767 resultados para Cuencas hidrográficas
Resumo:
A conversão de áreas com cobertura florestal contínua por fragmentos florestais vem contribuindo para a diminuição da diversidade biológica, em função da perda de micro-habitats únicos, mudanças nos padrões de dispersão e migração, isolamento de habitats e erosão do solo. A solução desses problemas está intimamente vinculada ao planejamento e manutenção de bacias hidrográficas. A sub-bacia do Arroio Jacaré, localizada no Vale do Taquari, RS, compreende uma área de 538,98 km², onde estão parcial ou totalmente inseridos nove municípios. Essa bacia se encontra em uma região de ecótono entre as formações vegetais do tipo Floresta Estacional Decidual (FED) e Floresta Ombrófila Mista - Mata de Araucária (FOM). Foram elaboradas e analisadas informações relacionadas às características estruturais das classes de mata na região (FED, FOM e vegetação secundária), utilizando-se imagem do satélite Landsat 7 ETM+, referente à passagem 04/02/2002 e software de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) Idrisi, 3.2, software de Ecologia de Paisagem Fragstats 3.3. Os resultados indicaram que a região apresenta aproximadamente 50% de suas matas nativas conservadas ou em estágio de regeneração, porém de forma altamente fragmentada, com 87,82% dos fragmentos menores que 1 ha. Considerando um efeito de borda de 50 m, em torno de 40% dos fragmentos ainda apresentam área nuclear.
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Estudos ambientais em bacias hidrográficas são fundamentais para o entendimento do uso dos recursos naturais e dos problemas relacionados à ocupação do espaço. Em Sergipe, há necessidade de se obter informações para fins de planejamento e gestão futura de suas bacias hidrográficas, uma vez que gradualmente observa-se uma redução do volume produzido nos cursos d'água e da qualidade de suas águas, que são imprescindíveis para o abastecimento humano, a utilização na agricultura e na indústria. Devido ao acelerado processo de supressão da vegetação na sub-bacia hidrográfica do rio Poxim, formada pelos rios Poxim-mirim, Poxim-açu, e Pitanga e seus pequenos tributários, foi realizado um diagnóstico para se verificar o estado de conservação das suas principais nascentes, a situação quanto ao fluxo de água, as formas de uso e ocupação do solo no entorno destas e os tipos fisionômicos de vegetação remanescentes. As informações obtidas serão úteis para a realização de projetos de restauração ambiental, a promoção de melhorias no ambiente e nas comunidades rurais e resgate da diversidade da flora e fauna nestas áreas. Observou-se que as 20 principais nascentes dos rios e tributários que compõem a sub-bacia hidrográfica do rio Poxim, apresentam alterações decorrentes da acelerada antropização (90%), a maioria delas (65%) com elevada degradação (sem raio mínimo de 50m de vegetação) e ocupadas por agricultura (50%) e pastagens (35%). Somente duas nascentes encontram-se preservadas. Quanto à composição florística, as espécies identificadas (43) podem ser utilizadas em projetos futuros para restauração das nascentes e dos cursos d'água nesta sub-bacia hidrográfica.
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A associação de métodos qualitativos e quantitativos no estudo das microbacias hidrográficas é fundamental para investigar os fatores que influenciam as diversas formas de relevo e identificação das homogeneidades na área. Com os objetivos de realizar a morfometria e avaliar a qualidade da água da microbacia do córrego do Barreiro, fez-se a caracterização morfométrica da área, que foi realizada sobre uma carta topográfica do IBGE (Folha Uberaba) na escala 1:100.000, com o auxílio de curvímetros, planímetros e programa computacional AutocadMap2000i. Observou-se que a microbacia possui área total de 10,97 km², perímetro de 14,33 km, com comprimento do canal principal de 6,11 km e rede de drenagem de 3ª ordem, com padrão dendrítico; o Kc de 1,21; Ic de 0,76; e Kf de 0,23 indicam o formato alongado da microbacia, o que determina a não propensão a enchentes na área; a área tem aptidão para a pecuária; a água do córrego estava imprópria para consumo humano e animal devido estar contaminada com coliformes fecais no período avaliado.
