1000 resultados para Índice de acidez
Resumo:
Neste estudo, objetivou-se determinar os efeitos da aplicao exgena de ABA e ETEFOM sobre a maturao e a qualidade de uvas Cabernet Sauvignon. O presente trabalho foi realizado em um vinhedo, localizado na Estao Experimental da Epagri de Videira - SC, durante a safra de 2009/2010. Foram utilizadas as doses de 0; 20 e 40g i.a. 100L-1 de cido abscsico (ABA) e 0; 136,8 e 273,6g i.a. 100L-1 de ETEFOM, configurando um experimento fatorial 3x3. Os tratamentos foram aplicados no incio da mudana de cor das bagas "veraison". As variveis analisadas nas uvas foram teor de antocianinas, polifenis totais, ndice CIRG (ndice de cor para uvas tintas), atividade antioxidante, slidos solveis totais (Brix) e acidez total titulvel. Os resultados indicam melhoria na qualidade das uvas com o uso das combinaes de ABA e ETEFOM, aumento do ndice CIRG, polifenis totais, antocianinas e acares.
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O objetivo da pesquisa foi determinar um ndice de dormncia (ID) de gemas de fruteiras de clima temperado para a avaliao do teste biolgico de estacas de ns isolados. Os testes biolgicos foram realizados no perodo de abril a setembro dos anos de 2007 e 2008, com ameixeira, pessegueiro, caquizeiro, quivizeiro e videira. Com base nos valores de tempo mdio para brotao (TMB), taxa final de brotao (TF), velocidade de brotao (VB), taxa de brotaes vigorosas (TBV) e suas correlaes, foi desenvolvido o ID para as cinco espcies. As classes de interpretao de dormncia foram separadas em profunda, intensa, moderada, fraca e ausente. O ID desenvolvido para a avaliao do teste biolgico de dormncia de gemas de fruteiras de clima temperado demonstrou ser uma importante ferramenta para interpretao dos resultados com maior preciso.
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O objetivo foi avaliar as caractersticas fsico-qumicas dos frutos colhidos em diferentes posies da copa de laranjeiras 'Pera'. A copa foi dividida em trs alturas (basal, intermediria e apical), dois lados (lados opostos da copa, voltados para as entrelinhas - leste e oeste) e duas posies (periferia e 30 cm para o interior da copa). A colheita dos frutos ocorreu em 09-07-09. Os frutos da periferia da copa apresentaram maiores valores de massa fresca, dimetro longitudinal, dimetro transversal, espessura do flavedo, teor de slidos solveis, ndice de maturao e colorao da casca mais amarela que os frutos da parte interna da copa. Quanto s concentraes de vitamina C e acidez titulvel, os frutos colhidos da periferia da copa foram os que continham menores concentraes. Em relao altura da copa, observou-se que, nos frutos colhidos na parte apical da copa, a massa fresca e o dimetro longitudinal foram maiores do que nos colhidos da parte basal. Nos frutos voltados para a face oeste, verificaram-se os maiores teores de slidos solveis e ndice de maturao.
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Foram elaboradas quatro formulaes de geleia com as seguintes propores de mamo (Carica papaya) (M) e ara-boi (Eugenia stipitata) (AB): F1 (70% M: 30% AB), F2 (60% M: 40% AB), F3 (40%M : 60% AB) e F4 (30% M : 70% AB). Todas as formulaes apresentaram proporo final de polpa e acar de 1:1, com 0,5% de pectina e teor de 65% de slidos solveis. As geleias foram analisadas quanto s caractersticas fsico-qumicas e sensoriais (teste de aceitao e preferncia). O teste de aceitao foi realizado por 50 consumidores, por meio de escala hednica de 7 pontos, avaliando-se os atributos: aparncia, cor, aroma, sabor e textura. A acidez titulvel variou entre 0,77 e 1,72 g de cido ctrico100 g-1, estando dentro da faixa de acidez determinada para diferentes geleias de frutas. O teor de acares redutores foi mais elevado na formulao F4. As formulaes apresentaram ndice de aceitao acima de 90% para os atributos aparncia, cor, aroma e textura. As formulaes F1 e F2, com menores concentraes de ara-boi, apresentaram maior aceitao para os atributos sensoriais cor e sabor. Entretanto, a formulao F1 apresentou elevada inteno de compra e foi considerada pelo mapa de preferncia interno a mais aceita para todos os atributos avaliados, sendo, portanto, a mais adequada para a industrializao e consumo.
