988 resultados para Comunicação Aspectos políticos Rio de Janeiro (RJ)


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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de casos suspeitos de uso inadequado de lcool durante a gestao entre mulheres atendidas na rede pblica de sade. MTODOS: Estudo transversal com 537 parturientes selecionadas aleatoriamente em maternidades pblicas do Rio de Janeiro entre maro e outubro de 2000. Entrevistadoras adequadamente treinadas identificaram os casos suspeitos de uso inadequado de lcool utilizando os instrumentos Cut-down, Annoyed, Guilty e Eye-opener (CAGE), Tolerance Cut-down, Annoyed e Eye-opener (T-ACE) e Tolerance Worry Eye-opener Annoyed Cut-down (TWEAK). Na anlise segundo variveis socioeconmicas e demogrficas utilizou-se o teste qui-quadrado. RESULTADOS: Cerca de 40% das mulheres relataram fazer uso de algum tipo de bebida alcolica durante a gestao, sendo a cerveja a bebida mais consumida (83,9%). Dependendo do instrumento de identificao, estimou-se que entre 7,3% e 26,1% das mulheres eram casos suspeitos de uso inadequado de lcool. A suspeio de utilizao inadequada foi mais comum entre as mulheres de idade mais avanada; de baixa escolaridade; que no se declararam brancas; que no viviam com companheiro; que relataram tabagismo e uso de drogas ilcitas por um dos membros do casal; e com pouco apoio social. CONCLUSES: A alta prevalncia de suspeio de uso inadequado de lcool e sua superposio com diferentes fatores de risco para desfechos deletrios na gestao indicam um importante problema de sade pblica, merecendo ser rotineiramente rastreada durante o acompanhamento p-natal.

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OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestao e ps-parto, segundo cor da pele. MTODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no perodo ps-parto, no municpio do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionrio de freqncia de consumo de alimentos aos 15 dias ps-parto (consumo referente ao perodo da gestao) e aos seis meses (consumo referente ao perodo ps-parto). Foi utilizada anlise de covarincia para analisar diferenas no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gestao, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energtico 34% e 20% acima das recomendaes nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o perodo ps-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lipdios 14,8% maior que as brancas; consumo de cidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequao de consumo de lipdios e cidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSES: Os resultados mostram ser necessrio revisar estratgias de interveno nutricional no pr-natal e implementar assistncia nutricional no ps-parto, para ajustar o consumo alimentar a nveis adequados, considerando as diferenas por cor/raa identificadas.

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OBJETIVO: Analisar o impacto da implementao de um programa participativo de promoo da sade sexual em uma comunidade empobrecida, e descrever como o uso dos espaos pblicos e privados para prticas sexuais constitui-se um fator que exacerba a vulnerabilidade ao HIV/Aids. MTODOS: Estudo etnogrfico conduzido em 2002, em favela localizada no municpio do Rio de Janeiro. Os 6.000 moradores viviam em condies de vida deficitrias em que se verificou a ausncia de polticas pblicas, postos de sade, lazer, oportunidades de emprego e segurana, o que consolida o poder de grupos criminosos. Foram abordadas as condies referentes sade sexual e implantao do programa participativo de promoo da sade sexual pelo Ncleo Comunitrio de Preveno, criado por uma organizao no-governamental. Aps dois meses de observao participante, foram realizadas 35 entrevistas semi-estruturadas em profundidade com moradores com idade entre 17 e 65 anos. Foram analisadas 11 histrias de vida de lderes comunitrios e agentes comunitrios de preveno e sete grupos focais formados a partir dos grupos pr-existentes na comunidade. O material foi categorizado e analisado qualitativamente. RESULTADOS: A precariedade das moradias favorecia maior exposio s prticas sexuais, acentuando o estigma de ser morador de favela vivenciado pela comunidade. Com a implantao do programa do Ncleo, crianas, jovens e adultos se familiarizaram e passaram a ter conhecimento sobre preveno do HIV/Aids; e jovens e adultos passaram a ter acesso a preservativos. CONCLUSES: Os resultados decorrentes da interveno mostraram que embora a vulnerabilidade permanea, a preveno pode ser inserida na cultura local. A preveno da Aids pode ser fomentada por meio de uma abordagem territorial com base na participao dos moradores e no fortalecimento da organizao coletiva.

