398 resultados para Ambulatório


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A obesidade é uma doença crônica que vem acometendo, progressivamente, cada vez mais pessoas no mundo. Por ser uma patologia de difícil controle que favorece a eclosão de outros agravos à saúde, é premente a necessidade de realização de pesquisas que possam contribuir para o aperfeiçoamento dos tratamentos, bem como para a melhoria da qualidade de vida e eficácia adaptativa. Sendo assim, a presente pesquisa visou avaliar a percepção da qualidade de vida (QV), a eficácia adaptativa (EDAO) e o funcionamento global (AGF) de pessoas com obesidade, relacionando os resultados obtidos na avaliação da percepção da QV com os da eficácia adaptativa, bem como aos do funcionamento global (AGF). Para tanto, utilizou-se o questionário WHOQOL-100 versão em português para avaliação da percepção de qualidade de vida, a Entrevista Diagnóstica Preventiva Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO) para a eficácia adaptativa e a Escala de Avaliação do Funcionamento Global (AGF) para o funcionamento global. Este estudo contou com a participação de trinta mulheres obesas (Índice de Massa Corporal IMC >=30 kg/m2), com idade média de 52,33 anos, que utilizavam os serviços de um ambulatório situado na região do Grande ABC, estado de SP. A maioria das participantes se encontrava no grau I de obesidade - 46,70%, situava-se no grau II 33,30% e 20,00% no grau III. O aumento de peso da maioria teve início nas gestações (43,30%), o segundo período onde ocorreu o início do descontrole do peso corporal foi entre os 40 aos 50 anos (20,00%). Na avaliação geral da QV, observou-se que no domínio VI Aspectos Espirituais/Religião/Crenças Pessoais foi encontrado o maior escore médio (16,17 - DP=2,95 [equivalente a 80,83% do escore máximo que poderia ser obtido]), comparando-o com os demais domínios avaliados. Em oposição, o domínio I Físico foi o que apresentou o menor escore médio (11,77 - DP=2,78 - 58,83%). Todas as participantes se encontravam em ineficácia adaptativa: Grupo 2 Ineficaz Leve (26,7%), no Grupo 3 Ineficaz Moderada (33,3%) e no Grupo 4 Ineficaz Severa (30,0%). Quanto à avaliação do funcionamento global (AGF), notou-se que 36,67% se situavam no intervalo entre 51-60 pontos. 23,33% das participantes no intervalo entre 31-50 pontos. Apenas 23,33% tiveram pontuação acima de 70 pontos. Relacionando os resultados das avaliações, foram encontradas correlações fortes, positivas e significativas entre a avaliação da percepção de qualidade de vida, da eficácia adaptativa e do funcionamento Global.

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Diabetes Mellitus é uma doença crônica degenerativa que impõe uma série de limitações em função da necessidade de tratamento constante. Por isso, considerou-se que o estudo da qualidade de vida e suporte social poderia trazer conhecimento para melhorar a qualidade das intervenções para estes pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de vida, suporte social e controle glicêmico de portadores de Diabetes Mellitus tipo2. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, desenvolvido com 120 pacientes de ambos os gêneros, atendidos no ambulatório de endocrinologia de um hospital situado na cidade de São Bernardo do Campo. Para coleta dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário para caracterização da população, questionário de qualidade de vida (WHOQOL-BREF) e a Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS). Os dados referentes ao controle glicêmico foram coletados nos prontuários dos pacientes. Para análise dos dados utilizou-se à estatística descritiva e provas estatísticas (Pearson, QuiQuadrado, Exato de Fisher, Anova e Pos-hoc). Os resultados indicaram que o domínio das relações sociais foi o que mais contribuiu a qualidade de vida. E as variáveis tempo de diagnóstico, insulinoterapia, número de dependentes, escolaridade, dieta e medicação interferiram na qualidade de vida e na qualidade do tratamento. Estes resultados chamam a atenção para que as avaliações médicas devam ser atreladas a avaliações da qualidade de vida, suporte social e também variáveis que interferem na qualidade do tratamento para que, desta forma possam redimensionar ou melhorar fazeres ligados às intervenções com estes pacientes.

