999 resultados para Aparecido


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Com o objetivo de avaliar a variabilidade genética e as relações de afinidade entre dezenove populações de oito raças de milho (Zea mays L.) - as comerciais antigas Cateto Sulino, Cateto Sulino Grosso, Cateto Nortista e Canario de Ocho, e as raças indígenas Moroti, Lenha, Entrelaçado e Caingang - analisaram-se os seguintes sistemas enzimáticos: glutamato oxalacetato transaminase (GOT), esterase (EST) e malato desidrogenase (MDH). Observou-se maior semelhança entre as raças pertencentes a um mesmo grupo, mas as populações analisadas não se agruparam de acordo com as raças, classificadas anteriormente segundo caracteres morfológicos. Os sistemas enzimáticos utilizados não permitiram a caracterização individual de cada uma das raças analisadas. As indígenas apresentaram maior variabilidade do que as comerciais antigas quanto ao número de alelos por loco e à porcentagem de locos polimórficos.

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Existem mais de 200 raças de milho (Zea mays L.), as quais são divididas em três grupos (raças comerciais antigas, raças comerciais recentes e raças indígenas). As raças indígenas, embora não tenham valor comercial, possuem muitas características importantes que podem ser utilizadas em programas de melhoramento de milho. A maior parte do germoplasma brasileiro das raças de milho indígena foi coletada, no mínimo, 40 anos atrás e nada é conhecido sobre a variabilidade presente neste germoplasma. Quinze populações de 4 raças indígenas de milho (Caingang, Entrelaçado, Lenha e Moroti) e 5 cultivares indígenas foram analisados utilizando-se 5 sistemas isoenzimáticos codificados por 14 locos. A análise revelou um baixo nível de variabilidade entre as amostras estudadas. O número médio de alelos/loco foi três, com 64,3% de locos polimórficos e uma heterozigosidade média esperada de 0,352. Por população, a média de número de alelos por loco polimórfico foi 1,6, em média 47,5% dos locos foram polimórficos e a heterozigosidade média foi 0,195. A distância genética média entre as populações foi 0,821 e a proporção da variabilidade genética, que é atribuída ao componente entre populações (Gst), foi 0,156. Os dados sugerem que um efeito de fundador poderia explicar a baixa variabilidade detectada.

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A presente investigação teve como objetivos: analisar animais presentes em diferentes criações de javalis no estado de São Paulo, com o intuito de auxiliar a identificação de javalis puros assim como javalis híbridos provenientes do cruzamento com o suíno doméstico, para tanto foram utilizadas avaliação do fenótipo dos animais, análises citogenéticas e da técnica molecular de RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA).O estudo do número de cromossomos nas células diplóides em 104 animais destinados a análise citogenética e fenotípica, revelou polimorfismo de 2n=36, 37 e 38 cromossomos. Por meio da técnica de bandamento GTG foi possível identificação da translocação Robertsoniana entre os cromossomos 15 e 17 como responsável por esse polimorfismo. Todavia, somente com a análise citogenética isolada, não foi possível determinar se a origem desse polimorfismo é decorrente das hibridações com o suíno doméstico ou se são características inerentes ao javali. Contudo, quando associado a análise citogenética com as características fenotípicas, foi possível identificar a existência de hibridações. A análise citogenética nos animais submetidos a técnica de RAPD, revelou 2n=36 cromossomos nos 16 javalis assim como 2n=38 cromossomos nos 11 suínos e, por meio dessa técnica, foram possíveis agrupamentos, separando o suíno doméstico, javali e um possível híbrido revelando-se uma técnica com potencial no auxílio da identificação de híbridos.

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Eighty-one lines of cauliflower (Brassica oleracea var. botrytis) from 12 populations used to produce commercial hybrids in Brazil were screened for polymorphism in the acid phosphatase system, in order to evaluate the usefulness of this marker for the determination of the parental contamination level in hybrid seeds. Little polymorphism was detected in the examined lines, but the system appeared to be very useful for hybrid identification, since the only condition required was polymorphism between the two parental lines. If the analyzed lines were used for hybrid production, 8.4% and 12.3% of the possible crosses would result in hybrids which can be positively identified using the APS-1 and B1 loci, respectively. If only one plant of each homozygous type (SS or FF) was analyzed in each population, 41% and 50% of the possible crosses would result in hybrids which can be positively identified using the APS-1 and B1 loci, respectively.

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The cultivated peanut (Arachis hypogaea L.) is an allotetraploid, with two types of genomes, classified as AA and BB, according to cytogenetic characters. Similar genomes to those of A. hypogaea are found in the wild diploid species of section Arachis, which is one of the nine Arachis sections. The wild species have resistances to pests and diseases that affect the cultivated peanut and are a potential source of genes to increase the resistance levels in peanut. The aim of this study was to analyze the genetic variability within AA and BB genome species and to evaluate how they are related to each other and to A. hypogaea, using RAPD markers. Eighty-seven polymorphic bands amplified by ten 10-mer primers were analyzed. The species were divided into two major groups, and the AA and the BB genome species were, in general, separated from each other. The results showed that high variation is available within species that have genomes similar to the AA and the BB genomes of A. hypogaea.

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A gagueira é uma desordem da comunicação oral que tem uma característica multidimensional. A predisposição biológica no desenvolvimento da gagueira ainda não é bem compreendida, mas contribuições genéticas para esta predisposição são reforçadas tanto por referências à agregação familial da gagueira, quanto à gagueira familial, que têm aparecido na literatura há mais de 70 anos. Assim, procuramos estabelecer uma revisão quanto aos prováveis fatores genéticos envolvidos com a manifestação da gagueira desenvolvimental persistente familial. A identificação de genes relacionados à gagueira, bem como de alterações em suas estruturas (por exemplo, mutações), contribuem significativamente para sua compreensão. O modelo exato de transmissão da herança genética para a gagueira ainda não está claramente definida e, provavelmente pode ser diferente entre diferentes famílias e populações. As análises genômicas demonstram, concomitantemente, a relevância dos componentes genéticos envolvidos e sua complexidade, sugerindo assim tratar-se de uma doença poligênica, na qual diversos genes de efeitos variados podem estar envolvidos com o aumento da susceptibilidade de ocorrência da gagueira. O clínico deverá estar alerta ao fato de que uma criança com histórico familial positivo para gagueira poderá ter uma forte tendência a desenvolver o distúrbio de forma crônica. É importante que o clínico esteja atento, de modo a fornecer às famílias orientações precisas sobre o distúrbio. As avaliações objetivas e os tratamentos controlados têm um papel muito importante para o domínio da evolução do distúrbio.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)