1000 resultados para Crianças Linguagem


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Este trabalho integra um grupo de pesquisas desenvolvidas pela linha de pesquisa Educao e Linguagens, do Programa de Ps-Graduao da Universidade Federal do Esprito Santo. Trata de uma pesquisa histrica que tem por objetivo investigar a histria da alfabetizao de surdos no Esprito Santo, nas dcadas de 1950 a 1970, a partir da tese inicial de que a educao/alfabetizao de crianças surdas, no Esprito Santo, nesse perodo, tinha por finalidade ensinar a lngua nacional, por meio da oralizao, tendo em vista o projeto desenvolvimentista adotado pelo ento Presidente da Repblica, Juscelino Kubistchek. Fundamenta-se nas concepes de Marc Bloch (2001), ao considerar a Histria como a cincia dos homens no tempo, com o objetivo de compreender a ao humana, de acordo com as condies histricas de sua poca, e nas contribuies da concepo bakhtiniana de linguagem, em especial, no conceito de texto como enunciado, considerando que cada texto/documento traz em seu bojo uma histria vivida por sujeitos em dado contexto social e histrico. Nessa direo, a partir da anlise de documentos escolares, textos jornalsticos, cartilhas, materiais pedaggicos e documentos oficiais, o trabalho se estruturou no sentido de conhecer o contexto nacional que deu origem s primeiras iniciativas de descentralizao na educao de surdos, culminando com a criao de salas especiais em vrios Estados brasileiros, incluindo o Esprito Santo. As repercusses, em mbito local, foram analisadas a partir de dois eixos. No primeiro, focalizaram os aspectos polticos, evidenciando que a desresponsabilizao do Poder Pblico facilitou a parceria entre a esfera pblica e a esfera privada na configurao das classes especiais, dentro das escolas comuns. No segundo, destacaram que o Mtodo Oral e o Mtodo Perdoncini, que fundamentaram o processo de alfabetizao e que tinham como finalidade ensinar a lngua oficial do Pas, na modalidade oral, dialogaram com as concepes pedaggicas e psicolgicas da poca, tornando o processo claramente escolar. Conclui que o perodo foi marcado por um projeto educacional consistente e coerente com os postulados da poca, tendo na ao responsvel e polifnica da professora lpia Couto-Lenzi a sua principal interlocutora.