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The Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS), considered today one chronic nature of the disease due to the advent of antiretroviral therapy (TARV), brings to individuals living with this disease, difficulties related to social interaction and adaptation to new physical condition and the routines imposed by the treatment. This reality has a strong impact on the lives of these people in order of overcoming them use coping strategies, Coping. In this context, the aim of this study was to characterize the epidemiological, clinical and life habits of people living with AIDS and analyze the coping strategies used with the situation of the disease, according to sociodemographic, clinical and life habits. This is a cross-sectional study with a quantitative approach. The sample consisted of 331 people registered at the clinic of the Hospital Giselda Trigueiro (HGT), located in Natal / RN, who had scheduling for outpatient medical consultation from January to August 2014. The study was approved by the Ethics Committee the Federal University of Rio Grande do Norte with the Presentation of Certificate for Ethics Assessment (CAAE), paragraph 16578613.0.0000.5537. The data of social characterization showed predominance of men (52%), young people (42%) coming from the capital (58%), mulatto (53%), single (56%), heterosexual (79%), poor (68 %). With regard to clinical aspects it has been found that most held the first HIV testing for less than five years (60%) had signs and symptoms of AIDS before the examination (90%) were hospitalized (90%) started ART for less than five years (60%) believe they have good knowledge of the disease (75%) and believe that their health has improved (92%). For lifestyle, it became clear that most do not consume alcohol (71%), do not smoke (88%) and do not use illicit drugs (92%) and never used condoms before diagnosis (62%) and only 192 (58%) use the currently codon. With regard to the reference was higher coping focused modes of emotion, although the problem solving has been the second most common. The mean scores of women, workers, religious and never abandoned the treatment were higher for all factors. Having a partner, living with family members and support in the treatment had higher average scores for various factors, coinciding in the confrontation, withdrawal and social support. As for the leisure and physical exercise also dominated the modes focused on emotion as was seen in the correlation between the time of treatment, education and family income and IEEFL factors, although with low intensity. The profile of the study population confers with national characteristics, suggesting feminization, internalization, pauperization, heterosexual, increased CD4 cell count and viral load reduction during treatment and maintaining healthy lifestyle habits. Coping strategies used were more focused on emotion. In this context, it is understood that the identification of these strategies can facilitate care planning, encouraging such persons to adapt to stressors with the situation of the disease

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Introduction: Obesity shows changes in pulmonary function and respiratory mechanics, however, little is known regarding the prevalence of worsening respiratory function when considering the increase in central or peripheral adiposity or general obesity. Objectives: To analyze the association between anthropometric adiposity and decreased lung function in obese. Materials and Methods: Patients eligible for this study obese individuals (IMC≥30kg/m2) in pre-bariatric surgery and referred for Treatment Clinic of Obesity and Related Diseases, located at the University Hospital Onofre Lopes (HUOL), from October 2005 and July 2014. The evaluation included clinical information and measurement of anthropometric measures (body mass index (BMI), body fat index (BFI) and waist circumference (WC) and neck (NC)) and spirometric. The prevalence and analysis by Poisson regression was performed considering the following outcome variables: forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in one second (FEV1) and Maximum Voluntary Ventilation (MVV) and as predictor variables were considered: BMI, IAC, WC and NC and as control variables: age, gender, smoking history and comorbidities (diabetes mellitus, dyslipidemia and hypertension). Statistical analysis was performed using Statistical Package for Social Sciences software (SPSS - version 20.0). Results: We analyzed 384 individuals, 75% women, mean BMI: 46.6 (± 8.7) kg/m2, IAC: 49.26 (± 9.48)%, WC: 130.84 (± 16.23) cm and NC: 42.3 (± 4.6) cm. The higher prevalence of FVC and FEV1 <80% was observed in individuals with NC above 42 cm, followed those with a BMI above 45 kg/m2. Multivariate analysis using Poisson regression showed as risk factors associated with FVC <80%, the variables: NC above 42 cm (odds ratio (OR) 2.41) and BMI over 45Kg/m2 (OR 1.71 ). As for FEV1 <80% predicted, all predictor variables were associated, with the largest odds presented by the NC (3.40). MVVV was not associated with any studied varaible. Conclusion: Individuals with NC above 42 cm had higher prevalence of reduced lung function and the NC was the measure with the highest association with reduced lung function in obese.

