979 resultados para Citocinas Teses
Resumo:
Essa dissertao pretende deter-se sobre trs pequenos e especficos textos constantes da obra Ou... Ou, do dinamarqus Sren Aybe Kierkegaard (1813-1855). Os dois primeiros textos so Os estados erticos imediatos e Dirio do Sedutor, e esto entre os textos da primeira parte do livro supracitado; o terceiro texto intitula-se O equilbrio entre o esttico e o tico na formao da personalidade e pertence segunda parte do mesmo livro. Partindo de uma explicitao detalhada do contedo destes textos pretende-se pensar a questo dos estdios kierkegaardianos (esttico, tico e religioso) e a forma como estes se relacionam com a existncia e a conscincia. No mbito da existncia concreta, a questo da conscincia aparece para o filsofo dinamarqus a partir da explanao destas trs dimenses existenciais, as quais se constituem em sintonia com disposies afetivas e tambm com modos materiais de viver e agir, detidamente descritos pela existncia cotidiana de personagens. Desprovida, inicialmente, de qualquer determinao, a conscincia vai se concretizando a partir de sua existncia sensvel, que guarda constantemente diferentes momentos ou possibilidades prprias. A tese fundamental a ser discutida, neste contexto, a de que esses momentos existenciais no podem ser considerados de forma evolutiva, mas precisam ser tomados como possibilidades ou formas de vida, com sua positividade e seus riscos. O trabalho pretende mostrar de que forma as leituras correntes da filosofia de Kierkegaard tendem a enaltecer o aspecto tico e moral dos estdios, acabando por ignorar a dimenso mais originria do ser, qual seja, a dimenso da disposio imediata que, ao ser desprezada, abre um flanco entre o homem e ele mesmo.
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Estreptococos do grupo B (EGB) comumente colonizam adultos saudveis, sem sintomas, mas sob certas circunstncias possui a capacidade de invadir tecidos do hospedeiro, evadir da deteco imunolgica e causar doenas invasivas graves. Por conseguinte, os EGB continuam sendo uma das principais causas de mortalidade neonatal, pneumonia, sepse e meningite. Contudo, a patognese desta infeco ainda est pouco elucidada. O sorotipo V freqentemente associado doena invasiva em mulheres adultas no gestantes e o segundo mais prevalente em mulheres grvidas. O principal objetivo deste trabalho foi estudar a aderncia, invaso e persistncia intracelular de amostras pertencentes ao sorotipo V (88641-vagina/portador e 90186-sangue/paciente) usando as clulas epiteliais respiratrias A549. As amostras de EGB demonstraram capacidade de aderir e invadir as clulas epiteliais A549, mas somente a amostra 90186-sangue apresentou maior invaso quando comparada com a de vagina (P <0.001). Ambas as amostras demonstraram persistncia intracelular sem replicao no interior das clulas A549. Apenas o isolado 90186-sangue sobreviveu dentro das clulas epiteliais at 24h de incubao (P <0,05). A fuso dos lisossomas das clulas epiteliais com vacolos contendo bactrias foi observada em clulas A549 tratadas com Lyso Tracker Grenn DND-26 para todas as amostras testadas. Nossos dados indicam pela primeira vez que as amostras viveis do sorotipo V permanecem dentro de vacolos cidos epiteliais. Curiosamente, a amostra 90186- sangue induziu vacuolizao celular e a amostra 88641-vagina promoveu a morte celular aps 7h de incubao. Finalmente, nossos resultados aumentam o nosso conhecimento sobre eventos celulares da fagocitose e da patognese das doenas invasivas promovidas pelos EGB.