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A produtividade agrcola nos trpicos afetada, principalmente, pelos fatores ligados acidez do solo (pH, saturao por bases, acidez potencial, disponibilidade de nutrientes). A calagem uma prtica bem conhecida para corrigir a acidez do solo em culturas anuais, ainda que no seja praticada com a regularidade necessria. Entretanto, em culturas perenes, a incorporao de corretivos mais complexa, devido s caractersticas desse grupo de plantas e carncia de informaes cientficas sobre o assunto. Em condies de acidez, a calagem promove a neutralizao do Al3+, a elevao do pH e o fornecimento de Ca e Mg, possibilitando a proliferao de razes, com reflexos positivos no crescimento da parte area das plantas. Contudo, devido baixa solubilidade e lenta movimentao do calcrio ao longo do perfil do solo, h obrigatoriedade de se fazer distribuio uniforme e incorporao profunda, antecedendo a implantao do pomar, a fim de garantir o eficiente aproveitamento de gua e de nutrientes contidos nessas camadas. A calagem deve ser considerada um investimento, pois seus benefcios perduram alm de um ano ou de uma safra agrcola. Isso se deve ao efeito residual dos corretivos de acidez do solo, sendo o tempo de durao desse efeito dependente de vrios fatores, entre os quais: condies edafoclimticas, cultura, manejo da rea e tipo de corretivo empregado. Em geral, partculas maiores de calcrio tm efeito residual mais prolongado, sendo empregadas na implantao dos pomares. No entanto, a relao entre o tamanho da partcula e o efeito residual tem sido pouco pesquisada, devido necessidade de estudos de longa durao. Em funo das elevadas doses de adubos nitrogenados utilizadas nos pomares de altos rendimentos, a acidez do solo aumenta, como resultado do processo de nitrificao. Em pomares j implantados, o procedimento atualmente utilizado pelos produtores a incorporao superficial do calcrio na rea. As recomendaes talvez fossem outras, caso houvesse maior subsdio da pesquisa, tendo em vista os diversos problemas fitossanitrios que podem ocorrer, direta ou indiretamente da prtica da incorporao do corretivo, tais como reduo do sistema radicular, ferimento das razes e consequente risco de infeces, com disseminao de pragas e doenas no pomar. O objetivo desta reviso apresentar os principais resultados de pesquisas sobre o assunto, mostrando os efeitos da calagem sobre a fertilidade do solo, a nutrio e a produtividade de frutferas de grande importncia econmica para o Brasil, bem como discutir a durao do efeito residual dos corretivos e a dose mais ecnomica a ser aplicada nos pomares de frutas em implantao e em produo.
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Tendo em vista a demanda do mercado por novas variedades e a necessidade de melhoria no manejo nutricional do abacaxizeiro, realizou-se este experimento com objetivo de avaliar o teor de clorofila e o ndice SPAD no abacaxizeiro 'Vitria' em funo da adubao nitrogenada com ureia e cama de frango. Para o efeito, foi instalado um experimento no delineamento em blocos casualizados, com quatro repeties. Os tratamentos consistiram em cinco doses de N, em duas fontes, orgnica (cama de frango) e mineral (ureia), totalizando nove combinaes geradas atravs da matriz Composto Central de Box: T1, 44 e 2,91; T2, 152 e 0; T3, 0 e 10; T4, 44 e 17,1; T5, 260 e 2,91; T6, 152 e 10; T7, 152 e 20; T8, 304 e 10; e T9, 260 e 17,1 g planta-1. Foram avaliados o ndice SPAD, o teor de clorofila na folha e o teor de N na folha D. Para o teor relativo de clorofila (SPAD), estimou-se o mximo valor com as doses de 16,37 g planta-1 de ureia e 200,69 g planta-1 de cama de frango. Para o teor de clorofila na folha D, obteve-se o valor mximo estimado com 19,4 g planta-1 de ureia. O ndice SPAD possui correlao positiva com o teor de clorofila e com o teor de N na folha.