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This research aims to understand how the affective components involved in transgender relations with documents constitute specific ways in which these people recognize themselves and build their bodies and their paths, their life projects and their relationship with others. We understand that the documents, if the personal identification or those produced by social movements, legal actors and health and the State, are experienced by trans people beyond administrative functions that are initially thought, but also involve a series of emotional experiences mark their subjective processes, in how these people produce themselves and design in the world their sociality networks. We elected as research field two institutions located in the city of João Pessoa (Paraíba State), noting the intense institutional movement, political, social in favor of the rights of transexuals that have occurred in that city in recent years. Thus, the Rights Reference Centre for LGBT and Fight Against Homophobia (Espaço LGBT) and Health Clinic of Transvestites and Transexuals (Ambulatório de Saúde de Travestis e Transexuais) were the spaces where we find our interlocutors and analyze their experiences with the documents noting two key aspects: the search for first name change in the civil registry and the relationship of trans people with documents produced by the health policies and services such as protocols, records, receipts and psychiatric reports. We realized that although there is disagreement about the perception that our interlocutors have on the documentation that regulates health services, all reported experiencing embarrassment in social situations when you have those who make use of a document that is not consistent with the performance and “social face” taken. In addition to the reports of embarrassment, we saw that the discussion of social distress and trauma has grounded the platforms of social movements, public policy, legal processes and become “narratives of pains” that present strong potential micro-political on demand for rights to “trans people”.

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Trabalho com o objetivo de identificar as alterações do pé diabético causadas pelas lesões microangiopáticas e das lesões do fundo de olho secundárias aretinopatia diabética. Métodos:76 pacientes com Diabetes Melito tipos 1 e 2atendidos no ambulatório de Oftalmologia e Cirurgia Vascular do HUOL/UFRN, Natal, RN, no período de novembro de 2004 a janeiro de 2005, com queixas relativas a alterações da retinopatia diabéticae/oudo pé diabético. Em todos os pacientes foi realizado exame clínico geral, vascular e oftalmológico. Na avaliação específicado pé diabético deu-se ênfase paraa investigação do status vascular pela Classificação de Fontaine para Doença Arterial Obstrutiva Periférica, biomecânica,e teste do monofilamento de Semmes-Weinstein. O exame oftalmológico constou de refração e fundoscopiaatravés da qual identificou-se as formas clínicas da retinopatia diabética. Os dados foram submetidos à análise estatística das variáveis primárias que consistiu em caracterizar o grupo quanto a idade, tempo de doença, nível de glicose A segunda estratégia da análise dos dados constituiu na realização de testes de associação entrealgumas variáveis secundárias selecionadas. O software utilizado para os testes estatísticos foi o Statistica Versão 5, 1997.Resultado: Dos 76 pacientes diabéticos 97% tinham idade superior a 40 anos. O tempo de doença65% tinham mais de 10 anos. Com relação à glicose 72,72% apresentaram níveis de glicose em jejum acima de 100mg/dl. 55,26% apresentavam algum grau de retinopatia diabética contra 44,74% que não apresentavamesses sinais. Com as alterações do pé diabético, identificou-se 59,93% com lesões com área de predominância isquêmica, enquanto 41,07% tinham ausência de sinais. 58,82% apresentaram área de predominância neuropática, e 41,18% sem sinais de neuropatia. Dos com retinopatia diabética 78,57% tinham comprometimento isquêmico no pé e 47,62% tinham algum grau de neuropatia diabética. Observou-se que a retinopatia diabética não proliferativa, nos seus diversos graus de comprometimento apresentou-se com percentuais em torno de 80% junto às lesões do pé diabético, seja isquêmico ou neuropático. Dos pacientes que tinham retinopatia 60,46% tinham alterações biomecânicas dos pés. Conclusão: Concluiu-se que a RDNP leve foi mais freqüente nas lesões do pé diabético isquêmico, enquanto a RDNP severa mostrou-se mais presente no pé diabético neuropático