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Alm de muito freqente, a desnutrio associa-se a morbi/mortalidade em pacientes com doenas hepticas crnicas. A avaliao do estado nutricional em hepatopatas difcil pela sobrecarga hdrica e pela alterao na sntese protica, fatores que alteram os parmetros tradicionalmente usados na avaliao nutricional. Os objetivos so:a)avaliar o estado nutricional, atravs da AGS, antropometria, do escore de Mendenhall e da combinao de todos os instrumentos, em pacientes com doena heptica crnica; b)correlacionar o estado nutricional com a gravidade de doena heptica crnica; c)determinar a contribuio da dinamometria do aperto de mo para a avaliao do estado nutricional. Foram includos 305 pacientes portadores de doenas hepticas crnicas, com idade de 18-80 anos, atendidos no ambulatrio de doenas hepatobiliares do Hospital Universittio Pedro Ernesto. A gravidade da doena heptica foi avaliada pela classificao de Child-Pugh e escore de Meld. Foram aferidos parmetros antropomtricos (peso, altura, ndice de massa corporal, prega cutnea triciptal, circunferncia do brao, circunferncia muscular do brao), parmetros bioqumicos (albumina e contagem total de linfcitos), Avaliao Global Subjetiva, escore de Mendenhall e fora do aperto de mo pela dinamometria. Os valores da porcentagem de adequao dos parmetros foram utilizados para a classificao da desnutrio. Consideramos todos os pacientes com porcentagens de adequao abaixo de 90% como desnutridos. Foi criado o escore risco de desnutrio que se caracterizou pela alterao em qualquer um dos parmetros da avaliao nutricional. Cerca de 53% dos pacientes eram do sexo masculino, 43% portadores de cirrose heptica, 80% com etiologia viral e mdia de idade de 54 12 anos. Houve relao estatisticamente significativa entre a classificao funcional da doena heptica e a AGS, o escore de Mendenhall e o de risco de desnutrio. A avaliao isolada da antropometria no se correlacionou com a classificao funcional. Segundo a AGS, a prevalncia de desnutrio foi de 10% na hepatopatia no cirrtica, 16% na cirrose compensada e 94% na cirrose descompensada. Segundo o escore de Mendenhall, as cifras foram de 31%, 38% e 56%, respectivamente. Segundo o novo escore, as cifras foram de 52%, 60% e 96%, respectivamente. Embora tenha havido uma reduo estatisticamente significativa da fora muscular com o agravamento do estado nutricional, no foi possvel estabelecer um ponto de corte para os valores da dinamometria. A anlise do desempenho do percentual de adequao da fora muscular como critrio diagnstico de pacientes sob risco de desnutrio revelou provavelmente 56% de falso-positivos e 24% de falso-negativos. A grande variao na prevalncia de desnutrio em pacientes com doena heptica depende do instrumento de avaliao nutricional usado e da classificao funcional da doena heptica. No surpreendentemente, os escores combinados detectaram as maiores taxas de prevalncia de desnutrio. Houve associao significativa entre o estado nutricional e a gravidade da doena heptica. O aumento das taxas de prevalncia de desnutrio trazido pela dinamometria ocorreu s custas de resultados falso-positivos.
