1000 resultados para Espécies arbóreas
Resumo:
Os resultados obtidos sobre a germinação de 10 espécies de leguminosas arbóreas da Amazônia (Campsiandra comosa var. laurifolia, Cassia negrensis, Crudia pubescens, Machaerium inundatum, Macrolobium acaciifolium, Peltogyne prancei, Pterocarpus amazonicus, Swartzia polyphylla, Tachigalia paniculata, Vatairea guianensis) demonstraram que 70% das espécies estudadas se enquadram nos padrões de germinação rápida (menos de 60 dias). Apenas Peltogyne prancei aprensentou germinação lenta (superior a 60 dias), em condições padronizadas. O percentual de germinação pana cinco das espécies estudadas foi superior a 70% enquanto que as outras cinco atingiram 50% de germinação total. O mais alto índice verificado foi em Vatairea guianensis - 91%. 0 IVE (índice de Velocidade de Emergência) alcançou maior índice nas espécies de germinação mais homeogênea, sendo o mais elevado o de Tachigalia paniculata - 2,39. Foi observado também que Swartzia polyphylla possui sementes poliembriônicas. A germinação inicial de seis espécies estudadas e do tipo epígeo e das 4 restantes hipógeo. Um percentual de 50% das espécies estudadas mostrou capacidade de se associar simbioticamente a bactérias fixadoras de N2 gênero Rhizobium.
Resumo:
Foram estudados aspectos da germinação de sementes de 64 espécies de leguminosas, nativas da Amazônia, sendo 52 arbóreas, 10 cipós, 1 arbusto e 1 herbácea, oriundas de áreas de terra firme ou periodicamente inundadas. Cinquenta e oito por cento das espécies apresentaram, sem tratamento pré-germinativo, percentagens de germinação maiores que 70% num período menor que 91 dias. Em 8 espécies de tegumento duro as percentagens de germinação, sem pré-tratamento, encontradas foram menores que 40%. Cinquenta e nove por cento das espécies de áreas inundadas apresentaram uma germinação tipo hipógea enquanto, cinquenta e quatro por cento das espécies de terra firme apresentaram uma germinação epigea. Poliembrionia ocorreu em 22% das espécies. Sementes com comprimento maior que 3,1 cm só apresentaram germinação hipógea enquanto as sementes com comprimento menor ou igual a 1 cm só apresentaram germinação epigea.
Resumo:
O cerrado constitui o segundo maior e mais diverso bioma brasileiro, configurando um heterogêneo mosaico fisionômico e florístico. Mais de seis mil espécies de fanerógamas são reportadas para o cerrado do Brasil Central. Este trabalho teve o objetivo de descrever e analisar a flora e a estrutura de quatro comunidades de árvores dos cerrados sensu latu do município de Vilhena, Rondônia, Brasil. As áreas estudadas foram: cerradão (Área 1), campo sujo (Área 2) e duas comunidades do cerrado sensu stricto (Áreas 3 e 4). Em cada área foi posicionado aleatoriamente um transecto de 10 x 1000 m (1 ha), dividido em 100 parcelas de 10 X 10 m. Todas as plantas vivas e mortas com circunferência do tronco e" 10 cm ao nível do solo foram registradas. O cerradão apresentou a maior riqueza específica, estrutura de tamanho e área basal. As percentagens de árvores mortas foram mais altas nas áreas de cerradão e campo sujo, com ocorrência de fogo recente. As famílias mais importantes foram Vochysiaceae, Ochnaceae, Clusiaceae, Malpighiaceae e Melastomataceae. As espécies mais importantes foram Qualea multiflora, Byrsonima crassifolia (área 1), Eugenia sp., Miconia sp.1 (área 2), Ouratea hexasperma, Caraipa savannarum (área 3), Ouratea hexasperma, Pouteria sp.3 (área 4). A maioria das espécies ocorre somente em uma área, sugerindo que a priorização de áreas para conservação deve envolver todo o mosaico de cerrados existentes. A mortalidade associada ao fogo é diferenciada entre as áreas, talvez induzida pelo grau de flamabilidade, recorrência do fogo e de fatores históricos do uso da terra.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de identificar e descrever a estrutura das comunidades arbóreas de uma floresta de terra firme sob regime de manejo na Amazônia Oriental, localizada no município de Almeirim, Pará, Brasil. O levantamento florístico foi realizado em 1.400,30 ha de uma Unidade de Produção Anual (UPA), do Plano de Manejo Florestal da empresa ORSA Florestal. Todos os indivíduos com DAP > 30 cm foram inventariados, registrando-se 77.834 árvores distribuídas em 57 famílias, 229 gêneros e 556 espécies. Oito comunidades foram identificadas por meio de uma analise de agrupamento, apresentando alta diversidade e equibilidade florística (H" médio = 4,25 e J" médio = 0,75). As comunidades apresentaram 138 espécies comuns, 119 espécies de ocorrência exclusiva e 377 espécies raras, representadas por apenas um indivíduo. As espécies que mais se destacaram foram: Dinizia excelsa, Vouacapoua americana, Goupia glabra, Mouriri brachyanthera, Parinari excelsa, Manilkara bidentada, Tachigalia mymecophyla e Licania micrantha. Algumas espécies de valor comercial apresentaram variações importantes na densidade, sugerindo risco de extinção em comunidades onde as espécies apresentam densidade muito baixa. Sugerimos que os planos de manejo considerem as várias comunidades ecológicas encontradas nas UPAs evitando assim variações significativas, causadas pela exploração e seus impactos, na composição florística e estrutura das comunidades existentes.
