1000 resultados para produtividade da água irrigada
Resumo:
O sistema de integração lavoura-pecuária (ILP) é uma alternativa de recuperação e renovação de pastagens degradadas, contudo, é importante mostrar sua viabilidade econômica. O objetivo deste trabalho foi analisar a produtividade de grãos e os resultados econômicos de modalidades do cultivo de milho com forrageiras dos gêneros Panicum e Brachiaria, na ILP, em sistema plantio direto. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2009/2010, em Selvíria-MS, em Latossolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos por oito modalidades de cultivo do milho consorciado, simultaneamente e por ocasião da adubação nitrogenada de cobertura com as forrageiras Brachiaria brizantha cv. MG-5, Brachiaria ruziziensis, Panicum maximum cv. Tanzânia e cv. Mombaça. A análise dos custos operacionais foi baseada nos preços de insumos e operações e a receita bruta no preço médio de venda do milho no Estado de São Paulo. Os sistemas de cultivo não reduziram a produtividade de grãos em relação ao milho cultivado sem consórcio, e o consórcio mais recomendado é o milho cultivado com B. ruziziensis, principalmente em semeadura simultânea, pois além de ter sido um dos mais produtivos, o preço dessa semente é o mais acessível, vindo alcançar maior Índice de Lucratividade que os demais tratamentos. Em geral, os cultivos simultâneos foram os mais produtivos, vindo a apresentar maior Receita Bruta, Custo Operacional Total (devido à aplicação do herbicida Sanson), menor Lucro Operacional (com exceção do MBS) e maior Índice de Lucratividade.
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Determinar o estado nutricional das plantas traz diversas contribuições à cafeicultura, principalmente quando esse estado é avaliado, considerando-se a variação espacial existente nos campos de produção. Este experimento objetivou analisar a variabilidade espacial do estado nutricional e da produtividade de café arábica, utilizando técnicas de análise de componentes principais (ACP) e geoestatística. O experimento foi desenvolvido em uma malha de 50 pontos amostrais, montada em uma lavoura de Coffea arabica L., variedade Catuaí. Realizaram-se amostragens foliares para avaliação dos macro e micronutrientes e coletas de frutos para o levantamento da produtividade. Os dados foram submetidos à ACP, para transformação dos valores de nutrientes em novas variáveis e, em seguida, submetidos à geoestatística, para quantificar o grau de dependência espacial dos componentes principais e da produtividade. A aplicação conjunta de ACP e geoestatística permitiu estudar de forma eficiente o estado nutricional das plantas. A lavoura estudada apresenta desequilíbrio nutricional, sendo o excesso de N e de Cu limitantes à produtividade da cultura, mesmo em locais com adequada concentração foliar dos demais nutrientes.
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A integração lavoura-pecuária pode ser definida como o sistema que integra duas atividades, visando a maximizar racionalmente o uso da terra e a minimizar os custos de produção. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos de diferentes alturas remanescentes de pastagem e de mecanismos sulcadores sobre o desenvolvimento inicial e a produtividade da cultura do milho semeado em sequência. Os tratamentos foram compostos pela combinação de quatro intensidades de pastagem (0,05; 0,15; 0,30 m e sem pastejo) e de dois mecanismos sulcadores (haste e disco), utilizados na semeadura pós-pastejo. Após a semeadura, foram avaliados a profundidade de deposição das sementes, o índice de velocidade de emergência de plântulas, o estande final de plantas, a altura inicial e de inserção de espigas e o rendimento de grãos. As diferentes intensidades de pastagem influenciaram significativamente a profundidade de deposição de sementes, a altura inicial de plantas e de inserção da primeira espiga e a produtividade, sendo que a altura de pasto remanescente de 0,05 m apresentou os menores valores de profundidade de deposição de sementes, quando comparada com os demais níveis. Os diferentes mecanismos sulcadores influenciaram apenas a profundidade de deposição de sementes.