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Este estudo teve como objetivos analisar as concepes tericas e prticas docentes de enfermagem no cuidado sade da mulher a partir da ideia de integralidade e discutir as estratgias utilizadas pelos docentes para inserir o contedo da integralidade no ensino de enfermagem na sade da mulher. A poltica atual de ateno integral sade da mulher prope a incorporao do princpio da integralidade como eixo norteador que articule o mundo do ensino ao mundo do trabalho e da realidade social. Neste contexto, muitos sentidos se combinam e se conflitam na formao da ideia de integralidade no cuidado sade da mulher. A metodologia envolveu a abordagem qualitativa realizada nas Instituies Pblicas de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro que oferecem o Curso de Graduao em Enfermagem. Utilizou-se como tcnica de coleta de dados a entrevista com dezessete docentes de enfermagem da rea de sade da mulher de acordo com os critrios de incluso selecionados pela pesquisa. Da anlise do material produzido surgiram quatro categorias, a saber: Concepes de integralidade no cuidado sade da mulher; Integralidade do cuidado no ensino da sade da mulher; Estratgias utilizadas para inserir a integralidade no ensino de enfermagem na sade da mulher; Dificuldades para implantar a integralidade no cuidado sade da mulher. Identificou-se que foram muitos os avanos do Sistema nico de Sade na ltima dcada. Contudo, no que diz respeito sua consolidao como sistema pblico de sade, ainda estamos diante de grandes desafios, entre os quais se destaca o relativo incorporao efetiva dos princpios e valores do SUS nos processos de trabalho, bem como nos processos formativos para a enfermagem na rea da sade da mulher. Desta maneira, faz-se necessrio construir novas formas de trabalhar melhor com a assistncia, perceber como efetivas as polticas publicas na rea da sade da mulher, considerando as necessidades e demandas locorregionais no pas. evidente a dificuldade em seguir os princpios aqui defendidos, porm a integralidade no cuidado sade da mulher, s ser possvel quando houver compromisso tico com as aes e relaes necessrias para sua efetivao.
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A poltica urbana, em seus vetores de regulao, servios pblicos e fomento, o conjunto de princpios, diretrizes e aes que orientam a atividade econmica de urbanizao, podendo determinar condutas iniciativa privada atravs da funo social da propriedade. Por afetar diretamente a vida das pessoas e a conformao da propriedade nas cidades, a poltica urbana , por essncia, municipal. A tradio da fora municipalista no Brasil, que data do perodo imperial, ainda que em alguns momentos sufocada, manejou tornar os Municpios entes federados, assegurando- lhes, na Constituio de 1988, autonomia e atribuies, como a execuo da poltica urbana traada em diretrizes gerais por leis nacionais. As diretrizes nacionais para a poltica urbana, elaboradas em processo participativo, deveria pautar as aes da Unio, Estados e Municpios no tocante aos trs mencionados vetores. No entanto, notando-se a quase total ausncia dos Estados, verifica-se que a Unio, aps a Constituio de 1988, rompeu com a prpria ideologia de planejamento construda com a criao do Ministrio das Cidades pelo Governo Lula e, atropelando o tempo de formao das diretrizes nacionais da poltica urbana, lanou programas de fomento a moradias e saneamento bsico, cuja execuo deve ser organizada pelos Municpios, que so tecnicamente frgeis e carentes de recursos para implementar a prpria poltica urbana. Este recorte temtico permite estudar a atuao mais recente da Unio em poltica urbana que, mesmo pretendendo dar conta de mazelas histricas do pas, no destoa muito do perodo centralizador de formulao da poltica urbana do Regime Militar. Em Municipalismo e Poltica Urbana, analisa-se a influncia da Unio na Poltica Urbana Municipal.
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O combate efetivo ao flagelo secular do terrorismo, ainda que possa se revestir de muitas formas, no prescinde da represso penal de seus autores. Em vista da macia internacionalizao do terrorismo, a partir do Sculo XX, a cooperao jurdica internacional em matria penal (a includa a extradio) consolida-se como instrumento de essencial importncia para a represso do terrorismo pela comunidade internacional, com a vantagem de resguardar o domnio do direito e, por conseguinte, de assegurar a paz e a segurana internacionais. A evoluo do tratamento do crime de terrorismo pelo direito penal transnacional influenciada pelo direito da segurana coletiva, especialmente a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001 exerceu expressivo impacto no direito extradicional. O entendimento desse efeito fundamental para extrair-se do instituto da extradio todo o seu potencial para a represso penal do terrorismo. Desde que presentes determinados requisitos, uma conduta de carter terrorista luz de parmetros internacionais gera a obrigao estatal de extraditar ou processar seu autor, mesmo na ausncia de tratado. Alm disso, a extradio exercida ou no em decorrncia de obrigao convencional tem seus princpios afetados pela obrigao internacional de represso do terrorismo, particularmente no que se refere a questes como extraditabilidade, extradio por crimes polticos e extradio de refugiados. O direito brasileiro apresenta algumas vulnerabilidades para o cumprimento da obrigao aut dedere aut iudicare e a prtica judicial brasileira relativa extradio de acusados de atos de terrorismo poderia reportar-se mais ao direito internacional, com vistas a evitar o risco de violao de obrigaes internacionais pelo Brasil.