Resumo:
Diferentes classes de proteínas são comuns em sementes de leguminosas, incluindo inibidores de tripsina e proteínas hemaglutinantes, as quais atuam sobre enzimas proteolíticas e sobre carboidratos da superfície celular, respectivamente. O objetivo deste trabalho foi quantificar, detectar e caracterizar parcialmente a ocorrência dessas proteínas em sementes de Tachigali plumbea, Sesbania exasperata e Ormosia costulata var. trifoliolata. Sementes das três espécies foram moídas e submetidas à extração salina (NaCl 0,15M - 10 %, p/v). Os extratos totais obtidos foram utilizados para quantificar o conteúdo protéico, detectar a atividade residual da tripsina, a atividade hemaglutinante (AHE) e na obtenção do perfil protéico. A atividade residual da tripsina foi observada somente para T. plumbea e S. exasperata, cujos valores foram 4 e 19 %, respectivamente. A AHE foi detectada nos extratos das três espécies, sendo que os extratos totais de T. plumbea e S. exasperata, hemaglutinaram eritrócitos de rato, camundongo e hamster, enquanto que a espécie O. costulata hemaglutinou somente eritrócitos de hamster. O perfil protéico em SDS-PAGE revelou maior ocorrência de proteínas com massa molecular aparente de 10 a 30 kDa para T. plumbea e S. exasperata, enquanto que para O. costulata prevaleceram bandas protéicas com massa molecular variando entre 20-25 kDa. Conclui-se que os extratos totais de O. costulata e S. exasperata, pertencentes à subfamília Papilionoideae, apresentam menor conteúdo de inibidores de tripsina que T. plumbea (Caesalpinioideae) e, quanto à AHE, os resultados mostraram-se diferenciados, mesmo entre as espécies da mesma subfamília, tanto para a concentração mínima hemaglutinante quanto para a especificidade de interação com os eritrócitos.
Resumo:
Foi estudada a morfologia polínica de sete espécies de palmeiras que ocorrem na floresta subtropical latifoliada do Brasil meridional, dando-se especial ênfase à estratificação das exinas em relação ao aspecto da superfície. A presença de nexina 1 no gênero Butia e a falta desta camada nos deamis gêneros estudados, está de acôrdo com as grandes divisões toxonômicas destas família, bem como a ocorrência ecológica das espécies.
Resumo:
São estudados os grãos de pólen das Porteaceae que ocorrem na mata umbrófila subtropical do Sul do Brasil. É possível distinguir os três gêneros através da sua morfologia polínica, mas quanto à separação das espécies, isto não é mais válido para o gênero Roupala, onde sòmente podem ser formados grupos de espécies.
Resumo:
Em sequência às PROTEACEAE previamente examinadas, foram estudados nesta parte do Catálogo os grãos de pólen das LORANTHACEAE e OLACACEAE da floresta umbrófila subtropical do Sul do Brasil. Não há semelhanças pronunciadas que ligassem as três famílias através da morfologia de seus grãos de pólen. As linhas da morfologia polínica nestas famílias acompanham o desenvolvimento para formas parasitárias, especialização esta que se traduz por uma morfologia definida e constante para vários gêneros das LORANTHACEAE, a partir de grãos com aberturas mal definidas e exinas de estruturas simples nas OLACACEAE. Quanto às LORANTHACEAE, é possível fazer uma separação dos gêneros pela morfologia geral de seus grãos de pólen, sendo às vezes possível separar grupos de espécies através de detalhes na estrutura das exinas (em Struthanthus). As duas espécies estudadas das OLACACEAE, pertencendo a gêneros distintos, possuem grãos de pólen também distintos.
