998 resultados para vírus da leprose dos citros
Resumo:
O declínio dos citros é uma anomalia vascular que provoca grandes prejuízos à produção de citros. Sua causa é controversa, e fatores bióticos e abióticos têm sido sugeridos. Embora detectado desde 1979 afetando plantas em pomares do Estado de São Paulo, sua ocorrência ainda não foi relatada em certas regiões produtoras de citros do Brasil. Este trabalho teve como objetivo comprovar, por meio de testes diagnósticos, a ocorrência do declínio dos citros no polo citrícola da região noroeste do Paraná. Foi realizado em pomar experimental de laranjeira 'Valência' (Citrus sinensis L. Osb.) enxertada em limoeiro 'Cravo' (C. limonia Osb.) plantado em 1994 no município de Nova Esperança. Os testes de teor de zinco na madeira e da absorção de água com injeção no tronco confirmaram a presença de declínio dos citros. Os sintomas da doença foram caracterizados por folhas pequenas, sem brilho e com menor turgidez, redução nos fluxos de brotação, morte da extremidade de ramos e redução da produção e do tamanho de frutos. A primeira ocorrência de declínio dos citros foi observada aos sete anos após o plantio, e aos quinze anos atingiu 31% das plantas.
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O manejo em pomares orgânicos de citros é diferenciado em relação aos pomares convencionais. Deste modo, objetivou-se avaliar alguns atributos físicos e químicos de um Argissolo espessarênico e produtividade do pomar de tangerineiras, cv. montenegrina, sob sistema orgânico de produção, com diferentes manejos da vegetação nas entrelinhas. Os tratamentos estudados foram: gradagem, roçada, acamamento com rolo-faca e com arraste de tronco. A avaliação dos atributos físicos ocorreu sob a projeção da copa e na área de tráfego de máquinas, nas camadas de 0,0-0,1 e 0,1-0,2 m. A fertilidade química do solo foi determinada nas profundidades de 0,0-0,1; 0,1-0,2 e 0,2-0,4 m, enquanto a produtividade de frutos foi estimada a partir das plantas centrais de cada parcela. O tráfego de máquinas influenciou negativamente nos atributos físicos do solo abaixo da interface pneu/solo, embora não tenha sido restritivo à produtividade de frutos. Em todos os tratamentos, houve incremento de matéria orgânica na camada superficial do solo e dos teores de P, K+, Ca2+ e Mg2+ nas três camadas de solo em relação à área adjacente com vegetação nativa. O manejo com gradagem apresentou produtividade significativamente maior em relação ao manejo com roçada.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência e a severidade do vírus do endurecimento dos frutos em maracujazeiro-amarelo enxertado e pé-franco. O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de abril de 2006 a junho de 2007, adotando-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e oito repetições. Foram avaliados três porta-enxertos: Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, e plantas de pé-franco. Utilizou-se como copa o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims). Avaliaram-se a porcentagem de plantas com sintomas de virose e a severidade dos sintomas. As primeiras plantas com sintomas de virose ocorreram aos 90 dias do plantio das mudas no campo, atingindo, aos 180 dias, 100% de plantas com virose em P. alata e P. gibertii, e 97,5% em P. edulis e pé-franco.
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A citricultura apresenta vários problemas fitossanitários, dentre os quais a mancha-preta dos citros (Guignardia citricarpa). O controle desta doença baseia-se no emprego de práticas culturais e no uso de fungicidas. Avaliou-se o efeito do manejo do mato em conjunto com o químico no controle da doença. Os experimentos foram instalados em pomares de laranjeiras-doces, nos municípios de Matão, Rio Claro e Mogi Guaçu, no Estado de São Paulo. No manejo do mato, comparou-se o uso isolado de roçadeira ecológica com o conjugado rastelo mecânico e trincha, aos 35 dias, após 2/3 de pétalas caídas. No controle químico, foram realizadas duas pulverizações com fungicida protetor e de 2 a 5 pulverizações da mistura de produto sistêmico com protetor, aos 45 dias, após 2/3 de pétalas caídas, em intervalos de aplicação de 35 dias. Em todas as aplicações, foi adicionado óleo mineral emulsionável (0,25%). Avaliou-se a área abaixo da curva de progresso da incidência e severidade da doença, com os dados de cinco avaliações realizadas quinzenalmente, a partir da maturidade fisiológica dos frutos. Em todas as áreas, o uso do controle químico, associado com o manejo do mato, reduziu a intensidade da doença.