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Ao comparar dados passados com os atuais a respeito da vazão no ribeirão São Bartolomeu, Viçosa-MG, percebe-se uma desregularização nas últimas décadas. O objetivo deste trabalho foi estudar a influência das características físicas dos solos (Latossolo Vermelho-Amarelo - LVA e Argissolo Vermelho - PV) sob pastagem e a implantação de práticas de manejo e conservação de solo e água no comportamento hidrológico em uma microbacia do ribeirão São Bartolomeu. Na microbacia foi realizado o monitoramento da precipitação, vazão do curso d'água e nível de água dos lençóis freáticos antes e após a implantação de técnicas de manejo e conservação. O teor de argila dos solos foi maior no LVA em comparação ao PV, não indicando correlação com os resultados de densidade e porosidade do solo, mas influenciando na retenção de água no solo e na condutividade hidráulica, onde, no LVA a retenção de água foi maior do que no PV. A variação do lençol freático foi mais sensível na área do PV, resultado associado às características físicas deste solo e às técnicas de manejo implantadas. Como resultado a vazão mínima de 2004 foi de 188 L min-1, que em comparação com a vazão mínima de 2002 de 80 L min-1, indica um acréscimo de 108 L min-1 (135%) o que confirma uma tendência da ação positivas das técnicas de conservação no abastecimento do lençol freático associado a importância de se conhecer as características do solo, o uso a que está sendo submetido e sua relação com o ciclo hidrológico.
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A fragmentação florestal de origem antrópica é um dos resultados do processo desordenado de uso e ocupação do solo, especialmente em paisagens intensamente cultivadas. Neste contexto, o presente trabalho objetivou definir áreas prioritárias, para favorecer a conectividade entre os fragmentos florestais, visando ações de recuperação florestal na Bacia do Rio Pardo, SP, utilizando a abordagem multicriterial denominada Combinação Linear Ponderada.Na definição dos critérios e, posteriormente, dos pesos de fatores, empregou-se a Técnica Participatória. Os fatores considerados importantes ao objetivo do trabalho foram: proximidade entre fragmentos de maior área nuclear, proximidade da cobertura florestal, proximidade da rede hidrográfica, distância aos centros urbanos, declividade, erodibilidade do solo. Considerando que as variáveis que interferem na escolha de áreas prioritárias à restauração florestal na Bacia do Rio Pardo-SP contribuem com pesos diferenciados no processo final de decisão, estabeleceu-se uma hierarquia, de acordo com a importância de cada fator para a aptidão da área. O fator de maior peso foi proximidade entre fragmentos de maior área nuclear (0,3713), seguido de proximidade da cobertura florestal (0,1911), proximidade da rede hidrográfica (0,1516), distância aos centros urbanos (0,1168), declividade (0,0840) e erodibilidade (0,0854).O resultado obtido foi um mapa de áreas prioritárias, com cinco graus de prioridade. A priorização de áreas ocorreu de maneira a promover, primeiro a união dos fragmentos de floresta com maior área nuclear e, a partir dessa união, a sucessiva expansão dessas regiões de prioridade muito alta tendendo a muito baixa. A metodologia mostrou-se adequada ao mapeamento de áreas prioritárias à restauração florestal, em bacias hidrográficas. Uma vez que fragmentos com maiores áreas nucleares sejam conectados com fragmentos pequenos, onde estes são predominantes na paisagem, estes promoverão a formação de fragmentos maiores a partir da formação de corredores florestais e da recomposição da vegetação.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a precipitação efetiva e a interceptação da chuva em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial e avançado de regeneração no Município de Viçosa, Minas Gerais, no período de agosto de 2009 a fevereiro de 2011. Foram demarcadas seis parcelas, três na área de regeneração inicial e três na área de regeneração avançada. Para quantificar a precipitação interna e o escoamento pelo tronco, foram instalados 25 pluviômetros em cada parcela e coletores nas árvores com circunferência 15 cm. Além disso, um pluviômetro foi instalado em local aberto para quantificar a precipitação em aberto, que no período estudado foi igual a 1.509,96 mm. Em média, 85,08 e 74,93% da precipitação em aberto, respectivamente, no estágio inicial e avançado de regeneração, chegam ao solo via precipitação efetiva. A interceptação pelo dossel florestal foi maior na área avançada do que na área inicial de regeneração, correspondendo, respectivamente, a 25,07 e 14,92% da precipitação em aberto, o que sugere que áreas mais densamente povoadas interceptam maior quantidade de chuva e, consequentemente, geram menor precipitação efetiva.