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INTRODUO: O diagnstico e terapia antirretroviral precoce em lactentes, infectados pelo HIV por transmisso vertical, reduz a progresso do HIV e comorbidades que podem levar ao bito. OBJETIVO GERAL: Avaliar o perfil clnico e epidemiolgico em uma coorte de crianças e adolescentes com aids, infectados por transmisso vertical do HIV, por um perodo de onze anos, atendidos em hospital estadual de referncia, no Estado do Esprito Santo. OBJETIVOS ESPECFICOS: 1. Descrever a frequncia das comorbidades diagnosticadas aps o diagnstico de HIV e verificar sua distribuio, segundo dados demogrficos, epidemiolgicos e clnicos, e segundo a classificao dos casos em uma coorte de crianças e adolescentes com aids. 2. Avaliar os fatores preditores de risco de progresso para aids e bito e causas de morte. 3. Estimar a taxa de sobrevida. MTODOS: Coorte retrospectiva de crianças e adolescentes infectados pelo HIV, por transmisso vertical (TV), atendidas no Servio de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glria (HINSG), de janeiro 2001 a dezembro 2011, em Vitria ES/Brasil. A coleta de dados foi realizada em protocolo especfico padronizado, e dados sobre as comorbidades, mortalidade e sua causa bsica foram obtidos dos pronturios mdicos, da Declarao de bito e do banco de dados SIM (Sistema de Informao sobre Mortalidade). O diagnstico de aids e comorbidades foi de acordo com CDC (Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTADOS: Foi arrolado um total de 177 pacientes, sendo 97 (55%) do sexo feminino; 60 (34%) eram menores de1ano, 67 (38%) tinham de 1 a 5 anos e 50 (28%) tinham6 anos ou mais de idade no ingresso ao servio. A mediana das idades na admisso foi de 30 meses (Intervalo Interquartis (IIQ) 25-75%: 5-72 meses). Em relao classificao clnico-imunolgica, 146 pacientes (82,5%) apresentavam a forma moderada/grave no momento do ingresso no Servio e 26 (14,7%) foram a bito. Os sinais clnicos mais frequentes foram hepatomegalia (81,62%), esplenomegalia (63,8%), linfadenopatia (68,4%) e febre persistente (32,8%). As comorbidades mais frequentes foram anemia (67,2%), pneumonia/sepses/meningite - primeiro episdio (64,2%), OMA/sinusite recorrente (55,4%), infeces bacterianas graves recorrentes (47,4%) e dermatites (43,1%). Encontrou-se associao entre classificao clnico-imunolgica grave e ingresso no servio com menos de um ano de idade com algumas comorbidades (p<0,001). O tempo total do acompanhamento dos pacientes foi de 11 anos, com mediana de cinco anos (IIQ: 2-8 anos). No final do perodo estudado, 132 (74,6%) pacientes estavam em acompanhamento, 11 (6,2%) foram transferidos para outros servios eem oito (4,5%) houve perda de seguimento. Quanto ao bito, observou-se uma reduo de casos ao longo do tempo. A maioria dos pacientes que foram a bito deu entrada no servio com classificao clnica imunolgica grave (77%-20/26), apresentava anemia moderada/grave e estava em uso de terapia antirretroviral (TARV) por mais de 3 meses (17/24-71%).Os principais fatores de risco para o bito foram: faixa etria < 1 ano (p=0,005), pneumonia por P. jirovecii (p=0,010), percentual de linfcito T CD4+ nadir <15% (p=0,012), anemia crnica (p=0,012), estgio clnico imunolgico grave (p=0,003), infeces bacterianas graves recorrentes(p=0,003) e tuberculose (p=0,037). Ter iniciado TARV antes dos 6 meses de vida (diagnstico e tratamento precoces) foi associado sobrevida(OR 2,86, [Intervalo de Confiana (IC) de 95%: 1,12-7,25] p=0,027).O principal diagnstico registrado para os bitos foram infeces bacterianas graves (12/21-57%). Foi encontrada uma elevada taxa de sobrevida, com 85,3% de probabilidade de sobrevivncia por mais de 10 anos (IC 95% 9,6-10,7). CONCLUSES: A maioria das crianças teve diagnstico tardio da infeco pelo HIV aumentando o risco de progresso para aids e bito por falta de tratamento precoce. A tendncia de mortalidade das crianças infectadas pelo HIV se mostrou uma constante com queda nos dois ltimos anos do estudo, e ainda persistem as infeces bacterianas como maior causa de bito. Portanto, melhoria no cuidado pr-natal e acompanhamento peditrico com vista ao diagnstico precoce das crianças infectadas verticalmente devem fazer parte do cuidado integral criana com aids, o que poderia reduzir a mortalidade destas crianças.

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Diversas pesquisas apontam um contnuo desuso dos clticos de 3 pessoa (lhe, o, a, os, as e suas variantes) na modalidade oral do Portugus Brasileiro (PB), sendo substitudos pelo pronome reto, pelo objeto nulo ou pela repetio do sintagma a que eles fazem referncia. Por outro lado, os clticos de 3 pessoa aparecem comumente em textos escritos veiculados pela mdia, bem como nos estilos mais formais da lngua falada, o que faz com que esses elementos constem dos programas da disciplina Lngua Portuguesa, nas escolas brasileiras. Dessa feita, esta pesquisa tem por objetivo descrever esse processo de aprendizagem do ponto de vista lingustico e social, procurando investigar como as crianças interpretam o uso dessas formas e, por conseguinte, da variedade padro da lngua , e se e/ou como a escola favorece a aprendizagem dessas formas. Para respondermos a essas perguntas, procedemos a uma pesquisa sociolingustica, que analisa os fatores lingusticos e sociais que poderiam influenciar essa aprendizagem. Para tanto, os clticos de 3 pessoa foram trabalhados gradualmente durante um ano letivo. Assim, o corpus desta pesquisa compe-se de textos escritos livremente e de testes de compreenso que visava verificar a compreenso dos clticos presentes em textos infantis e de desempenho que consistia na substituio de expresses pelos clticos adequados. Os dados foram colhidos em uma turma de 4 ano do Ensino Fundamental durante 10 meses letivos, numa escola pblica de Belo Horizonte, Minas Gerais, cujos alunos pertencem a diferentes nveis socioeconmicos. Os resultados obtidos revelam que: i) o contexto em que o cltico inserido contribui significativamente para a sua compreenso; ii) com relao aos fatores extralingusticos, os alunos, independentemente de sua origem social e sexo/gnero, apresentam dificuldades em compreender os clticos; entretanto, h uma leve tendncia de um melhor aproveitamento quanto aos meninos da classe socioeconmica favorecida