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Os fertilizantes de liberação lenta são usados para reduzir a frequência das adubações por disponibilizar gradualmente os nutrientes às plantas. Entretanto, a liberação de nutrientes deve coincidir com a demanda nutricional das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade de N, P e K e o crescimento de dois porta-enxertos de citros quando fertilizados com fertilizantes de liberação lenta e fertilizantes convencionais. Foram avaliados dois manejos de adubação em substrato comercial (com fertilizantes de liberação lenta e somente com fertilizantes convencionais), dois porta-enxertos (limoeiro 'Cravo' e tangerineira 'Sunki') e cinco épocas de avaliação (30; 60; 90; 120 e 180 dias após o replantio das mudas), com cinco repetições e duas plantas por parcela. O emprego do fertilizante de liberação lenta aumentou o diâmetro de caule, número de folhas, teores de P nas folhas e disponibilidade de P e K no substrato, quando comparado ao emprego da fertilização convencional.
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O trabalho avaliou os efeitos do uso de fita fotodegradável de enxertia em mudas de laranjeira 'Valência' enxertadas em limoeiro 'Cravo' e citrumeleiro 'Swingle', em viveiro telado, em Bebedouro-SP, durante os meses de setembro a novembro de 2009. Para cada porta-enxerto, foram avaliados três tratamentos, que incluíram o uso da fita convencional de polietileno para a fixação da borbulha e a fita fotodegradável, por sua vez aplicada sob duas formas: com e sem envolvimento completo da gema. As variáveis avaliadas foram: tempo consumido na operação de amarrio da fita, porcentagem de borbulhas brotadas, comprimento e diâmetro do enxerto e porcentagem de mudas prontas para comercialização. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Cada parcela foi representada por 12 plantas. Os tratamentos com a fita fotodegradável, com e sem envolvimento da gema, anteciparam a brotação do enxerto, apesar de o tempo gasto no amarrio da fita ser significativamente maior em relação ao método convencional. Quando o porta-enxerto utilizado é o citrumeleiro Swingle, menos vigoroso, recomenda-se manter a gema descoberta para evitar redução acentuada da brotação do enxerto.
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Este estudo teve como objetivo realizar a avaliação genética da produção de frutos, eficiência produtiva e altura de laranjeiras Valência (Citrus sinensis) enxertadas em seleções e híbridos dos limões Cravo (C. limonia), Volkameriano (C. volkameriana) e Rugoso (C. jambhiri), em área endêmica para morte súbita dos citros (MSC). Foram avaliados 36 genótipos desses porta-enxertos, representados por cinco plantas cada, avaliados em cinco safras, do terceiro ao sétimo ano após o plantio. Sete dos genótipos avaliados apresentaram plantas com sintomas de MSC até o sétimo ano: Rangpur Otaheite orange 12901 (859), Rangpur Red Lime D.33.30 (866), Limão-Cravo EEL (871), Rangpur Borneo red (874), Citrus kokhai (1649), Limão-Rugoso 58329 (1655) e Limão- Cravo x Swingle B (1695). Para os genótipos que não manifestaram sintomas da doença, foram estimados parâmetros genéticos e fenotípicos e realizada a predição de valores genéticos dos indivíduos, visando à seleção e ao melhoramento genético para as características citadas, empregando-se o método REML/BLUP (máxima verossimilhança restrita/melhor predição linear não viciada). A análise de produção de frutos de cinco safras mostrou acurácia seletiva de 84,59%, tornando-se desnecessária a avaliação de maior número de safras. A seleção dos sete melhores genótipos proporcionou ganhos genéticos de 11,5% na produção de frutos, enquanto a do melhor genótipo