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O manejo de água para a cultura do meloeiro é, sem dúvida, um dos aspectos que exige mais cuidados, isto porque as necessidades hídricas são bastante variáveis. Este trabalho teve por objetivo analisar o desenvolvimento vegetativo da variedade de meloeiro Cantaloupe "Coronado F1", sob manejo de irrigação simplificado, nas condições edafoclimáticas do semiárido mineiro (Janaúba-MG). O experimento foi realizado no Campus da UNIMONTES, em Janaúba-MG; o delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições e os tratamentos foram: T1(testemunha): manejo recomendado por literatura; T2: 50% ECA (evaporação do tanque Classe-A); T3: 75% ECA; T4: 100% ECA; T5: 125% ECA. Avaliaram-se o comprimento e a largura da planta, o número de frutos/planta, o comprimento do maior ramo, a área sombreada. Para o teor de sólidos solúveis (°Brix), a classificação dos frutos na colheita, o peso do fruto, a relação de formato e a produtividade comercial, utilizaram-se 20 frutos/parcela. Os resultados indicaram que é possível utilizar como manejo da irrigação o método simplificado, baseado em frações do tanque Classe-A, em comparação com o método recomendado pela literatura para o plantio do meloeiro Cantaloupe "Coronado F1" e que as diferentes frações não influenciaram as características de pós-colheita do meloeiro.
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Verifica-se, atualmente, crescente interesse na prática de adubação verde e em seus efeitos nos sistemas produtivos agrícolas. Com o objetivo de avaliar diferentes densidades de semeadura e efeitos da poda na produção de sementes de Crotalaria juncea L., foi conduzido experimento na Unidade de Apoio à Pesquisa, na UENF, em Campos dos Goytacazes - RJ. O arranjo experimental foi em parcelas subdivididas, escolhendo-se como parcelas a presença e a ausência de poda e, como subparcelas, as densidades de semeio (10, 15, 20, 25 e 30 planta por metro). O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições. As unidades experimentais foram constituídas por seis linhas, com espaçamento de 0,5 m, com 4 metros de comprimento. Sem poda, a crotalária apresentou-se 0,634 m mais alta. O número de ramos de crotalária nas plantas podadas foi maior que o das não podadas e as densidades de 10 e 15 plantas ´por metro apresentaram maiores números de ramos. A densidade 30 apresentou maior quantidade de matéria seca. Com poda, a crotalária apresentou média de 7,2 vagens pequenas, enquanto, as plantas não podadas apresentaram média de 5,1 vagens pequenas. Quando se utilizou a densidade de 30 plantas por metro, ocorreram aproximadamente 25% a mais de sementes por vagem grande, nas plantas podadas, em relação às sementes das vagens grandes das plantas não podadas. Além disto, esta densidade apresentou maior número de sementes por vagem grande, em relação às das demais densidades. Recomenda-se a poda e a densidade de 10 plantas por metro, por menor gasto com sementes e sementes com maior vigor.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes doses de nitrogênio no crescimento e produtividade do pak choi. O experimento foi conduzido, em cultivo protegido, de outubro a novembro de 2007, em Marechal Cândido Rondon, PR. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com cinco tratamentos (0, 60, 105, 150 e 195 kg ha-1 de N) e quatro repetições. O nitrogênio foi aplicado em três diferentes épocas (transplantio, 7 e 14 dias após o transplantio). Foram realizadas cinco coletas das plantas, semanalmente, avaliando-se a produção de massa da matéria seca e área foliar, para obtenção das taxas de crescimento absoluto e relativo, taxa assimilatória líquida, razão de área foliar e área foliar específica. Na colheita, foram avaliados altura da planta, diâmetro e matéria fresca da parte aérea e produtividade. Incrementos na adubação nitrogenada até a dose de 195 kg ha-1 proporcionam incrementos no crescimento e produtividade do pak choi.