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O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dos sistemas de manejo integrado e orgnico sobre atributos de nutrio, sanidade, rendimento e qualidade de mas 'Catarina'. O estudo foi realizado em So Joaquim-SC, ao longo das safras de 2008/2009 e 2009/2010. O porta-enxerto era Marubakaido, com filtro de EM-9, e as macieiras conduzidas, em lder central. Os atributos do solo eram adequados ao desenvolvimento e produo das macieiras em ambos os sistemas. O sistema de manejo orgnico aumentou o teor de Cu nas folhas e Ca e Cu na casca e polpa dos frutos, a rea de cor vermelha na epiderme dos frutos e a incidncia de frutos com queimaduras por sol e com danos por mosca-das-frutas. O ndice iodo-amido e o teor de slidos solveis foram superiores nos frutos do sistema orgnico. O manejo orgnico reduziu a rea foliar mdia das plantas, e nos frutos reduziu as relaes K/Ca, Mg/Ca, N/Ca e (K+Mg)/Ca na casca e Mg/Ca na polpa, a severidade de "russeting", o nmero de sementes e a acidez titulvel. No houve diferenas quanto aos demais atributos avaliados. A produo orgnica de mas vivel, desde que disponvel tecnologia eficaz para o controle da mosca-das-frutas.
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As cultivares de bananeira mais plantadas no Brasil so suscetveis s principais doenas da cultura, estando em curso a busca por variedades resistentes que possam substitu-las com boa aceitao dos produtores e consumidores. O objetivo deste trabalho foi avaliar as caractersticas fsicas, qumicas e sensoriais de frutos da bananeira 'Prata-An' e seu hbrido 'BRS Platina', armazenados a 15 C e a 25 C, ao longo do amadurecimento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 (gentipos) x 2 (temperaturas) x 4 (estdios de maturao). Os frutos foram avaliados sensorialmente e quanto colorao da casca, dimetro, comprimento, resistncia ao despencamento, firmeza, massa com e sem casca, espessura da casca, relao polpa/casca, slidos solveis, pH, acidez titulvel, acares totais, acares redutores e amido. A 'BRS Platina' apresenta frutos com maior dimetro, comprimento e massa, acidez semelhante e menor doura em comparao 'Prata-An'. O armazenamento a 15 C confere maior firmeza e resistncia ao despencamento aos frutos de 'Prata-An' e 'BRS Platina', em comparao com o armazenamento a 25 C. Os frutos de 'BRS Platina' apresentam ndice de aceitao satisfatrio, porm inferior ao obtido para os de 'Prata-An'.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar ndices de maturao para o ponto ideal de colheita, de mas 'Daiane', destinadas a longos perodos de armazenamento. Mas foram colhidas semanalmente, em dois pomares comerciais, no perodo de 113 a 149 dias aps a plena florao (DAPF), e armazenadas por 180 ou 240 dias a 0,7C, em atmosfera controlada. Medidas do estdio de maturao e da qualidade das mas foram realizadas um dia aps a colheita e aps a armazenagem. Atributos da aparncia (cor vermelha) e sabor (relao acar/acidez) indicaram que a qualidade de mas 'Daiane', na colheita, mxima quando colhidas 149 DAPF. No entanto, medidas da firmeza da polpa e da qualidade sensorial, realizadas aps a armazenagem, indicaram que o perodo ideal de colheita de mas 'Daiane', destinadas a longos perodos de armazenagem, no deve estender-se alm dos 136 DAPF. Mas 'Daiane' devem ser colhidas a partir de 121 DAPF para que mais da metade dos frutos tenham mais de 75% da superfcie avermelhada. Desta maneira, o perodo ideal de colheita de mas 'Daiane', destinadas a longos perodos de armazenagem, ocorreu entre 121 e 136 DAPF no pomar 1, e entre 129 e 136 DAPF no pomar 2. No perodo ideal de colheita (121 a 136 DAPF), mas 'Daiane' apresentaram, um dia aps a colheita, firmeza de 67 a 74 N, SS de 11,5 a 13 %, AT de 0,26% a 0,34%, ndice de amido de 4,6 a 7,9 e ndice de cor de fundo da epiderme de 2,6 a 4,0.