conferiu ganho genético de 16,3%. As maiores médias genéticas preditas (>70,0 kg.pl-1) para produção de frutos foram obtidas pelos genótipos Limão-Cravo- Ipanema (1522), Santa- Bárbara-Red- Lime (884), Limão- Cravo- Limeira (863), Limão- Cravo- Taquaritinga (869), Limão- Rugoso- do -Cabo (1643), Rangpur- Rose Lime (868) e Limão- Cravo- da- Califórnia (1467). Já a acurácia seletiva da eficiência produtiva, para quatro colheitas, foi 77,4%. Para este caráter, as maiores médias genéticas (>8,0 kg.m-3) foram dos genótipos Rangpur- Lime x Trifoliata 3810 (1648), Rangpur- Lime x Trifoliata 5320 (1644), Limão- Cravo x Citrange- Carrizo (1524), Citrus pennivesiculata (880), Limão- Cravo x Trifoliata- Swingle A (1707), Rangpur- Rose- Lemon 124684 (864), Rangpur- Red -Lime D33.47 (867) e Limão- Cravo -Ipanema (1522). Dentre os 10 melhores genótipos para produção de frutos e para eficiência produtiva, apenas três são coincidentes: Rangpur- Rose -Lime (868), Citrus pennivesiculata (880) e Limão- Cravo-Ipanema (1522).
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A poliembrionia é um caráter fundamental no melhoramento genético e na multiplicação comercial de porta-enxertos de citros. Este trabalho avaliou as relações entre poliembrionia e diferentes atributos morfológicos de sementes de 12 genótipos de citros selecionados como porta-enxertos. Foram analisadas 50 sementes por genótipo, quanto a massa, altura, largura, número de embriões, taxa de poliembrionia, grau de dificuldade de extração da testa, coloração da semente, estimada por um matiz das duas notas de cores predominantes, e razão de cor, calculada pela divisão entre a menor e a maior nota do matiz. Os resultados foram submetidos à análise de variância, comparando-se as médias pelo teste de Scott-Knott e determinando-se os coeficientes de correlação de Pearson entre as variáveis (P < 0,05). Os porta-enxertos apresentaram atributos de sementes distintos, podendo ser agrupados em três classes de poliembrionia, destacando-se três seleções de limoeiro 'Cravo' com poliembrionia inferior a 50%, citrandarins como totalmente poliembriônicos e outros híbridos de Poncirus trifoliata com taxas baixas a intermediárias. O grau de dificuldade de extração da testa foi maior nas sementes menores. Na maioria dos genótipos avaliados, o número de embriões por semente correlacionou- se positivamente à massa, altura e largura de sementes e negativamente à razão de cor, sugerindo que a análise de coloração de sementes inteiras pode ser ferramenta alternativa para uma avaliação visual rápida da ocorrência de poliembrionia.
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Aleurocanthus woglumi Ashby conhecida popularmente como mosca-negra-dos-citros é considerada praga quarentenária A2 no Brasil e ocasiona prejuízo em diversas frutíferas, principalmente em citros (laranja, limão e tangerina). Poucas são as pesquisas relacionadas aos seus aspectos biológicos nas condições ambientais brasileiras. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi verificar a preferência de oviposição e a duração do ciclo de vida de A. woglumi em diferentes hospedeiros. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação, durante o período de março de 2009 a março de 2010. Foram realizados testes de preferência sem chance de escolha em seis hospedeiros, simultaneamente, em períodos de 48 e 72 horas, além da biologia comparada em mangueira e laranjeira. Foram observados nos testes que A. woglumi apresenta preferência por ovipositar nas espécies cítricas (limoeiro, laranjeira e tangerineira), mantendo um padrão de não preferência em cajueiro e goiabeira. Os hospedeiros laranjeira e mangueira não interferiram no ciclo biológico da praga.
