação entre as freqüências (%) foi analisada pelo teste do qui-quadrado (chi²) com significância de 5% e regressão logística com cálculo do odds ratio (OR) e do intervalo de confiança a 95% (IC95%). Resultados: a PTP associou-se a 59,2% de partos vaginais. Foi menos indicada nas gestantes com mais de 40 anos (2,7% vs 6,5%) e nas portadoras de doenças associadas e complicações da gravidez: síndromes hipertensivas (7,0%) e hemorragias de 3º trimestre (0,3%). A PTP não se relacionou às complicações maternas e perinatais. As gestantes que tiveram o parto por cesárea, independente da PTP, apresentaram maior risco de complicações puerperais (OR = 3,53; IC95% = 1,57-7,93). A taxa de mortalidade perinatal foi dependente do peso do RN e das malformações fetais e não se relacionou à PTP. Ao contrário, as complicações respiratórias foram mais freqüentes nos RN de mães não testadas quanto à PTP (OR = 1,92; IC95% = 1,20-3,07). Conclusões: os resultados comprovaram que a PTP em gestantes com uma cesárea anterior é estratégia segura - favoreceu o parto vaginal em 59,2% dos casos e não interferiu com a morbimortalidade materna e perinatal. Portanto, é recurso que deve ser estimulado.

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A hipertensão arterial está entre as causas mais freqüentes de morte materna. Entre os tipos presentes na gravidez destacam-se as manifestações específicas, isto é, a pré-eclâmpsia e a hipertensão gestacional, definidas clinicamente por aumento dos níveis da pressão arterial após a 20ª semana de gestação, associado (pré-eclâmpsia) ou não (hipertensão gestacional) à proteinúria. Na fase inicial a doença é assintomática, porém, quando não tratada ou não se interrompe a gestação, sua evolução natural é desenvolver as formas graves, como a eclâmpsia e a síndrome HELLP. Eclâmpsia é definida pela manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e/ou coma, em gestante com hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia, na ausência de doenças neurológicas. Pode ocorrer durante a gestação, durante o trabalho de parto e no puerpério imediato. É comumente precedida pelos sinais e sintomas de eclâmpsia iminente (distúrbios do sistema nervoso central, visuais e gástricos). A associação de hemólise, plaquetopenia e disfunção hepática já era relatada na literatura na década de cinqüenta. em 1982, Weinstein reuniu estas alterações sob o acrônimo de HELLP, significando hemólise (H), aumento de enzimas hepáticas (EL) e plaquetopenia (LP), e denominou-as de síndrome HELLP. A literatura diverge em relação aos valores dos parâmetros que definem a síndrome. Sibai et al. (1986) propuseram sistematização dos padrões laboratoriais e bioquímicos para o diagnóstico da mesma, que foi adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil. As manifestações clínicas podem ser imprecisas, sendo comuns queixas como dor epigástrica, mal-estar geral, inapetência, náuseas e vômitos. O diagnóstico precoce é, eminentemente, laboratorial e deve ser pesquisado de maneira sistemática nas mulheres com pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia e/ou dor no quadrante superior direito do abdome. Diferenciar a síndrome HELLP de outras ocorrências, com manifestações clínicas e/ou laboratoriais semelhantes, não é tarefa fácil. O diagnóstico diferencial é particularmente difícil para doenças como púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome hemolítico-urêmica e fígado gorduroso agudo da gravidez, devido à insuficiente história clínica e à semelhança dos aspectos fisiopatológicos. O conhecimento da fisiopatologia da pré-eclâmpsia, o diagnóstico precoce e a atuação precisa no momento adequado nas situações complicadas pela eclâmpsia e/ou síndrome HELLP permitem melhorar o prognóstico materno e perinatal.

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O objetivo deste estudo foi medir a incidência de hipertensão arterial sistêmica em um curtume de médio porte em Botucatu, São Paulo, Sudeste do Brasil, onde havia sido observada, em estudo prévio, uma correlação positiva entre tempo de trabalho e níveis pressóricos, bem como uma alta prevalência de hipertensão. Para tanto, uma coorte de trabalhadores desse curtume foi acompanhada durante sete anos. Ao final do seguimento, estimou-se a taxa de incidência de hipertensão arterial como 0,0964.ano-1, valor considerado elevado se comparado com o encontrado em outros grupos profissionais.

