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O aumento exponencial dos gastos em saúde demanda estudos econômicos que subsidiem as decisões de agentes públicos ou privados quanto à incorporação de novas tecnologias aos sistemas de saúde. A tomografia de emissão de pósitrons (PET) é uma tecnologia de imagem da área de medicina nuclear, de alto custo e difusão ainda recente no país. O nível de evidência científica acumulada em relação a seu uso no câncer pulmonar de células não pequenas (CPCNP) é significativo, com a tecnologia mostrando acurácia superior às técnicas de imagem convencionais no estadiamento mediastinal e à distância. Avaliação econômica realizada em 2013 aponta para seu custo-efetividade no estadiamento do CPCNP em comparação à estratégia atual de manejo baseada no uso da tomografia computadorizada, na perspectiva do SUS. Sua incorporação ao rol de procedimentos disponibilizados pelo SUS pelo Ministério da Saúde (MS) ocorreu em abril de 2014, mas ainda se desconhecem os impactos econômico-financeiros decorrentes desta decisão. Este estudo buscou estimar o impacto orçamentário (IO) da incorporação da tecnologia PET no estadiamento do CPCNP para os anos de 2014 a 2018, a partir da perspectiva do SUS como financiador da assistência à saúde. As estimativas foram calculadas pelo método epidemiológico e usaram como base modelo de decisão do estudo de custo-efetividade previamente realizado. Foram utilizados dados nacionais de incidência; de distribuição de doença e acurácia das tecnologias procedentes da literatura e de custos, de estudo de microcustos e das bases de dados do SUS. Duas estratégias de uso da nova tecnologia foram analisadas: (a) oferta da PET-TC a todos os pacientes; e (b) oferta restrita àqueles que apresentem resultados de TC prévia negativos. Adicionalmente, foram realizadas análises de sensibilidade univariadas e por cenários extremos, para avaliar a influência nos resultados de possíveis fontes de incertezas nos parâmetros utilizados. A incorporação da PET-TC ao SUS implicaria a necessidade de recursos adicionais de R$ 158,1 (oferta restrita) a 202,7 milhões (oferta abrangente) em cinco anos, e a diferença entre as duas estratégias de oferta é de R$ 44,6 milhões no período. Em termos absolutos, o IO total seria de R$ 555 milhões (PET-TC para TC negativa) e R$ 600 milhões (PET-TC para todos) no período. O custo do procedimento PET-TC foi o parâmetro de maior influência sobre as estimativas de gastos relacionados à nova tecnologia, seguido da proporção de pacientes submetidos à mediastinoscopia. No cenário por extremos mais otimista, os IOs incrementais reduzir-se-iam para R$ 86,9 (PET-TC para TC negativa) e R$ 103,9 milhões (PET-TC para todos), enquanto no mais pessimista os mesmos aumentariam para R$ 194,0 e R$ 242,2 milhões, respectivamente. Resultados sobre IO, aliados às evidências de custo-efetividade da tecnologia, conferem maior racionalidade às decisões finais dos gestores. A incorporação da PET no estadiamento clínico do CPCNP parece ser financeiramente factível frente à magnitude do orçamento do MS, e potencial redução no número de cirurgias desnecessárias pode levar à maior eficiência na alocação dos recursos disponíveis e melhores desfechos para os pacientes com estratégias terapêuticas mais bem indicadas.

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The condition of soft-textured flesh in commercially harvested sablefish, Anoplopoma fimbria, from southeastern Alaska was investigated by National Marine Fisheries Service (NMFS) scientists from the Alaska Fisheries Science Center’s Auke Bay Laboratories (ABL) in Alaska and the Northwest Fisheries Science Center in Seattle, Wash. Sablefish were sampled by longline, pot, and trawl at five sites around Chichagof Island at depths of 259–988 m in the summer of 1985 and at depths of 259–913 m in the winter of 1986. At the time of capture and data collection, sablefish were categorized as being “firm” or “soft” by visual and tactile examination, individually weighed, measured for length, and sexed. Subsamples of the fish were analyzed and linear regressions and analyses of variance were performed on both the summer (n = 242) and winter (n = 439) data for combinations of chemical and physical analyses, depth of capture, weight vs. length, flesh condition, gonad condition, and sex. We successfully identified and selected sablefish with firm- and soft-textured flesh by tactile and visual methods. Abundance of firm fish in catches varied by season: 67% in winter and 40% in summer. Winter catches may give a higher yield than summer catches. Abundance of firm fish catches also varied with depth. Firm fish were routinely found shallower than soft fish. The highest percentage of firm fish were found at depths less than 365 m in summer and at 365–730 m in winter, whereas soft fish were usually more abundant at depths greater than 731 m. Catches of firm fish declined with increasing depth. More than 80% of the fish caught during winter at depths between 365 and 730 m had firm flesh, but this declined to 48% at these depths in summer. Longlines and pots caught similar proportions of firm and soft fish with both gears catching more firm than soft fish. Trawls caught a higher proportion of soft fish compared to longlines and pots in winter. Chemical composition of “firm” and “soft” fish differed. On average “soft” fish had 14% less protein, 12% more lipid, and 3% less ash than firm fish. Cooked yields from sablefish with soft-textured flesh were 31% less than cooked yields from firm fish. Sablefish flesh quality (firmness) related significantly to the biochemistry of white muscle with respect to 11 variables. Summer fish of all flesh conditions averaged 6% heavier than winter fish. Regulating depth of fishing could increase the yield from catches, but the feasibility and benefits from this action will require further evaluation and study. Results of this study provide a basis for reducing the harvest of sablefish with soft flesh and may stimulate further research into the cause and effect relationship of the sablefish soft-flesh phenomenon.

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Atualmente existem diferentes ferramentas computacionais para auxílio nos estudos de coordenação da proteção, que permitem traçar as curvas dos relés, de acordo com os parâmetros escolhidos pelos projetistas. Entretanto, o processo de escolha das curvas consideradas aceitáveis, com um elevado número de possibilidades e variáveis envolvidas, além de complexo, requer simplificações e iterações do tipo tentativa e erro. Neste processo, são fatores fundamentais tanto a experiência e o conhecimento do especialista, quanto um árduo trabalho, sendo que a coordenação da proteção é qualificada pela IEEE Std. 242 como sendo mais uma arte do que uma ciência. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um algoritmo genético e de um algoritmo inspirado em otimização por colônia de formigas, para automatizar e otimizar a coordenação da função de sobrecorrente de fase de relés digitais microprocessados (IEDs), em subestações industriais. Seis estudos de caso, obtidos a partir de um modelo de banco de dados, baseado em um sistema elétrico industrial real, são avaliados. Os algoritmos desenvolvidos geraram, em todos os estudos de caso, curvas coordenadas, atendendo a todas as restrições previamente estabelecidas e as diferenças temporais de atuação dos relés, no valor de corrente de curto circuito trifásica, apresentaram-se muito próximas do estabelecido como ótimo. As ferramentas desenvolvidas demonstraram potencialidade quando aplicadas nos estudos de coordenação da proteção, tendo resultados positivos na melhoria da segurança das instalações, das pessoas, da continuidade do processo e do impedimento de emissões prejudiciais ao meio ambiente.

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