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Trata-se de um estudo sobre avaliao da qualidade de vida de crianças e adolescentes com cncer que objetivou-se a produo de duas propostas de artigo. A primeira proposta de artigo teve como objetivo conhecer as mdias dos escores geral ou por dimenses encontrados nos estudos realizados os quais utilizaram o Pediatric Quality of Life Inventory 3.0 Cancer Module. Aplicou-se a estratgia de busca nas bases Scopus, Web of Science, Bireme, PsycoInfo e a EBSCO host. Encontrou-se 210 resumos e ttulos, excluiu-se 189 por duplicidade e por no atender aos critrios de incluso. Analisou-se e elegeu-se 21 para compor o estudo. Todos os artigos publicados na lngua inglesa, em sua maioria na Amrica (47,6%) e no perodo de 2011 a 2013 (61,9%), utilizaram-se do questionrio para a coleta de dados tanto para criana e adolescentes quanto para seus pais na maioria dos artigos (61,9%). A variao dos escores por dimenses e geral provavelmente esteve relacionada com a seleo dos grupos de comparao pois, pode-se perceber a diversidade dos critrios de incluso e das variveis para a anlise em cada estudo. Concluiu-se que as mdias dos escores por dimenses e geral no alcanaram valores abaixo de 30 e os maiores escores por dimenses esto acima de 80. Sugere-se que a dimenso ansiedade frente ao tratamento, no relato das crianças, pode ter obtido os maiores escores dentro de cada estudo. A segunda proposta de artigo objetivou-se avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com cncer em tratamento ou em acompanhamento e verificar associaes com as variveis socioeconmicas e clnicas. Realizou-se um estudo transversal com 98 crianças e adolescentes com diagnstico de cncer de uma unidade de referncia em oncologia peditrica no estado do Esprito Santo - Brasil. Aplicou-se o questionrio PedsQLTM e coletou-se informaes sociodemogrficas e clnicas. A amostra caracterizou-se com predominncia do sexo masculino, de faixa etria de 08 a 12 anos, de classe econmica C e com diagnstico de leucemia. Houve associao entre a faixa etria nas mdias escores de 5 das 8 dimenses da avaliao da qualidade de vida. No houveram diferenas estatisticamente significante em nenhuma das dimenses nem no escore total da qualidade de vida com as variveis sexo da criana e adolescente, tipo de tumor, classe econmica e a escolaridade da me. Concluiu-se que faixa etria, o status do tratamento e frequentar a escola so fatores que modificam a avaliao qualidade de vida no relato das crianças e adolescentes, aumentando ou diminuindo as dificuldades frente ao tratamento e a doena.

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Objetivou-se investigar o padro de adeso ao tratamento por cuidadores de crianças e adolescentes HIV positivos e identificar as estratgias de enfrentamento adotadas diante de estressores da soropositividade. Participaram 30 cuidadores e utilizou-se entrevista semiestruturada, Escala Modos de Enfrentamento de Problemas e pronturio clnico, este como fonte de dados secundrios. Os cuidadores foram classificados em Grupo Adeso e Grupo No-Adeso com base em seus relatos sobre condutas de uso dos medicamentos antirretrovirais e outros critrios. Vinte e cinco cuidadores foram includos no Grupo Adeso. No se observaram diferenas significativas quanto ao enfrentamento entre os grupos, excetuando a busca de prticas religiosas/pensamento fantasioso. Os resultados do subsdios para intervenes visando reduzir impactos psicossociais da soropositividade a cuidadores, crianças e adolescentes. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT