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O Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura vem gerando híbridos para utilização como porta-enxertos, que necessitam ser avaliados em relação ao comportamento frente à infecção natural por isolados locais de Citrus tristeza virus (CTV) e à presença de sintomas de descamamento eruptivo (BahiaBarkScaling disease - BBS). Este trabalho apresenta resultados da avaliação do comportamento de 141 híbridos (sob a forma de pés-francos ou enxertados) estabelecidos na área experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura, no Recôncavo Sul da Bahia. Foram avaliadas a presença e a severidade de sintomas de caneluras e descamamento por meio de escala de notas. Para detectar a presença do CTV, foi utilizado o método sorológico de ELISA indireto e RT-PCR. Os híbridos avaliados foram classificados como imunes, tolerantes e intolerantes ao CTV. A maioria dos híbridos que apresentaram sintomas de BBS tem uma tangerineira como parental.
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A ocorrência de poliembrionia, elevada heterozigosidade e longo período pré-reprodutivo são os principais obstáculos à geração de variedades híbridas de citros. Este trabalho teve como objetivo a obtenção de indivíduos com potencial de uso como porta-enxertos através de cruzamentos entre diversas variedades. Observou-se que as hibridações envolvendo a tangerineira 'Sunki da Flórida' (TSKFL) como parental feminino possibilitaram a geração de maiores quantidades de híbridos, dando-se o contrário em relação àquelas em que os parentais femininos foram as tangerineiras 'Cleópatra', 'Sunki Maravilha', 'Sunki Tropical' e 'Dancy', assim como o limeiro 'Rugoso da Flórida', ocupando posições intermediárias os limoeiros 'Cravo Santa Cruz' e 'Rugoso CNPMF-001'. Confrontando essas observações com as relativas ao grau de poliembrionia dos parentais femininos utilizados, constatou-se, de modo geral, uma relação inversa entre o grau de poliembrionia e o número de híbridos gerados. Os cruzamentos TSKFL x (limoeiro 'Cravo x Poncirus trifolata), TSKFL x citrange 'Yuma', TSKFL x citrangequat 'Thomasville', TSKFL x Citrus webberi, TSKFL x citrange 'Argentina' e TSKFL x citrange 'Coleman', notadamente os quatro primeiros, permitiram a obtenção de elevadas quantidades de híbridos.
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RESUMOPoliembrionia e apomixia nucelar são atributos importantes, tanto no melhoramento e seleção de porta-enxertos de citros, como para sua multiplicação comercial. Avaliou-se a poliembrionia e estimouse o tamanho ótimo de amostras de frutos e de sementes de genótipos de citros para determinar o número de sementes por fruto, número de embriões por semente e taxa de poliembrionia. As plantas-matrizes que forneceram os frutos e sementes estão instaladas na Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, Bahia. Avaliaram-se: tangerineiras ‘Sunki Tropical’, ‘Sunki Maravilha’, ‘Sunki da Flórida’, ‘Sunki Comum’, ‘Dancy’ e ‘Cleópatra’; limoeiros ‘RugosoJambhiri’, ‘Rugoso da Flórida’, ‘Rugoso Comum’, ‘Volkameriano Lagoa Grande’ e ‘Cravo Santa Cruz’; e os híbridos limoeiro ‘Cravo’ x tangerineira ‘Sunki Maravilha’, tangerineira ‘Sunki da Flórida’ x citrangequat ‘Thomasville’ e híbrido de limeira-ácida ‘Tahiti’ obtido por polinização aberta. Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva, estimando-se equações de máxima curvatura para determinação de tamanho ótimo de amostras de frutos e de sementes a partir de 20 ou 100 frutos e de 156 sementes por variedade, respectivamente. A produção de sementes e a poliembrionia variaram expressivamente entre os genótipos avaliados, podendo estes serem classificados em cinco grupos de produção de sementes e de taxa de poliembrionia, respectivamente, compreendendo os intervalos de 2 a 28 sementes e de 12 a 100%. O tamanho ótimo estimado para as amostras foi de nove frutos uniformes, dez e 23 sementes, para determinar, respectivamente, o número médio de sementes por fruto, o número médio de embriões por semente e a taxa de poliembrionia por contagem direta, pois esses valores representam os tamanhos ótimos que atendem a todos os grupos de variedades estudadas.