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As doenças foliares, principalmente, helmintosporiose (Bipolaris spp.), antracnose (Colletotrichum graminicola) e ferrugem (Puccinia spp.), podem ocasionar redução do rendimento da cultura do milho. Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência e severidade de helmintosporiose, antracnose e ferrugem, bem como a produtividade de genótipos de milho, em resposta a doses crescentes de nitrogênio. Avaliou-se a severidade das doenças, utilizando-se escala de notas, em nove genótipos de milho (AG9040, AG7088, 30F35, 3F624, 1F583, 1F632, 1F557, 1F640 e ID219), submetidos a quatro doses de nitrogênio (67; 112; 157; e 202 kg ha-1), em duas safras (2009/2010 e 2010/2011). Para determinar a produtividade, utilizou-se a massa dos grãos coletados. Os graus de severidade da helmintosporiose, da antracnose e da ferrugem variaram em resposta às doses de nitrogênio e, entre os genótipos de milho avaliados durante as duas safras, entretanto, não houve relação clara entre as doses de nitrogênio aplicadas e a ocorrência das doenças nas duas safras. A ferrugem foi detectada apenas durante a safra I. Apesar da severidade das doenças foliares, elas, de modo geral, não afetaram significativamente a produtividade dos genótipos de milho avaliados. Desses, o genótipo de milho AG7088 pode ser considerado o mais produtivo e o mais resistente às doenças avaliadas.
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O uso de irrigação por aspersão e, ou, de níveis elevados de adubação, no arroz de terras altas, pode resultar no aumento da altura de plantas e, consequentemente, em maiores taxas de acamamento. Para resolver esse problema, podem-se utilizar reguladores vegetais, como forma de reduzir a altura da planta. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficiência de reguladores vegetais, aplicados no estádio de diferenciação do primórdio da panícula, na redução da altura da planta, e suas consequências nos componentes da produção e da produtividade de grãos do arroz de terras altas, cv. Primavera, irrigado por aspersão. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, dispostos em esquema fatorial 3x4, com quatro repetições. Os tratamentos foram: cloreto de mepiquat e etil-trinexapac, aplicados nas doses 0, 50, 100 e 200 mg i.a. ha-1, e, o paclobutrazol, nas doses 0, 25, 50 e 100 mg i.a. ha-1. Os reguladores vegetais reduzem a altura da planta e o aumento das doses dos reguladores reduziu os valores dos componentes da produção e da produtividade de grãos; o etil-trinexapac foi o regulador mais prejudicial à produtividade do arroz; não foi identificada uma dose adequada de regulador que aliasse à redução da altura das plantas a capacidade de aumentar a produtividade de grãos.
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A própolis é uma substância muito utilizada em várias áreas da ciência, porém, os efeitos da sua aplicação em culturas anuais ainda são desconhecidos. Diante disto, objetivou-se, com este trabalho, verificar o efeito da aplicação de extrato etanólico de própolis (EEP) sobre a severidade da antracnose, o crescimento e a produtividade do feijoeiro carioca, cultivar IPR 139. Foram conduzidos dois experimentos no período de outubro de 2010 a janeiro de 2011. O delineamento experimental dos experimentos foi o de blocos ao acaso, com cinco repetições, realizando-se três aplicações de EEP nas concentrações: 0; 1; 2; 3 e 4%, quinzenalmente, a partir de 25 dias após a emergência (DAE). O EEP foi preparado com 10% de própolis bruta (originária do litoral paranaense) e 90% de álcool, a 96 ºGL. A altura das plantas, o número de folhas e a área foliar não foram alterados. O EEP na concentração de 4% reduziu a severidade da antracnose em até 63%, aumentou os teores foliares de nitrogênio (N), magnésio (Mg), ferro (Fe), a área foliar/folha e produtividade em até 33%. A redução da severidade da antracnose, obtida com a aplicação do EEP, aumentou a produtividade do feijoeiro.
