997 resultados para Epidemiologia : Estatística e dados numéricos


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OBJETIVO: Estimar a prevalência de fissuras orais no Brasil, segundo etiologia e região geográfica. MÉTODOS: Foram levantados os registros de casos de fissura oral entre recém-nascidos no período de 1975 a 1994. As fontes de dados foram o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, o Ministério da Saúde -- Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. RESULTADOS/CONCLUSÕES: Foram encontrados 16.853 casos novos de fissura oral, estimando-se a prevalência de 0,19 por mil nascidos vivos, com tendência ascendente para os qüinqüênios do período. As regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentaram as maiores taxas. A fissura labial ou lábio-palatina foi mais freqüente (74%) do que a fissura palatina isolada (26%).

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OBJETIVO: Validar a versão brasileira do Nordic Musculoskeletal Questionnaire -- NMQ (Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares -- QNSO) e apresentar as relações entre morbidade osteomuscular e variáveis demográficas, ocupacionais e relativas a hábitos. MÉTODOS: A versão brasileira do instrumento NMQ foi aplicada a uma amostra de 90 empregados em uma instituição bancária estatal, em Brasília, em 1999. Foram realizadas análises descritivas da amostra e de associação entre as variáveis. Os resultados foram comparados a dados relativos à história clínica de cada respondente. Realizou-se análise estatística de comparação entre grupos (Test t) e de correlação entre variáveis (Pearson). RESULTADOS: Os resultados mostraram concordância entre o relato de sintomas no NMQ e a história clínica em 86% dos casos. Foram verificadas diferenças na prevalência de sintomas quanto ao gênero, à função exercida e à prática de atividade física. As mulheres apresentaram maior média de severidade de sintomas em quase todas as regiões anatômicas; os gerentes relataram maior severidade de sintomas em região lombar do que escriturários; a prática de atividade física regular esteve associada à menor severidade de sintomas em membros superiores. CONCLUSÕES: Os resultados mostram um bom índice de validade concorrente para a versão brasileira do NMQ e recomendam sua utilização como medida de morbidade osteomuscular. Entretanto, o instrumento necessita de uma medida de severidade de sintomas e de alterações na diagramação e no conteúdo da escala para torná-la mais compreensível e menos suscetível a um excessivo número de respostas em branco.

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Com o volume de informação disponível para análise e tomada de decisões, a capacidade de sumarização da informação, facilitando o processo de análise e tomada de decisões em tempo útil, assume um papel fundamental nos dias correntes. Com o crescimento de sistemas de exploração geográfica dos dados, esta tese propõe e implementa uma solução para a exploração e sintetização da informação geográfica. A exploração geográfica dos dados é efetuada com recurso a mapas temáticos, gráficos e tabelas pivot. Para a exploração geográfica dos dados, são estudadas várias técnicas de geração de mapas temáticos, tecnologias associadas e conceitos de sistemas de informação geográfica. O foco do projeto recai sobre, sumarização de informação estatística georreferenciada, através de mapas coropletos com suporte em mapas dinâmicos na Web. Como prova de conceito, são utilizados os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), através de um Web Service. Estes dados, são integrados no sistema possibilitando a representação onde cada um dos indicadores através das ferramentas de sumarização da informação implementadas: Gráficos, Tabelas pivot e Mapas temáticos.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto do plano de amostragem e o efeito da ponderação, em dados provenientes da "Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde" (PNDS-96). MÉTODOS: Análise de dados secundários, realizada para a amostra do Estado de São Paulo, com 1.355 mulheres entrevistadas. Tomou-se como referência o plano de amostragem da "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios" (PNAD), com o município como unidade primária de amostragem. O estimador razão e a aproximação de Taylor para a variância foram calculados sobre as unidades primárias de amostragem e sobre diversas modalidades de ponderação. Intervalos de confiança, efeitos do desenho (Deff) e vícios foram os indicadores utilizados para avaliar precisão e validade. RESULTADOS: Para os quatro procedimentos, as diferenças da maior estimativa pontual de prevalência, em relação à menor, não ultrapassaram 10%. Quanto às amplitudes dos intervalos de confiança, as diferenças foram inferiores a 20%. Uso de camisinha e de injetável foram as variáveis que tiveram efeitos do delineamento superiores a 1,5 e vícios superiores a 0,20. CONCLUSÕES: A amostragem por conglomerados teve impacto sobre a precisão das estimativas, em duas das seis variáveis. Quanto à ponderação, não houve grande impacto sobre as estimativas.