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Investigar a qualidade de vida de pacientes com coinfecção HIV/ tuberculose e apreender as mudanças impostas para viver simultaneamente com estas doenças transmissíveis. Métodos: Pesquisa com abordagem qualiquantitativa, realizada em ambulatório especializado em Fortaleza, Brasil, entre 2009 e 2010, com 34 coinfectados. Para coleta de dados foi utilizada uma escala de qualidade de vida, denominada HAT-QoL que possui 42 itens e questões abertas para possibilitar perceber as mudanças em face das doenças. Resultados: A maioria dos participantes tinha tuberculose na forma pulmonar, eram homens, com pouca escolaridade. A qualidade de vida mostrou-se prejudicada nos domínios relacionados às questões econômicas, sexuais e de sigilo. Ainda, foi evidenciado, que a coinfecção impõe mudanças no cotidiano que corroboram e ampliam o comprometimento da qualidade de vida. Conclusão: Vivenciar a coinfecção, mesmo com terapêutica adequada, produz alterações na vida dos infectados, cujas repercussões podem ser amenizadas com intervenções que promovam a saúde

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Traçar o perfil socioeconômico dos pacientes com úlcera venosa. Método: estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado com 50 pessoas no ambulatório de clínica cirúrgica do Hospital Universitário Onofre Lopes/HUOL, localizado no município de Natal/RN/Nordeste do Brasil, utilizando-se um roteiro de entrevista. Os dados coletados foram tabulados e armazenados numa planilha do software Excel e analisadas pela estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE 0038.0.294.000-11. Resultados: idade média de 59,72 anos, 66% pertenciam ao sexo feminino, 60% possuíam companheiro, a média de estudos foi de 4,98 (±3,36) anos e a renda familiar 2,3 salários mínimos. Encontrou-se, portanto, o perfil de pessoas com úlcera venosa semelhante ao evidenciado na literatura. Conclusão: é imprescindível conhecer as características dessa clientela para desenvolver estratégias visando à melhoria de suas condições de saúde

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Nervous system disorders are associated with cognitive and motor deficits, and are responsible for the highest disability rates and global burden of disease. Their recovery paths are vulnerable and dependent on the effective combination of plastic brain tissue properties, with complex, lengthy and expensive neurorehabilitation programs. This work explores two lines of research, envisioning sustainable solutions to improve treatment of cognitive and motor deficits. Both projects were developed in parallel and shared a new sensible approach, where low-cost technologies were integrated with common clinical operative procedures. The aim was to achieve more intensive treatments under specialized monitoring, improve clinical decision-making and increase access to healthcare. The first project (articles I – III) concerned the development and evaluation of a web-based cognitive training platform (COGWEB), suitable for intensive use, either at home or at institutions, and across a wide spectrum of ages and diseases that impair cognitive functioning. It was tested for usability in a memory clinic setting and implemented in a collaborative network, comprising 41 centers and 60 professionals. An adherence and intensity study revealed a compliance of 82.8% at six months and an average of six hours/week of continued online cognitive training activities. The second project (articles IV – VI) was designed to create and validate an intelligent rehabilitation device to administer proprioceptive stimuli on the hemiparetic side of stroke patients while performing ambulatory movement characterization (SWORD). Targeted vibratory stimulation was found to be well tolerated and an automatic motor characterization system retrieved results comparable to the first items of the Wolf Motor Function Test. The global system was tested in a randomized placebo controlled trial to assess its impact on a common motor rehabilitation task in a relevant clinical environment (early post-stroke). The number of correct movements on a hand-to-mouth task was increased by an average of 7.2/minute while the probability to perform an error decreased from 1:3 to 1:9. Neurorehabilitation and neuroplasticity are shifting to more neuroscience driven approaches. Simultaneously, their final utility for patients and society is largely dependent on the development of more effective technologies that facilitate the dissemination of knowledge produced during the process. The results attained through this work represent a step forward in that direction. Their impact on the quality of rehabilitation services and public health is discussed according to clinical, technological and organizational perspectives. Such a process of thinking and oriented speculation has led to the debate of subsequent hypotheses, already being explored in novel research paths.