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O estudo dos diferentes fenmenos de separao tem sido cada vez mais importante para os diferentes ramos da indstria e cincia. Devido grande capacidade computacional atual, possvel modelar e analisar os fenmenos cromatogrficos a nvel microscpico. Os modelos de rede vm sendo cada vez mais utilizados, para representar processos de separao por cromatografia, pois atravs destes pode-se representar os aspectos topolgicos e morfolgicos dos diferentes materiais adsorventes disponveis no mercado. Neste trabalho visamos o desenvolvimento de um modelo de rede tridimensional para representao de uma coluna cromatogrfica, a nvel microscpico, onde sero modelados os fenmenos de adsoro, dessoro e disperso axial atravs de um mtodo estocstico. Tambm foram utilizadas diferentes abordagens com relao ao impedimento estrico Os resultados obtidos foram comparados a resultados experimentais. Depois utilizado um modelo de rede bidimensional para representar um sistema de adsoro do tipo batelada, mantendo-se a modelagem dos fenmenos de adsoro e dessoro, e comparados a sistemas reais posteriormente. Em ambos os sistemas modelados foram analisada as constantes de equilbrio, parmetro fundamental nos sistemas de adsoro, e por fim foram obtidas e analisadas isotermas de adsoro. Foi possvel concluir que, para os modelos de rede, os fenmenos de adsoro e dessoro bastam para obter perfis de sada similares aos vistos experimentalmente, e que o fenmeno da disperso axial influncia menos que os fenmenos cinticos em questo
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O consumidor o agente vulnervel na relao de consumo internacional. O processo de globalizao se apresenta, para o consumidor, como uma globalizao do consumo. A globalizao do consumo se caracteriza pelo comrcio e fornecimento internacional de produtos e servios por empresrios/fornecedores transnacionais/globais, utilizando marcas de renome mundial, acessveis a todos os consumidores do planeta, e agrava a vulnerabilidade do consumidor no mercado. A proteo jurdica do consumidor internacional uma necessidade que os sistemas jurdicos nacionais no se mostram aptos a prover adequadamente, assim como o Direito Internacional tambm no. A presente tese demonstra a deficincia da Cincia do Direito na proteo do consumidor no contexto da globalizao; demonstra como o prprio comrcio internacional prejudicado ao no priorizar de maneira absoluta e efetiva a proteo do consumidor na OMC, bem como ao mostrar-se aptico diante dos diferentes nveis de proteo proporcionada aos consumidores em cada diferente sistema jurdico nacional; demonstra, tambm, como a proteo do consumidor de maneira uniforme e global por um direito comum aos Estados possvel e ser capaz de tornar mais eficiente economicamente o processo de globalizao do consumo, ao encorajar a participao mais intensa do consumidor no mercado internacional; e prope a construo de um novo ramo do Direito dedicado ao problema, o Direito Internacional do Consumidor (DIC), por meio da elaborao de uma Teoria do Direito Internacional do Consumidor. O Direito Internacional do Consumidor pretende ser um direito comum e universal de proteo ao consumidor, fundado em mtodos, conceitos, institutos, normas e princpios jurdicos universais. O DIC dialogar com outros ramos do Direito Pblico e Privado, especialmente o Direito Internacional Econmico, o Direito Internacional do Comrcio, o Direito Internacional Privado, o Direito Processual Civil Internacional, e o Direito do Consumidor. Pretende-se com isto atender ao ideal de promover o livre comrcio internacional com respeito aos Direitos Humanos.
