735 resultados para AGED 0-14 YEARS


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O vírus da gripe é uma das maiores causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, afetando um elevado número de indivíduos em cada ano. Em Portugal a vigilância epidemiológica da gripe é assegurada pelo Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG), através da integração da informação das componentes clínica e virológica, gerando informação detalhada relativamente à atividade gripal. A componente clínica é suportada pela Rede Médicos-Sentinela e tem um papel especialmente relevante por possibilitar o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia de gripe. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe e tem como objetivos a deteção e caraterização dos vírus da gripe em circulação. Para o estudo mais completo da etiologia da síndrome gripal foi efectuado o diagnóstico diferencial de outros vírus respiratórios: vírus sincicial respiratório tipo A (RSV A) e B (RSV B), o rhinovírus humano (hRV), o vírus parainfluenza humano tipo 1 (PIV1), 2 (PIV2) e 3 (PIV3), o coronavírus humano (hCoV), o adenovírus (AdV) e o metapneumovirus humano (hMPV). Desde 2009 a vigilância da gripe conta também com a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe que atualmente é constituída por 15 hospitais onde se realiza o diagnóstico laboratorial da gripe. A informação obtida nesta Rede Laboratorial adiciona ao PNVG dados relativos a casos de doença respiratória mais severa com necessidade de internamento. Em 2011/2012, foi lançado um estudo piloto para vigiar os casos graves de gripe admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) que deu origem à atual Rede de vigilância da gripe em UCI constituída em 2015/2016 por 31 UCI (324 camas). Esta componente tem como objetivo a monitorização de novos casos de gripe confirmados laboratorialmente e admitidos em UCI, permitindo a avaliação da gravidade da doença associada à infeção pelo vírus da gripe. O Sistema da Vigilância Diária da Mortalidade constitui uma componente do PNVG que permite monitorizar a mortalidade semanal por “todas as causas” durante a época de gripe. É um sistema de vigilância epidemiológica que pretende detetar e estimar de forma rápida os impactos de eventos ambientais ou epidémicos relacionados com excessos de mortalidade. A notificação de casos de Síndrome Gripal (SG) e a colheita de amostras biológicas foi realizada em diferentes redes participantes do PNVG: Rede de Médicos-Sentinela, Rede de Serviços de Urgência/Obstetrícia, médicos do Projeto EuroEVA, Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe e Rede vigilância da gripe em UCI. Na época de vigilância da gripe de 2015/2016 foram notificados 1.273 casos de SG, 87% dos quais acompanhados de um exsudado da nasofaringe para diagnóstico laboratorial. No inverno de 2015/2016 observou-se uma atividade gripal de baixa intensidade. O período epidémico ocorreu entre a semana 53/2015 e a semana 8/2016 e o valor mais elevado da taxa de incidência semanal de SG (72,0/100000) foi observado na semana 53/2015. De acordo com os casos notificados à Rede Médicos-Sentinela, o grupo etário dos 15 aos 64 anos foi o que apresentou uma incidência cumulativa mais elevada. O vírus da gripe foi detetado em 41,0% dos exsudados da nasofaringe recebidos tendo sido detetados outros vírus respiratórios em 24% destes. O vírus da gripe A(H1)pdm09 foi o predominantemente detetado em 90,4% dos casos de gripe. Foram também detetados outros vírus da gripe, o vírus B - linhagem Victoria (8%), o vírus A(H3) (1,3%) e o vírus B- linhagem Yamagata (0,5%). A análise antigénica dos vírus da gripe A(H1)pdm09 mostrou a sua semelhança com a estirpe vacinal 2015/2016 (A/California/7/2009), a maioria dos vírus pertencem ao novo grupo genético 6B.1, que foi o predominantemente detetado em circulação na Europa. Os vírus do tipo B apesar de detetados em número bastante mais reduzido comparativamente com o subtipo A(H1)pdm09, foram na sua maioria da linhagem Victoria que antigenicamente se distinguem da estirpe vacinal de 2015/2016 (B/Phuket/3073/2013). Esta situação foi igualmente verificada nos restantes países da Europa, Estados Unidos da América e Canadá. Os vírus do subtipo A(H3) assemelham-se antigenicamente à estirpe selecionada para a vacina de 2016/2017 (A/Hong Kong/4801/2014). Geneticamente a maioria dos vírus caraterizados pertencem ao grupo 3C.2a, e são semelhantes à estirpe vacinal para a época de 2016/2017. A avaliação da resistência aos antivirais inibidores da neuraminidase, não revelou a circulação de estirpes com diminuição da suscetibilidade aos inibidores da neuraminidase (oseltamivir e zanamivir). A situação verificada em Portugal é semelhante à observada a nível europeu. A percentagem mais elevada de casos de gripe foi verificada nos indivíduos com idade inferior a 45 anos. A febre, as cefaleias, o mal-estar geral, as mialgias, a tosse e os calafrios mostraram apresentar uma forte associação à confirmação laboratorial de um caso de gripe. Foi nos doentes com imunodeficiência congénita ou adquirida que a proporção de casos de gripe foi mais elevada, seguidos dos doentes com diabetes e obesidade. A percentagem total de casos de gripe em mulheres grávidas foi semelhante à observada nas mulheres em idade fértil não grávidas. No entanto, o vírus da gripe do tipo A(H1)pdm09 foi detetado em maior proporção nas mulheres grávidas quando comparado as mulheres não grávidas. A vacina como a principal forma de prevenção da gripe é especialmente recomendada em indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, grávidas e profissionais de saúde. A vacinação antigripal foi referida em 13% dos casos notificados. A deteção do vírus da gripe ocorreu em 25% dos casos vacinados e sujeitos a diagnóstico laboratorial estando essencialmente associados ao vírus da gripe A(H1)pdm09, o predominante na época de 2015/2016. Esta situação foi mais frequentemente verificada em indivíduos com idade compreendida entre os 15 e 45 anos. A confirmação de gripe em indivíduos vacinados poderá estar relacionada com uma moderada efetividade da vacina antigripal na população em geral. A informação relativa à terapêutica antiviral foi indicada em 67% casos de SG notificados, proporção superior ao verificado em anos anteriores. Os antivirais foram prescritos a um número reduzido de doentes (9,0%) dos quais 45.0% referiam pelo menos a presença de uma doença crónica ou gravidez. O antiviral mais prescrito foi o oseltamivir. A pesquisa de outros vírus respiratórios nos casos de SG negativos para o vírus da gripe, veio revelar a circulação e o envolvimento de outros agentes virais respiratórios em casos de SG. Os vírus respiratórios foram detetados durante todo o período de vigilância da gripe, entre a semana 40/2015 e a semana 20/2016. O hRV, o hCoV e o RSV foram os agentes mais frequentemente detetados, para além do vírus da gripe, estando o RSV essencialmente associado a crianças com idade inferior a 4 anos de idade e o hRV e o hCoV aos adultos e população mais idosa (≥ 65 anos). A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, efetuou o diagnóstico da gripe em 7443 casos de infeção respiratória sendo o vírus da gripe detetado em 1458 destes casos. Em 71% dos casos de gripe foi detetado o vírus da gripe A(H1)pdm09. Os vírus da gripe do tipo A(H3) foram detetados esporadicamente e em número muito reduzido (2%), e em 11% o vírus da gripe A (não subtipado). O vírus da gripe do tipo B foi detetado em 16% dos casos. A frequência de cada tipo e subtipo do vírus da gripe identificados na Rede Hospitalar assemelha-se ao observado nos cuidados de saúde primários (Rede Médicos-Sentinela e Serviços de Urgência). Foi nos indivíduos adultos, entre os 45-64 anos, que o vírus A(H1)pdm09 representou uma maior proporção dos casos de gripe incluindo igualmente a maior proporção de doentes que necessitaram de internamento hospitalar em unidades de cuidados intensivos. O vírus da gripe do tipo B esteve associado a casos de gripe confirmados nas crianças entre os 5 e 14 anos. Outros vírus respiratórios foram igualmente detetados sendo o RSV e os picornavírus (hRV, hEV e picornavírus) os mais frequentes e em co circulação com o vírus da gripe. Durante a época de vigilância da gripe, 2015/2016, não se observaram excessos de mortalidade semanais. Nas UCI verificou-se uma franca dominância do vírus da gripe A(H1)pdm09 (90%) e a circulação simultânea do vírus da gripe B (3%). A taxa de admissão em UCI oscilou entre 5,8% e 4,7% entre as semanas 53 e 12 tendo o valor máximo sido registado na semana 8 de 2016 (8,1%). Cerca de metade dos doentes tinha entre 45 e 64 anos. Os mais idosos (65+ anos) foram apenas 20% dos casos, o que não será de estranhar, considerando que o vírus da gripe A(H1)pdm09 circulou como vírus dominante. Aproximadamente 70% dos doentes tinham doença crónica subjacente, tendo a obesidade sido a mais frequente (37%). Comparativamente com a pandemia, em que circulou também o A(H1)pdm09, a obesidade, em 2015/2016, foi cerca de 4 vezes mais frequente (9,8%). Apenas 8% dos doentes tinha feito a vacina contra a gripe sazonal, apesar de mais de 70% ter doença crónica subjacente e de haver recomendações da DGS nesse sentido. A taxa de letalidade foi estimada em 29,3%, mais elevada do que na época anterior (23,7%). Cerca de 80% dos óbitos ocorreram em indivíduos com doença crónica subjacente que poderá ter agravado o quadro e contribuído para o óbito. Salienta-se a ausência de dados históricos publicados sobre letalidade em UCI, para comparação. Note-se que esta estimativa se refere a óbitos ocorridos apenas durante a hospitalização na UCI e que poderão ter ocorrido mais óbitos após a alta da UCI para outros serviços/enfermarias. Este sistema de vigilância da gripe sazonal em UCI poderá ser aperfeiçoado nas próximas épocas reduzindo a subnotificação e melhorando o preenchimento dos campos necessários ao estudo da doença. A época de vigilância da gripe 2015/2016 foi em muitas caraterísticas comparável ao descrito na maioria dos países europeus. A situação em Portugal destacou-se pela baixa intensidade da atividade gripal, pelo predomínio do vírus da gripe do subtipo A(H1)pdm09 acompanhada pela deteção de vírus do tipo B (linhagem Victoria) essencialmente no final da época gripal. A mortalidade por todas as causas durante a epidemia da gripe manteve-se dentro do esperado, não tendo sido observados excessos de mortalidade. Os vírus da gripe do subtipo predominante na época 2015/2016, A(H1)pdm09, revelaram-se antigénicamente semelhantes à estirpe vacinal. Os vírus da gripe do tipo B detetados distinguem-se da estirpe vacinal de 2015/2016. Este facto conduziu à atualização da composição da vacina antigripal para a época 2016/2017. A monitorização contínua da epidemia da gripe a nível nacional e mundial permite a cada inverno avaliar o impacto da gripe na saúde da população, monitorizar a evolução dos vírus da gripe e atuar de forma a prevenir e implementar medidas eficazes de tratamento da doença, especialmente quando esta se apresenta acompanhada de complicações graves.