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OBJETIVO: Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de comparar os valores da latncia do P300 em crianças de 8 a 13 anos de idade, do sexo feminino e do sexo masculino, sem e com repetncia escolar. FORMA DE ESTUDO: Estudo clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Foram examinadas 60 crianças sem repetncia e 43 crianças com repetncia escolar. Todas as crianças foram submetidas anamnese, audiometria tonal liminar, curva timpanomtrica, reflexos auditivos contralaterais e o P300. RESULTADOS E CONCLUSES: Ao final desta pesquisa, concluiu-se que as crianças do grupo sem repetncia escolar apresentaram valor da mdia aritmtica da latncia do P300 menor (332,25 ms), comparando-se ao grupo de crianças com repetncia escolar (413,23 ms). As crianças do sexo feminino sem repetncia escolar apresentaram valor da mdia aritmtica da latncia do P300 menor (328,37 ms), comparando-se s crianças do sexo masculino do mesmo grupo (337,68 ms). No grupo de crianças com repetncia escolar, as crianças do sexo feminino tambm apresentaram valor da mdia aritmtica da latncia do P300 menor (387,50 ms), comparando-se s crianças do sexo masculino (423,19 ms). Finalmente, observou-se que os valores das mdias aritmticas da latncia do P300 apresentaram-se menores nas crianças do sexo feminino (328,37 ms) e do sexo masculino (337,68 ms) sem repetncia escolar, comparando-se com os valores das mdias aritmticas da latncia do P300 nas crianças do sexo feminino (387,50 ms) e do sexo masculino (423,19 ms) com repetncia escolar.

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A Sndrome da Apnia e da Hipopnia Obstrutivas do Sono (SAHOS) na infncia tem se tornado cada vez mais freqente, adquirindo importncia crescente nos ltimos anos. Este aumento na incidncia se deve em grande parte melhoria de seu diagnstico, seja pelo melhor reconhecimento dos sintomas associados a esta Sndrome em crianças, ou pelo aprimoramento dos exames complementares para confirmao diagnstica. Nesta reviso, sero abordados as principais caractersticas e os sintomas envolvidos na SAHOS durante a infncia. Alm disso, os autores discutem as causas e as conseqncias da SAHOS no desenvolvimento da criana, assim como as possveis formas de tratamento atualmente empregadas e o seu prognstico.

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Massas cervicais na infncia que aparecem apenas ao esforo fsico so raras, tendo como principais diagnsticos diferenciais laringocele, cisto ou tumor do mediastino superior e flebectasia jugular. A flebectasia jugular uma dilatao sacular ou fusiforme anormal da veia jugular. Relatamos um caso de flebectasia de veia jugular externa em uma criana saudvel. Vrias hipteses tm sido propostas para explicar a etiologia da flebectasia jugular, dentre elas, a anormalidade anatmica de sua parede, compresso mecnica da veia braquioceflica, leses adquiridas da veia e idioptica. Geralmente, uma condio assintomtica, cujo diagnstico pode ser estabelecido a partir de uma forte suspeita clnica, sendo comprovado por exames complementares. O tratamento pode ser conservador ou cirrgico dependendo da sintomatologia.

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Com a descoberta das Emisses Otoacsticas (EOA), tornou-se possvel analisar e investigar as funes auditivas das clulas ciliadas externas do rgo da audio. Podem ser espontneas, evocadas transientes ou por produto de distoro. O teste das EOAEs-DP caracteriza-se por ser um exame objetivo, rpido, indolor, no-invasivo e de fcil aplicao tanto para clnica como para programas de triagem auditiva. FORMA DE ESTUDO: Coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Foram avaliadas 105 crianças entre 2 e 7 anos de idade da creche "Lar da Criana", de Marlia, SP. A avaliao constou de exame otorrinolaringolgico completo e EOAEs-DP. Todas estas crianças, aps prvia autorizao dos responsveis, foram submetidas a exame otorrinolaringolgico completo e EOAEs-DP. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que das 105 crianças avaliadas, 44,76% apresentavam cerume. 12 crianças permaneceram com cerume mesmo aps uso de ceruminoltico e lavagem auricular ou no apresentaram consentimento informado de seus responsveis. Portanto, estas foram excludas do trabalho sendo o restante, 93 crianças, submetidas a avaliao das EOAEs-DP Aps a realizao das EOAEs-DP, verificou-se que 5,37% das crianças apresentaram exames alterados, sendo que 60% destas eram do sexo masculino e 60% com acometimento bilateral. DISCUSSO: Os resultados encontrados foram inferiores aos citados na literatura, assim como o predomnio do sexo masculino. Alm disso, notou-se alta prevalncia de cerume nos pacientes testados. CONCLUSO: essencial uma avaliao otorrinolaringolgica completa prvia. O exame de EOAEs-DP pode ser realizado em crianças para deteco precoce e preveno de falhas no desenvolvimento cognitivo e psicoemocional.