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O estudo objetivou avaliar a composio florstica e estrutural dos componentes arbustivo-arbreo da Floresta Ombrfila Densa submontana em diferentes estgios de regenerao natural, na vertente sudeste do Parque Estadual da Ilha Grande/RJ. Para o inventrio florstico foram realizadas coletas assistemticas em diferentes trechos nessa vertente. A complementao da lista de espcies foi feita a partir, da consulta s exsicatas dos herbrios do Rio de Janeiro (FCAB, GUA, HB, HRJ, R, RB, RBR, RFA, RFFP e RUSU) e do inventrio fitossociolgico. Foi verificado o status de conservao das espcies inventariadas para a Flora Brasileira. Para o inventrio fitossociolgico foram estabelecidas 34 parcelas amostrais, totalizando 1,02 ha de rea amostrada. Todos os indivduos arbustivo-arbreos com DAP ≥ 5 cm foram registrados e, aps identificao, foram depositados no Herbrio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). O pacote estatstico FITOPAC 2.1. foi utilizado para a anlise dos dados. A similaridade entre o remanescente investigado neste estudo e as outras quatorze reas distintas do Rio de Janeiro, da prpria Ilha Grande ou no, foi avaliada, utilizando-se o coeficiente de Similaridade de Sorensen; pelo critrio de agrupamento por ligao mdia no ponderada (UPGMA) e pelo mtodo de autorreamostragem para a estrutura de grupos; utilizados os programas PAST v1.34 e Multiv 2.4. A partir do levantamento em herbrios e dos inventrios florstico e fitossociolgico realizados neste trabalho, foram analisados 3.470 registros, sendo 1.778 do levantamento de herbrios, 1.536 do levantamento fitossociolgico e 156 do inventrio florstico. Esses registros corresponderam a 606 espcies ou morfo-espcies de Angiospermas e uma de Pteridfita. Os resultados obtidos revelaram a existncia de 22 espcies ameaadas de extino para a Flora do Brasil. Dentre, as quais, sete so exclusivas da amostragem fitossociolgica: Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & J.W. Grimes, Chrysophyllum flexuosum Mart., Ficus pulchella Schott ex Spreng., Macrotorus utriculatus Perkins, Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O.Berg, Rudgea interrupta Benth e Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer. No estudo fitossociolgico, inventariou-se 1.536 indivduos de 217 espcies, subordinadas a 53 famlias. O ndice de diversidade de Shannon (H) calculado foi de 4,702 nats/ind e equabilidade (J) de 0,874. As 10 famlias com maior riqueza foram: Myrtaceae (31 spp.), Rubiaceae (21), Fabaceae (17), Lauraceae (12), Euphorbiaceae (11), Monimiaceae (8), Melastomataceae (7), Sapindaceae (7), Sapotaceae (6) e Annonaceae (6). Os 10 maiores Valores de Importncia das espcies foram para Chrysophyllum flexuosum (3,43%), Lamanonia ternata Vell. (3,40%), Hyeronima alchorneoides Allemo (2,83%), Actinostemon verticillatus (Klotzsch) Baill. (2,55%), Psychotria brasiliensis Vell. (2,55%), Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns (2,28%), Guatteria australis A. St.-Hil. (2,12%), Mabea brasiliensis Mll. Arg. (2,04%), Miconia prasina (Sw.) DC. (1,89%) e Rustia formosa (Cham. & Schltdl. ex DC.) Klotzsch (1,82%). Amostraram-se 27% de espcies representadas por apenas um indivduo. As anlises florsticas avaliadas a partir do ndice de Similaridade de Sorensen indicaram como principais variveis para a formao dos blocos, os diferentes valores de diversidade para as reas e a distribuio fitogeogrfica das espcies. Os resultados obtidos junto aos dados dos grupos ecolgicos, para os indivduos da fitossociologia, indicaram maior percentual de indivduos secundrios tardios amostrados. Conclui-se que a rea de estudo uma floresta secundria em estgio intermedirio de regenerao, com grande riqueza de espcies, muitas das quais de relevante importncia ecolgica.