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Background: Under nutrition is a problem of severe magnitude in low income countries like Nigeria. Adolescent school children might also be vulnerable. The dearth of data hinders planning of school health and nutrition programmes for school children. Objective: To determine the prevalence of stunting, thinness; vitamin A and iron deficiencies among adolescent students in Nsukka urban, Nigeria and to determine factors that are associated with these nutritional problems. Methods: A total of 400 participants were randomly selected from 717 students aged 12 – 18 years in 3 randomly selected secondary schools. Questionnaires, anthropometric measurements, and blood analyses were the data collection methods employed. Results: The prevalence of stunting was 33.3% and thinness 31.0%. Neither overweight nor obesity was observed. While 64.0% were anaemic; 44.0% had vitamin A deficiency (VAD). A total of 48.0% had both anaemia and stunting, 42% had VAD + thinness; while 40% had anaemia + VAD. Household income was a predictor of vitamin A status. Children from medium/ high income households had higher odds of having VAD than those from low income households (AOR=0.14; 95% CI=0.031, 0.607; P=0.009). Household income (AOR=0.12; 95% CI=0.021, 0.671; P=0.016), and age (AOR=0.09; 95% CI=0.014, 0.587; P=0.012) were independent determinants of height-for-age status. Conclusion: Among urban adolescent students in Nigeria, stunting, thinness, anaemia and VAD were problems of public health significance. Age and household monthly income played major roles.