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OBJETIVO: Antes do uso do questionário padronizado ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood) em inquéritos epidemiológicos, pouco se conhecia sobre a ocorrência comparativa de asma no mundo, dados os diferentes métodos empregados. No Brasil, outros estudos utilizaram o questionário ISAAC em regiões urbanas. Realizou-se estudo utilizando esse questionário nas zonas urbana e rural com o objetivo de estimar a prevalência de asma em escolares. MÉTODOS: Estudo transversal com o questionário escrito ISAAC, acrescido de perguntas sobre exposições de interesse, auto-aplicado em 3.770 escolares de 13 e 14 anos de idade do município de Montes Claros (MG) selecionados por sorteio. RESULTADOS: A prevalência de "sibilos no último ano" foi 15,8%, e de "asma ou bronquite alguma vez na vida" 23,8%, sem diferença significativa entre sexos. Houve diferença estatística (p<0,05) entre sexos (feminino e masculino, respectivamente) em "sibilos alguma vez na vida" (37,8% e 33,6%), "sono alterado devido à crise de sibilos" (13,7% e 9,5%) e "tosse seca noturna sem infecção respiratória" (36,6% e 28,7%). Houve associação nociva entre "sibilos no último ano", "contato com animais domésticos" (OR=1,27; IC 95%: 1,03-1,56) e "história familiar de asma" (OR=1,79; IC 95%: 1,50-2,14), e associação protetora entre "sibilos no último ano" e "localização rural da escola" (OR=0,63; IC 95%: 0,44-0,91), mas não houve associação com sexo, idade, domínio escolar e tabagismo passivo. CONCLUSÕES: A prevalência de asma na amostra estudada foi elevada, com alguns sintomas predominantes no sexo feminino. A ocorrência de "sibilos no último ano" mostrou-se associada à história familiar, contato com animais domésticos e localização urbana das escolas.

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OBJETIVO: As doenças respiratórias agudas, principalmente as pneumonias, são a causa mais importante de óbito em menores de cinco anos e são responsáveis por doença grave nos maiores de 60 anos. O estudo realizado tem como objetivo descrever as principais características epidemiológicas dos casos de doenças respiratórias agudas notificadas pelas unidades de saúde. MÉTODOS: Todos os registros de atendimentos de pacientes com doença respiratória aguda, no período entre 1996 e 2001, foram revistos semanalmente, em formulário específico, a partir dos boletins de atendimento médico preenchidos por 100 unidades públicas de saúde. Os dados foram classificados em não pneumonia e pneumonia por faixa etária. RESULTADOS: Foram informados 2.050.845 casos de doença respiratória aguda no período estudado. Os meses com maior número de casos foram maio e junho. A faixa etária mais acometida foi a de um a quatro anos, com cerca do dobro do número de casos das outras faixas etárias. Pneumonias representaram, aproximadamente, 7,7% dos casos. CONCLUSÕES: O acompanhamento das doenças respiratórias agudas serve para mostrar sua magnitude em termos numéricos, e estimular seu diagnóstico apropriado, tratamento precoce e prevenção, tanto das complicações, quanto de sua ocorrência.

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OBJETIVO: Descrever a evolução da mortalidade por homicídio no Brasil, na década de 1990, buscando analisar a contribuição das armas de fogo. MÉTODOS: Estudo ecológico descritivo de série temporal para o período 1991 a 2000. Dados sobre óbitos por causas externas, segundo local de residência, foram obtidos para a população total e grupos de sexo. A fonte de dados utilizada foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/Datasus). Os homicídios foram classificados em homicídios por armas de fogo, por outros instrumentos e por meios não especificados. Foram calculados a mortalidade proporcional e os coeficientes de mortalidade (/100.000) habitantes. RESULTADOS: Os homicídios foram responsáveis por 33% dos óbitos por causas externas na década de 1990. As armas de fogo contribuíram com mais de 50% dos casos já em 1991, e com cerca de 70% no ano 2000. Esse crescimento ocorreu em ambos os grupos de sexo e em todas as capitais. O coeficiente de mortalidade por homicídio cresceu 27,5%, sendo que o incremento nos homicídios cometidos com armas de fogo foi de 72,5%. No período houve uma queda nos casos decorrentes de instrumentos não especificados, o que pode explicar parte do incremento observado para os homicídios com armas de fogo. CONCLUSÕES: Os dados indicam significativa contribuição das armas de fogo para o crescimento dos homicídios na década de 1990. Problemas na qualidade das informações, tanto no que se refere às mortes com intencionalidade indeterminada como ao tipo de instrumento utilizado, prejudicaram a análise dos dados.

