1000 resultados para Dose crítica de macronutrientes
Resumo:
Com a finalidade de estudar alguns aspectos do valor nutritivo do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) variedade Napier, procurou-se, no presente trabalho, determinar os constituintes químico-bromatológicos e 6 macronutrientes minerais (nitrogênio, fósforo, cálcio, enxofre, potássio e magnésio), assim como estimar a digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose. A matéria seca, a proteína bruta, a fibra bruta e a cinza bruta foram determinadas pelos métodos descritos pela A.O.A.C. (1965), e a celulose pelo processo descrito por CRAMPTON e MAYNARD (1938). Dos macronutrientes minerais estudados, o cálcio, o potássio e o magnésio foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, o fósforo pelo processo do vanádio-molibdato de amônio, por digestão nítrico-perclórica, e o enxofre pelo método gravimétrico do bário. A digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose foi determinada por um período de 48 horas, utilizando-se fluido ruminal de carneiro, conforme o método descrito por CARVALHO (1967) e as modificações introduzidas por SILVEIRA (1970). Evidenciou-se a influência da maturidade sobre os constituintes químico-bromatológicos, os macronutrientes minerais e a digestibilidade "in vitro" do capim Napier. Os teores de materia seca, de fibra bruta e de celulose se elevaram e os teores de proteína bruta e cinza bruta decresceram com a maturidade da planta. Os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio declinaram, os teores de magnésio mostraram tendência a se elevar e os teores de cálcio apresentaram constante variação com o avançar da idade da forrageira. A digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose foi influenciada negativamente pela maturidade da planta. Foram estabelecidas correlações entre os constituintes químico-bromatológicos e a digestibilidade "in vitro" e entre esta e os macronutrientes minerais.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivos: 1 - Obter um quadro sintomatológico das carências dos macronutrientes; 2 - Estudar o efeito da omissão e presença dos macronutrientes sobre o crescimento e composição química das diversas partes da planta. Plantas de pimentão (Capsicum annuum L, var. Avelar) foram cultivadas em vasos contendo sílica e irrigadas duas vezes ao dia com solução nutritiva completa e deficiente nas macronutrientes. Surgidos os sintomas de deficiência, as plantas foram colhidas, para obtenção de seu peso seco e para serem analisados os elementos em estudo. Os autores descrevem os sintomas e apresentam dados analíticos referentes a plantas sadias e desnutridas.
Resumo:
Estacas de amoreira (Morus alba L.) das variedades Formosa, Calabreza e Fernão Dias foram cultivadas em silica e irrigadas com solução nutritiva completa e submetida a tratamentos omitindo-se um macronutrientes por vez. Num tratamento suplementar omitiu-se o boro. As plantas exibiram sintomas de carência, que foram descritos, na seguinte ordem de aparecimento: nitrogênio, magnésio, cálcio, fósforo, potássio e boro. Não foi obtida a sintomatologia da carência de enxofre. As deficiências foram confirmadas através da análise química das folhas e dos ramos de plantas sadias e deficientes.
Resumo:
Foram examinadas 1273 folhas, entre novas e adultas do pimentão - Capsicum annuum L., sendo 226 folhas testemunhas e o restante de plantas cultivadas em soluções nutritivas com deficiências de macronutrientes (N. Ca, K, Mg, S, P). Do total de 1273 folhas, 1120 apresentaram domácias do tipo "tufo de pelos" e suas variações, localizadas na face inferior do limbo, nas axilas da nervura principal com as secundárias. As principais modificações foram as variações na quantidade e distribuição dos pelos formadores da estrutura. Nas folhas testemunhas, os pelos das domácias se apresentaram mais longos, mais ondulados e mais grossos do que nas domácias das folhas do experimento.
Resumo:
No presente trabalho, os autores apresentam os resultados de um ensaio de campo empregando os cultivares Agroceres 256, Agroceres 504, Centralmex, H-7974 e Piranão no sentido de aquilatar diferenças no crescimento, produção e acumulação e exportação de nutrientes. O ensaio foi conduzido num regossol de fertilidade mediana, exceto em relação ao K que é baixo, situado no Município de Piracicaba, SP. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com 4 repetições. Foram seguidas as práticas culturais comuns, e a adubação constituiu de 83 g da fórmula 30-120-70 por metro linear por ocasião do plantio e 33 g por metro linear da fórmula 50-0-4, em cobertura 22 dias após a germinação. Plantas foram coletadas a partir dos 20 dias após a germinação, em intervalos de 20 dias até os 120 dias. As plantas foram divididas em "colmo + folhas", pendão e espiga e analisadas para N, P, K, Ca, Mg e S. Concluíram os autores que diferenças entre cultivares na acumulação de matéria seca na parte vegetativa não se traduzem, necessariamente, por um aumento de peso da matéria seca na espiga. Os cultivares atingem o máximo da quantidade de nutrientes nas seguintes épocas, em dias: N (89-100); P (101-120); K (58-66); Ca (74-94); Mg (100-120); S (93-95). Verificaram, ainda, que as quantidades máximas extraídas em mg/planta são: N (3169-3878); P (541-642); K (3850-4693); Ca (582-782); Mg (654-943); S (444-799). Finalmente, a exportação de nutrientes nas espigas por hectare (50.000 plantas) colhidas é: N (111-143 kg); P (22-30 kg); Ca (0,7-1,1 kg); Mg (10-12kg); S(9-13kg).