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Atualmente, com a ocorrência de problemas ambientais e a necessidade de conservação e preservação, a gestão dos territórios de Bacias Hidrográficas apresenta extrema importância. O objetivo do trabalho é levantar e analisar dados socioeconômicos e tecnológicos da Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu - SP, bem como fornecer subsídios para a gestão agropecuária, agrupando os municípios com características semelhantes para os dados levantados, o que poderá orientar ações conjuntas na gestão da Bacia Hidrográfica. Foram levantados dados primários e secundários, sendo utilizados os métodos da análise fatorial em componentes principais e da classificação automática hierárquica, bem como um Sistema de Informações Geográficas para representar os dados por meio de banco de dados georreferenciado. As principais características que contribuíram para o agrupamento dos municípios foram: área agrícola, presença efetiva de cultura semiperene nas unidades de produção agropecuária (upas), pecuária, concentração de upas com áreas de até 50 ha, número de tratores e valor total da produção agropecuária do município. Grupos relativamente homogêneos de municípios foram constituídos e, nesse sentido, reuniões de municípios com características e problemáticas similares podem ser efetuadas, buscando alternativas participativas e conjuntas para o desenvolvimento regional.
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A precipitação pluvial constitui-se na principal variável hidrológica de entrada do ciclo hidrológico e para conhecimento da variabilidade espacial e temporal como informação básica para estudos hidrológicos, manejo de bacias hidrográficas, gestão de recursos hídricos, dentre outros. Os recursos hídricos superficiais produzidos nessa bacia são essenciais ao desenvolvimento do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília e, recentemente, com o aumento da demanda hídrica, tem sido relatados conflitos pelo uso da água. Dessa maneira, tem-se que o desenvolvimento de estudos hidrológicos visando ao melhor entendimento e aproveitamento dos recursos hídricos é estratégico para o desenvolvimento da região. Nesse sentido, objetivou-se com este estudo mapear a precipitação média mensal e anual na bacia hidrográfica do Ribeirão João Leite, com o auxílio de técnicas geoestatísticas. Foram avaliados os modelos de semivariograma esférico, exponencial e gaussiano, ajustados pelo método dos mínimos quadrados ponderados, sendo que o modelo utilizado no mapeamento por krigagem foi o que apresentou o menor erro médio indicado pela validação cruzada. Foi constatado bom desempenho das técnicas geoestatísticas no mapeamento da precipitação média mensal e anual, indicado pelos pequenos erros encontrados, podendo-se destacar o modelo de semivariograma exponencial, que se sobressaiu na maioria dos eventos estudados.