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OBJETIVO: Analisar a utilização de dois índices simplificados "CPO em 6 Dentes" e "CPO em 2 Hemiarcos" em levantamentos epidemiológicos em saúde bucal, segundo a distribuição da cárie dental. MÉTODOS: A amostra foi proveniente de dados epidemiológicos de 29 municípios, totalizando 2.378 exames em escolares de 12 anos de idade. Considerando a média CPOD em cada localidade, obtiveram-se três grupos de prevalência (baixa, moderada e alta), para os quais foram estimados os índices simplificados. A análise estatística foi realizada utilizando o Coeficiente de Correlação Intraclasse, o Teste de Wilcoxon e o qui-quadrado, com significância de 5%. RESULTADOS: A correlação entre o índice CPOD e os índices simplificados variou de 0,82 a 0,95 (p<0,05). Não foram observadas diferenças significantes (p>0,05) entre as médias do índice CPOD com o índice simplificado "CPO em 2 Hemiarcos" nas prevalências estudadas, o que não ocorreu com o "CPO em 6 dentes". A proporção de dentes cariados, perdidos e obturados também foi semelhante entre o "CPO em 2 hemiarcos" e o CPOD (p>0,05). CONCLUSÕES: O índice simplificado "CPO em 2 Hemiarcos" pode ser utilizado em levantamentos epidemiológicos em baixa, moderada e alta prevalência de cárie dentária. Porém, o "CPO em 6 Dentes" deve ser melhor avaliado.

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OBJETIVO: Analisar espacialmente a transmissão de dengue entre setembro de 1990 e agosto de 2002 em cidade de porte médio do interior paulista. MÉTODOS: Utilizaram-se casos autóctones confirmados laboratorialmente e dados populacionais de São José do Rio Preto, obtidos da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e da Prefeitura Municipal. Os casos foram geocodificados a partir do eixo de logradouros e agrupados segundo os 432 setores censitários do município, resultando em mapas temáticos. RESULTADOS: Notou-se tendência ascendente das incidências anuais com pico em 2000/2001. Entre 1990 e 1994 a duração da transmissão atingiu, no máximo, cinco meses em cada período, com aumento nos anos seguintes. No último período, ocorreu nos 12 meses, sem interrupção. A análise do período de maior incidência mostrou que a transmissão não ocorreu uniformemente. Enquanto 29% dos setores registraram incidências inferiores a mil casos por 100 mil habitantes, 5% deles ultrapassaram os cinco mil casos. CONCLUSÕES: Observou-se o processo da endemização, com transmissão durante todo o ano, sem a necessidade de introdutores. A característica endêmica da transmissão e a ocorrência diferenciada segundo áreas devem ser levadas em conta na estruturação de estratégias para o controle de dengue.

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OBJETIVO: A doença falciforme é uma enfermidade hereditária que afeta principalmente a população negra. O estudo teve por objetivo analisar as internações devido às complicações da doença, com enfoque nos aspectos epidemiológicos e clínicos. MÉTODOS: A população estudada foi constituída de 9.349 pacientes com diagnóstico de doença falciforme internados em hospitais da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, no período de 2000 a 2002. Utilizaram-se os dados do Sistema de Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. As variáveis respostas foram o óbito e o tempo médio de permanência hospitalar. As covariáveis foram o sexo, a idade, o tipo de admissão e a natureza jurídica do hospital. As proporções foram comparadas utilizando-se o teste qui-quadrado ou de Fischer; e para as variáveis contínuas, foi utilizado o teste Mann-Whitney ou Kruskall-Wallis. RESULTADOS: A mediana de idade variou de 11,0 a 12,0 anos e cerca de 70% das internações foram abaixo dos 20 anos. A mediana de dias de permanência hospitalar variou com a idade e o tipo de admissão. O tipo de admissão mais freqüente foi pela emergência (65,6 a 90,8%). Foi observada maior letalidade hospitalar entre adultos. A mediana da idade do óbito foi baixa (26,5 a 31,5 anos). CONCLUSÕES: Os resultados confirmaram a alta morbidade na população jovem e evidenciaram predominância de óbitos entre adultos jovens.

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Este artigo baseia-se numa dissertação de mestrado1 que procurou contribuir para uma maior compreensão do conhecimento dos professores de 1.º ciclo sobre educação estatística. A metodologia seguida foi de natureza qualitativa de cunho interpretativo, tendo sido a recolha de dados iniciada através de um questionário aplicado a 56 professores, seguido de um estudo mais aprofundado com três professores a lecionar turmas de 4.º ano de escolaridade, aos quais foram realizadas, individualmente, duas entrevistas semi-estruturadas e observadas cinco aulas. A análise dos dados foi realizada, sobretudo, através de um quadro de análise desenvolvido com base em estudos identificados na literatura, onde foram relacionadas componentes do conhecimento do professor com sub-dimensões do conhecimento estatístico. Os resultados do estudo revelam que os professores envolvidos neste estudo evidenciam um conhecimento estatístico limitado no âmbito das seis dimensões do trabalho estatístico analisadas neste estudo, demonstrando não possuir conhecimentos necessários para lecionar OTD nesse nível de ensino de acordo com as atuais orientações curriculares de Matemática.

