1000 resultados para rendimento térmico
Resumo:
Os amidos são amplamente utilizados em alimentos como molhos para salada, molhos e pratos prontos. Entretanto, as propriedades funcionais de amidos nativos não resistem aos processos estressantes tais como tratamento térmico, acidez e alto cisalhamento. Os amidos podem ser modificados quimicamente neste sentido, mas não atribuem ao alimento o rótulo de "natural". Uma outra opção é obter amidos naturais resistentes às condições de estresse. O objetivo do presente trabalho foi a avaliação de dois amidos que se comercializam rotulados como nativos e orgânicos frente ao tratamento térmico e à acidez. Suspensões dos amidos nativos funcionais orgânicos (9460 e 9560, National Starch and Chemical Industrial) preparadas numa concentração de 5% (peso/volume), foram acidificadas com ácido cítrico 1M ou autoclavadas a 121 °C por 30 minutos. O resultado dos tratamentos foi avaliado por microscopia óptica, pelas curvas de escoamento e pelos espectros mecânicos, obtidos por reologia estacionária e dinâmica. A acidez e o tratamento térmico aumentaram a estruturação dos géis dos amidos, que resistiram aos processos estressantes. Os géis apresentaram comportamento não newtoniano, (pseudoplástico) e tixotrópico. O comportamento pode ser modelado pela equação Lei da Potência ou Herschel-Bukley. Todos os géis apresentaram comportamento viscoelástico de gel fraco que foi preservado nos diversos tratamentos.
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Este trabalho avaliou o efeito do alecrim na qualidade da carne de rã (Rana catesbeiana) defumada, por meio da análise das características sensoriais, da composição centesimal e do rendimento. Após o abate e a evisceração, as carcaças foram imersas em solução de salmoura (20%) numa proporção de 2:1 (volume da salmoura/peso). Posteriormente, elas foram banhadas em azeite e defumadas a uma temperatura de 50 a 90 °C. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 2 tratamentos (T1 = Carcaça de rã defumada com alecrim; T2 = Carcaça de rã defumada sem alecrim) com 16 repetições. Na análise estatística, foi utilizado o programa SAEG 2004, com 5% de significância. As carcaças defumadas apresentaram valores médios de proteína bruta (28,39%), lipídios totais (5,13%) e cinzas (2,79%) superiores comparados aos das carcaças in natura (23,41; 2,29 e 0,85%). Não houve efeito significativo do alecrim na composição centesimal. A carcaça de rã defumada com alecrim apresentou melhor aceitação quanto ao aroma. Nas demais características sensoriais, a presença do alecrim não interferiu nos resultados. A carne de rã pode ser defumada com e sem alecrim, sem interferir na aceitabilidade do produto.
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Objetivou-se utilizar Farinhas de Talos (FT) na confecção de cookies. As farinhas foram obtidas a partir de talos de couve manteiga e espinafre desidratados. Confeccionaram-se 3 tipos de cookies por modificação da formulação padrão de sugar-sanap cookie, método 10-50D (AMERICAN..., 1995): cookie controle, cookie com 15% de FTC e com 15% de FTE. Realizou-se a composição centesimal nas FT segundo as metodologias descritas da AOAC (ASSOCIATION..., 1995), sendo as fibras alimentares analisadas pelo método de van Soest (1963). Nos cookies, procedeu-se às seguintes análises: peso, espessura, diâmetro, volume e densidade aparente segundo método 10-50D da AACC (AMERICAN..., 1995), acidez titulável e pH através da técnica do Instituto Adolfo Lutz (SÃO PAULO, 1985), rendimento e fator térmico. A composição centesimal dos cookies seguiu normas da AOAC (ASSOCIATION..., 1995) e, para aceitação dos experimentais, utilizou-se escala hedônica de 9 pontos. Constatou-se que as FT possuem baixa densidade energética e alto teor de fibra alimentar e cinzas. Os cookies experimentais apresentaram maior (p < 0,05) espessura, maior valor (p < 0,05) para a acidez titulável e menor (p < 0,05) valor para o pH, quando comparados ao controle. A composição centesimal revelou menor teor de gordura e densidade calórica e maior teor de umidade e fibra nos cookies experimentais. A aceitação dos cookies foi considerada satisfatória, destacando-se o cookie contendo FTE.