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A raiva transmitida por morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus representa uma preocupação de saúde pública e causa de importantes prejuízos para a pecuária brasileira. A evidência atual sugere que a ocorrência de raiva está relacionada às características da paisagem, topografia, hidrografia, sistemas de produção animal e usos da terra. Contudo, existem poucos estudos que analisem as possíveis conexões entre fatores geográficos e a diversidade molecular do vírus da raiva, permitindo a compreensão da dinâmica espacial e temporal dos focos de raiva. Um desses trabalhos estabeleceu que a última epizootia de raiva dos herbívoros registrada no leste do estado de São Paulo (na fronteira com Minas Gerais), aconteceu em duas ondas epidêmicas, sendo a primeira em 1998 e, em 1999, a segunda. Considerando esta evidência, o intuito do presente estudo foi analisar casos de raiva em herbívoros na região sudeste de Minas Gerais (2000-2009) e sua possível relação com a epidemia previamente mencionada, incluindo as características geográficas da região. Foram obtidas sequencias parciais dos genes da glicoproteína (539 nt) e da nucleoproteína (414 nt) a partir de 31 isolados de vírus da raiva procedentes de herbívoros. Foi proposta uma árvore filogenética para cada região genômica usando o método de Neighbor joining, fixando o modelo evolutivo Kimura 2 - parâmetros com um nível de bootstrap de 1000 replicações. As sublinhagens genéticas foram localizadas sobre mapas, considerando as áreas de risco para raiva dos herbívoros em São Paulo, assim como as características topográficas e bacias hidrográficas com o intuito de visualizar qualquer padrão aparente de distribuição segundo essas características. As duas árvores filogenéticas mostraram topologias concordantes, sugerindo uma possível origem comum para os surtos que aconteceram ao longo da fronteira SP/MG, ao redor das porções menos elevadas da Serra da Mantiqueira e acompanhando as bacias hidrográficas dos rios Piracicaba/Jaguarí, Paranaíba do Sul, Grande, Pardo e Mogi-Guaçu. Foi possível observar circulação de varias linhagens virais simultaneamente em alguns municípios, possivelmente por causa de sobreposição de surtos. As sequencias de proteína inferidas a partir dos dois genes mostraram mutações sinônimas, excetuando aquelas encontradas entre os resíduos 20 a 200, correspondentes ao domínio externo da glicoproteína. Esta informação salienta a importância da cooperação entre as autoridades sanitárias de ambos os estados para reforçar o programa de controle da doença nas áreas limítrofes.
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Gestión del conocimiento
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Ofrecer un material de trabajo para que los alumnos de los institutos lo realicen en sus clases de Historia y como libro de Historia dirigido a los que gustan de la lectura activa. Se trata de realizar unas clases de Historia donde el alumno trabaje tanto en el aula como fuera de ella con alguno de los instrumentos del historiador. La Revolución del 34 en Asturias como tema de trabajo para los alumnos de octavo de EGB y BUP (catorce a diecisiete años). La fuente inspiradora del proyecto se encuentra en el conocimiento del realizado por el 'Grupo 13/16' que ha adaptado al caso español los contenidos del proyecto inglés (History 13-16 the Schools Project). El trabajo se presenta formalmente como una sucesión de capítulos que el profesor puede seleccionar según el tiempo de que disponga y la edad de los alumnos: 1) Historia oral. 2) Presentación. 3) Así ocurrieron los hechos. 4) El escenario de los acontecimientos. 5) Antecedentes y causas de la Revolución del 34. 6) La preparación material: el armamento. 7) Rendición de cuarteles de la Guardia Civil en las cuencas mineras. 8) El avance de las columnas obreras sobre la ciudad de Oviedo. 9) La insurrección en otros núcleos asturianos. 10) Las fuerzas gubernamentales toman posiciones. 11) El final de la insurrección. 12) La represión. 13) Las valoraciones de los acontecimientos de la revolución del 34. 14) Pistas finales. Obtención de información mediante aporte de datos procedente de historia oral y textos que se ofrecen al alumno, debido a la falta de un buen fondo bibliográfico en los centros y la dificultad de consultar en hemerotecas. En el trabajo están presentes planteamientos didácticos que conectan con los intereses del muchacho, como los relacionados con la fuerza motivadora del acontecimiento presente y la vinculación al territorio. Se introduce el aporte de datos procedentes de la historia oral que el alumno debe calibrar y que se consiguen mediante una encuesta. Es el tema de la interpretación el que aparece con mayor intensidad en este informe. Se ofrecen textos con el fin de que los alumnos se planteen las cuestiones relativas al tratamiento de las distintas fuentes y basándose en ellos se orientan las actividades clásicas dentro de la historia escolar como pueden ser los comentarios de textos. Se trata de un trabajo donde los que se pretende es ofrecer un material que desencadene en el lector una participación donde la reflexión, duda, negligencia o rechazo sea la respuesta.