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A diversificação de uso de porta-enxertos de citros é importante no Brasil devido à presença de diversos estresses abióticos e bióticos, além da busca por atributos horticulturais desejáveis como nanismo, alta eficiência de produção e indução de boa qualidade aos frutos. Para a seleção de um genótipo com potencial de uso como porta-enxerto, porém, o desempenho na fase de propagação também é relevante. Assim, caracterizaram-se os frutos e avaliou-se a propagação em ambiente protegido de porta-enxertos híbridos de citros obtidos ou selecionados pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa: citrandarins ‘Indio’, ‘Riverside’ e ‘San Diego’, híbridos HTR-051, TSKC x (LCR x TR)-040 e 059, LVK x LCR-010 e 038, TSKC x CTTR-002, TSKC x CTSW-041 e LCR x TR-001, além das variedades comerciais citrumelo ‘Swingle 4475’, trifoliata ‘Flying Dragon’, limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ e tangerineira ‘Sunki Tropical’. Foram avaliados variáveis biométricas, fisiológicas e coeficientes técnicos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e 50 plantas na parcela ou 20 frutos por genótipo, conforme a avaliação. Citrumelo ‘Swingle’ e LVK x LCR-010 apresentaram alta produção de sementes por fruto, enquanto HTR-051 e LCR x TR-001 produziram as menores quantidades. A poliembrionia foi superior para TSKC x CTTR-002, TSKC x (LCR x TR)–040, LCR x TR-001, citrandarins ‘Indio’, ‘Riverside’ e ‘San Diego’ e tangerineira ‘Sunki Tropical’, tendo trifoliata ‘Flying Dragon’ e LVK x LCR-010 apenas 45% de poliembrionia média. A emergência de citrandarin ‘Riverside’ foi mais rápida e uniforme em relação aos demais genótipos. O crescimento vegetativo da parte aérea e do sistema radicular foi superior para citrandarin ‘Riverside’, TSKC x (LCR x TR)-059, tangerineira ‘Sunki Tropical’, citrumelo ‘Swingle’ e limoeiro ‘Cravo’ e seus híbridos. Todos os híbridos de citros avaliados apresentam potencial de uso como porta-enxertos.
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RESUMO O bicho-furão, Gymnandrosoma aurantiana (Lima, 1927), é uma das principais pragas da citricultura brasileira, pois os frutos atacados pelas lagartas tornam-se inviáveis para o consumo in natura e processamento industrial. Objetivou-se estudar a distribuição espacial dos danos causados por G. aurantiana utilizando geoestatística. Para tanto, foi conduzido um experimento em um pomar de laranjeira-doce da variedade ‘Valência’, enxertado sobre limoeiro ‘Cravo’, localizado em Taquaritinga-SP, Brasil. A área foi dividida em 88 parcelas, sendo cada parcela formada por 30 plantas dispostas em três linhas de 10 plantas, e em seguida foi obtido o número de frutos atacados para os anos de 2007 e 2008. A distribuição dos frutos atacados pela praga foi agregada ao longo das avaliações, com variância maior que a média para todas as amostragens. Os dados apresentaram ajuste adequado segundo o modelo esférico, e o alcance da dependência espacial (a) variou entre 40,66 e 135,40 m. A estimativa de frutos atacados nas áreas não amostradas foi obtida pela krigagem, e os principais focos da praga foram observados nas parcelas próximas aos limites da área experimental.