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A alface é a hortaliça folhosa de maior importância na alimentação dos brasileiros. Seu plantio é feito por meio de sementes, cujo tamanho reduzido dificulta o seu manuseio. Além disto, essas sementes apresentam dificuldades na germinação quando submetidas a condições desfavoráveis de umidade e temperatura. O presente trabalho teve como objetivo estudar o desempenho fisiológico de sementes nuas e peletizadas de alface da cv. Karla sob diferentes potenciais hídricos e temperaturas. As sementes foram colocadas para germinar sobre papel filtro umedecido com solução de polietileno glicol (PEG 6000), nos níveis de zero, -0,3; -0,6; e -0,9MPa, associados às temperaturas de 20, 25, 30 e 35ºC. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio do teste de germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação. Concluiu-se que para potenciais hídricos menores ou iguais a -0,3MPa e nas temperaturas iguais ou superiores a 25ºC ocorreu redução na velocidade e porcentagem de germinação de sementes de alface da cv. Karla. O potencial hídrico de -0,9MPa e/ou a temperatura de 35ºC impediram a germinação das sementes nuas e peletizadas. As sementes nuas tiveram maior redução na qualidade fisiológica do que as sementes peletizadas, quando submetidas a condições de estresses hídrico e térmico.
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Com o objetivo de estudar os componentes do rendimento de sementes e a produção de sementes de Adesmia latifolia em duas regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul (Depressão Central - DC, 30°S, 51°W, e Encosta Superior do Nordeste - ESN, 28°S, 51°W), nos anos de 98/99 e 99/00, conduziu-se trabalho na Estação Experimental Agronômica (EEA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Eldorado do Sul, e no Centro de Pesquisa da Pequena Propriedade da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO), em Veranópolis. No primeiro ano, as maiores produções de sementes foram observadas na ESN, alcançando produções de até 317 kg.ha-1 em 12/12/98, enquanto que na DC isto foi verificado em 22/12/98, com 110 kg.ha-1. Ao contrário, no segundo ano, as maiores produções foram obtidas na DC (97 kg.ha-1) em 30/11/99, enquanto que na ESN as produções obtidas foram inferiores (56 kg.ha-1) em 26/11/99. Verifica-se que no primeiro ano as produções de sementes, em ambas as regiões foram superiores as do segundo ano. Isto ocorreu principalmente porque os componentes do rendimento, número de flores/inflorescência, número de frutos maduros/inflorescência e peso de 1000 sementes foram superiores no primeiro ano.
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O experimento foi conduzido no Centro Agropecuário da Palma, da Universidade Federal de Pelotas (CAP/UFPel), com o objetivo de avaliar o efeito da qualidade fisiológica das sementes e da densidade de semeadura sobre o rendimento de grãos e qualidade industrial em arroz irrigado. Foram testados, em uma combinação fatorial em dois anos agrícola (2000/2001 e 2001/2002), dois níveis de qualidade fisiológica de sementes e diferentes densidades de semeadura. Os diferentes lotes de sementes da cultivar IRGA 417 foram obtidos junto a produtores de sementes credenciados junto à CESM/RS. As densidades de semeadura utilizadas foram 80, 140 e 200 kg de sementes por ha em 2000/2001 e 80 e 150 kg de sementes por hectare em 2001/2002. O uso de sementes de qualidade fisiológica mais alta proporcionou acréscimos no rendimento de grãos de 8,2% e 9,0%, nos anos 2000/2001 e 2001/2002, que correspondeu a acréscimos de 622 kg ha-1 e 660 kg ha-1, respectivamente, enquanto que as diferentes densidades de semeadura não afetaram o rendimento de grãos por hectare. O uso de sementes de baixa qualidade fisiológica provocou desuniformidade na maturação, redução na massa de 1000 grãos, porém não afetou o rendimento de grãos inteiros e o índice de colheita. A variação na densidade de semeadura não afetou a uniformidade de maturação, o rendimento de grãos inteiros e a massa de 1000 grãos.