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Este trabalho aborda relevante tema jurdico para as cidades brasileiras. Apesar das normas editadas e dos esforos empreendidos pelo Poder Pblico na execuo da poltica urbana nos ltimos anos, os novos conceitos do direito urbanstico carecem de maior clareza, sobretudo no que respeita ao planejamento urbano. Na tentativa de se transformar a cidade real na cidade ideal foram desenvolvidas tcnicas do planejamento urbano, sendo o plano diretor seu principal instrumento. A partir da Constituio Federal de 1988 impe-se tratamento jurdico ao plano diretor, instituto trazido de outros ramos da cincia para regular o exerccio do direito de propriedade e promover o desenvolvimento da cidade, garantindo-se, ainda, a participao da sociedade na elaborao, execuo e controle do planejamento urbano. Apuram-se os limites do poder local no estabelecimento da poltica de desenvolvimento da cidade com base na repartio de competncias constitucionais em matria urbanstica e nas normas que regem a poltica urbana nacional. Examina-se o plano diretor da cidade, no cenrio jurdico nacional, adotando-se como caso referncia o Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, aprovado em 1992. Justifica-se esta opo pela rica experincia no trato da coisa urbana adquirida ao longo da singular trajetria da cidade, que a mantm, ainda hoje, como referncia nacional. Conclui-se que a Constituio Federal atribuiu ao plano diretor a tarefa de fixar os limites ao exerccio do direito de propriedade, cujo contedo definido de acordo com as funes da cidade.Por fim, defende-se a tese de que o plano diretor tem natureza jurdica de lei programtica, situando-se no topo da legislao, logo abaixo da Lei Orgnica Municipal, impondo-se sua observncia pelo legislador ordinrio e pelo administrador no contnuo processo de planejamento urbano.
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O atendimento s demandas de determinada parcela da populao que vive nas chamadas Regies Metropolitanas no Brasil tem apresentado acentuada dificuldade em obter resultados satisfatrios, na medida em que estes espaos territoriais estejam situados em diferentes jurisdies poltico-territoriais. Tais dificuldades tm origem, sobretudo, na necessidade da composio de arranjos governamentais que possam atuar de forma conjunta e coordenada, abrangendo Estados e Municpios envolvidos nesta dinmica metropolitana, e que abrange aspectos fiscais, sociais, ambientais e jurdicos. O presente trabalho analisa este ltimo aspecto, sobretudo, em relao questo das competncias constitucionais dos entes envolvidos e o papel a ser desempenhado por cada um na regulao do solo urbano, um dos aspectos mais relevantes em relao ao tema metropolitano. Se a dependncia de um eventual acordo entre os entes federativos tem se mostrado raro na histria federativa brasileira, tal fato no pode constituir-se em um fator impeditivo do alcance dos direitos fundamentais estabelecidos pela Constituio Federal, principalmente levando-se em considerao que uma regulao adequada do solo urbano em uma perspectiva regional (metropolitana) uma meio fundamental para o alcance de vrios direitos, como moradia, meio ambiente equilibrado. Identificando o Estado-Membro como figura principal deste mister, por meio de uma interpretao sistemtica e teleolgica da Constituio, e reconhecendo o cenrio de constitucionalizao do direito administrativo atual bem como da chamada crise da lei, verifica-se que este ente federativo pode e deve assumir plenamente suas competncias, elaborando um estudo tcnico de planejamento regional, no necessariamente aprovado por lei formal, e vinculante para os Municpios.