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O ?Samaritano? é um projeto terapêutico que, desde 2011, em vários concelhos da Região Centro, visa prestar apoio em regime ambulatório, no domicílio e junto da comunidade, a pessoas com doença mental e respetivas famílias, tendo como objetivos gerais a reabilitação psicossocial dos doentes, bem como o suporte e o esclarecimento das famílias. Os objetivos deste estudo são: conhecer as características e necessidades de cuidados dos utentes com doença mental grave à entrada no projeto; conhecer a metodologia de intervenção da equipa; identificar as intervenções do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria na equipa; conhecer os resultados de saúde dos utentes com doença mental grave acompanhados pelo projeto no período de Dezembro de 2011 a Dezembro de 2015. Quanto à metodologia de investigação, esta consistiu na análise documental dos processos clínicos dos utentes com doença mental grave incluídos no projeto, com especial enfoque na Avaliação Inicial de Enfermagem e Instrumento de Registo do Plano Individual de Intervenção. Constatou-se que o projeto ?Samaritano? contribuiu para a melhoria dos resultados de saúde dos utentes com doença mental grave, em particular no que se refere aos domínios ?ocupação?, ?interação sociofamiliar?, ?adesão terapêutica?, ?estado mental? e ?funcionalidade/autonomia?. Assim, e pese embora algumas limitações e aspetos de funcionamento que foram identificados neste estudo e que podem ser melhorados, os objetivos e a metodologia de intervenção da equipa multidisciplinar, correspondem de perto à caracterização e serviços propostos para as equipas de apoio domiciliário no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados em Saúde Mental (2010). Neste sentido, e até pelo papel desempenhado do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria, este projeto pode considerar-se como um modelo de boas práticas, aplicável em outros contextos.

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Trabalho com o objetivo de identificar as alterações do pé diabético causadas pelas lesões microangiopáticas e das lesões do fundo de olho secundárias aretinopatia diabética. Métodos:76 pacientes com Diabetes Melito tipos 1 e 2atendidos no ambulatório de Oftalmologia e Cirurgia Vascular do HUOL/UFRN, Natal, RN, no período de novembro de 2004 a janeiro de 2005, com queixas relativas a alterações da retinopatia diabéticae/oudo pé diabético. Em todos os pacientes foi realizado exame clínico geral, vascular e oftalmológico. Na avaliação específicado pé diabético deu-se ênfase paraa investigação do status vascular pela Classificação de Fontaine para Doença Arterial Obstrutiva Periférica, biomecânica,e teste do monofilamento de Semmes-Weinstein. O exame oftalmológico constou de refração e fundoscopiaatravés da qual identificou-se as formas clínicas da retinopatia diabética. Os dados foram submetidos à análise estatística das variáveis primárias que consistiu em caracterizar o grupo quanto a idade, tempo de doença, nível de glicose A segunda estratégia da análise dos dados constituiu na realização de testes de associação entrealgumas variáveis secundárias selecionadas. O software utilizado para os testes estatísticos foi o Statistica Versão 5, 1997.Resultado: Dos 76 pacientes diabéticos 97% tinham idade superior a 40 anos. O tempo de doença65% tinham mais de 10 anos. Com relação à glicose 72,72% apresentaram níveis de glicose em jejum acima de 100mg/dl. 55,26% apresentavam algum grau de retinopatia diabética contra 44,74% que não apresentavamesses sinais. Com as alterações do pé diabético, identificou-se 59,93% com lesões com área de predominância isquêmica, enquanto 41,07% tinham ausência de sinais. 58,82% apresentaram área de predominância neuropática, e 41,18% sem sinais de neuropatia. Dos com retinopatia diabética 78,57% tinham comprometimento isquêmico no pé e 47,62% tinham algum grau de neuropatia diabética. Observou-se que a retinopatia diabética não proliferativa, nos seus diversos graus de comprometimento apresentou-se com percentuais em torno de 80% junto às lesões do pé diabético, seja isquêmico ou neuropático. Dos pacientes que tinham retinopatia 60,46% tinham alterações biomecânicas dos pés. Conclusão: Concluiu-se que a RDNP leve foi mais freqüente nas lesões do pé diabético isquêmico, enquanto a RDNP severa mostrou-se mais presente no pé diabético neuropático