Resumo:
Na presente nota prévia os autores relatam as primeiras observações acerca da sintomatologia de carência dos macro nutrientes, obtida em casa-de-vegetação. Observaram que as carências em N, K e Mg são de fácil identificação; sendo as carências em P e Ca complexas e duvidosas. Conseguiram estabelecer, em primeira aproximação, os níveis adequados e de carência pela análise das folhas.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo estudar alguns aspectos da nutrição mineral do espinafre (Tetragonia expansa Murr.) no que concerne: 1 - Efeitos da omissão dos macronutrientes e do boro, na obtenção de um quadro sintomatológico; 2 - Efeitos das carências na produção de matéria seca e composição química da planta. Mudas com trinta dias de idade foram transplantadas para soluções nutritivas carentes nos macronutrientes e/ou em boro. A coleta das plantas foi realizada quando os sintomas de deficiência se tornaram evidentes. No material seco procedeu-se a análise química. Os dados mostram que: 1 - os sintomas visuais de deficiência de N, K, Ca e B apresentam-se bem definidos; sendo que os de P, Mg e S são de difícil caracterização ; 2 - os teores dos nutrientes em plantas sadias e deficientes são:
Estudos sobre a nutrição mineral do milho: II - deficiências de macronutrientes na variedade Piranão
Resumo:
Foram induzidos sintomas de carência de macronutrientes no milho, var. Piranão, exceto no caso do enxofre. Os níveis foliares de N, P, K, Ca, Mg e S foram determinados nas plantas sujeitos à nutrição completa e às deficiências de macronutrientes.
Resumo:
Foram analisados frutos de guaraná (Paullinia cupana var. sorbilis) provenientes de três propriedades do município de Maués - AM, objetivando determinar as quantidades de macronutrientes extraídas e exportadas pelos frutos de guaraná. Constituiu-se 4 amostras compostas de frutos, representando dois locais adubados e dois locais não adubados, nas três propriedades escolhidas. Constatou-se maior exigência pelo N e pelo K. Para cada produção de 100 kg de frutos (matéria seca), são aproximadamente 2,71 kg de N; 0,18 kg de P; 0,95 kg de K; 0,10 kg de Ca; 0,13 kg de Mg e 0,10 kg de S. o N e o P, são elementos mais exportados pela produção, ambos apresentando o índice de 72% de exportação, seguidos pelo S (60%), Mg (46%), K (44%) e Ca (40%). A devolução da polpa dos frutos ao guaranazal é recomendado, devido ao seu conteúdo de macronutrientes.
Resumo:
Foi verificada a influência de 3 tipos de substratos (areia + barro; areia + barro + estéreo de gado; areia + barro + esterco de galinha), e 3 modos de aplicação de nutrientes (solução nutritiva pulverizada nas folhas de 15 em 15 dias, idem de 30 em 30 dias e aplicada diretamente no substrato de areia + barro sobre as quantidades de macronutrientes extraídas pelas mudas. Encontrou-se uma maior extração de N, seguido pelo K, Ca, Mg, P e S. O substrato areia + barro + estéreo de gado possibilitou maiores extrações de macronutrientes. A quantidade total de elementos na matéria orgânica utilizada, à exceção do N, foi suficiente para as necessidades das mudas.
Resumo:
Foi conduzido um experimento sobre a nutrição de mudas do guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis) no Estado do Amazonas, visando estabelecer os efeitos de tipos de substrato e formas de fornecimento de nutrientes no crescimento e composição em macronutrientes. No primeiro experimento, as mudas de guaranazeiro foram cultivadas nos seguintes substratos: (a) areia + barro + esterco de galinha; (b) areia + barro + esterco de gado; (c) areia + barro. A unidade experimental constou de 10 mudas, plantadas individualmente em sacos plásticos. Cada 3 unidades foram preparadas com o mesmo substrato, e as mudas dos mesmos foram pulverizadas com água e com solução nutritiva em intervalos de 15 e 30 dias respectivamente. Numa unidade extra, constando de areia + barro, foi adicionada solução nutritiva diretamente no substrato, completando-se 10 tratamentos. As mudas cultivadas no substrato com esterco de galinha, mostraram maior crescimento e melhor balanceamento de macronutrientes. Os substratos sem matéria orgânica apresentaram mudas de menor crescimento e baixos teores de macronutrientes nas folhas. A aplicação de solução nutritiva, por qualquer via, não apresentou efeitos no crescimento ou no teor de macronutrientes nas mudas. Ocorreram condições de deficiência de N em todos os tratamentos. Os teores de elementos, nas folhas variaram desde o nível de deficiência ao de "consumo de luxo".