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Alouatta clamitans uma espcie endmica da Mata Atlntica, bioma que vem sendo continuamente reduzido, o que torna de extrema urgncia o conhecimento sobre a espcie. No Estado do Rio de Janeiro, sua rea de ocorrncia abrange a regio da Ilha Grande, municpio de Angra dos Reis. A Ilha Grande possui uma extensa rea de preservao, o Parque Estadual da Ilha Grande, que atua na conservao de cerca de 62,5% da sua extenso. O isolamento das espcies em ilhas pode provocar o desenvolvimento de caractersticas morfolgicas e comportamentais diferentes das espcies do continente. No entanto, no existem trabalhos sistematizados sobre a ecologia e o comportamento da espcie no local. Este estudo objetivou analisar aspectos do comportamento de Alouatta clamitans na Ilha Grande, contribuindo para uma melhor compreenso sobre a biologia da espcie. Durante nove meses foram registrados dados de composio social e comportamento de grupos da espcie atravs da amostragem por varredura instantnea e todas as ocorrncias. Observou-se que o tamanho mdio dos grupos foi de cinco indivduos e a composio social por grupo foi representada por um a dois machos adultos, uma a trs fmeas adultas e imaturos de diferentes classes etrias, com predominncia de grupos unimacho. Em mdia, os grupos eram compostos por 22% de machos adultos, 38% de fmeas adultas, 4% de machos subadultos, 27% de juvenis e 9% de infantes. O comportamento mais observado foi o repouso (45,2%), seguido da alimentao (28%), movimentao (21,7%) e comportamento social (5,1%), e dentre os comportamentos sociais, o mais exibido foi a vocalizao (45,8%), seguido dos comportamentos de catao (33,7%), agonstico (7,9%), brincadeira (5,8%), marcao (4,2%) e comportamento sexual (2,6%). No foram encontradas diferenas estatisticamente significativas nestas atividades entre os perodos seco e chuvoso. As vocalizaes foram predominantemente emitidas por machos e adultos e estiveram relacionadas ao encontro de grupos. O comportamento de catao teve as fmeas adultas como principais iniciadoras e os machos adultos, principais receptores, sendo realizado durante o comportamento de repouso, aps a cpula, aps e durante encontro de grupos e aps perseguies. Os comportamentos agonsticos tiveram relao com o encontro de grupos em 40% dos registros e em 33,3% destes ocorreu entre fmeas e pareceu estar associado disputa por alimento e espao, mas no houve registros de agresso fsica. O comportamento de marcao envolveu a utilizao da garganta e das costas e esteve relacionado com encontros inter-grupais e com a ocorrncia de chuvas. Cinco cpulas foram registradas no perodo de estudo nos meses de setembro, outubro e fevereiro e tiveram durao menor que um minuto. Nos encontros com primatas de outras espcies, os bugios pareceram neutros em relao aos estmulos. Os dados obtidos sobre a composio dos grupos, padro de atividades e comportamentos sociais observados na Ilha Grande, de maneira geral, mostraram-se semelhantes aos resultados obtidos em outros trabalhos sobre a espcie e o gnero, de maneira que podemos concluir que os grupos, mesmo residentes em ilha, no demonstraram modificaes comportamentais significativas que possam diferenciar-lhes de populaes estudadas no continente.