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fundamental compreender que os fumantes no so iguais e que determinados fumantes precisam ser conquistados como "potenciais clientes" de programas de interveno voltados s suas necessidades especficas. O objetivo do estudo foi comparar os perfis de fumantes recrutados para um estudo de interveno para cessao de fumar com os da populao geral de fumantes no municpio do Rio de Janeiro, nos anos 2002-2003. As heterogeneidades encontradas indicam que diferentes estratgias de captao associadas s intervenes existentes devem ser elaboradas para motivar o maior e mais diversificado nmero possvel de indivduos elegveis.

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OBJECTIVE: To evaluate dispersal of Aedes aegypti females in an area with no container manipulation and no geographic barriers to constrain mosquito flight. METHODS: A mark-release-recapture experiment was conducted in December 2006, in the dengue endemic urban district of Olaria in Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, where there is no evident obstacle to the dispersal of Ae. aegypti females. Mosquito traps were installed in 192 houses (96 Adultraps and 96 MosquiTRAPs). RESULTS: A total of 725 dust-marked gravid females were released and recapture rate was 6.3%. Ae. aegypti females traveled a mean distance of 288.12 m and their maximum displacement was 690 m; 50% and 90% of females flew up to 350 m and 500.2 m, respectively. CONCLUSIONS: Dispersal of Ae. aegypti females in Olaria was higher than in areas with physical and geographical barriers. There was no evidence of a preferred direction during mosquito flight, which was considered random or uniform from the release point.

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OBJETIVO: Analisar o nvel de rudo no ambiente de trabalho do professor de educao fsica durante as aulas de ciclismo indoor e sua associao com alguns aspectos da sade. MTODOS: Estudo transversal conduzido com 15 professores de educao fsica de diferentes academias de ginstica, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 2007. As caractersticas do processo e da organizao do trabalho e as queixas de sade relatadas pelos professores foram coletadas por meio de questionrio padronizado. Para verificao dos transtornos psiquitricos menores foi usado o SRQ-20 (Self-Report Questionnaire). As medidas de presso sonora foram realizadas em um aparelho porttil. O nvel de presso foi medido em dB(A) no nvel equivalente de energia em diferentes pontos da sala e momentos da aula. As anlises estatsticas utilizadas foram a ANOVA, o qui-quadrado e a correlao de Pearson. RESULTADOS: Os nveis de presso sonora variaram entre 74,4 dB(A) e 101,6 dB(A). Os valores mdios encontrados durante as aulas foram: a) aquecimento (mdia= 88,45 dB(A)); b) parte principal (mdia= 95,86 dB(A)); e, fechamento (mdia= 85,12 dB(A)). O rudo de fundo apresentou o valor mdio de 66,89 dB(A). Houve diferenas significativas (p<0,001) entre os valores mdios de rudo de fundo e as fases da aula. O rudo no se correlacionou aos transtornos psiquitricos menores. CONCLUSES: Os profissionais de educao fsica que trabalham com ciclismo indoor esto sujeitos a nveis elevados de presso sonora em suas aulas. Este agente fsico tem sido associado a diversos problemas de sade e, portanto, requerer um controle mais amplo.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre sobrevida de mulheres com cncer de mama e estrutura e prticas observadas nos estabelecimentos de assistncia oncolgica. MTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, baseado em informaes do Sistema de Autorizao de Procedimentos de Alta Complexidade do Sistema nico de Sade e em amostra aleatria de 310 pronturios de mulheres prevalentes atendidas em 15 unidades hospitalares e ambulatoriais oncolgicas com quimioterapia entre 1999 e 2002, no estado do Rio de Janeiro. Foram consideradas como variveis independentes caractersticas da estrutura das unidades oncolgicas e as suas intervenes praticadas, controlando o efeito com variveis sociodemogrficas e clnicas das pacientes. Para anlise dos dados, foram utilizados a tcnica de Kaplan-Meier e o modelo de risco de Cox (pseudo-verossimilhana). RESULTADOS: As anlises de Kaplan-Meier apontaram associaes significativas entre sobrevida e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, realizao de cirurgia, utilizao de hormonioterapia, tipo de hormonioterapia, combinaes teraputicas, tipo de unidade e plano de sade, volume de atendimento em cncer de mama do estabelecimento e natureza jurdica da unidade. Estimativas obtidas pelo modelo de Cox indicaram associaes positivas entre o hazard de morte e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, volume de atendimento de cncer de mama do estabelecimento e tipo de unidade combinado ao uso de plano de sade; e negativas entre sobrevida e cirurgia de mama e tipo de hormonioterapia. CONCLUSES: Os resultados mostram associao entre sobrevida de cncer de mama e o cuidado de sade prestado pelos servios credenciados, com implicaes prticas para pautar novas propostas para o controle do cncer no Brasil.