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A configurao gltica varia durante a fonao, mesmo em indivduos sem queixas vocais e sem alteraes ao exame, de acordo com a idade, o sexo, o registro vocal, a freqncia fundamental, a tenso e as leses. Observa-se juno completa ou incompleta da borda livre da prega vocal; quando incompleta, formam-se fendas de formatos variados. OBJETIVO: Nosso objetivo encontrar no modo de coaptao gltica, durante a fonao sustentada da vogal /psilon/ em crianças com alterao estrutural mnima, elementos que permitam diferenci-lo dos indivduos com ndulo vocal ou de indivduos sem queixas vocais. MATERIAL E MTODO: Estudo retrospectivo de dados de crianças atendidas no perodo de 1996 a 2001. A amostra constou de imagens de laringes de crianças que apresentaram diagnstico de alterao estrutural mnima, ndulo vocal e tambm de crianças sem queixas vocais, estes denominados normais. Destas imagens foi analisada a configurao gltica durante a fonao da vogal /psilon/ e realizada anlise estatstica para a comparao entre os trs grupos. RESULTADOS: As fendas triangulares so encontradas nos trs grupos, enquanto que a fenda fusiforme s ocorreu nas alteraes estruturais mnimas. CONCLUSES: A utilizao do modo de coaptao gltica em crianças, como critrio diagnstico para diferenciar alterao estrutural mnima de ndulo vocal e de laringe normal, relevante quando se observa fenda fusiforme, condio encontrada somente nas alteraes estruturais mnimas; as fendas triangulares no se mostraram significantes para diferenciar alterao estrutural mnima de ndulo vocal e laringe normal.

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OBJETIVO: Demonstrar o efeito do uso do Cidofovir (aplicaes locais) em crianças com papilomatose larngea recorrente (PLR), respeitando um protocolo adotado desde 2002 na Disciplina de Otorrinolaringologia Peditrica da UNIFESP. FORMA DE ESTUDO: Preliminar/clnico-prospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram includas inicialmente 5 crianças portadoras de PLR acompanhadas no nosso ambulatrio de laringologia peditrica. Estas j haviam sido submetidas h no mnimo 3 cirurgias prvias ao uso do Cidofovir, com confirmao anatomopatolgica de papilomatose (critrios incluso) e no apresentavam alteraes renais ou hepticas (critrios de excluso). O protocolo consistia em exrese das leses e aplicao de at 3ml Cidofovir (7,5mg/ml). O ciclo de tratamento consistia de, no mnimo, 3 aplicaes, e a qualquer sinal de recidiva iniciava-se novo ciclo de aplicaes. RESULTADOS: Observamos nas 5 crianças estudadas que as recidivas das leses (antes do Cidofovir) ocorreram em intervalos muito curtos (1 a 3 meses) necessitando de interveno cirrgica. Aps incluso no protocolo ocorreu mudana na evoluo da doena nas 5 crianças, pois permanecem por perodo de no mnimo 1 ano sem necessidade de cirurgia. Nenhuma criana apresentou nenhum tipo de alterao nos exames laboratoriais, e nenhum tipo de efeito colateral local ou sistmico com a injeo local de Cidofovir. Os resultados deste estudo preliminar nos permitem observar que a aplicao local de cidofovir utilizado em crianças com PLR, respeitando o protocolo adotado, demonstrou um bom controle das recidivas das leses durante o perodo estudado.

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O aumento de volume das tonsilas palatina e farngea um dos problemas mais freqentes do consultrio do otorrinolaringologista e a principal causa de apnia obstrutiva do sono em crianças. OBJETIVO: Avaliar o impacto da adenoamigdalectomia na qualidade de vida em crianças com hiperplasia adenoamigdaliana. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo. MATERIAL E MTODO: Trinta e seis pais ou responsveis de crianças submetidas a adenoamigdalectomia foram entrevistados antes e aps a cirurgia atravs do questionrio sobre qualidade de vida especfica desenvolvido por Serres et al., 2000, que inclui os domnios: sofrimento fsico, distrbios do sono, problemas de fala e deglutio, desconforto emocional, limitao das atividades e preocupao do responsvel. RESULTADOS: A qualidade de vida de todas as crianças melhorou aps a cirurgia. Foi observada correlao direta entre o grau de obstruo e distrbios do sono, preocupao paterna, e na mdia dos domnios. Correlacionando-se os domnios entre si, observamos relao estatstica entre sofrimento emocional e distrbios do sono, preocupao paterna e distrbios do sono, limitao das atividades fsicas e desconforto emocional. CONCLUSO: O aumento das tonsilas e a apnia obstrutiva do sono pioram a qualidade de vida das crianças, principalmente pelo sofrimento fsico e distrbios do sono. A adenoamigdalectomia realmente traz uma melhora importante na qualidade de vida destes pacientes.

