856 resultados para Effective Population Size


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OBJETIVO: Descrever métodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis por Inquérito Telefônico – VIGITEL implantado no Brasil em 2006. MÉTODOS: O VIGITEL estudou amostras probabilísticas da população com 18 ou mais anos de idade residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivíduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrônicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domicílios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionário aplicado investigou características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e de atividade física, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqüência de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiança de 95%, foram calculadas para a população adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderação que igualam a composição sociodemográfica da amostra em cada cidade àquela observada no Censo Demográfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderação adicional que leva em conta a população de adultos de cada cidade. RESULTADOS: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqüentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteção, o consumo regular de frutas e hortaliças foi mais freqüente em mulheres do que em homens, observando-se situação inversa no caso da atividade física de lazer. Diferenças substanciais na freqüência dos fatores de risco e proteção foram observadas entre as cidades, com padrões de distribuição regional diferenciados por fator. DISCUSSÃO: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefônicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em países desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilância de fatores de risco para doenças crônicas por inquérito telefônico e um quinto do custo estimado em inquérito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil.

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Estudos parasitológicos em populações naturais de primatas neotropicais são relativamente raros, existindo poucos dados disponíveis sobre o guariba-de-mão-ruiva, Alouatta belzebul. No presente estudo, populações de A. belzebul foram amostradas em cinco locais na área do reservatório da Usina Hidrelétrica de Tucuruí no sudeste da Amazônia Brasileira, correspondendo à margem direita do Rio Tocantins. As áreas de coleta incluíram a floresta contínua e fragmentos de hábitats em ilhas, com tamanhos que variaram de 180 a 484 hectares. O principal objetivo deste estudo foi a avaliação dos efeitos da perturbação do hábitat sobre os padrões de infestação por endoparasitas. A densidade populacional foi estimada para cada ponto de coleta usando o método de transecção linear, que variou de 100-108 km percorridos por ponto. Amostras fecais foram coletadas de seis a quatorze grupos em cada local, com um total de 40-46 amostras por ponto (n = 212). As amostras fecais foram fixadas em MIF e observadas através de microscópio óptico, com aumentos de até 400x. A densidade populacional variou entre 66,4 e 191,5 indivíduos por km2. No total, 76,4% das amostras foram positivas para pelo menos uma espécie de endoparasita. Foram identificadas doze táxons de endoparasitas, oito de helmintos e cinco de protozoários. Amostras individuais apresentaram até cinco diferentes espécies de endoparasitas. Em cada local de coleta, o número de espécies identificadas variou entre seis e doze e as taxas de infecção ficaram entre 67,5% e 86%. Não foram encontrados padrões sistemáticos na diversidade de parasitas ou nas taxas de infecção em relação a variáveis como, tamanho de população, densidade ou fragmentação de hábitat. A diversidade e as taxas de infecção variaram mais entre os dois pontos de floresta contínua que nos locais fragmentados e, no geral, foram menores nos locais com menor densidade populacional. A única exceção foi o Trypanoxyuris mirtutus, um oxiurídeo bastante comum transmitido através do contato direto, para o qual foi encontrada uma correlação forte entre as taxas de infecção e a densidade populacional. No geral, foram encontradas poucas evidências capazes de sustentar a hipótese de que a fragmentação do hábitat tem um efeito sistemático nos padrões de infestação em A. belzebul. Contudo, recomenda-se a realização de mais estudos detalhados antes de se estabelecer conclusões definitivas.

