407 resultados para tributaries


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Os reservatórios urbanos estão suscetíveis a uma variedade de interferências antropogênicas que acarretam grande variabilidade espacial e temporal. Contudo, possuem uma dinâmica própria na qual o hidroclima e micro e macro-eventos meteorológicos atuam sobre os processos físicos, químicos e biológicos resultando em respostas particulares de cada corpo de água. No presente estudo a existência de padrões espaciais e temporais na formação de florescimentos de algas, cianobactérias e macrófitas no reservatório Guarapiranga, São Paulo, SP, foi avaliada por meio de experimento de curta escala de tempo durante o evento da entrada de uma frente fria. Foram amostrados 64 pontos em todo o reservatório, e o estudo intensivo de florescimento algal e de cianobactérias em dois ciclos nictemerais, em um ponto selecionado no reservatório. Um modelo tridimensional de hidrodinâmica foi aplicado ao estudo compartimentalizado dos tempos de residência e imagens de satélite foram analisadas para determinação de padrões temporais e espaciais durante períodos de tempo mais amplos. Os resultados revelaram que os períodos mais favoráveis ao surgimento de florescimentos de cianobactérias são geralmente os meses mais quentes, de dezembro e janeiro, ou aqueles em que ocorrem estratificações mais fortes como no fim do inverno, em julho, e após as primeiras chuvas nos meses de setembro e outubro. Existem padrões espaciais recorrentes na formação dos florescimentos, controlados em grande parte pela ação do vento, que no reservatório Guarapiranga é predominantemente nas direções leste e sudeste empurrando os florescimentos na direção da foz dos tributários Embu Mirim e Embu Guaçu e ocasionalmente na direção da foz do rio Parelheiros. As simulações hidrodinâmicas evidenciam as forçantes que determinam os padrões observados e reforçam a importância de se discretizarem os tempos de residência de diferentes compartimentos do reservatório. As séries temporais amplas permitiram a determinação da qualidade da água em cada região e fornecem subsídios para o futuro manejo do reservatório. Como esse comportamento não se restringe ao reservatório Guarapiranga, o tipo de modelagem aqui utilizada pode ser útil para obter informações importantes no processo de planejamento e seleção de medidas para o gerenciamento de reservatórios urbanos tropicais polimíticos, em geral.

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Considerando a importância da represa do Lobo, os indícios de eutrofização encontrados na área e tendo a recreação como seu principal uso, buscou-se, neste trabalho, avaliar a qualidade da água nos rios tributários e na represa, e sua adequação a balneabilidade. Para os afluentes do sistema, estimando-se, ainda, a contribuição dos mesmos ao aporte de materiais à represa, foram amostrados o córrego do Geraldo, a confluência dos córregos Água Branca e Limoeiro, o rio Itaqueri (antes da mineradora), o ribeirão do Lobo, o córrego das Perdizes, avaliando-se parâmetros físicos, químicos e biológicos da água e a vazão dos rios, em dois períodos (agosto/setembro e dezembro) de 2002. Os resultados, com base no índice de estado trófico, indicam que a maioria dos tributários, com exceção do córrego Água Branca (eutrófico), é oligotrófico. Na represa o estudo teve avaliações mensais para alguns parâmetros (nutrientes totais e dissolvidos, clorofila total e material em suspensão) e semanais para outros (pH, condutividade elétrica, temperatura da água, oxigênio dissolvido e coliformes fecais) ao longo de um ano (dezembro de 2001 a dezembro de 2002), em nove pontos, abrangendo a região de foz do rio Itaqueri, córrego do Geraldo e ribeirão do Lobo, quatro pontos distribuídos na praia do balneário Santo Antônio e um ponto a jusante da represa. A foz do rio Itaqueri apresentou-se meso-eutrófica no período, enquanto os outros pontos avaliados, oligotróficos. Apesar da condição favorável apresentada, a análise temporal dos dados (com estudos realizados nos últimos 30 anos), mostra uma evidente e preocupante alteração nas condições originárias desse sistema, indicando um evidente processo de eutrofização do reservatório, associado aos usos e ocupação da bacia hidrográfica (resíduos domiciliares, turismo, agricultura e pecuária). Em relação a balneabilidade os principais pontos de contaminação fecal na represa são as entradas dos tributários, enquanto o corpo da represa foi considerado excelente em todo o período amostrado. O córrego Água Branca, como corpo receptor do esgoto de Itirapina, é o mais comprometido dos corpos de água avaliados, além de ser o principal contribuinte de nutrientes e coliformes fecais para a represa do Lobo, através do rio Itaqueri.