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Propõe-se um critério para quantificação do indicador de Nelson de Moraes (curva de mortalidade proporcional) procurando eliminar as desvantagens do indicador não ter tradução numérica. Utilizando dados de Moraes, Ramos e próprios, são quantificadas Curvas de Mortalidade Proporcional de países desenvolvidos, do município de São Paulo e das regiões administrativas do Estado de São Paulo. A quantificação gera um indicador cujas cifras variam de valores negativos até o máximo teórico de + 50. São destacadas as vantagens da quantificação, que permite a hierarquização de diferentes regiões e a comparação simultânea da evolução do nível de saúde de um grande número de localidades.

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OBJETIVO: Verificar a prevalência de alteração vocal auto-referida em educadoras de creche e fatores associados. MÉTODOS: Estudo observacional transversal, realizado em 2001, em oito creches da cidade de São Paulo, nas quais estavam sendo desenvolvidas ações do Programa Creche. Esse Programa faz parte de um laboratório de investigação fonoaudiológica em promoção da saúde. A coleta de dados foi feita por meio de questionário, com 93 educadoras, sobre características sociodemográficas, aspectos da organização e do ambiente físico do trabalho, comportamento vocal, histórico de doenças, estilo de vida e percepção acerca de alterações vocais. Foi realizada análise perceptivo-auditiva da voz das participantes. Para análise estatística foram utilizadas proporções, medidas de tendência central, teste do qui-quadrado, com correção de Yates e análise de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Registrou-se 80% das educadoras referindo presença de alteração vocal, sendo que 26% delas procuraram algum tratamento. Grande parte (39%) referiu que o problema está presente há quatro anos ou mais, intermitente (82%) e de grau leve ou moderado (74%). Acreditam que o uso da voz seja a principal causa da alteração vocal (82%) e a rouquidão, o principal sintoma vocal (54%). Alteração vocal auto-referida foi estatisticamente associada à presença de alteração vocal constatada por avaliação e com o fato de já terem tido alguma orientação sobre uso da voz. CONCLUSÕES: A adequada percepção das educadoras para seus problemas de voz pode vir a se tornar uma ferramenta importante em futuros trabalhos com esta população, com vistas a diminuir a alta prevalência de alteração vocal encontrada.

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OBJETIVO: Estratégias metodológicas vêm sendo desenvolvidas para minimizar o efeito do erro de medida da dieta. O objetivo do estudo foi descrever a aplicação de uma estratégia para correção da informação dietética pelo erro de medida. MÉTODOS: Foram obtidos dados de consumo alimentar pela aplicação do Questionário de Freqüência Alimentar a 79 adolescentes do Município de São Paulo em 1999. Os dados dietéticos obtidos foram corrigidos por meio de regressão linear, após o ajuste pela energia usando-se o método dos resíduos. O método de referência utilizado foi o recordatório de 24 horas, aplicado em três momentos distintos. RESULTADOS: Os valores corrigidos aproximaram-se dos valores de referência. O fator de correção lambda foi de 0,89 para energia. Para os macronutrientes, os fatores foram de 0,41; 0,22 e 0,20, para carboidratos, lipídios e proteínas, respectivamente. CONCLUSÕES: As médias e desvios-padrão dos valores corrigidos denotam que houve uma correção do erro de medida. Apesar disso, debate-se o desempenho desses métodos, que são notoriamente imperfeitos quando seus pressupostos teóricos não são atendidos, o que é comum nos estudos da dieta que usam instrumentos de medida baseados no relato dos indivíduos.

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O objetivo do estudo foi analisar a incidência do uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de estrada. Foram estudados 91 sujeitos, abordados em um posto de combustíveis em Passos, MG, em novembro de 2005. Os dados dos participantes foram obtidos por meio de um questionário contendo 19 questões de múltipla escolha. Utilizou-se para a análise dos dados estatística descritiva, teste do qui-quadrado e o coeficiente de correlação de Cramér. Os resultados indicaram que 66% dos caminhoneiros usavam anfetaminas durante os percursos de viagens, principalmente em postos de combustíveis (54%) à beira das rodovias. O álcool era utilizado por 91% deles, dos quais 43% consumiam a bebida nos postos de combustíveis. Concluiu-se que há a necessidade de campanhas preventivas e informativas voltadas para esta categoria profissional nos postos de combustíveis e empresas de transportes, alertando sobre os riscos de ingestão dessas substâncias no período de trabalho.