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O desmatamento da Amazônia, causado pelas atividades pecuárias e pela agroindústria no norte do Estado do Mato Grosso, tem comprometido as chamadas Florestas de Transição Amazônia-Cerrado, antes que a biodiversidade destas áreas seja conhecida pelos pesquisadores. A fauna de pequenos mamíferos não-voadores faz parte dos grupos pouco conhecidos na região, e podem estar sofrendo impactos das ações antrópicas, principalmente efeito do fogo, usado para limpeza dos pastos e desmatamento para plantios da soja. Este trabalho caracterizou a diversidade de pequenos mamíferos não voadores em uma área de floresta de transição Amazônia-Cerrado, no norte do Estado do Mato Grosso e investigou o efeito do fogo e o efeito de borda sobre este grupo da fauna. Duas áreas de 150 hectares foram amostradas, uma preservada e outra sob impacto do fogo, com 183 armadilhas do tipo live-trap durante três anos em duas estação (seca e chuvosa). O método utilizado foi de captura-marcação-recaptura. O esforço amostral foi 23.424 armadilhas-noite. Capturaram-se 390 indivíduos, portanto, com sucesso de captura de 1,66 %. No total foram capturados 11 espécies, sendo 6 roedores e 5 marsupiais. Hylaeamys megacephalus foi a espécie mais abundante. A diversidade de pequenos mamíferos da área estudada foi mais relacionada com o bioma Cerrado do que com a Amazônia. Em relação ao fogo, a riqueza de espécies não foi estatisticamente diferente, porém a abundância foi significativamente maior nas transecções localizadas em área sem fogo. Dois grupos distintos de transecções foram característicos em função da presença ou não do fogo basedo na composição de pequenos mamíferos. A abundância de Hylaeamys megacephalus foi significativamente maior nas transecções que não sofreram impacto do fogo. Em relação ao efeito de borda, na Área 2, apesar da riqueza de espécies não ter sido significativamente diferente, a abundância foi signicativamente maior em relação a distância da borda com maiores abundâncias no interior das florestas. Já na Área 1, nem riqueza nem abundância foi estatísticamente diferente em relação a distância da borda. Este fato pode estar sendo mascarado tanto pelo efeito direto quanto indireto (na vegetação) do fogo experimental sobre os pequenos mamíferos. Quando analisados em conjunto fogo e distância da borda, o relacionamento entre ambos ficou mais claro, visto que todas as transecções amostradas sob efeito do fogo tiveram menores abundâncias. O tamanho populacional de Hylaemys megacephalus foi calculado ao longo de cinco estações na área sem influencia do fogo experiental, sendo que a estação chuvosa de 2006 foi estatisticamente diferente as demais e o pico desse crescimento pode ser explicado pelo “Efeito de Alle”. Não houve diferenças estatísticas significativas na estrutura da comunidade de pequenos mamíferos não-voadores entre as estações secas e chuvosas. Este trabalho de pesquisa contribuiu para o conhecimento da mastofauna desta região bastante ameaçada por pressões antrópicas.

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O pirarucu (Arapaima gigas) é um importante recurso pesqueiro da região amazônica, que vem sendo explorado desde o século XIX, havendo indícios de diminuição do tamanho populacional em algumas localidades ao longo da sua distribuição. O manejo da pesca vem sendo uma das estratégias adotadas para manter essa atividade pesqueira associada a conservação da espécie. Neste trabalho avaliamos aspectos populacionais de pirarucus de duas localidades da Reserva Mamirauá (Jarauá e Maraã), e comparamos estas com as populações já analisadas de Santarém e Tucuruí, verificando suas variabilidade e estrutura genética. Para isso foram utilizados sete locos microssatélites genotipados para 463 pirarucus da Reserva Mamirauá coletados ao longo de cinco anos. Nossos resultados encontraram uma maior diversidade genética para esta população em comparação as encontradas em Santarém e Tucuruí. As análises indicam que o manejo esta sendo ecologicamente eficiente, não tendo havido alterações significantes ao longo dos cinco anos de estudo. A migração lateral, associada a um possível padrão de retorno ao lago sem fidelidade espacial, parece ter grande importância na homogeneização genética local. Entretanto, este fator é espacialmente limitado, sendo observada uma pequena diferenciação entre os pirarucus do Jarauá e do Maraã. Entre localidades mais distantes, a diferenciação é maior, apesar de somente a distância não ser capaz de explicar esse fenômeno. Acreditamos que a diminuição populacional em localidades intermediárias, provavelmente causada por sobre-pesca, pode estar influenciando a conectividade ao longo dos pontos estudados.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Genética e Melhoramento Animal - FCAV