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho agronmico de gentipos tri- e tetraploides de bananeira, em dois ciclos de produo, visando a selecionar os mais promissores para recomendao de cultivo na regio do Recncavo da Bahia. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 11 gentipos distribudos em 3 blocos, com quatro plantas teis por parcela, conduzidos em espaamento de 3 m x 2 m. Analisaram-se os seguintes caracteres agronmicos: altura da planta (m); dimetro do pseudocaule (cm); nmero de folhas vivas na florao; nmero de folhas vivas na colheita; comprimento do engao (cm); dimetro do engao (cm); peso do cacho (kg); peso das pencas (kg); peso individual da penca (g); nmero de pencas; nmero de frutos por cacho; espessura da casca (mm); comprimento do pedicelo (cm); dimetro do pedicelo (mm); suscetibilidade ao despencamento (Lb); firmeza da polpa com casca; peso do fruto (g); comprimento do fruto(cm); dimetro do fruto (mm); ndice de alongamento; peso da polpa (g); rendimento polpa/casca; rendimento da polpa (%); dimetro da polpa (mm); espessura da casca (mm); firmeza da polpa (Lb); acidez titulvel (%); slidos solveis (Brix); ratio (SS/AT) e pH. Das trinta variveis mensuradas, doze foram significativas para a fonte de variao 'ciclos'. Em relao interao 'gentipos x ciclos', possvel afirmar que no houve comportamento diferenciado dos gentipos do primeiro para o segundo ciclos de produo, excluindo-se a 'altura de planta', o 'nmero de folhas vivas na florao', o 'dimetro do fruto' e a 'espessura da casca'. Em relao ao efeito dos 'gentipos', os resultados mostraram-se significativos para todas as caractersticas, exceto para suscetibilidade ao despencamento. Considerando os dados agronmicos, os gentipos da srie YB e as cultivares BRS Princesa e BRS Garantida mostram-se promissoras para o cultivo na regio do Recncavo da Bahia, pois apresentaram bom desempenho agronmico.
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O desempenho dos mtodos para estimar a evapotranspirao de referncia (ETo) varia em funo das condies climticas locais. Por isso, este trabalho tem como objetivos: a) avaliar o desempenho dos mtodos indiretos de clculo da ETo, na escala diria e mensal, para o perodo de outubro a maro; b) avaliar os mtodos para uso em estudos de zoneamento vitcola no clculo do Índice de Seca (IS); ambos tendo como mtodo-padro Penman-Monteith-FAO. Foram utilizados dados meteorolgicos dirios dos meses de outubro a maro, de 1961 a 2010, dos postos meteorolgicos da rede da FEPAGRO e do INMET, localizados na regio da Campanha-RS. A ETo foi calculada pelos mtodos de Thornthwaite, Camargo, Makkink, Radiao Solar, Jensen-Haise, Linacre, Hargreaves-Samani, Blaney-Criddle e Penman-Monteith, com posterior aplicao ao IS, comparando aos resultados obtidos no mtodo-padro. Verifica-se que, na ETo na escala diria, ocorrem diferenas quanto ao desempenho entre os mtodos, variando a classificao de "sofrvel" a "muito bom". Na escala mensal, os mtodos tm o melhor desempenho, apresentam classificao como "bom", para os mtodos de Radiao Solar, Makkink, Camargo e Blaney-Criddle. Para o IS, no ms de maro, verificou-se que os mtodos de Thornthwaite e Camargo apresentam desempenho "timo", sendo, portanto, metodologias recomendadas para a estimativa da ETo no Sistema de Classificao Climtica Multicritrio (CCM), para a Campanha-RS.