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O rio do Peixe, um dos principais afluentes do rio Tietê (Reservatório de Barra Bonita/Hidrovia Tietê Paraná), juntamente com seus formadores (microrregião geográfica de Botucatu - SP) constituem os principais mananciais das cidades que se localizam em suas bacias. A maior parte da bacia hidrográfica do rio do Peixe desenvolve-se sob rochas sedimentares arenosas, favoráveis às atividades de extração de areia, fato que aliado ao manejo incorreto do solo favorece a ocorrência de processos erosivos. Foram realizadas amostragens de água durante dez dias consecutivos e de sedimento durante três dias alternados, em dois períodos hidrológicos (seca e chuva), para a determinação de variáveis físicas, químicas e biológicas,com o objetivo principal de caracterizar do ponto de vista limnológico esse rio e sua foz. As análises das diferentes variáveis seguiram os métodos que são utilizados rotineiramente no Laboratório de Limnologia do CRHEA/EESC/USP. As águas do rio do Peixe apresentaram, principalmente altas concentrações de sólidos em suspensão. Os maiores valores de turbidez, condutividade, alcalinidade, HCO3-, CO3-, nitrito, nitrogênio amoniacal, nitrogênio Kjedhal, fosfato inorgânico, carbono orgânico e sólidos em suspensão foram obtidos durante o período de chuvas, influenciados principalmente pelo escoamento superficial que promove o carreamento de materiais da bacia hidrográfica. Foi possível ainda através das características limnológicas, agrupar as estações de amostragem ao longo do contínuo do rio em três regiões (alto, médio e baixo curso), e diferenciar do ponto de vista trófico as estações da foz com o rio Tietê. Um aumento da biomassa fitoplanctônica, no período de seca, no baixo curso do rio do Peixe foi favorecido pela menor vazão na barragem de Barra Bonita.

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Com a finalidade de atender a demanda energética, muitos reservatórios foram construídos no Brasil e, notadamente na região Sudeste, as construções das barragens não somente atenderam aos usos múltiplos (geração de energia, irrigação, lazer e abastecimento público), como também foram elementos propulsores da economia regional, contribuindo para a expansão das atividades industriais e rurais, bem como, um desordenado crescimento urbano. Em conseqüência da falta de planejamento, áreas naturais foram desmatadas, sendo substituídas por formas de plantio inadequadas e por projetos de especulação imobiliária não condizentes com a sustentabilidade ambiental. No decorrer das últimas décadas, os impactos aumentaram em magnitude e extensão, ocasionando sérios problemas aos recursos hídricos, culminando em conflitos pelo uso da água. Dentro deste contexto, destaca-se o rio Tietê, o qual percorre importantes cidades e extensas áreas rurais no Estado de São Paulo, sendo que, neste longo percurso, recebe a contribuição de diversos tributários (poluídos ou não) e efluentes urbanos, industriais e aqueles derivados de fontes não pontuais, além do processo de fragmentação que foi instalado a partir da construção de inúmeras barragens. De forma conjunta, todos os fatores promoveram alterações significativas no sistema e, procurando avaliar a situação atual dos reservatórios, desenvolveu-se uma pesquisa direcionada à análise da composição, densidade e distribuição da comunidade fitoplanctônica e sua relação com as variáveis limnológicas, climatológicas e hidrodinâmicas dos reservatórios da Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão, Nova Avanhandava, Três Irmãos, além dos rios Tietê e Piracicaba e parte do rio Paraná (reservatório de Jupiá e a Jusante do reservatório de Ilha Solteira). Para tanto, foram realizadas coletas nos meses de fevereiro, maio, julho e outubro de 2000 e os resultados obtidos demonstram uma elevada concentração de nutrientes, com redução na seqüência dos reservatórios, além da variabilidade temporal, com efeito significativo da precipitação no transporte de materiais, promovendo alterações no estado trófico de cada sistema. A disponibilidade de nutrientes, transparência da água, vazão e tempo de residência, associados aos fatores climatológicos, foram elementos importantes no estabelecimento das populações, influenciando a composição, densidade e distribuição da comunidade fitoplanctônica, a qual apresentou maior dominância das classes Cyanophyceae e Chlorophyceae, com maior contribuição em densidade e riqueza de espécies, respectivamente.