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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There are strong uncertainties regarding LAI dynamics in forest ecosystems in response to climate change. While empirical growth & yield models (G&YMs) provide good estimations of tree growth at the stand level on a yearly to decennial scale, process-based models (PBMs) use LAI dynamics as a key variable for enabling the accurate prediction of tree growth over short time scales. Bridging the gap between PBMs and G&YMs could improve the prediction of forest growth and, therefore, carbon, water and nutrient fluxes by combining modeling approaches at the stand level.Our study aimed to estimate monthly changes of leaf area in response to climate variations from sparse measurements of foliage area and biomass. A leaf population probabilistic model (SLCD) was designed to simulate foliage renewal. The leaf population was distributed in monthly cohorts, and the total population size was limited depending on forest age and productivity. Foliage dynamics were driven by a foliation function and the probabilities ruling leaf aging or fall. Their formulation depends on the forest environment.The model was applied to three tree species growing under contrasting climates and soil types. In tropical Brazilian evergreen broadleaf eucalypt plantations, the phenology was described using 8 parameters. A multi-objective evolutionary algorithm method (MOEA) was used to fit the model parameters on litterfall and LAI data over an entire stand rotation. Field measurements from a second eucalypt stand were used to validate the model. Seasonal LAI changes were accurately rendered for both sites (R-2 = 0.898 adjustment, R-2 = 0.698 validation). Litterfall production was correctly simulated (R-2 = 0.562, R-2 = 0.4018 validation) and may be improved by using additional validation data in future work. In two French temperate deciduous forests (beech and oak), we adapted phenological sub-modules of the CASTANEA model to simulate canopy dynamics, and SLCD was validated using LAI measurements. The phenological patterns were simulated with good accuracy in the two cases studied. However, IA/max was not accurately simulated in the beech forest, and further improvement is required.Our probabilistic approach is expected to contribute to improving predictions of LAI dynamics. The model formalism is general and suitable to broadleaf forests for a large range of ecological conditions. (C) 2014 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Hepatitis C virus (HCV) genotype 3a accounts for similar to 80% of HCV infections in Pakistan, where similar to 10 million people are HCV-infected. Here, we report analysis of the genetic heterogeneity of HCV NS3 and NS5b subgenomic regions from genotype 3a variants obtained from Pakistan. Phylogenetic analyses showed that Pakistani genotype 3a variants were as genetically diverse as global variants, with extensive intermixing. Bayesian estimates showed that the most recent ancestor for genotype 3a in Pakistan was last extant in similar to 1896-1914 C.E. (range: 1851-1932). This genotype experienced a population expansion starting from similar to 1905 to similar to 1970 after which the effective population leveled. Death/birth models suggest that HCV 3a has reached saturating diversity with decreasing turnover rate and positive extinction. Taken together, these observations are consistent with a long and complex history of HCV 3a infection in Pakistan. Published by Elsevier B.V.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Under the 1994 amendments to the Marine Mammal Protection Act (MMPA), the National Marine Fisheries Service (NMFS) and the U.S. Fish and Wildlife Service (USFWS) are required to publish Stock Assessment Reports for all stocks of marine mammals within U.S. waters, to review new information every year for strategic stocks and every three years for non-strategic stocks, and to update the stock assessment reports when significant new information becomes available. This report presents stock assessments for 13 Pacific marine mammal stocks under NMFS jurisdiction, including 8 “strategic” stocks and 5 “non-strategic” stocks (see summary table). A new stock assessment for humpback whales in American Samoa waters is included in the Pacific reports for the first time. New or revised abundance estimates are available for 9 stocks, including Eastern North Pacific blue whales, American Samoa humpback whales, five U.S. west coast harbor porpoise stocks, the Hawaiian monk seal, and southern resident killer whales. A change in the abundance estimate of Eastern North Pacific blue whales reflects a recommendation from the Pacific Scientific Review Group to utilize mark-recapture estimates for this population, which provide a better estimate of total population size than the average of recent line-transect and mark-recapture estimates. The ‘Northern Oregon/Washington Coast Stock’ harbor porpoise stock assessment includes a name change (‘Oregon’ is appended to ‘Northern Oregon’) to reflect recent stock boundary changes. Changes in abundance estimates for the two stocks of harbor porpoise that occur in Oregon waters are the result of these boundary changes, and do not reflect biological changes in the populations. Updated information on the three stocks of false killer whales in Hawaiian waters is also included in these reports. Information on the remaining 50 Pacific region stocks will be reprinted without revision in the final 2009 reports and currently appears in the 2008 reports (Carretta et al. 2009). Stock Assessments for Alaskan marine mammals are published by the National Marine Mammal Laboratory (NMML) in a separate report. Pacific region stock assessments include those studied by the Southwest Fisheries Science Center (SWFSC, La Jolla, California), the Pacific Islands Fisheries Science Center (PIFSC, Honolulu, Hawaii), the National Marine Mammal Laboratory (NMML, Seattle, Washington), and the Northwest Fisheries Science Center (NWFSC, Seattle, WA). Northwest Fisheries Science Center staff prepared the report on the Eastern North Pacific Southern Resident killer whale. National Marine Mammal Laboratory staff prepared the Northern Oregon/Washington coast harbor porpoise stock assessment. Pacific Islands Fisheries Science Center staff prepared the report on the Hawaiian monk seal. Southwest Fisheries Science Center staff prepared stock assessments for 9 stocks. The stock assessment for the American Samoa humpback whale was prepared by staff from the Center for Coastal Studies, Hawaiian Islands Humpback National Marine Sanctuary, the Smithsonian Institution, and the Southwest Fisheries Science Center. Draft versions of the stock assessment reports were reviewed by the Pacific Scientific Review Group at the November 2008, Maui meeting. The authors also wish to thank those who provided unpublished data, especially Robin Baird and Joseph Mobley, who provided valuable information on Hawaiian cetaceans. Any omissions or errors are the sole responsibility of the authors. This is a working document and individual stock assessment reports will be updated as new information on marine mammal stocks and fisheries becomes available. Background information and guidelines for preparing stock assessment reports are reviewed in Wade and Angliss (1997). The authors solicit any new information or comments which would improve future stock assessment reports. These Stock Assessment Reports summarize information from a wide range of sources and an extensive bibliography of all sources is given in each report. We strongly urge users of this document to refer to and cite original literature sources rather than citing this report or previous Stock Assessment Reports. If the original sources are not accessible, the citation should follow the format: [Original source], as cited in [this Stock Assessment Report citation].