Resumo:
Plantas de berinjela (Solanum melongena L. var. Híbrida F1, Piracicaba nº 100) foram cultivadas em vasos contendo sílica lavada. As plantas foram irrigadas com solução nutritiva purificada e submetidas aos seguintes tratamentos: completo, omissão de B, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn. Os sintomas de carência desses elementos foram identificados e descritos. Aquilatou-se a possibilidade de recuperação de plantas deficientes fornecendo-se o elemento. Finalmente, as plantas foram separadas em: raiz, caule superior e inferior, folhas velhas e novas, frutos, e analisadas para B, Cu, Fe, Mn e Zn. A análise química das folhas afetadas pelas carências apresentou os seguintes valores (ppm): B- 48-71; Cu- 1-2; Fe- 169-204; Mn- .42-80; Zn- 37-38. Nas folhas sadias os valores foram (ppm): B- 70-82; Cu- 8; Fe- 192-283; Mn- 54-118; Zn- 52-54.
Resumo:
Sintomas de deficiência de macronutrientes foram induzidos na soja, var. IAC-2. Foi verificado o efeito da omissão de N, R, K, Ca, Mg e S no crescimento, produção e composição mineral das folhas.
Resumo:
Efetuou-se um estudo para avaliar a absorção e a extração dos macronutrientes nos seguintes cultivares de morangueiro: Campinas (IAC-2712); Camanducaia (IAC-3530) ; Monte Alegre (IAC-3113) e SH-2 em condições de campo. A instalação deu-se em um solo pertencente ao grande grupo Terra Roxa Estruturada, e à série "Luiz de Queiroz" cultivado intensivamente com hortaliças há mais de 25 anos, em Piracicaba-SP. A adubação aplicada foi uniforme para todos os cultivares. São apresentadas as concentrações dos macronutrientes em porcentagem nos seguintes órgãos: caules, folhas e frutos dos cultivares em função da idade (X) em dias. Constatou-se que os cultivares diferem quanto à absorção dos macronutrientes (R, K, Ca e S em relação a caules e folhas, e, N, R, K, Mg e S em relação aos frutos). Constatou-se também que os cultivares extraem totais diferentes de R, K, Ca, Mg e S sendo as extrações de R pelos cultivares menores do que as extrações de Ca e Mg, e no global as de Mg são equivalentes às de S. As quantidades máximas extraídas pelos cultivares para uma população de 150.000 plantas/ha foram : N - 192 kg; R - 24-50 kg; K - 133-244 kg; Ca - 76-116 kg; Mg - 30-34 kg; S - 13-27 kg. - A maior produção de matéria seca tanto nos órgãos como na planta inteira, ocorreu nos cultivares Campinas (IAC-2712) e Camanducaia (IAC-3530) e a menor produção verificou-se no cultivar SH-2. - Os cultivares diferem na absorção dos nutrientes: R, K, Ca, S para caules e folhas. E para frutos, N, R, K, Mg e S. - Os cultivares atingem o máximo da absorção de nutrientes nos órgãos nas seguintes épocas, em dias: - Os cultivares extraem e exportam totais diferentes de R, K, Ca e Mg. - Tanto os macronutrientes são extraídos em quantidades mais elevadas através das folhas e em menor proporção por caules e frutos. - As extrações de N, K e Ca são mais altas que aquelas dos demais macronutrientes. - As extrações de R pelos cultivares são menores que as de Ca e Mg, sendo ainda as extrações de Ca superiores às de Mg, enquanto no global as de Mg são equivalentes às de S. - A extração de macronutrientes verifica-se na ordem decrescente: K, N, Ca, Mg, S e P.
Resumo:
Verificaram-se os efeitos da aplicação de reguladores vegetais na nutrição mineral do tomateiro. Para isto aplicaram-se, em plantas com 4 folhas, cloreto de (2-cloroetil) trimetilamônio (CCC) 2.000 ppm, ácido succínico-2,2-dimetilhidrazida (SADH) 4.000 ppm, ácido giberélico (GA) 100 ppm, ácido (2-cloroetil) fosfônico (CEPA) 200 ppm, ácido 3-indolacético (IAA) 100 ppm e 6-furfurilaminopurina (FAP) na concentração de 500 ppm. Níveis mais elevados de nitrogênio, cálcio e magnésio foram determinados nas hastes de plantas pulverizadas com CCC. Tratamento com CEPA promoveu aumento nos teores de nitrogênio e cálcio nas hastes de tomateiro. Níveis mais elevados de nitrogênio foram determinados nas hastes de plantas tratadas com SADH e FAP. Os reguladores de crescimento utilizados não afetaram os níveis de macronutrientes nas folhas do tomateiro com relação às controle.