885 resultados para England and Wales. 1654 Apr. 15.


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As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.

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Objectives: To evaluate the reported achievements of the 52 first wave total purchasing pilot schemes in 1996-7 and the factors associated with these; and to consider the implications of these findings for the development of the proposed primary care groups.

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Dendritic cell (DC) differentiation from human CD34+ hematopoietic progenitor cells (HPCs) can be triggered in vitro by a combination of cytokines consisting of stem cell factor, granulocyte-macrophage colony-stimulating factor, and tumor necrosis factor α. The immune response regulatory cytokines, IL-4 and IL-13, promote DC maturation from HPCs, induce monocyte-DC transdifferentiation, and selectively up-regulate 15-lipoxygenase 1 (15-LO-1) in blood monocytes. To gain more insight into cytokine-regulated eicosanoid production in DCs we studied the effects of IL-4/IL-13 on LO expression during DC differentiation. In the absence of IL-4, DCs that had been generated from CD34+ HPCs in response to stem cell factor/granulocyte-macrophage colonystimulating factor/tumor necrosis factor α expressed high levels of 5-LO and 5-LO activating protein. However, a small subpopulation of eosinophil peroxidase+ (EOS-PX) cells significantly expressed 15-LO-1. Addition of IL-4 to differentiating DCs led to a marked and selective down-regulation of 5-LO but not of 5-LO activating protein in DCs and in EOS-PX+ cells and, when added at the onset of DC differentiation, also prevented 5-LO up-regulation. Similar effects were observed during IL-4- or IL-13-dependent monocyte-DC transdifferentiation. Down-regulation of 5-LO was accompanied by up-regulation of 15-LO-1, yielding 15-LO-1+ 5-LO-deficient DCs. However, transforming growth factor β1 counteracted the IL-4-dependent inhibition of 5-LO but only minimally affected 15-LO-1 up-regulation. Thus, transforming growth factor β1 plus IL-4 yielded large mature DCs that coexpress both LOs. Localization of 5-LO in the nucleus and of 15-LO-1 in the cytosol was maintained at all cytokine combinations in all DC phenotypes and in EOS-PX+ cells. In the absence of IL-4, major eicosanoids of CD34+-derived DCs were 5S-hydroxyeicosatetraenoic acid (5S-HETE) and leukotriene B4, whereas the major eicosanoids of IL-4-treated DCs were 15S-HETE and 5S-15S-diHETE. These actions of IL-4/IL-13 reveal a paradigm of eicosanoid formation consisting of the inhibition of one and the stimulation of another LO in a single leukocyte lineage.