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de doses de matéria orgânica sob a forma de esterco bovino, na presença e ausência de adubação mineral, sobre o rendimento e qualidade fisiológica de sementes de coentro. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos, um sob condições de campo e outro, no Laboratório de Análise de Sementes pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, no período de outubro/2001 a fevereiro/2002. O experimento de campo foi instalado para avaliar o rendimento de sementes de coentro (Coriandrum sativum L.), cultivar verdão, cujos tratamentos consistiram em cinco doses de esterco bovino (0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8kg m-2), na presença e na ausência de adubo mineral, em blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em arranjos fatorial 5 x 2, com quatro repetições. No experimento de laboratório, conduzido para a avaliação da qualidade das sementes através de testes de germinação e de vigor (índice de velocidade de germinação), os tratamentos também foram distribuídos em arranjos fatorial 5x2, em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. O rendimento de sementes de coentro atinge, na presença de adubo mineral, valor máximo estimado (3t ha-1) na dose de 5kg m-2 de matéria orgânica (esterco bovino). Na ausência de adubo mineral, o rendimento aumenta com a elevação das doses de esterco bovino, com rendimento máximo de sementes (3t ha-1) na dose de 8kg m-2. A germinação e o índice de velocidade de germinação, na ausência de adubo mineral (NPK) aumentam linearmente com elevação das doses de matéria orgânica (esterco bovino), apresentando valores máximos de 90% e 5,0, respectivamente, na dose máxima (8kg m-2). Na presença de adubação mineral, as doses de esterco bovino proporcionam germinação média de 82% e índice de velocidade de germinação de 4,5, com a dose de 8kg m-2. A qualidade fisiológica das sementes de coentro é influenciada pelas doses de esterco bovino, sendo a dose de 8kg m-2 mais adequada para aumentar a qualidade das sementes.
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O experimento foi conduzido na Estação Experimental Agronômica/UFRGS, (30º05'52"S; 51º40'08"W) com o objetivo de avaliar o efeito da irrigação (irrigado e não irrigado), de duas épocas de remoção da forragem (E1- remoção de aproximadamente 50% dos ápices dos meristemas apicais dos perfilhos primários e E2- remoção de 75%) e de quatro doses de nitrogênio (0, 50, 100 e 150kg.ha-1), sobre os componentes de rendimento e o rendimento de sementes de milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke). O delineamento experimental utilizado foi parcela sub-subdividida com quatro repetições. A semeadura foi realizada com máquina de plantio direto no dia 29/12/00. As doses de N foram parceladas em duas aplicações iguais, sendo a primeira em 16/01/01 e a segunda uma semana após os cortes em E1 e E2. Os cortes foram realizados a uma altura de 20cm (E1=09/02 e E2=19/02) e a colheita de sementes nos dias 30/04 e 01/05. A aplicação de doses de N teve influência sobre os componentes de rendimento, tais como, número de panículas.m-2, número de panículas com sementes.m-2, comprimento de panícula, peso de panícula e número de sementes.panícula-1. O componente panículas com sementes respondeu ao efeito das interações entre irrigação com doses de nitrogênio e épocas de corte com doses de nitrogênio. Maiores pesos de panícula e de mil sementes foram registrados no corte precoce (E1). O rendimento de sementes puras viáveis foi influenciado pelas épocas de corte e doses de nitrogênio, e no ponto de maior eficiência técnica do N (120kg.ha-1), foi de 769kg.ha-1. Os componentes do rendimento que mais se correlacionaram com o rendimento de sementes foram o número de sementes.panícula-1 e o peso de mil sementes. O rendimento de matéria seca total respondeu às doses de N, sendo expresso por uma regressão linear positiva. A irrigação não afetou a resposta das variáveis estudadas.
