999 resultados para Ensaios experimentais
Resumo:
Com base nos parâmetros Vm e Km obtidos de ensaios de cinética de absorção, verificou-se a influencia do Al e do Mn e do grau de tolerância de cultivares de trigo a cada um desses elementos sobre a absorção de P. Utilizaram-se raízes destacadas de plantas com 7 dias de idade de 3 cultivares com tolerância diferencial ao Al (Sonora 63C - suscetível; Yecora - intermediária e IAS 63 - tolerante) e de 3 cultivares com tolerância diferencial ao Mn (CNTl -suscetível; Sonora 63C - intermediária e IAS 55 - tolerante). Foram empregadas 10 soluções experimentais cujas concentrações de KH2PO4 variaram de 10-6M até 10-4M, marcadas com 32P. Nos ensaios efetuados na presença de Al ou Mn, usaram-se concentrações de 10-4M de AlCl3 ou MnCl2. Concluiu-se que: a) a absorção de P se realiza através de um único mecanismo; b) na ausência ou presença de Al ou de Mn existem diferenças genéticas na absorção do P nao relacionadas com o grau de tolerância aos 2 elementos; 2) o Al e o Mn, mais aquele do que este, estimulam a absorção do P.
Resumo:
Com o objetivo de ampliar o uso dos ensaios com parcelas subdivididas na pesquisa agropecuária, realizou-se um estudo de tais ensaios delineados em blocos incompletos balanceados. Adotou-se, para tanto, o modelo tradicionalmente usado no delineamento completo. Optou-se pela existência de correlação constante entre subparcelas distintas. A obtenção das estimativas para efeitos de blocos ocorreu como nos ensaios em blocos incompletos balanceados, enquanto que as estimativas para efeitos de tratamentos secundários e para a interação tratamentos principais x tratamentos secundários portaram-se como nos ensaios com parcelas subdivididas em blocos (completos), casualizados.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da aplicação de boro em duas unidades de solo cobertas com vegetação de cerrado, classificadas co-como, Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa e Regossolo (Areas Quartzosas), que ocorrem no município de São Simão, no Estado de São Paulo. Foram feitas determinações químicas de boro solúvel em amostras colhidas nas áreas experimentais antes e depois do tratamento dos solos com calagem. As determinações do boro foram complementados com testes biológicos do girassol (Helianthus annuus L.). Simultaneamente foram conduzidos ensaios de campo para estudos sobre a aplicação de doses crescentes de boro no feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). As conclusões do trabalho foram as seguintes: 1 - O teste do girassol apresentou boa concordância com os testes químicos, indicando que as duas unidades de solo são ligeiramente deficientes ou não deficientes em boro. 2 - O solo classificado como Regossolo (Areias Quartzosas) mostrou-se mais elevado em boro do que o Latossol Vermelho Amarelo - fase arenosa. 3 - Não houve efeito da aplicação de boro na produção do feijoeiro.
Resumo:
Objetivando caracterizar os efeitos das diferentes concentrações de fósforo e da presença de outros íons na cinética de absorção de radiofósforo, foram conduzidos ensaios em solução nutritiva, em condições ambientais controladas. Foram empregadas raízes destacadas de arrroz e feijão para os estudos com diferentes concentrações de fósforo no meio (10-7 M até 5 x 10-2 M) e para avaliar as interações promovidas por Mg+2, Al+3, K+, NH4+, N-NO3-, N-urêia no mecanismo de absorção por períodos de uma hora e meia a duas horas. Em plantas inteiras de arroz procurou-se avaliar os efeitos da presença de Mg e/ou alumínio na absorção e transporte de fósforo quando variava a concentração externa (1 ppm, 5 ppm, 10 ppm e 20 ppm) por um período de 17 horas. Foi constatado um mecanismo duplo de absorção com as duas fases seguindo a cinética simples de Michaelis-Menten, e com ponto de transição entre 1-50x10-5. A transformada de dados segundo Hofstee adaptou-se melhor à interpretação dos dados experimentais. Feijão foi mais eficientes na absorção que arroz para a primeira fase (maior Vmax). Alumínio apresentou efeito estimulatório nítido na absorção de fósforo, promovendo porém, a fixação do ânion na raiz quando consideradas as concentrações mais baixas. Em concentrações altas de P, este último efeito não foi evidenciado. Magnésio não promoveu maior absorção, nem maior transporte do que K+; o mesmo aconteceu com as diferentes formas de nitrogênio. Uréia poderia ter um efeito depressivo maior, embora não significativo. Discutem-se os prováveis mecanismos envolvidos nestas respostas.