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O objetivo do estudo foi comparar o perfil epidemiolgico de meningite criptoccica em diferentes sistemas de informao, avaliando assim em que medida aquele disponvel no Sistema de Informao de Agravos de Notificao refletiria as ocorrncias da meningite criptoccica no estado do Rio de Janeiro, de 2000 a 2004. O banco do Sistema de Informao de Agravos de Notificao foi comparado com um novo banco composto pelos casos de meningite criptoccica desse Sistema, da Assessoria de Meningite da Secretaria de Sade do Estado e dos registros do laboratrio do Instituto Estadual de Infectologia So Sebastio. O Sistema captou 65,7% dos casos presentes no novo banco. O percentual de pacientes apresentando Aids como doena preexistente foi semelhante nos dois bancos (26% e 24,9%). Assim, embora a incidncia de meningite criptoccica esteja subestimada nesse Sistema, o perfil dos casos notificados reflete o perfil do total de casos.

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OBJETIVO: Compreender diferentes lgicas de autonomia presentes nos conflitos entre prescries cirrgicas e expectativas de pacientes com diagnstico de cncer. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo, no qual foram realizadas 11 entrevistas semi-estruturadas com cirurgies oncolgicos especializados em tumores de cabea e pescoo da cidade do Rio de Janeiro, RJ, entre 2000 e 2005. Os participantes foram selecionados por chain sampling e a interrupo do trabalho de campo obedeceu ao critrio de saturao. Utilizando-se a tcnica de anlise de discurso, buscou-se identificar as premissas estruturantes do conceito de autonomia, que comporiam uma dialtica discursiva no contexto dos pacientes que relutam em se submeter a cirurgias consideradas mutiladoras. ANLISE DOS RESULTADOS: Inicialmente, os cirurgies exibiram assertivas padronizadas, centradas em conceitos deontolgicos de autonomia. medida que narravam suas experincias, foram observados auto-questionamentos que expunham contradies quanto ao conceito cotidiano de "ressecabilidade informada". Neste ponto os discursos padronizados se deixam permear por auto-questionamentos sobre a necessidade de um retorno ao equilbrio existencial prejudicado pelo cncer. CONCLUSES: As narrativas expressaram demandas por uma "autonomia de equilbrios" na forma de um semi-projeto no idealizvel aprioristicamente, embora dependente de interaes com o outro. Os resultados indicam a necessidade de reflexo perante o conceito de autonomia como premissa linear, categrica e individual que, embora superficialmente elaborada, tm governado as aes cotidianas.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados no-amamentao na primeira hora de vida, sobretudo a influncia do momento do resultado do teste rpido anti-HIV. MTODOS: Estudo de coorte, sendo o ponto inicial a submisso ao teste rpido e o final a primeira mamada do beb. A populao estudada incluiu 944 parturientes submetidas ao teste rpido anti-HIV, com resultado negativo, em 2006, nos cinco hospitais amigos da criana do Sistema de Gestao de Alto Risco no municpio do Rio de Janeiro, RJ. Entrevistadoras treinadas obtiveram dados do laboratrio e do pronturio e no ps-parto aplicaram questionrio para entrevista s mes. O modelo multinvel foi adotado para analisar a influncia de caractersticas sociodemogrficas, de assistncia pr-natal e ao parto sobre a no-amamentao na primeira hora de vida. RESULTADOS: Dentre as participantes, apenas 15,6% receberam seu resultado antes do parto, 30,8% depois do parto e 53,6% ainda desconheciam o resultado ao ser entrevistada. A prevalncia de no-amamentao na primeira hora de vida foi de 52,5% (IC 95%: 49,3;55,8). Aps ajuste, o recebimento do resultado do teste rpido aps o parto dobrou o risco da no-amamentao na primeira hora de vida (RR=2,06; IC 95%: 1,55;2,75). Outros fatores de risco foram: cor no branca, renda materna de um salrio mnimo ou menos, parto cesreo, me no querer amamentar o beb ao nascimento e me referir que a equipe hospitalar no a escutava. O desconhecimento da realizao do teste rpido anti-HIV pela me se mostrou como fator de proteo. CONCLUSES: O principal fator de risco para a no-amamentao na primeira hora de vida foi o recebimento do resultado do teste rpido aps o parto. O teste anti-HIV deve ser amplamente disponibilizado no pr-natal e o teste rpido deve ser realizado sob indicao, na admisso, com busca ativa e pronta comunicação do resultado mulher.