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The area of sexuality is seen as very relevant at any stage of life, but with speciic characteristics in adolescence. Attitudes, behaviors, beliefs and values related to sexuality in the life cycle stage, are factors that can inluence the health of adolescents, affecting the integrity of the various levels of functionality. To know the attitudes of teenagers towards sexuality and analyze its relationship with gender and religion. It is a study of quantitative approach, observational, descriptive and analytical. A questionnaire was applied on a sample of 432 adolescents aged between 14 and 18 years. The results show that most young people presents more liberal positions and less conservative towards sexuality positions. The girls expressed more liberal attitudes compared to boys. The girls value more affective dimension. With regard to religion, the attitudes of teenagers towards sexuality Catholics no are different from non-Catholic teens. Although in recent years there had been changes in cultural patterns, which are relected in a relative change of mentalities, we found that sexuality in general still remains associated with myths and taboos. Teens revealed liberal attitudes about sexuality in general, but also show fear, shame and embarrassment regarding their sexuality and embarrassment in communicating about it.

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Aim: This prospective cohort study was to evaluate the independent and mutual effects of socioeconomic, oral health behaviors and individual clinical factors, including enamel hypomineralization, as possible risk factors for increase in caries experience in second primary molar (SPM) over a period of 2-years. Methods: Children (n=216) aged 4-6 years were examined for hypomineralized second primary molar (HSPM) and dental caries in school settings and were recalled every 6 months. The caregivers filled out a semi-structured questionnaire about their socio-demographic and oral health-related behaviors. Data analysis was performed using a hierarchical model with three levels. Multiple analyses were performed at each level and variables with p<0.20 were tested by stepwise multiple Generalized Estimating Equation. Results: At final examination, 33.3% of the children had developed new caries lesions in SPM. The model showed that the number of years of mother’s schooling and the caregiver´s perception about their children’s caries experience played a protective role in the incidence of dental caries. Children who had white spot lesions were more likely to develop new carious lesions in SPM. Children with HSPM showed no higher incidence of caries in their SPM than those without HSPM. Conclusions: Clinical, socioeconomic and behavioral factors impacted on caries development in primary second molars. However, further studies are required to better understand the role of HSPM in caries development in other age groups.

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Aim: To investigate the existence of sexual dimorphism between the first and second permanent molars. Methods: A cross-sectional, observational, blind study using comparative and statistical descriptive procedures. The sample included 50 pairs of plaster casts from undergraduate dental students (25 men/25 women) from the Federal University of Paraíba, João Pessoa/PB, Brazil, aged 20-26 years. Odontometric measurements of first and second maxillary/mandibular, right/left permanent molars were performed. Mesiodistal (MD) and buccolingual/palatal (BL/BP) widths and the distance between the lingual cusps of corresponding molars in opposite quadrants, were measured. The data were analyzed by Student’s t test and ANOVA with Bonferroni (p≤0.05). Results: The crowns of all first molars were statistically larger in men than in women (p<0.05). Maxillary and mandibular left second molars (#27 and #37) did not differ in their MD widths (p=0.66, p=0.75), whereas mandibular left and right second molars (#37 and #47) showed statistically different BL widths (p=0.007 and p=0.008). As to the distance between the lingual cusps, only the first left-to-right mandibular molars (#36-46) showed no sex dimorphism (p=0.107). Conclusions: Molars are larger in males than in females. Individually, first molars demonstrated higher evidence of sex distinction than second molars.