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Landscape units based on the visual features of the relief have been distinguished in the “Barranco del Río Dulce Natural Park” (Spain). These units are geomorphic entities composed of several elementary landforms and characterized by a visual internal homogeneity, and contrast with other landscape units in their location, height, profile and gradients, reflecting their different evolution and genesis. Landscape units bear some subjectivity in their definition and in their boundary location due to the overlapping of geomorphic processes along time. Visual, compositional and conventional boundaries have been used for mapping. Neogene landscape evolution mainly occurred through thrust faulting at the Iberian Ranges-Tagus Basin boundary, driving tectonic uplift and erosion of the Ranges and correlative sedimentation in the Basin. Erosion of the Ranges occurred with the development of planation surfaces, leaving minor isolated reliefs in the upland plains landscape. The lowering of the base level, caused by the endorheic–exorheic transition of the Tagus Basin in the Pliocene, originates fluvial entrenchment and water table lowering with development of the first fluvial valleys and the capture of karstic depressions. Two subsequent phases of renewed fluvial incision (Pleistocene) lead to abandonment of some Pliocene valleys, fluvial captures, and development and reincision of tributaries

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Este trabalho faz parte do Projeto Grande Minas - União Pelas Águas, que realizou o Zoneamento Ambiental das Sub-Bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande. O zoneamento foi concluído em 2013 e produziu importantes informações sobre os meios físico, biótico e socioeconômico dos 22 municípios que compõem a bacia hidrográfica, dentre eles o local de estudo, que é o município de Delfinópolis - MG. Dentre os instrumentos que podem contribuir para o desenvolvimento sustentável, o município pode utilizar, além do zoneamento ambiental, o plano diretor municipal e o plano de manejo do Parque Nacional da Serra da Canastra, uma vez que esta unidade de conservação insere-se no município. Torna-se importante, entretanto, a integração destes três importantes instrumentos de gestão para que o planejamento municipal e as ações de política pública possam ser realizados de forma consistente. Este trabalho vem contribuir na avaliação e integração destas informações (Plano Diretor Municipal, Plano de Manejo, Zoneamento Ambiental) e os resultados deverão contribuir com os administradores públicos na tomada de decisões e na resolução dos problemas enfrentados na região, como exemplo as queimadas, o uso inadequado dos recursos hídricos, as atividades modificadoras do meio físico. A sistemática metodológica adotada envolveu a avaliação de dados existentes e a construção de um banco de dados digital do município; análise dos instrumentos legais de planejamento e gestão municipal e elaboração de produtos cartográficos interpretativos de fácil leitura e entendimento que possam ser utilizados diretamente pelos gestores públicos. A análise e avaliação dos dados existentes permitiu diagnosticar algumas características peculiares ao município, como a sua vocação para o turismo, com mais de 40 atrativos ligados ao ecoturismo; o grande número de minerações de areia e cascalho, grande parte delas não regularizada; e os conflitos locais existentes diante das atividades da economia rural e a necessidade de preservação impostas pela unidade de conservação.

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Este trabalho é parte integrante do Projeto Grande Minas - União pelas Águas, que realizou o Zoneamento Ambiental das Sub-bacias Hidrográficas dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande. Após a obtenção dos produtos finais do zoneamento, entra-se agora, na fase de “Implementação”, ou seja, de sua aplicação direta para contribuir no processo de gestão dos recursos hídricos das sub-bacias hidrográficas da área de estudo. Neste trabalho estuda-se, especificamente, a sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Bocaina, considerada uma das 34 sub-bacias que envolvem a Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande e situa-se no município de Passos-MG, possuindo uma área de 457,9 km². O trabalho busca dar uma contribuição para a gestão dos recursos hídricos nesta sub-bacia, que vem sofrendo com a degradação do seu recurso hídrico. O objetivo é disponibilizar instrumentos cartográficos para subsidiar a gestão dos recursos hídricos e, com isto, contribuir com a sua preservação e uso sustentável. A sistemática metodológica envolve uma análise dos aspectos legais da área de estudo; a construção de um Banco de Dados Digital georreferenciado com informações sobre os meios físico, biótico e socioeconômico da sub-bacia e a produção de uma carta derivada, de cunho interpretativo e de fácil leitura, que possa ser utilizada diretamente pelo gestor público nas tomadas de decisões. A base digital produzida conta com uma série de mapas digitais, dentre eles: mapas climáticos, de solos, declividades, geomorfológico, geológico, de sistemas aquíferos, hidrográfico, uso e ocupação do solo. Com relação à carta derivada, destaca os terrenos que apresentam maior predisposição à alterações diretas nos recursos hídricos.