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A tonsila farngea ou adenides a extenso superior do anel linftico de Waldeyer e est localizada na poro alta da cavidade nasofarngea, prxima tuba auditiva e coana. Ela desempenha um papel relevante nas otites mdias recorrentes e freqentemente sua hipertrofia responsvel pela obstruo das vias areas superiores. A tonsilectomia um tratamento comumente realizado para doenas crnicas das tonsilas e ainda o procedimento cirrgico mais freqente e mais antigo realizado em crianças e adultos jovens. Os critrios para a realizao da tonsilectomia, o efeito da mesma na integridade imunolgica do paciente e seus riscos inerentes cirurgia so muito discutveis e controversos em todo o mundo. Estudos de imagem utilizando-se o raio-X do cavo um mtodo simples, fcil e confortvel para avaliar o tamanho das adenides e o grau de obstruo das vias areas superiores. Um estudo nasofibroscpico da nasofaringe pode fornecer uma informao melhor sobre essa regio, tendo em vista que ele mostra todas as estruturas presentes na nasofaringe e o grau de obstruo das vias areas superiores de forma dinmica. FORMA DE ESTUDO: Clnico no randomizado. MATERIAL E MTODO: Este estudo comparou o grau de hipertrofia e de obstruo das vias areas superiores, usando os dois mtodos acima, em crianças de 3 a 10 anos de idade, constatando que a nasofibroscopia flexvel um mtodo diagnstico excepcionalmente mais fidedigno do que o raio-x do cavo, na avaliao volumtrica da adenide.

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A paralisia de pregas vocais representa 10% das anomalias congnitas da laringe, sendo a segunda causa mais comum de estridor larngeo na infncia. Quando considerada a paralisia de prega vocal unilateral, a principal causa a leso iatrognica do nervo larngeo recorrente esquerdo secundria cirurgia para correo da persistncia do canal arterial. Nesse trabalho fazemos uma reviso da literatura e relatamos um caso de uma criana que aps a cirurgia de fechamento da persistncia do canal arterial evoluiu com dificuldade respiratria e disfonia. Sugerimos o uso da fibronasofaringolaringoscopia flexvel no pr e ps-operatrio de crianças com indicao de cirurgia cardaca para correo de anomalias congnitas, permitindo deste modo o diagnstico precoce de paralisia de prega vocal e a definio de conduta o mais rpido possvel.

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A insero de tubos de ventilao (TV) um dos procedimentos mais comuns em otorrinolaringologia. Otorria, timpanoesclerose, retrao, perfurao e colesteatoma aps a colocao de tubos de ventilao so complicaes citadas na literatura. OBJETIVOS: Determinar o tipo e a incidncia de seqelas/complicaes de TV em crianças com otite mdia recorrente e otite mdia com efuso crnica que foram submetidas a miringotomia com colocao de TV. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte, longitudinal prospectivo. MATERIAL E MTODO: Setenta e cinco crianças (150 orelhas) entre 11 meses e 10 anos de idade foram monitoradas regularmente durante at 38 meses aps a colocao de TV. RESULTADOS: Incidncia de seqelas/complicaes: otorria - 47,3% das orelhas; perfurao - 2,1%; retrao do tmpano - 39,7%; timpanoesclerose - 23,3%. Tempo mdio de permanncia do TV: 12,13 meses. Idade mdia na primeira cirurgia de quem no foi re-operado = 35,9 meses e idade mdia na primeira cirurgia de quem sofreu re-insero = 25,6 meses (P=0,04). O TV permaneceu mais tempo nas orelhas com mais episdios de otorria (P=0,01). A colocao de TV com adenoidectomia associou-se a uma freqncia menor de otorrias (P=0,02). CONCLUSES: Otorria foi a complicao de colocao de TV mais incidente. A colocao de TV com adenoidectomia associou-se a um menor nmero de otorrias. O TV permaneceu mais tempo nas orelhas com maior freqncia de otorrias. Pouca idade na ocasio da primeira colocao de TV est associada a uma incidncia maior de re-insero de TV. Um em cada seis pacientes provavelmente necessitar uma segunda insero de TV.