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A soja, além de ser utilizada na alimentação animal vem sendo incluída na alimentação humana, pois possui na sua composição química, proteínas, lipídios, algumas vitaminas e compostos polifenólicos, como as isoflavonas. A atividade antioxidante das isoflavonas pode ser considerada um mecanismo de garantia da qualidade das sementes, em virtude da teoria de deterioração, em detrimento da ação de radicais livres na membrana celular. Desta forma, conduziu-se um experimento durante o ano agrícola de 2004/05 em dois locais de semeadura (Maringá e Umuarama), com o objetivo avaliar os componentes de produção, a qualidade fisiológica das sementes de soja produzidas em dois locais de semeadura e determinar os seus teores de óleo, proteínas e de isoflavonas, bem como correlacionar o conteúdo de isoflavonas com os componentes de rendimento, qualidade fisiológica, teores de óleo e proteínas das sementes de soja. As cultivares estudadas foram de ciclo precoce (EMBRAPA 48 e BRS 213) e semiprecoce (BR 36, BRS 133, BRS 184 e BRS 214). Avaliou-se o rendimento e a massa de mil sementes, a qualidade das sementes por meio dos testes de germinação (primeira contagem e contagem final), tetrazólio (vigor e viabilidade) e o teor de óleo, proteínas e isoflavonas. Verificou-se que as cultivares BRS 133 e EMBRAPA 48 apresentaram os maiores conteúdos de isoflavonas, ao passo que, para a cultivar BR 36, foi constatada a menor quantidade, em ambos os locais. Para todas as cultivares avaliadas em Maringá, a germinação das sementes foi superior a 80%. A correlação entre isoflavonas e massa de mil sementes foi negativa para as duas localidades.
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Estresse pode ser definido como um fator externo, que exerce influência desvantajosa sobre a planta. Em regiões tropicais, as culturas agrícolas sofrem estresse abiótico principalmente por períodos de deficiência de água e altas temperaturas. A tolerância cruzada permite as plantas se aclimatarem a uma gama de diferentes estresses após exposição a um estresse específico. O objetivo neste trabalho foi avaliar a tolerância ao estresse hídrico durante a germinação das sementes de feijão sob influência da tolerância cruzada induzida por choque térmico. As sementes de feijão cultivar 'IAPAR 81' foram submetidas ao processo de embebição, em substrato papel umedecido com água pura sob temperatura de 20ºC por 24 horas. A seguir, parte foi mantida nessa temperatura e parte transferida para o choque frio por 24horas a 7ºC no ensaio 1 e 13ºC no ensaio 2 e outra parte para o choque quente por 24 horas a 38oC no ensaio 1 e 33oC no ensaio 2, sem troca do substrato. Tanto as sementes que passaram pelo choque como as que não passaram (controle) foram transferidas para substrato papel simulando diferentes potenciais hídricos, 0; -0,6; -0,9 e -1,2MPa, no ensaio 1 e 0;-0,3; -0,6; -0,9 e 1,2MPa no ensaio 2, induzidos por manitol nas seguintes concentrações: 0; 22,29; 44,58; 66,87 e 89,17 g.L-1. Os tratamentos foram avaliados através da porcentagem de germinação, plântulas anormais, sementes mortas e avaliações do desenvolvimento (massa seca da parte aérea, massa seca de raiz, massa seca total e relação raiz/parte aérea). O melhor desempenho das sementes que passaram por choque, de 7oC por 24h ou de 33oC por 24h, à restrição hídrica no início do desenvolvimento, permite afirmar que ocorre indução de tolerância cruzada e que esta pode ser induzida no início do processo de embebição em sementes de feijão.
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Stylosanthes SW. é um gênero de leguminosa tropical com grande potencial de uso, como forrageira, no Brasil. Em geral, esse gênero possui dormência em suas sementes, dificultando a germinação uniforme, importante para o estabelecimento da pastagem. Vários trabalhos têm explorado o uso de temperaturas elevadas, com bons resultados não só na superação da dormência em sementes de forrageiras como na erradicação de pragas de sementes, visando à diminuição do uso de pesticidas. Dessa forma, com o objetivo de avaliar os efeitos do tratamento térmico na superação da dormência de sementes de Stylosanthes capitata, S. guianensis e S. macrocephala, estas foram expostas a temperaturas de 50, 60 e 70ºC, durante 5, 10 e 15 horas. Posteriormente, as sementes foram submetidas ao teste de germinação com quatro repetições de 100 sementes para cada tratamento. O efeito dos tratamentos foi avaliado pelo teste de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG). Para sementes de S. macrocephala e S. capitata, o uso de temperaturas elevadas propicia a superação da dormência. Para a primeira espécie, o tratamento mais eficiente é submeter as sementes à temperatura de 60ºC por 15 horas , enquanto que, para as sementes de S. capitata, a temperatura de 70ºC é a mais indicada.