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Introduction: There are few studies assessing overall diet and food patterns of the oldest population. Objectives: To examine food groups consumption (grams and servings) and their compliance with the dietary guidelines in community-dwelling very old Spanish adults. The relationship with the risk of malnutrition was also studied. Methods: Within the cross-sectional health study of elderly people of Villanueva de la Cañada (Madrid, Spain), in 98 non-institutionalized elders aged ≥ 80 years (66% women) food consumption was calculated from a 24-hour dietary recall and nutritional risk was assessed by Mini Nutritional Assessment (MNA). Statistical significance was evaluated at 95% confidence level (p < 0.05). Results: Men consumed significantly higher amounts of snacks/pickles and alcoholic beverages. The consumption of cereals/grain products (2 servings/day), vegetables (1.5 servings/day) and meat, fish, eggs (1.4 servings/day), was below desirable levels. As nutritional status got worse, fruit consumption was significantly smaller (p = 0.039). Relatively weak but highly significant correlations were found between MNA and oils/fats, fruits and alcoholic beverages. After adjustment for energy intake, oils and fats and fruits associations disappeared whereas a negative association between milk/dairy products and MNA was found. Conclusions: Dietary patterns of the elderly population of Villanueva are departing from the traditional Mediterranean diet and though adequate consumption of fruits, milk/dairy products, oils/fats and sugar/confectionery has been achieved, cereals/grain products, vegetables and the meat,fish,eggs group consumption was below the desirable levels. Deterioration of the nutritional status coincided with a reduction in the consumption of all food groups except for ready meals and milk/dairy products whose consumption increased. Further research on the influence of fruit, milk/dairy products, wine and olive oil consumption on nutritional status is required.

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ANTECEDENTES: la elevada concurrencia de pacientes pediátricos a las salas de emergencia de los diferentes hospitales por causas traumáticas, ha generado preocupación en la colectividad y principalmente en las personas que laboran en las casas de salud. OBJETIVO GENERAL: determinar la frecuencia y las características del trauma en pacientes de 0 a 16 años que acuden a emergencia del Hospital Vicente Corral Moscoso de la ciudad de Cuenca, en un período comprendido entre julio a diciembre del 2014. METODOLOGÍA: se realizó un estudio de tipo descriptivo-retrospectivo, mediante la revisión de historias clínicas de emergencia y formularios del SOAT. En el periodo de estudio se registraron 6891 consultas en la emergencia, de los cuales 3128 pacientes de 0 a 16 años consultaron por trauma. Se valoraron variables como: sexo, edad, área de residencia, causas, escenario físico, persona o institución que lleva al niño, forma de transporte, tipos de lesiones, el horario y calendario en el que se presentó el trauma. La información se analizó con la base de datos en Excel 2010, SPSS versión 19. RESULTADOS: el 59,6% de los pacientes fue de sexo masculino, con una edad promedio 7 años, presentaron mayormente caídas 51,11% y el trauma de cabeza 35.81% de acuerdo a la lesión. La mayoría de pacientes en un 61% fueron de zona urbana; el lugar más frecuente de producción del accidente fue el domicilio con 54.53%. Un 93.9% de niños fueron llevados por sus familiares en forma ambulatoria con 73.6%, acudieron al hospital dentro de la primera hora después del percance un 67.3%