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OBJECTIVE: To describe the implantation and the effects of directly-observed treatment short course (DOTS) in primary health care units. METHODS: Interviews were held with the staff of nine municipal health care units (MHU) that provided DOTS in Rio de Janeiro City, Southeastern Brazil, in 2004-2005. A dataset with records of all tuberculosis treatments beginning in 2004 in all municipal health care units was collected. Bivariate analyses and a multinomial model were applied to identify associations between treatment outcomes and demographic and treatment process variables, including being in DOTS or self-administered therapy (SAT). RESULTS: From 4,598 tuberculosis cases treated in public health units administrated by the municipality, 1,118 (24.3%) were with DOTS and 3,480 (75.7%) with SAT. The odds of DOTS were higher among patients with age under 50 years, tuberculosis relapse and prior history of default or treatment failure. The odds of death were 52.0% higher among patients on DOTS as compared to SAT. DOTS modality including community health workers (CHWs) showed the highest treatment success rate. A reduction of 21.0% was observed in the odds of default (vs. cure) among patients on DOTS as compared to patients on SAT, and a reduction of 64.0% among patients on DOTS with CHWs as compared to those without CHWs. CONCLUSIONS: Patients with a "low compliance profile" were more likely to be included in DOTS. This strategy improves the quality of care provided to tuberculosis patients, although the proposed goals were not achieved.

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OBJETIVO: Analisar a subnotificao de bitos e internaes por tuberculose no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (Sinan). MTODOS: Foram selecionados os bitos do Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM) com tuberculose como causa bsica ou associada e as internaes do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade (SIH/SUS) com causa principal ou secundria tuberculose de residentes no municpio do Rio de Janeiro em 2004. Foi realizada associao probabilstica das bases de dados do SIM e SIH-SUS com a do Sinan, referentes aos anos de 2002 a 2004. RESULTADOS: Dos 542 bitos por tuberculose no perodo, 234 (43,2%) no foram registrados no Sinan nos dois anos anteriores. Das 1.079 internaes, 238 (22,1%) no foram notificadas. Foram relacionados s internaes 71 bitos: 47 ocorreram durante a internao por tuberculose, 24 aps a internao. Sete no foram notificados no Sinan. Os idosos tiveram 1,6 vez (IC95% 1,074;2,516) a chance de no notificao dos mais jovens, e pessoas com nvel superior ou mais escolaridade tiveram 3,6 vezes a chance (IC95% 1,384;11,022) daqueles com nenhum ano de estudo de no serem notificadas. Os menores de 15 anos tiveram 4,8 vezes a chance (IC95% 2,757;8,452) de no notificao daqueles entre 15 e 59 anos. Algumas divises regionais de sade apresentaram percentual de bitos no notificados acima de 50% e esse percentual variou entre 37,8% e 12,7% para internaes. CONCLUSES: Os dados sugerem problemas na deteco de casos e apontam barreiras de acesso ao tratamento oportuno e adequado e falhas na qualidade do sistema de informao, com diferenas entre as regies do municpio.