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Morphologically the fungus reminds one of the Microsporum species of man. The microscopic elements are: the shape of the mycelia within the hairs, size and disposition of spores intercalar and terminal chlamydospores, simple clusters, hyphae, pectinate and denticulate elements. Of the 17 species of Microsporum described up to now, none can be identified with Microsporum circuluscentrum. The microsporum described is of the pure-by human type. (Culture fairly vivacious, almost total absence of spindles.) Microscopically at first sight the culture might be taken for Microsporum fulvum URIBURU 1917 or for M. felineum. These are however from animals. The bean shaped culture on potatoes leaves a place apart for it among Microsporum fungi. The anomalous elements seen in the cultures are also found in other species of Microsporum. Besides the pseudo-perithecia described and interpreted I must mention that the pseudo-nodular organs are not an exception among these fungi, for Microsporum fulvum also shows what writers have described as nodular organs. The spiral elements are also not exclusive features of the trichophytes. Microsporum tardum also shows quite characteristic spiral forms.
Resumo:
1. - As seguintes especies de Triatomideos não puderam transmitir pela picada o virus da febre maculosa das Montanhas Rochosas a cobayas normaes, nos seguintes prazos após a sucção de animal infectado: Eutriatoma uhleri, 33, 47, 75 e 141 dias (1 exemplar); Triatoma protracta, 15 e 37 dias (1 exemplar), Triatoma infestans, 8 dias (15 exemplares), e Rhodnius prolixus, 2 dias (1 exemplar). Foi demonstrado por inoculaçao que o ultimo insecto ainda continha o virus vivo. 2. - Experiencias de transmissão mechanica, por picada interrompida em animal infectado e continuada immediatamente em animal são, foram tambem negativas, com as especies T. protracta e R. prolixus. Um unico insecto da primeira especie picou 2 vezes cada animal, emquanto que 22 exemplares da segunda especie picaram de 1 a 3 vezes cada cobaya. 3. - A inoculação de gottas de dejecções de um R. prolixus eliminadas 2 dias depois de sugar animal infectado, não produziu a infecção em cobaya normal, não obstante ter sido demonstrada a presença do virus no organismo do barbeiro, por inoculação do conteúdo estomacal em outra cobaya. 4. - Foram feitas experiencias para determinar o tempo de sobrevivencia do virus nos barbeiros, inoculando-se conteúdo intestinal a diversos intervallos depois da sucção de cobayas infectadas, com os seguintes resultados: T. infestans: positivo 1 vez em 24 horas e 2 vezes em 48 horas; negativo 2 vezes em 72. 96, 120 e 192 horas. P. megistus: positivo 3 vezes em 24 horas, 2 vezes em 48 horas e 1 vez em 72 horas; negativo 1 vez em 72 e 96 horas; resultado duvidoso ou sem valor (infecção intercorrente) 1 vez em 48 horas e 2 vezes a 72, 96 e 144 horas cada um. R. prolixus: positivo 1 vez em 24, 48 e 72 horas e negativo em 96 horas. 5. - Em vista dos resultados destas experiencias, feitas com 5 especies pertecentes a 4 generos de Triatomideos, torna-se muito pouco provavel que estes Hemipteros possam transmitir pela picada o virus da febre maculosa das Montanhas Rochosas, ou retel-o em seu organismo, em estado virulento, por mais de 2 a 4 dias.
Resumo:
Nesta nota-prévia, são referidos os primeiros resultados obtidos no tratamento de 7 doentes de bouba (framboesia, pian, yaws). Obteve-se a cura clínica e bacterioscópica de todos os casos entre 12 e 44 dias. 60 dias depois do tratamento, as reações sorológicas se mostravam negativas em todos os casos. Os doentes continuarão em observação nos próximos 6 meses, com contrõles imunológicos semanais. O tratamento consistiu em injeções de penicilina de 4 em 4 ou de 6 em 6 horas, empregando-se em média 200 unidade Oxford de cada vez. A dose total de unidades para cada doente variou entre 9.600 a 52.000. Apesar da freqüência e do número elevado das injeções, não foi observada nenhuma manifestação tóxica.
Resumo:
The authors described the experiments with Penicillin Merck-Sodium Salt n. 135 in order to verify the curative action on the experimental disesase of the guineapig. I - They found that small doses, of 1,600 units, Oxford, when inoculated during the first 24 or 48 hours of the appearance of the feverish reaction are impotent to modify the course of the disease, whether in the thermic curve, or the testicular or esplenomegalic manifestations. II - Penicillin, when used in larger doses, from 25,000 to 30,000 units, Oxford, in 24 hours through peritonial cavity is capable of normalising the temperature, modifying to a certain degree the virulence of the virus in guinea-pigs. III - In large doses, even when injected later, it causes the temperature to fall, in all animals, attenuating the viceral manifestations. IV - Direct contact of Penicillin with the virus, during many hours, cause it to loose its virulence.