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Background and aims: The selective SGLT2 inhibitor dapagliflozin (DAPA) reduces hyperglycaemia independently of insulin secretion or action by inhibiting renal glucose reabsorption. This study (MB102014) is a randomised double-blind, placebo (PBO)-controlled trial of DAPA added to metformin (MET) in T2DM (n=546) inadequately controlled with MET alone. Previously reported short-term data at week 24 showed significant mean reductions in the primary [HbA1c] and secondary [fasting plasma glucose (FPG) and weight] endpoints with DAPA compared to PBO. Here we report efficacy and safety results at week 102 of the long-term extension. Materials and methods: Patients aged 18-77 years with HbA1c 7-10% received DAPA 2.5 mg, 5 mg, 10 mg or PBO, plus open-label MET (≥1500mg/d). Exploratory endpoints at week 102 included changes from baseline in HbA1c, FPG and weight, and were analyzed by longitudinal repeated measures analysis. Results: Overall 71.2% of patients completed 102 weeks of the study; fewer on PBO (63.5%) than on DAPA 2.5 mg, 5 mg, and 10 mg (68.3%, 73.0%, 79.8%), due mainly to more patients on PBO discontinuing for lack of efficacy. At week 102, all DAPA groups showed greater mean reductions from baseline in HbA1c, FPG and weight compared to PBO (table), effects that were similar to those observed at week 24 and maintained throughout the trial. More patients at week 102 also achieved a therapeutic response of HbA1c<7% with DAPA 2.5 mg, 5 mg, and 10 mg (20.7%, 26.4%, 31.5%) than with PBO (15.4%). Adverse events (AEs), serious AEs and AEs leading to discontinuation were balanced across all groups. Signs and symptoms suggestive of genital infection (GenInf) were reported in 11.7%, 14.6%, 12.6% (DAPA 2.5 mg, 5 mg, 10 mg) and 5.1% (PBO) of patients, with 1 discontinuation due to GenInf. Signs and symptoms suggestive of urinary tract infection (UTI) were reported in 8.0%, 8.8%, 13.3% (DAPA 2.5 mg, 5 mg, 10 mg) and 8.0% (PBO), with 1 discontinuation due to UTI. No event of pyelonephritis was reported. Conclusion: In comparison to PBO, DAPA added to MET over 102 weeks demonstrated greater and sustained improvements in glycaemic control, clinically meaningful reduction in weight, and no increased risk of hypoglycaemia in patients with T2DM inadequately controlled with MET alone.

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The knowledge about intra- and inter-individual variation can stimulate attempts at description, interpretation and prediction of motor co-ordination (MC). Aim: To analyse change, stability and prediction of motor co-ordination (MC) in children. Subjects and methods: A total of 158 children, 83 boys and 75 girls, aged 6, 7 and 8 years, were evaluated in 2006 and re-evaluated in 2012 at 12, 13 and 14 years of age. MC was assessed through the Kiphard-Schilling’s body co-ordination test and growth, skeletal maturity, physical fitness, fundamental motor skills (FMS), physical activity and socioeconomic status (SES) were measured and/or estimated. Results: Repeated-measures MANOVA indicated that there was a significant effect of group, sex and time on a linear combination of the MC tests. Univariate tests revealed that group 3 (8–14 years) scored significantly better than group 1 (6–12 years) in all MC tests and boys performed better than girls in hopping for height and moving sideways. Scores in MC were also higher at follow-up than at baseline. Inter-age correlations for MC were between 0.15–0.74. Childhood predictors of MC were growth, physical fitness, FMS, physical activity and SES. Biological maturation did not contribute to prediction of MC. Conclusion: MC seemed moderately stable from childhood through adolescence and, additionally, inter-individual predictors at adolescence were growth, FMS, physical fitness, physical activity and SES.

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Within the framework of basic psychological needs theory (Deci & Ryan, 2000), multilevel structural equation modeling (MSEM) with a time-lagged design was used to test a mediation model examining the relationship between perceptions of coaches’ interpersonal styles (autonomy supportive and controlling), athletes’ basic psychological needs (satisfaction and thwarting), and indicators of well-being (subjective vitality) and ill-being (burnout), estimating separately between and within effects. The participants were 597 Spanish male soccer players aged between 11 and 14 years (M = 12.57, SD = 0.54) from 40 teams who completed a questionnaire package at two time points in a competitive season. Results revealed that at the individual level, athletes’ perceptions of autonomy support positively predicted athletes’ need satisfaction (autonomy, competence, and relatedness), whereas athletes’ perceptions of controlling style positively predicted athletes’ need thwarting (autonomy, competence, and relatedness). In turn, all three athletes’ need satisfaction dimensions predicted athletes’ subjective vitality and burnout (positively and negatively, respectively), whereas competence thwarting negatively predicted subjective vitality and competence and relatedness positively predicted burnout. At the team level, team perceptions of autonomy supportive style positively predicted team autonomy and relatedness satisfaction. Mediation effects only appeared at the individual level.