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Embora o tratamento térmico apresente grande potencial no controle alternativo de patógenos de sementes, são poucos os estudos sobre essa tecnologia e, principalmente, sobre o seu efeito no desempenho das sementes, sobretudo de hortaliças. Desse modo, objetivou-se estudar a relação do tratamento térmico com o potencial fisiológico e sanidade de sementes de tomate, identificando combinações eficientes de temperatura e período de exposição por meio dos testes de sanidade e vigor. No experimento I, sementes de 2 lotes do cultivar UC-82 foram submetidas ao tratamento com água quente (52, 53, 54, 55 e 60 °C por 30 e 60 min.) e secadas por 72 horas e, juntamente com mais duas testemunhas, sementes tratadas com produto químico e sementes não tratadas, avaliadas em duas épocas pelos testes de sanidade, germinação e vigor. No experimento II, sementes tratadas com água quente a 55 °C por 30 min. e 60 °C por 60 min. e secadas por 12 horas, mais as mesmas testemunhas utilizadas no experimento I, foram avaliadas por meio dos testes de sanidade, germinação e vigor. Com base nos resultados, concluiu-se que o tratamento com água quente (55 °C por 30 min.) é uma opção consistente para o controle dos fungos Rhyzopus sp., Aspergillus sp. e Cladosporium sp., sem prejudicar o potencial fisiológico das sementes de tomate. Os tratamentos 52 a 54 °C por 30 ou 60 min. não causam prejuízo ao potencial fisiológico de sementes de tomate. Os tratamentos a 60 °C por 30 ou 60 min. são eficientes para o controle de fungos, mas letais às sementes de tomate.
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O presente trabalho foi realizado com o objetivo de identificar métodos, baseados na tolerância das sementes ao estresse térmico, eficientes para a avaliação do potencial fisiológico das sementes de pepino. O trabalho foi desenvolvido em três épocas, utilizando-se lotes de sementes dos cultivares Safira e Jóia, abrangendo testes de germinação, emergência de plântulas, envelhecimento acelerado e deterioração controlada. Concluiu-se que o teste de deterioração controlada (com ajuste do teor de água para 24%, período de 48 h a 45 ºC) e de envelhecimento acelerado tradicional e com solução saturada de cloreto do sódio (a 41 ºC por 96 h) é sensível para a avaliação do potencial fisiológico de sementes de pepino.
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O boro é um nutriente essencial para as plantas. Suas funções estão envolvidas com o crescimento celular e o desenvolvimento da flor. Na fase reprodutiva, a deficiência do micronutriente reduz a macho-fertilidade em função do prejuízo à microesporogênese e ao crescimento posterior do tubo polínico. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de boro, sobre as características agronômicas e a qualidade fisiológica das sementes de arroz produzidas. A aplicação do boro, na forma de borato de sódio (Na2B4O7.10H2 O), na dosagem de 10 kg.ha-1, foi realizada em cinco épocas diferentes (na semeadura; no perfilhamento; na diferenciação do primórdio floral; no emborrachamento e na floração plena). Foram realizadas avaliações de rendimento, esterilidade e componentes de rendimento do arroz, bem como sobre a qualidade fisiológica das sementes. Constatou-se que a aplicação de borato de sódio na dosagem de 10 Kg.ha-1, nos diferentes estádios de crescimento, não provocou esterelidade, não influenciou o rendimento de grãos, os componentes do rendimento, nem a qualidade fisiológica das sementes de arroz irrigado, cultivar IRGA 422CL.
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Tesis (Maestría en Areas Específicas de la Valuación Inmobiliaria) UANL