Resumo:
Seis sifiliticos foram tratados com penicilina em doses baixas, no Hospital Evandro Chagas, do Instituto Oswaldo Cruz. Protossifilomas foram bacterioscópicamente negativos entre 3 e 6 dias e cicatrizaram completamente entre 10 e 13 idas, com a aplicação de 1.200 a 2.400 unidades Oxford por 24 horas. Condilomas sifiliticos e placas mucosas hipertróficos tiveram bacterioscopia negativa entre 6 e 8 dias, cicatrizaram completamente entre 10 e 20 dias, com a aplicação de 1.200 unidades por 24 horas. Porém, doses de 4.800 unidades, no mesmo espaço de tempo, forma insuficientes para controlar outras manifestações luéticas secundárias (roséolas, placas mucosas). Em 3 casos sob contrõle sorológico, verificou-se que a negatividade das reações não acompanha imediatamente a cura clínica. Além disso, conforme já foi observado também com a bouba, os resultados dos testes sorológicos oscilam mezes a fio, negativando e voltando à positividade.
Resumo:
Five patients of yaws were treated with american Penicillin (Squibb, Winthrop and Lilly), in small dosis. The treatment has been performed, using 200 Oxford units each 4 hours. The total amount of units "per" subject, has varied from 24.000 to 54.000. A complete disappearence of the external lesions was obtained between the 12th and the 25th day of treatment.
Resumo:
Rhésus foram infectados com culturas recentemente isoladas de L. brasiliensis. As inoculações foram feitas por via intradérmica nas arcadas superciliares e, excepcionalmente, na superfícia do nariz. O prazo da incubação foi de 1 a 2 mêses. A marcha da infecção varia conforme as lesões se limitam à pele ou se estendem às mucosas. No primeiro caso, a duração da infecção foi de 3 a 8 meses e terminou sempre pela cura espontânea. Quando as lesões se estendem às mucosas elas persistem e se agravam, enquanto as lesões cutâneas observadas no mesmo animal, regridem, tendendo para cicatrização e cura. Cães também foram injetados com resultados positivos. As inoculações foram praticadas por via intradérmica na superfície do nariz. O prazo de incubação foi de cêrca de 2 mêses e as lesões observadas se limitaram à pele e terminaram pela cura. Uma cotia (Dasyprocta agouti) foi inoculada não se mostrando infectada. Um rhésus, curado de uma infecção pela L. brasiliensis, inoculado de novo com outra amostra do mesmo parasito, não se mostrou infectado. A extensão das lesões às mucosas nas infecções experimentais do rhésus pela L. brasiliensis, fato ainda não veificado na L. trópica, constitue mais um argumento em favor da independência daquela espécie.
Resumo:
O autor diz que, de outubro de 1941 a dezembro de 1943, insulou numerosos fungos patogênicos de lesões as mais variadas. Obteve culturas puras de 5 casos de Rinocladiose, 3 de Moléstia de Lutz, apurou um Actinomyces minutissimus, 2 de Malassezia furfur e 2 Actinomyces, ainda em estudos, etc. Uma das observações de Esporotricose merece referência especial. Tratava-se de um indivíduo, morador em Governador Valadares, que apresentava uma lesão gomosa, nodular e verrucóide, fistulosa, localizada na região umbilical, provocada pela dentada de um peixe, de espécie ignorada, que atacou o paciente quando êste se banhava, completamente despido, nas águas do Rio Doce. O ponto da dentada sangrou ligeiramente e pouco depois começavam a aparecer os nódulos, que se sucederam progressivamente sem perturbar o estado geral do paciente. As sementeiras do pus de uma dessas gomas deram culturas puras do Rhinocladium Beurmanni, única espécie que o autor até hoje insulou, em 55 casos de Esporotricose em Minas Gerais. O autor já havia registrado a moléstia pela dentada de ratos, pelos ferimentos de espinhos de roseiras, pedaços de madeira, facas de cozinha, marteladas etc. Pensa, porém, que a moléstia produzida pela dentada de peixe é a primeira vez que se faz referência na literatura. Referiu-se depois o autor aos casos de Otomicoses que lhe chegaram às mãos em 1942, no serviço do Prof. ILDEU DUARTE. Dá o resumo das observações e concluiu que se tratava de lesões produzidas pelo Aspergillus fumigatus de FRESENIUS, 1841, de acôrdo com as lesões histopatológicas e as culturas que obteve.