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The knowledge about intra- and inter-individual variation can stimulate attempts at description, interpretation and prediction of motor co-ordination (MC). Aim: To analyse change, stability and prediction of motor co-ordination (MC) in children. Subjects and methods: A total of 158 children, 83 boys and 75 girls, aged 6, 7 and 8 years, were evaluated in 2006 and re-evaluated in 2012 at 12, 13 and 14 years of age. MC was assessed through the Kiphard-Schilling’s body co-ordination test and growth, skeletal maturity, physical fitness, fundamental motor skills (FMS), physical activity and socioeconomic status (SES) were measured and/or estimated. Results: Repeated-measures MANOVA indicated that there was a significant effect of group, sex and time on a linear combination of the MC tests. Univariate tests revealed that group 3 (8–14 years) scored significantly better than group 1 (6–12 years) in all MC tests and boys performed better than girls in hopping for height and moving sideways. Scores in MC were also higher at follow-up than at baseline. Inter-age correlations for MC were between 0.15–0.74. Childhood predictors of MC were growth, physical fitness, FMS, physical activity and SES. Biological maturation did not contribute to prediction of MC. Conclusion: MC seemed moderately stable from childhood through adolescence and, additionally, inter-individual predictors at adolescence were growth, FMS, physical fitness, physical activity and SES.

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Our aim was to determine the normative reference values of cardiorespiratory fitness (CRF) and to establish the proportion of subjects with low CRF suggestive of future cardio-metabolic risk.

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Introducción: El incremento de pacientes sintomáticos de rodilla y la osteoartrosis en jóvenes con limitadas posibilidades terapéuticas después de una meniscectomía, genera la búsqueda de alternativas terapéuticas. A pesar que es poco utilizado en Colombia, el trasplante meniscal es una propuesta para el manejo sintomático. Según cifras norteamericanas, se practican entre 700.000 a 1.500.000 artroscopias de rodilla anualmente, el 50% termina en meniscectomía y de este un 40% persisten sintomáticos. Métodos: Estudio de cohorte retrospectivo, con el objetivo de evaluar dolor (Escala Visual Análoga-EVA) y funcionalidad (Escala de Tegner y Lysholm) en los pacientes a quienes se les realizó trasplante meniscal o meniscectomía por segunda vez, entre los años 2007 a 2015. Resultados: A partir de los 6 meses la EVA mostró una tendencia a la mejoría en el grupo de trasplante meniscal, pasando de Moderado a Leve (p: <0.000). La Escala de Tegner y Lysholm cambió de Pobre a Bueno en el grupo de segunda meniscectomía (p= 0.008) y de Bueno a Excelente en el grupo trasplantado (p=0.225). La calificación promedio de la EVA en el grupo de trasplante presentó mejoría (p=<0.000), a diferencia del grupo de segunda meniscectomía (p=0.591). La escala de Tegner y Lysholm, mostró significancia estadística con tendencia a la mejoría en el grupo de segunda meniscectomía. Discusión: Los resultados muestran que con trasplante meniscal hay mejoría del dolor y la funcionalidad versus un segunda meniscectomía. Para fortalecer la evidencia de este tratamiento son necesarios estudios prospectivos complementarios.