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Que el escolar se inicie en el conocimiento de su tierra, a través de un aprendizaje vivo, auténtico, con inmediatas repercusiones en su personalidad. Guía para el trabajo de la realidad, en los concejos de Grado, Yermes y Tameza, para alumnos de segunda etapa de EGB (11-13 años). Cuencas de los ríos Cubia y Sama. El proyecto agrupa el trabajo en tres fases: en primer lugar origina trabajo de aula y de biblioteca, organización en equipos y unidades informativas, análisis del material de cada equipo y búsqueda de datos bibliográficos; en segundo lugar está el trabajo de campo, visita a cada pueblo, entrevistas, recogida de información, muestras, documentos, gráficos, etc; y por último, el trabajo de elaboración de los informes de cada equipo y divulgación de los mismos. Los puntos tratados son: A/ Nuestra tierra, localización, las cuencas de los rios Cubia y Sama; B/ Así es mi pueblo; C/ Así nos organizamos, equipos y unidades informativas, el trabajo, fases, rutas y recomendaciones; D/ Materiales del equipo, juego de mapas, de guías de campo, nombres y cosas; E/ Crónica viajera; F/ Apéndice histórico; G/ Noticias; H/ Motivos, gráficos para investigar. Bibliografía, actas de reuniones, legislación, documentos del monasterio de Santa Maria de Lapedo, información obtenida a través de entrevistas a las personas de los lugares visitados. Se trata de una guía resumen de sugerencias que pueden resultar útiles en la búsqueda del documento primario, son únicamente pistas para que cada alumno elabore su método personal de trabajo de campo. En los tres años que lo van llevando a cabo, la experiencia se ha mostrado interesante y fructífera. Los autores de este cuaderno no pretenden que sea una herramienta completa ni un documento acabado, sino una guía de trabajo incompleta y abierta que estimule a los chicos en el conocimiento de su entorno y su historia y que pueda utilizar más adelante. Dado el resultado de la experiencia en los tres años que llevan realizándolo, piensan seguir renovándolo cada año mientras la ilusión y la economía lo permitan.
Resumo:
1) Analizar las destrezas necesarias y comprobar si éstas forman parte del inventario regional de cualificaciones. 2) Informar de las necesidades cambiantes de destrezas promoviendo un acercamiento entre oferta y demanda. 3) Difundir información acerca de la situación actual de otras regiones europeas y de las técnicas de análisis e intervención que utilizan. 4) Obtener información acerca del grado de conocimiento e imagen que los jóvenes tienen de estos sectores y ocupaciones. 12 expertos en Economía regional. 69 empresas y 24 centros de formación referidos a los sectores y ocupaciones objeto de estudio: sector Construcción, Metal, Turismo y Químico, ocupación soldador, mantenimiento, y agente de desarrollo local. 8 aulas de octavo de EGB de Gijón, Oviedo, cuencas mineras y zona rural. El modelo teórico seguido es la 'Typology of skill shortages' de Van der Vendel en el que aparecen seis tipos de problemas o discrepancias entre demanda y oferta: desequilibrios absolutos y relativos, problemas de ruptura o desfases, distribución, utilización y contenido. Se miden diversos factores de las ocupaciones y los sectores. Entrevista semi-estructurada. 4 cuestionarios 'ad hoc' para estudiar: sectores, ocupaciones, centros de formación y organizaciones de desarrollo regional. Análisis de contenido mediante categorización y análisis de frecuencia. Análisis de sectores y ocupaciones: 1) todos estos sectores han sufrido importantes cambios en las dos últimas décadas debido al impacto de las nuevas tecnologías; 2) todos adolecen de importantes y claros desequilibrios en el mercado de cualificaciones afectándoles negativamente la desaparición del antiguo sistema de aprendices; 3) todos encuentran problemas a la hora de cubrir vacantes de las ocupaciones tradicionales; 4) frente al sector de la Construcción y del Metal que en los últimos años ha sufrido una mayor especialización en su mano de obra, los sectores Turismo y Químico cuentan con un nivel muy alto de polivalencia. Estudio en EGB: 1) un porcentaje elevado manifiesta su intención de continuar estudios de BUP; 2) existe un amplio desconocimiento del mundo industrial; 3) los sectores estudiados les atraen poco; 4) el sexo y los factores socioeconómicos influyen en sus preferencias vocacionales. Se reafirma la hipótesis de que los desequilibrios apuntados tienen un origen social claro. Para solucionar éstos, se apuntan una serie de pautas de acción como: reformar la formación profesional, realizar una selección coherente y estricta del alumnado de FP, llevar a cabo un plan de marketing que recupere la imagen y valoración social de la FP, incrementar el impacto de la figura del orientador, etc.