Resumo:
Foram examinados na presente parte do nosso Catálogo os grãos de pólen das NYCTAGINACEAE e PHYTOLACCACEAE de Santa Catarina. Ambas são famílias euripalinas, apresentando grãos de diversos tipos polínicos , tanto nas aberturas, quanto à estrutura de suas exinas. Característicos para as duas famílias, são os grãos providos de espículos supratectais e fragmentos de sexina sôbre as suas aberturar, sejam elas colpos ou poros. Existem, entretanto, grãos desprovidos de espinhos. Além das chaves para o reconhecimento dos grãos de polén estudados das duas famílias, é feita uma apreciação filogenética destas espécies em bases palinológicas.
Resumo:
Na presente parte do nosso Catálogo Palinológico analisamos a morfologia dos grãos de polén de 140 espécies de Mirtáceas ocorrentes no Estado de Santa Catarina. O estudo dos grãos de polén destas Mirtáceas permitiu agrupar as espécies estudadas em grupos polínicos, segundo as propriedades das aberturas e da estrutura das exinas. Não foi possível separar nem as espécies nem os gêneros em bases da respectiva morfologia polínica. Desta maneira os grupos polínicos são heterogêneos tanto quanto aos gêneros compreendidos, quanto à ocorrência ecológica das espécies.
Resumo:
Foram estudadas as tétradas polínicas de 9 espécies de Ericaceae ocorrentes no Estado de Santa Catarina. Entre elas destaca-se somente uma espécie, Gaultheria ulei, por ter tétradas menores que as deamis. Uma separação das outras espécies através o aspecto das superfícies de seus grãos de polén é possível somente entre grupos de espécies. O gênero que apresenta, relativamente, uma maior variação na morfologia polínica é Gaultheria. Desta maneira o estudo dos grãos de polén das Ericaceae examinadas, dificilmente poderá servir de caráter taxonômico na determinação das espécies.
Resumo:
Foram estudados os grãos de pólen de 5 espécies de 2 gêneros da família Elaeocarpaceae e de 4 espécies de 2 gêneros da família Tiliaceae, todas ocorrentes no Sul do Brasil. Pela morfologia dos grãos de pólen, as duas famílias são distintas; igualmente distinguem-se os gêneros estudados. Uma separação exata das quatro espécies do gênero Sloanea em bases palinológicas não foi possível, salientando-se apenas S. monosperma das demais. Para as Tiliaceae pode-se fazer uma separação palinológica exata de suas espécies.
Resumo:
Na presente parte do Catálogo de Pólens do Sul do Brasil, forma estudadas 18 espécies da família MALVACEAE. Seus grãos de pólen apresentam características morfológicas relacionadas aos gêneros, tendo em comum as superfícies cobertas por espinhos bem desenvolvidos, mas de formas variáveis. Os grãos são esferoidais prolato-esferoidais, sendo 3- e 4-colporados para as espécies de Abutilon e Bastardiopsis, 4- e 5-colporados para Malvastrum e pantoporados para Hibiscus, Pavonia, Peltaea e Sida. Segundo a morfologia polínica, é feita uma relação filogenética dos gêneros. Uma chave final para a identificação das espécies estudadas resume as características morfológicas do pólen destas.
Resumo:
Foram estudadas na presente parte do nosso Catálogo de Pólens do Sul do Brasil, 89 espécies da família MELASTOMATACEAE. Os grãos de pólen pertencem todos a um emsmo tipo polínico: grãos prolatos perprolatos, 3-colporados, 3-pseudocolpados, de superfície psilada ou finamente ondulada. Foi possível fazer uma subdivisão das epécies em dois grandes grupos, segundo a existência ou não de opérculo nospseudocolpos, verificados para Bertolonia, Ossaea, Salpinga e algumas espécies de Leandra. Salientam-se os grãos de Mouriri em virtude da superfície amplamente reticulada, possuindo colpos providos de costas, igualmente como em Rhynchanthera. Há uma correspondência entre os grupos taxonômicos desta família e os gupos polínicos estabelecidos, entretanto, é impossível separar as espécies, como também a maioria dos gêneros segundo a morfologia de seus grãos de pólen.
Resumo:
Foi estudada a morfologia polínica da única espécie conhecida de CHLORANTHACEAE do Sul do Brasil e de quatro espécies de PIPERACEAE. As famílias são distintas palinologicamente, entretanto, as espécies desta última família são muito semelhantes quanto aos seus grãos de pólen, pertencendo todos ao mesmo tipo polínico.