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OBJECTIVES: The aims of this study were to establish a Colombian smoothed centile charts and LMS tables for tríceps, subscapular and sum tríceps+subscapular skinfolds; appropriate cut-offs were selected using receiver operating characteristic analysis based in a populationbased sample of schoolchildren in Bogota, Colombia and to compare them with international studies. METHODS: A total of 9 618 children and adolescents attending public schools in Bogota, Colombia (55.7% girls; age range of 9–17.9 years). Height, weight, body mass index (BMI), waist circumference, triceps and subscapular skinfold measurements were obtained using standardized methods. We have calculated tríceps+subscapular skinfold (T+SS) sum. Smoothed percentile curves for triceps and subscapular skinfold thickness were derived by the LMS method. Receiver operating characteristics curve (ROC) analyses were used to evaluate the optimal cut-off point of tríceps, subscapular and sum tríceps+subscapular skinfolds for overweight and obesity based on the International Obesity Task Force (IOTF) definitions. Data were compared with international studies. RESULTS: Subscapular, triceps skinfolds and T+SS were significantly higher in girls than in boys (P <0.001). The median values for triceps, subscapular as well as T+SS skinfold thickness increased in a sex-specific pattern with age. The ROC analysis showed that subscapular, triceps skinfolds and T+SS have a high discrimination power in the identification of overweight and obesity in the sample population in this study. Based on the raw non-adjusted data, we found that Colombian boys and girls had high triceps and subscapular skinfolds values than their counterparts from Spain, UK, German and US. CONCLUSIONS: Our results provide sex- and age-specific normative reference standards for the triceps and subscapular skinfold thickness values in a large, population-based sample of 3 schoolchildren and adolescents from an Latin-American population. By providing LMS tables for Latin-American people based on Colombian reference data, we hope to provide quantitative tools for the study of obesity and its complications.

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Introducción y objetivo: La escala de auto-reporte de la condición física (IFIS) “The International FItness Scale”, fue creada como parte del proyecto financiado por la unión europea HELENA Study “Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescence”. A la fecha, no se conoce ningún estudio que haya examinado el auto-reporte de la condición física en un contexto distinto al Europeo. Este trabajo evalúa por auto-reporte la condición física relacionada con la salud (CFRS) en una muestra de niños y adolescentes del distrito de Bogotá pertenecientes al grupo FUPRECOL. Materiales y Método: Estudio transversal en 1.922 escolares (54.3% mujeres). Se aplicó de manera auto-administrada la escala “IFIS”. Se midió el peso, talla, circunferencia de cintura y se calculó el índice de masa corporal (IMC) en kg/m2. La capacidad aeróbica, el índice general de fuerza (z-score fuerza prensil + z-score salto de longitud), la velocidad/agilidad y la flexibilidad fueron como indicadores objetivos de la CFRS objetiva y directa. Resultados: La muestra estuvo conformada por 1.922 escolares, de los cuales 1.045 fueron mujeres (54.3%) y 877 hombres (45.6%). El análisis ANOVA mostró que los varones tenían mayores valores de peso (p<0.003), estatura (p<0.001), CC (p<0.001), capacidad aeróbica (p<0.001), velocidad/agilidad (p<0.001) e índice general de fuerza (p<0.001), mientras que las mujeres presentaron exceso de peso por IMC (sobrepeso y obesidad). En el componente de condición física general, las puntuaciones más altas en la escala “IFIS” se encontraron en la categoría buena (40%), seguido de aceptable (34%), mientras que la puntuación más baja se encontró en la categoría muy mala/mala (6%). En población general, relaciones lineales fueron observadas entre el auto-reporte de la CFRS por la escala “IFIS” y la mayoría de los indicadores del fitness evaluado objetivamente. El análisis post-hoc ajustado por sexo, edad y etapa de maduración reveló que los escolares que acusaron mejores valores en la auto-percepción de los dominios del “IFIS”, presentaron mejor desempeño en los indicadores de CFRS objetivos. Conclusión: Este trabajo describe por primera vez en población Latina, que el auto-reporte con la escala “IFIS”, es un instrumento válido para evaluar la CFRS, y además posee una adecuada capacidad para clasificar la aptitud física en población escolar de Bogotá, Colombia. Esta escala se encuentra disponible para otros investigadores interesados en evaluar la condición física muscular en América Latina.