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OBJECTIVE: To assess incidence and predictors of first pregnancy among women with HIV/AIDS. METHODS: Prospective cohort study was conducted in Rio de Janeiro, southeastern Brazil, between 1996 and 2003. This study comprised 225 women with HIV/AIDS followed up until their first pregnancy or first censored event (hysterectomy, tubal ligation, menopause, 50 years of age, loss to follow-up, death or the end of December 2003). Pregnancy and abortion rates were estimated, and Cox proportional hazards models were used to identify baseline characteristics associated with pregnancy risk. RESULTS: The women were followed up for 565 person/years with a median follow-up of 3 years per women. The mean age was 32 years (SD: 7), and 54.7% were white. There were 60 pregnancies in 39 women, and 18 were terminated (induced abortions), accounting for a rate of 6.9% and 2.1% women/year, respectively. Repeated pregnancies occurred in 33.3% of the women (13/39). Higher pregnancy risk was seen among younger women (HR=3.42; 95%CI: 1.69;6.95) and those living with their partners (HR=1.89; 95%CI: 1.00;3.57). Lower pregnancy risk was associated with higher education level (HR=0.43; 95%CI: 0.19;0.99) and use of antiretroviral therapy (HR=061; 95%CI: 0.31;1.17). CONCLUSIONS: Lower pregnancy rates were found in our cohort than in the general population. Sociodemographic characteristics should be taken into consideration in the management of reproductive health in HIV-positive childbearing age women. Reproductive and family planning counseling must be incorporated into HIV/AIDS programs for women to help preventing HIV transmission to their partners and offspring.

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OBJECTIVE: To evaluate density, parity rates, daily survival and longevity of natural populations of Culex quinquefasciatus in three neighborhoods with distinct socio-economic and infrastructure profiles. METHODS: Mosquito collections of the Culex quinquefasciatus species were performed weekly during two four month periods, from August to November 2008 (spring) and March to June 2009 (fall), in a favela (slum), a suburban area and a middle class area of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil. Collections were performed with backpack aspirators, in 20 randomly selected houses in each area per week, during 15-20 minutes per house. Ovaries were removed from captured females and classified as initial, intermediary or final stage. Furthermore, females were dissected for determination of parity based on the condition of the tracheal system. Mosquito survival rate and longevity were estimated on a per month basis for each neighborhood. RESULTS: We collected a total of 2,062 Culex quinquefasciatus, but monthly vector density was not correlated with temperature and rainfall. We dissected the ovaries of 625 Culex quinquefasciatus, and overall, there was a higher proportion of nulliparous females during the dryer months, while gravid females were more frequent in rainy months. In the middle class neighborhood, the parity rate reached up to 93.75% with survivorship of 0.979. Lower parity and survival rates were obtained in the suburban area (as low as 36.4% parity and 0.711 daily survival). Up to 84.7% of Culex quinquefasciatus females could survive the eight day period needed to complete West Nile Virus incubation. CONCLUSIONS: The survival rate of Culex quinquefasciatus varied significantly between the neighborhoods. This suggests that vectorial capacity and disease transmission risk may vary greatly between different urban areas, which is potentially useful information for vector control programs.