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A presente tese tem por objetivo defender, sob a viso do direito civil-constitucional e da funo promocional do direito, a inter-relao entre os direitos de posse, propriedade e do meio ambiente e a possibilidade de uma ponderao harmoniosa em caso de desequilbrio entre esses direitos. Utiliza-se para tanto a dimenso analtica, emprica e normativa. A dimenso analtica tem por objetivo investigar os conceitos jurdicos envolvidos na pesquisa, especialmente em relao propriedade e sua funo socioambiental. A relao entre tais conceitos sobressai atravs da anlise da funo socioambiental da propriedade, da posse enfatizando-se os aspectos da legislao ambiental. O direito fundamental ao meio ambiente estudado como direito e dever de todos conforme disposto no art. 225 da Constituio de 1988, e, nesse ponto, diretamente eficaz nas relaes interprivadas. Aborda-se, na dimenso emprica e normativa essencialmente aspectos prticos, com foco na jurisprudncia, especialmente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justia (STJ). A ponderao harmoniosa entre a propriedade, a posse e o meio ambiente, busca o equilbrio na efetivao desses direitos, inclusive mediante a aplicao dos princpios do direito econmico. Por meio da ponderao, possvel alcanar, de forma mais eficiente do que o modelo tradicional de subsuno, uma resposta adequada e fundamentada para os casos difceis, especialmente na efetivao e na restaurao do equilbrio entre a posse, a propriedade e o meio ambiente quando esses princpios, no caso concreto, colidem uns com os outros. Sobretudo, pretende-se concretizar os direitos fundamentais segundo exigncias do ps-positivismo, por meio da aproximao entre o Direito e a tica, com o fim de se alcanar a Justia para o caso concreto.
Resumo:
Cleome rosea uma espcie nativa, de porte herbceo, ocorrente em restingas brasileiras. Estudos recentes tm revelado o potencial medicinal da espcie para importantes propriedades farmacolgicas, como por exemplo, as atividades anti-inflamatria, antigenotxica, antiviral e antibacteriana. Porm, nos ltimos anos, C. rosea no tem sido encontrada em vrias regies de seu ambiente natural, devido, principalmente, s aes antrpicas. Dessa forma, torna-se relevante o desenvolvimento de mtodos de conservao que permitam o estudo e explorao das propriedades medicinais da espcie. O cultivo in vitro de razes representa uma forma eficiente para produo de biomassa, devido ao rpido crescimento, produo estvel de metablitos, alm de representar uma potencial fonte de explantes para a propagao em massa de diferentes espcies. O presente trabalho teve como objetivo a produo in vitro de culturas de razes de C. rosea, associada criopreservao, como forma de manuteno em longo prazo das culturas, monitorada atravs da anlise de estabilidade gentica. As culturas estabelecidas a partir de explantes radiculares de plantas propagadas in vitro de C. rosea demonstraram excelente capacidade de multiplicao de razes em meio de cultura suplementado com o fitorregulador ANA, com manuteno dessa capacidade ao longo de sucessivas subculturas. Associado a esses resultados, o estabelecimento de protocolos de criopreservao pelo mtodo de vitrificao resultou em elevados valores de frequncia de recuperao do material aps congelamento em nitrognio lquido com as solues de vitrificao PVS2 e PVS3. Os estudos de monitoramento da estabilidade gentica, pela tcnica de marcadores moleculares RAPD, revelaram a presena de polimorfismos significativos em uma das trs culturas iniciadas a partir de razes de C. rosea criopreservadas. Esses resultados demonstram as possibilidades de produo de razes de C. rosea e conservao em longo prazo atravs da criopreservao, iniciando estudos inditos para a espcie.
Resumo:
A Mata Atlntica sofre fortes presses antrpicas desde o descobrimento do Brasil. Desse contexto surge a necessidades de estudos que busquem os efeitos dessa degradao sobre a biodiversidade desse bioma. Mamferos so bons bioindicadores da qualidade ambiental dos ecossistemas a eles associados. Sendo assim, esse estudo objetivou a busca da relao entre a estrutura da comunidade de mamferos e a estrutura da cobertura vegetal de uma paisagem do municpio de Cachoeiras de Macacu, RJ. Os resultados apontaram para uma relao entre a distncia entre os fragmentos e sua composio, ou seja, quanto mais prximos os fragmentos esto entre si, mais semelhantes eles so em relao a composio da comunidade de mamferos. Nessa perspectiva, refletimos sobre a importncia da Teoria de Biogeografia de Ilhas e da Teoria de Metapopulaes no pensar de estratgias conservacionistas e entendemos que elas podem ajudar na construo de modelos complexos sobre a composio das espcies de mamferos.