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OBJETIVO: Mesmo gratuita e disponível no Brasil desde 1999, a cobertura vacinal contra a influenza ainda é inadequada em diversos municípios do País. O objetivo da pesquisa foi estimar a cobertura vacinal e identificar fatores relacionados à vacinação contra a influenza em idosos. MÉTODOS: Realizou-se inquérito domiciliar em amostra aleatória sistemática (N=365) da população urbana maior de 60 anos em Botucatu, São Paulo. Foi aplicado modelo de regressão logística múltipla, cuja variável dependente foi ter sido vacinado em 2002. Foram testadas no modelo as covariáveis: sexo, idade, socioeconômicas (renda per capita, número de pessoas por cômodo, escolaridade, estado civil, ocupação, tempo de moradia), antecedentes mórbidos, de internação, hábito de fumar, sintomas respiratórios nos últimos 15 dias e atividades comunitárias (trabalho voluntário, atividades no bairro, igreja). RESULTADOS: Registrou-se cobertura vacinal de 63,2% (IC 95%: 58,3-68,2). Foi observado menor percentual de vacinados entre os idosos na faixa etária de 60 a 64 anos. As variáveis que se mostraram associadas à vacinação e permaneceram no modelo final foram: idade (OR=1,09 por ano; IC 95%: 1,06-1,13); hipertensão arterial (OR=1,92; IC 95%: 1,18-3,13); inserção em atividades na comunidade (OR=1,63; IC 95%: 1,01-2,65). A vacinação em portadores de doenças crônicas não atingiu níveis adequados conforme esperado para este grupo de risco, com exceção dos hipertensos. A participação em atividades comunitárias e sociais foi relacionada com o estado vacinal. CONCLUSÕES: Condições socioeconômicas, hábitos e idade não restringiram o acesso à campanha vacinal. Por outro lado, campanhas específicas, endereçadas a indivíduos da faixa de 60 a 64 anos, podem ampliar a cobertura da vacinação.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Objective: To identify potential prognostic factors for pulmonary thromboembolism (PTE), establishing a mathematical model to predict the risk for fatal PTE and nonfatal PTE.Method: the reports on 4,813 consecutive autopsies performed from 1979 to 1998 in a Brazilian tertiary referral medical school were reviewed for a retrospective study. From the medical records and autopsy reports of the 512 patients found with macroscopically and/or microscopically,documented PTE, data on demographics, underlying diseases, and probable PTE site of origin were gathered and studied by multiple logistic regression. Thereafter, the jackknife method, a statistical cross-validation technique that uses the original study patients to validate a clinical prediction rule, was performed.Results: the autopsy rate was 50.2%, and PTE prevalence was 10.6%. In 212 cases, PTE was the main cause of death (fatal PTE). The independent variables selected by the regression significance criteria that were more likely to be associated with fatal PTE were age (odds ratio [OR], 1.02; 95% confidence interval [CI], 1.00 to 1.03), trauma (OR, 8.5; 95% CI, 2.20 to 32.81), right-sided cardiac thrombi (OR, 1.96; 95% CI, 1.02 to 3.77), pelvic vein thrombi (OR, 3.46; 95% CI, 1.19 to 10.05); those most likely to be associated with nonfatal PTE were systemic arterial hypertension (OR, 0.51; 95% CI, 0.33 to 0.80), pneumonia (OR, 0.46; 95% CI, 0.30 to 0.71), and sepsis (OR, 0.16; 95% CI, 0.06 to 0.40). The results obtained from the application of the equation in the 512 cases studied using logistic regression analysis suggest the range in which logit p > 0.336 favors the occurrence of fatal PTE, logit p < - 1.142 favors nonfatal PTE, and logit P with intermediate values is not conclusive. The cross-validation prediction misclassification rate was 25.6%, meaning that the prediction equation correctly classified the majority of the cases (74.4%).Conclusions: Although the usefulness of this method in everyday medical practice needs to be confirmed by a prospective study, for the time being our results suggest that concerning prevention, diagnosis, and treatment of PTE, strict attention should be given to those patients presenting the variables that are significant in the logistic regression model.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Physical exercise promotes beneficial health effects by preventing or reducing the deleterious effects of pathological conditions, such as arterial hypertension, coronary artery disease, atherosclerosis, diabetes mellitus, osteoporosis, Parkinson's disease, and Alzheimer disease. Human movement studies are becoming an emerging science in the epidemiological area and public health. A great number of studies have shown that exercise training, in general, reduces sympathetic activity and/or increases parasympathetic tonus either in human or laboratory animals. Alterations in autonomic nervous system have been correlated with reduction in heart rate (resting bradycardia) and blood pressure, either in normotensive or hypertensive subjects. However, the underlying mechanisms by which physical exercise produce bradycardia and reduces blood pressure has not been fully understood. Pharmacological studies have particularly contributed to the comprehension of the role of receptor and transduction signaling pathways on the heart and blood vessels in response to exercise training. This review summarizes and examines the data from studies using animal models and human to determine the effect of exercise training on the cardiovascular system. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)