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This layer is a georeferenced raster image of the untitled, historic nautical chart: [A chart of the coast from Musketo Island & westward to Cape Elizabeth] (sheet originally published in 1776). The map is [sheet 27] from the Atlantic Neptune atlas Vol. 3 : Charts of the coast and harbors of New England, from surveys taken by Samuel Holland and published by J.F.W. Des Barres, 1781. Scale [ca. 1:130,000]. This layer is image 1 of 2 total images of the two sheet source map, representing the northern portion of the map. Covers the coast of Maine from Cape Elizabeth to Mosquito Island, and the Kennebec River and tributaries inland to Winslow, Maine. The image is georeferenced to the surface of the earth and fit to the 'World Mercator' (WGS 84) projected coordinate system. All map collar information is also available as part of the raster image, including any inset maps, profiles, statistical tables, directories, text, illustrations, or other information associated with the principal map. This map shows coastal features such as harbors, inlets, rocks, channels, points, coves, shoals, islands, and more. Includes also selected land features such as cities and towns, buildings, and roads. This layer is part of a selection of digitally scanned and georeferenced historic maps from The Harvard Map Collection. The entire Atlantic Neptune atlas Vol. 3 : Charts of the coast and harbors of New England has been scanned and georeferenced as part of this selection.

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In this study, the Mean Transit Time and Mixing Model Analysis methods are combined to unravel the runoff generation process of the San Francisco River basin (73.5 km**2) situated on the Amazonian side of the Cordillera Real in the southernmost Andes of Ecuador. The montane basin is covered with cloud forest, sub-páramo, pasture and ferns. Nested sampling was applied for the collection of streamwater samples and discharge measurements in the main tributaries and outlet of the basin, and for the collection of soil and rock water samples. Weekly to biweekly water grab samples were taken at all stations in the period April 2007-November 2008. Hydrometric data, Mean Transit Time and Mixing Model Analysis allowed preliminary evaluation of the processes controlling the runoff in the San Francisco River basin. Results suggest that flow during dry conditions mainly consists of lateral flow through the C-horizon and cracks in the top weathered bedrock layer, and that all subcatchments have an important contribution of this deep water to runoff, no matter whether pristine or deforested. During normal to low precipitation intensities, when antecedent soil moisture conditions favour water infiltration, vertical flow paths to deeper soil horizons with subsequent lateral subsurface flow contribute most to streamflow. Under wet conditions in forested catchments, streamflow is controlled by near surface lateral flow through the organic horizon. Exceptionally, saturation excess overland flow occurs. By absence of the litter layer in pasture, streamflow under wet conditions originates from the A horizon, and overland flow.

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A total of 51,074 archaeological sites from the early Neolithic to the early Iron Age (c. 8000-500 BC), with a spatial extent covering most regions of China (c. 73-131°E and c. 20-53°N), were analysed over space and time in this study. Site maps of 25 Chinese provinces, autonomous regions and municipalities, published in the series 'Atlas of Chinese Cultural Relics', were used to extract, digitalise and correlate its archaeological data. The data were, in turn, entered into a database using a self-developed mapping software that makes the data, in a dynamic way, analysable as a contribution to various scientific questions, such as population growth and migrations, spread of agriculture and changes in subsistence strategies. The results clearly show asynchronous patterns of changes between the northern and southern parts of China (i.e. north and south of the Yangtze River, respectively) but also within these macro-regions. In the northern part of China (i.e. along the Yellow River and its tributaries and in the Xiliao River basin), the first noticeable increase in the concentration of Neolithic sites occurred between c. 5000 and 4000 BC; however, highest site concentrations were reached between c. 2000 and 500 BC. Our analysis shows a radical north-eastern shift of high site-density clusters (over 50 sites per 100 * 100 km grid cell) from the Wei and middle/lower Yellow Rivers to the Liao River system sometime between 2350 BC and 1750 BC. This shift is hypothetically discussed in the context of the incorporation of West Asian domesticated animals and plants into the existing northern Chinese agricultural system. In the southern part of China, archaeological sites do not show a noticeable increase in the absolute number of sites until after c. 1500 BC, reaching a maximum around 1000 BC.