Resumo:
Desde 1997, o Centro APTA Citros Sylvio Moreira/IAC conduz um amplo programa de melhoramento gentico de citros via cruzamentos dirigidos. Destes cruzamentos, alguns hbridos de tangerina com laranja vm sendo selecionados para qualidade de fruta e potenciais novas variedades. Com isso, frutos de um hbrido entre tangor Murcott (TM) e laranja Pera (LP), denominado TMxLP 290, foram submetidos a anlises fsico-qumicas e teste sensorial de aceitabilidade, a fim de avaliar a aceitao de tal variedade pelo mercado consumidor. Foram analisados os parmetros fsico-qumicos: slidos solveis, acidez total titulvel, ratio, rendimento de suco, ndice de cor, nmero de sementes e massa do fruto. Aliado a essas anlises, realizou-se o teste sensorial de aceitao com 50 provadores no treinados, que avaliaram a aceitabilidade do fruto e do suco do hbrido TMxLP 290, com o auxlio de uma escala hednica de nove pontos. As amostras de suco e de fruto foram servidas em copos e pratos descartveis, respectivamente, temperatura ambiente e na presena de gua potvel para lavar o palato entre a degustao de uma amostra e outra. Tais avaliaes permitiram constatar que as amostras processadas (suco) e in natura (fruto) apresentaram 84% e 81% de aprovao, respectivamente, evidenciando boa aceitao pelos provadores. Contudo, a inteno de compra por parte do consumidor foi excelente, sendo que 70% dos provadores comprariam o suco e 88% comprariam o fruto. Dessa forma, conclui-se que o hbrido TMxLP 290 um produto com potencial para atender s expectativas do mercado consumidor.
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RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inibio da ao (pela pulverizao de 1-metilciclopropeno em meio aquoso; 1-MCP) e da sntese (pela pulverizao de aminoetoxivinilglicina; AVG) do etileno, sobre a maturao pr-colheita de mas. Macieiras ‘Royal Gala’ foram pulverizadas com 1-MCP (50 ou 100 mg L-1) em meio aquoso ou com AVG (124 mg L-1), sete e 28 dias antes do ponto de colheita comercial dos frutos, respectivamente. Macieiras no tratadas com 1-MCP nem com AVG foram usadas como testemunha. As mas foram colhidas semanalmente, durante cinco semanas, a partir do stimo dia aps a aplicao do 1-MCP, e analisadas quanto maturao e qualidade, um dia aps a colheita. Índices de maturao e qualidade das mas, na data em que os frutos atingiram firmeza de 71,1 N, foram estimados por anlise de regresso, para cada tratamento. Os tratamentos 1-MCP (50 e 100 mg L-1) e AVG atrasaram a maturao das mas, diminuindo as taxas de produo de etileno, degradao do amido, perda de firmeza da polpa e da acidez, amarelecimento da epiderme, acmulo de slidos solveis e desenvolvimento de cor vermelha. O tempo para os frutos atingirem firmeza de polpa de 71,1 N na planta foi retardado em 6 e 12 dias pelo 1-MCP (100 mg L-1) e AVG, respectivamente, em relao testemunha. Mas tratadas com 1-MCP ou com AVG apresentaram ndice de iodo-amido, produo de etileno e acidez semelhantes ou menores que mas testemunhas, nas datas em que os frutos de todos os tratamentos atingiram a mesma firmeza de 71,1 N. A magnitude do efeito do 1-MCP sobre a firmeza da polpa foi semelhante quela sobre a produo de etileno e colorao da epiderme, mas sensivelmente menor que aquela sobre a degradao do amido.Os efeitos do AVG sobre a produo de etileno, colorao da epiderme e acidez foram maiores que aqueles sobre a reduo da firmeza da polpa. Os resultados mostram que a pulverizao de macieiras com 1-MCPem meio aquoso representa um mtodo adicional de manejo da maturao para escalonamento da colheita de mas ‘Royal Gala’.