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Averiguar la situación de la clase trabajadora en cuanto a analfabetismo, para precisar en qué medida el factor cultural influyó no tanto en las formas organizativas de que se dotó como en la práctica social y en la respuesta que dio a las ofertas ideológicas de que fue objeto. El analfabetismo en Asturias durante los tres últimos decenios del siglo XIX. Se intenta establecer la relación existente entre analfabetismo e ideologías presentes en Asturias a fines del siglo XIX, en la clase obrera. Para ello se tratan previamente aspectos diferentes de la cuestión educativa en la España del siglo XIX. Del analfabetismo se estudian los aspectos: reparto por zonas, análisis de los dos nucleos de población más importantes: Oviedo y Gijón, etc. Por otra parte se analizan las diferentes corrientes ideológicas: socialista, anarquista, católica, y cómo influye en ellas el analfabetismo. La bibliografía, libros de acuerdos y actas de sesiones del Archivo Municipal de Oviedo, censos de población, prensa, etc. Análisis de las fuentes manuscritas y de las obras bibliográficas desde la perspectiva histórica. Estudio comparativo de Asturias con otras cinco provincias. Estudio pormenorizado de los municipios y zonas de la región en cuanto a analfabetismo, expresando los resultados en frecuencias y porcentajes, representaciones en gráficos y mapas y se añaden al final del trabajo varios apéndices documentales, en los que se expresan: distribución de maestros/as con relación a la población en varias provincias españolas, distribución provincial de analfabetos en la Península, escuelas de adultos en Asturias entre 1871 y 1872, número de escuelas en la provincia de Oviedo en los cursos 1866-67 y 1870, distribución de analfabetos por zonas de Asturias y municipios, presupuestos de instrucción pública en el municipio de Gijón. Entre 1860 y 1986 en relación con el promedio nacional, el analfabetismo en Asturias descendió de manera progresiva e intensa. En las regiones industriales el analfabetismo disminuyó más que en el resto. En las cuencas mineras entre 1877 y 1986 el analfabetismo acusó un descenso (12 por ciento) superior al de otras zonas de España como Vizcaya (11 por ciento) y al de Barcelona (10 por ciento). Entre 1877 y 1986 se experimentó un retroceso en el proceso de alfabetización, determinado por la afluencia de población motivada por el aumento de la industrialización en Gijón. En relación con la implantación del movimiento obrero se observa un decrecimiento analfabético en los municipios industriales tanto de influencia socialista (Mieres, Langreo, y Oviedo), como de influencia católica. En cambio en Gijón, donde predomina influencia anarquista y un mayor interés por la enseñanza desde las instancias municipales y otras entidades, no se tradujo el avance que por los esfuerzos realizados cabría esperar.
Resumo:
Resumen basado en la publicaci??n