912 resultados para riparian restoration


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The effectiveness of ecological restoration actions toward biodiversity conservation depends on both local and landscape constraints. Extensive information on local constraints is already available, but few studies consider the landscape context when planning restoration actions. We propose a multiscale framework based on the landscape attributes of habitat amount and connectivity to infer landscape resilience and to set priority areas for restoration. Landscapes with intermediate habitat amount and where connectivity remains sufficiently high to favor recolonization were considered to be intermediately resilient, with high possibilities of restoration effectiveness and thus were designated as priority areas for restoration actions. The proposed method consists of three steps: (1) quantifying habitat amount and connectivity; (2) using landscape ecology theory to identify intermediate resilience landscapes based on habitat amount, percolation theory, and landscape connectivity; and (3) ranking landscapes according to their importance as corridors or bottlenecks for biological flows on a broader scale, based on a graph theory approach. We present a case study for the Brazilian Atlantic Forest (approximately 150 million hectares) in order to demonstrate the proposed method. For the Atlantic Forest, landscapes that present high restoration effectiveness represent only 10% of the region, but contain approximately 15 million hectares that could be targeted for restoration actions (an area similar to today's remaining forest extent). The proposed method represents a practical way to both plan restoration actions and optimize biodiversity conservation efforts by focusing on landscapes that would result in greater conservation benefits. © 2013 Society for Ecological Restoration.

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In fluvial systems, the relationship between a dominant variable (e.g. flood pulse) and its dependent ones (e.g. riparian vegetation) is called connectivity. This paper analyzes the connectivity elements and processes controlling riparian vegetation for a reach of the upper Paraná River (Brazil) and estimates the future changes in channel-vegetation relationship as a consequence of the managing of a large dam. The studied reach is situated 30km downstream from the Porto Primavera Dam (construction finished in 1999). Through aerial photography (1:25,000, 1996), RGB-CBERS satellite imagery and a previous field botany survey it was possible to elaborate a map with the five major morpho-vegetation units: 1) Tree-dominated natural levee, 2) Shrubby upper floodplain, 3) Shrub-herbaceous mid floodplain, 4) Grass-herbaceous lower floodplain and 5) Shrub-herbaceous flood runoff channel units. By use of a detailed topographic survey and statistical tools each morpho-vegetation type was analyzed according to its connectivity parameters (frequency, recurrence, permanence, seasonality, potamophase, limnophase and FCQ index) in the pre- and post-dam closure periods of the historical series. Data showed that most of the morpho-vegetation units were predicted to present changes in connectivity parameters values after dam closing and the new regime could affect, in different intensity, the river ecology and particularly the riparian vegetation. The methods used in this study can be useful for dam impact studies in other South American tropical rivers. © 2012 Elsevier Ltd.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Engenharia Civil - FEIS

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Neste estudo foram investigados os hábitos alimentares do bagre Auchenipterichthys longimanus coletados em rios da Floresta Nacional de Caxiuanã (Amazônia Oriental, Brasil) ao longo de diferentes períodos hidrológicos (seco, enchendo, cheio e vazando). Foram coletados 589 espécimes durante sete amostragens, entre julho de 2008 e julho de 2009, dos quais 74eram machos jovens, 177 machos adultos, 89 fêmeas jovens e 249 fêmeas adultas. A composição da dieta, analisada pelo Índice de Importância Alimentar (IAi%) foi avaliada por um escalonamento multidimensional não-métrico (nMDS) e pela análise de similaridade (ANOSIM), que incluiu 37 itens alimentares agrupados em nove categorias (insetos aquáticos, outros invertebrados aquáticos, fragmento de artrópodes, peixe, fragmento de planta, sementes, insetos terrestres, outros invertebrados terrestrese vertebrados terrestres). Também foram obtidos a amplitude de nicho (Índice de Levins) e o Índice de Repleção (IR%) da dieta do bagre. Foram observadas diferenças na composição da dieta entre os períodos hidrológicos, principalmente relacionada à estação seca e cheia, mas não houve variação na composição da dieta entre os sexos e maturidade. No período de cheia (especificamente no mês de março/2009) o bagre mostrou uma alimentação mais especialista enquanto que no período de seca (novembro/2008) os valores de amplitude de nicho classificaram-no com hábitos mais generalistas quanto a alimentação. A quantidade de alimentos ingeridos por A. longimanus com base no Índice de Repleção (IR%), não diferiram significativamente entre o sexo e maturidade. No entanto, foram evidenciadas diferenças quando comparados os meses estudados. Estes resultados fornecem informações biológicas importantes sobre a ecologia trófica de peixes da família Auchenipteridae. Tendo em vista a maior ocorrência de itens alóctones na dieta deste bagre, esta pesquisa também reforça a importância das matas ciliares em ambientes críticos na manutenção e conservação das populações selvagens de peixes na bacia amazônica.

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A utilização de ecossistemas naturais como meta a ser atingida e a seleção de indicadores para monitoramento dos projetos são temas controversos na ciência e na prática da restauração. Analisamos a vegetação ripária em quatro remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual, para verificar se alguns atributos dessas comunidades se repetem em diferentes locais, podendo ser referência para esta região fitogeográfica. Instalamos dez parcelas de 100 m² em cada local, amostramos plantas lenhosas com altura ≥ 0,5 m, divididas em estrato regenerante (DAP < 5 cm) e estrato arbóreo (DAP ≥ 5 cm) e classificamos as espécies com base em atributos funcionais, raridade e status de ameaça. Contabilizamos lianas, pteridófitas e árvores com epífitas. As variáveis estruturais de densidade (estrato arbóreo e regenerante e árvores com epífitas), área basal e cobertura de copas não diferiram entre locais. Foram pouco variáveis entre as áreas a riqueza rarefeita para 100 indivíduos no estrato arbóreo, a riqueza total estimada por Jackknife e as proporções de espécies raras, tolerantes à sombra, de crescimento lento e zoocóricas. Porém, analisando-se a proporção de indivíduos na comunidade, somente a tolerância à sombra foi pouco variável. Para as outras variáveis analisadas não existem padrões que possam ser considerados referência para esta região fitogeográfica. No entanto, ainda que para algumas variáveis existam padrões, sua utilização como meta da restauração depende de: 1) prazos longos para monitoramento de projetos e, sobretudo, 2) estudos que demonstrem que os ecossistemas restaurados podem, um dia, igualar aos ecossistemas pré-existentes.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)