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RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar a influncia do ensacamento na qualidade de mas em diferentes estdios de desenvolvimento. Oestudo foi conduzido em pomar orgnico, na Estao Experimental da Epagri de Caador-SC, durante as safras de 2009/2010 e 2010/2011. Os gentipos de macieira avaliados foram ‘Royal Gala’, ‘Fuji Suprema’, ‘Catarina’ e a seleo M-11/00. Os frutos foram avaliados nos estdios de desenvolvimento intermedirio (metade do ciclo), na colheita (maturao comercial) e sete dias aps a colheita, e em duas diferentescondies (tratamentos): ensacados e no ensacados. O ensacamento foi realizado aps o raleio, com embalagens de tecido no texturizado (TNT) de colorao branca, quando os frutos apresentavam em torno de 20 mm de dimetro. Os fatores fsico-qumicos avaliados foram: cor de fundo, dimetro, massa fresca, firmeza da polpa, ndice de amido, acidez titulvel e slidos solveis totais. Verificou-se que o ensacamento no interferiu na cor de fundo dos frutos nem no teor de slidos solveis totais. Entretanto, dependendo do gentipo de macieira e do estdio de desenvolvimento, houve alterao no dimetro, na massa fresca, na firmeza, no ndice de amido e na acidez titulvel dos frutos. O ensacamento pode proporcionar frutos maiores e mais pesados, podendo tambm antecipar a maturao, caracterizada pela reduo da firmeza da polpa e pelo aumento do ndice de amido. Em alguns gentipos e estdios de desenvolvimento, os valores mdios de acidez titulvel foram inferiores nos frutos ensacados.
Resumo:
RESUMO Videiras ‘Isabel’ enxertadas em porta-enxerto ‘SO4’ e ‘IAC 766’, e em p-franco plantadas sobre Nitossolo foram tratadas anualmente com doses crescentes de K2O, a 0; 60; 120 e 180 kg ha-1, durante 5 safras vitcolas (2007/2008; 2008/2009; 2009/2010; 2010/2011; 2011/2012). O delineamento experimental foi em faixas, com cinco repeties, sendo seis plantas por repetio, e os tratamentos, dispostos em esquema fatorial 4x3, com 12 tratamentos, correspondentes s quatro doses de adubao potssica e aos trs portaenxertos. No estdio de mudana de cor da casca das bagas, coletaram-se pecolos para determinar o teor de nutrientes no tecido foliar das uvas. Na ocasio da colheita, foram avaliados comportamentos vegetativos e produtivos, como produtividade, peso de poda, ndice de Ravaz e caractersticas qumicas da polpa das bagas, como slidos solveis totais, acidez total titulvel e pH. O aumento da adubao potssica no representa ganho na produtividade na cv. Isabel nem no acmulo de slidos solveis totais nas uvas. K e Mg nos pecolos de uvas so influenciados pela forma de cultivo (enxertada ou p-franco). Videiras ‘Isabel’ cultivadas em p-franco tm menor capacidade de acmulo de K e maior acmulo de Mg nos pecolos. Nas condies do solo em que foi desenvolvido o trabalho, no se justifica a adubao potssica do vinhedo.