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No âmbito da Partilha de Boas Práticas, promovida pela Direção de Enfermagem do HFF, o Serviço de Cardiologia foi desafiado a partilhar as suas boas práticas de cuidados. Tendo em conta que o hospital se encontra a comemorar os seus 20 anos decidimos que o tema desta prelecção fosse também os 20 anos de cuidados de enfermagem no Serviço de Cardiologia. Ao longo desta prelecção será feita uma breve caraterização do serviço, desde o internamento, aos meios complementares de diagnóstico e ao ambulatório, tendo sempre como foco a evolução dos cuidados de enfermagem ao doente do serviço de cardiologia. Mais do que apresentar o trabalho desenvolvido por uma equipa e de que forma é que o desenvolvimento tecnológico levou à mudança dos cuidados, importa acima de tudo reflectir para onde queremos ir.

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Investigar a qualidade de vida de pacientes com coinfecção HIV/ tuberculose e apreender as mudanças impostas para viver simultaneamente com estas doenças transmissíveis. Métodos: Pesquisa com abordagem qualiquantitativa, realizada em ambulatório especializado em Fortaleza, Brasil, entre 2009 e 2010, com 34 coinfectados. Para coleta de dados foi utilizada uma escala de qualidade de vida, denominada HAT-QoL que possui 42 itens e questões abertas para possibilitar perceber as mudanças em face das doenças. Resultados: A maioria dos participantes tinha tuberculose na forma pulmonar, eram homens, com pouca escolaridade. A qualidade de vida mostrou-se prejudicada nos domínios relacionados às questões econômicas, sexuais e de sigilo. Ainda, foi evidenciado, que a coinfecção impõe mudanças no cotidiano que corroboram e ampliam o comprometimento da qualidade de vida. Conclusão: Vivenciar a coinfecção, mesmo com terapêutica adequada, produz alterações na vida dos infectados, cujas repercussões podem ser amenizadas com intervenções que promovam a saúde

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Objetivo: Relatar a experiência das atividades de educação alimentar e nutricional (EAN) desenvolvidas em pacientes com sobrepeso e obesidade. Síntese de dados: Realizaramse sessões de educação alimentar e nutricional (EAN) com pacientes com sobrepeso e obesidade graus I e II atendidos no ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF), integrantes do projeto de extensão “Saúde na Balança”. As sessões ocorreram em grupo, semanalmente no 1º mês, quinzenalmente no 2º e 3º mês e mensalmente até o 6º mês, no período de setembro de 2012 a setembro de 2013. Durante um ano de atividades, foram realizados 4 grupos, com um total de 46 integrantes, que aceitaram participar das sessões. Nestas, foram abordados temas em nutrição que apoiavam o atendimento individual. A equipe identificou que local, horário, periodicidade das sessões, disponibilidade de tempo e falta de recursos financeiros eram fatores que influenciavam a adesão do paciente ao tratamento, sendo alguns deles modificados, já se observando melhora da adesão no último grupo. Entretanto, ainda foram registradas 17 desistências. Com o autorrelato dos pacientes, foi possível perceber mudanças positivas nos hábitos alimentares e na forma de se relacionar com a obesidade e as comorbidades associadas. Conclusão: No decorrer das atividades, criou-se vínculo entre equipe e participantes, permitindo identificação de demandas e de formas efetivas de atuação nos grupos, demonstrando que a EAN auxilia a abordagem individual, na medida em que permite troca de experiências e informações, ampliando o poder de escolha por hábitos de vida saudáveis.

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Traçar o perfil socioeconômico dos pacientes com úlcera venosa. Método: estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado com 50 pessoas no ambulatório de clínica cirúrgica do Hospital Universitário Onofre Lopes/HUOL, localizado no município de Natal/RN/Nordeste do Brasil, utilizando-se um roteiro de entrevista. Os dados coletados foram tabulados e armazenados numa planilha do software Excel e analisadas pela estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE 0038.0.294.000-11. Resultados: idade média de 59,72 anos, 66% pertenciam ao sexo feminino, 60% possuíam companheiro, a média de estudos foi de 4,98 (±3,36) anos e a renda familiar 2,3 salários mínimos. Encontrou-se, portanto, o perfil de pessoas com úlcera venosa semelhante ao evidenciado na literatura. Conclusão: é imprescindível conhecer as características dessa clientela para desenvolver estratégias visando à melhoria de suas condições de saúde