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The Arctic Ocean System is a key player regarding the climatic changes of Earth. Its highly sensitive ice Cover, the exchange of surface and deep water masses with the global ocean and the coupling with the atmosphere interact directly with global climatic changes. The output of cold, polar water and sea ice influences the production of deep water in the North Atlantic and controls the global ocean circulation ("the conveyor belt"). The Arctic Ocean is surrounded by the large Northern Hemisphere ice sheets which not only affect the sedimentation in the Arctic Ocean but also are supposed to induce the Course of glacials and interglacials. Terrigenous sediment delivered from the ice sheets by icebergs and meltwater as well as through sea ice are major components of Arctic Ocean sediments. Hence, the terrigenous content of Arctic Ocean sediments is an outstanding archive to investigate changes in the paleoenvironment. Glazigenic sediments of the Canadian Arctic Archipelago and surface samples of the Arctic Ocean and the Siberian shelf regions were investigated by means of x-ray diffraction of the bulk fraction. The source regions of distinct mineral compositions were to be deciphered. Regarding the complex circumpolar geology stable christalline shield rocks, active and ancient fold belts including magmatic and metamorphic rocks, sedimentary rocks and wide periglacial lowlands with permafrost provide a complete range of possible mineral combinations. Non- glaciated shelf regions mix the local input from a possible point source of a particular mineral combination with the whole shelf material and function as a sampler of the entire region draining to the shelf. To take this into account, a literature research was performed. Descriptions of outcropping lithologies and Arctic Ocean sediments were scanned for their mineral association. The analyses of glazigenic and shelf sediments yielded a close relationship between their mineral composition and the adjacent source region. The most striking difference between the circumpolar source regions is the extensive outcrop of carbonate rocks in the vicinity of the Canadian Arctic Archipelago and in N Greenland while siliciclastic sediments dominate the Siberian shelves. In the Siberian shelf region the eastern Kara Sea and the western Laptev Sea form a destinct region defined by high smectite, (clino-) pyroxene and plagioclase input. The source of this signal are the extensive outcrops of the Siberian trap basalt in the Putorana Plateau which is drained by the tributaries of the Yenissei and Khatanga. The eastern Laptev Sea and the East Siberian Sea can also be treated as one source region containing a feldspar, quartz, illite, mica, and chlorite asscciation combined with the trace minerals hornblende and epidote. Franz Josef Land provides a mineral composition rich in quartz and kaolinite. The diverse rock suite of the Svalbard archipelago distributes specific mineral compositions of highly metamorphic christalline rocks, dolomite-rich carbonate rocks and sedimentary rocks with a higher diagenetic potential manifested in stable newly built diagenetic minerals and high organic maturity. To reconstruct the last 30,000 years as an example of the transition between glacial and interglacial conditions a profile of sediment cores, recovered during the RV Polarstern" expedition ARK-VIIIl3 (ARCTIC '91), and additional sediment cores around Svalbard were investigated. Besides the mineralogy of different grain size fractions several additional sedimentological and organo-geochemical Parameterswere used. A detailed stratigraphic framework was achieved. By exploiting this data set changes in the mineral composition of the Eurasian Basin sediments can be related to climatic changes. Certain mineral compositions can even be associated with particular transport processes, e.g. the smectitel pyroxene association with sea ice transport from the eastern Kara Sea and the western Laptev Sea. Hence, it is possible to decipher the complex interplay between the influx of warm Atlantic waters into the Southwest of the Eurasian Basin, the waxing and waning of the Svalbard1Barents- Sea- and Kara-Sea-Ice-Sheets, the flooding of the Siberian shelf regions and the surface and deep water circulation. Until now the Arctic Ocean was assumed to be a rather stable System during the last 30,000 years which only switched from a completely ice covered situation during the glacial to seasonally Open waters during the interglacial. But this work using mineral assemblages of sediment cores in the vicinity of Svalbard revealed fast changes in the inflow of warm Atlantic water with the Westspitsbergen Current (< 1000 years), short periods of advances and retreats of the marine based Eurasian ice sheets (1000-3000 years), and short melting phases (400 years?). Deglaciation of the marine-based Eurasian and the land-based north American and Greenland ice sheets are not simultaneous. This thesis postulates that the Kara Sea Ice Sheet released an early meltwater signal prior to 15,000 14C years leading the Barents Sea Ice Sheet while the western land-based ice sheets are following later than 13,500 14C years. The northern Eurasian Basin records the shift between iceberg and sea-ice material derived from the Canadian Arctic Archipelago and N-Greenland and material transported by sea-ice and surface currents from the Siberian shelf region. The phasing of the deglaciation becomes very obvious using the dolomite and quartd phyllosilicate record. It is also supposed that the flooding of the Laptev Sea during the Holocene is manifested in a stepwise increase of sediment input at the Lomonosov Ridge between the Eurasian and Amerasian Basin. Depending on the strength of meltwater pulses from the adjacent ice sheets the Transpolar Drift can probably be relocated. These movements are traceable by the distribution of indicator minerals. Based on the outcome of this work the feasibility of bulk mineral determination can be qualified as excellent tool for paleoenvironmental reconstructions in the Arctic Ocean. The easy preparation and objective determination of bulk mineralogy provided by the QUAX software bears the potential to use this analyses as basic measuring method preceding more time consuming and highly specialised mineralogical investigations (e.g. clay mineralogy, heavy mineral determination).

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At head of title: United States Department of Health, Education and Welfare.