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Há grande carência de informações quanto à adubação com Nitrogênio e Potássio para a produção de minimilho. Quando colhido antes do início da formação de grãos, as quantidades de nutrientes exigidas podem ser diferenciadas. Por essa razão, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a resposta do minimilho às adubações nitrogenada e potássica em solo de textura média na região de Maringá, gerando dados que possibilitam a recomendação da aplicação de doses adequadas desses nutrientes para a cultura, evitando os desperdícios e a contaminação ambiental. Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Experimental de Iguatemi, na safra verão 2010/2011 e safrinha 2011. O delineamento experimental para os dois experimentos foi blocos casualizados no esquema fatorial 4 x 4, utilizando-se quatro doses de nitrogênio (N) (0, 50, 75 e 100 kg ha-1) e quatro de potássio (K) (0, 20, 40 e 60 kg ha-1), aplicadas 50% na semeadura e 50% em cobertura no estádio V6 de desenvolvimento. O cultivar de milho-pipoca utilizado foi o IAC 125, híbrido triplo top cross, de ciclo precoce. Para as condições em que foi realizada a pesquisa, o potássio e a interação NK não influenciaram a altura de plantas e o comprimento das espiguetas comerciais na safra verão. A máxima produtividade de minimilho, na safra verão, foi obtida com a aplicação de 64,35 kg ha-1 de nitrogênio, não havendo incremento na produtividade com a aplicação de potássio. Na safrinha, a maior produtividade foi alcançada com a combinação das doses 60,9 e 51,23 kg ha-1 de nitrogênio e potássio, respectivamente.
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O pepino africano (Cucumis metuliferus) é uma planta nativa do continente africano, com potencial para comércio internacional, destinado tanto ao consumo, na forma de sucos, como ao uso farmacêutico. Todavia, pouco se sabe sobre seu manejo cultural, em nossas condições, sobretudo quanto à adubação nitrogenada. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito de doses de nitrogênio sobr e o crescimento da planta, a produtividade e a qualidade de frutos. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação, em vasos de 10 L. Constou de seis tratamentos, correspondentes às doses de N de 0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg ha-1, distribuídas no delineamento inteiramente casualizado, com 11 repetições. Avaliaram-se: produção de frutos, massas de matéria seca de parte aérea e de raízes e características físicas e químicas de frutos. O número de frutos e a massa de matéria fresca de frutos apresentaram valores máximos estimados de 2,24 frutos/planta e de 516,41 g/planta, respectivamente, com as doses de 122,50 e de 154,44 kg ha-1 de N. A massa média de fruto estimada foi de 240,27 g/fruto, obtida com a dose máxima testada (200 kg ha-1 de N). A massa seca de parte aérea teve máximo estimado de 39,12 g/planta, com a dose de 144,0 kg ha-1 de N. As doses de N não interferiram na qualidade dos frutos. Para o cultivo do pepino africano, sugere-se a dose de 154,44 kg ha-1 de N, que proporciona 2,18 frutos/ planta, com massa média de 237,07 g/fruto, e produtividade estimada de 516,41 g/planta.
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O maxixeiro é uma cultura de grande importância nas regiões Norte e Nordeste do Brasil e a sua produção é oriunda, predominantemente, de plantas espontâneas. Em razão disso, são poucas as pesquisas sobre a cultura, principalmente no tocante ao efeito da salinidade. Este trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), em Mossoró, RN, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação sobre o desenvolvimento e o rendimento do maxixeiro. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos (níveis de salinidade da água de irrigação: S1-0,5; S2-2,0; S3-3,5 e S4-5,0 dS m-1). Foram realizadas cinco colheitas de frutos e, ao final do experimento, as plantas foram coletadas e foram analisadas as principais variáveis de desenvolvimento e de rendimento: comprimento do ramo principal, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, massas de matéria seca de folhas, hastes, frutos e total, número de frutos, massa média de frutos e produção. O maxixeiro apresentou-se como cultura sensível à salinidade. Houve respostas significativas para todas as variáveis avaliadas, as quais apresentaram reduções em seus valores, com o aumento da salinidade.
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A cultura da mandioquinha-salsa constitui-se em ótima alternativa para pequenos e médios produtores, especialmente dentro dos conceitos de agricultura familiar. O objetivo deste trabalho foi conhecer a produtividade agroeconômica da mandioquinha-salsa cultivada com dois espaçamentos entre plantas (20 e 25 cm) e formas de adição de massa seca de cama de frango ao solo [cobertura (10 t ha-1), incorporada (10 t ha-1), cobertura (5 t ha-1) + incorporada (5 t ha-1) e sem cama de frango (0 t ha-1)], realizando duas colheitas independentes em diferentes estágios de maturação, 50% e 70% de senescência, que ocorreram respectivamente aos 224 e 249 dias após o plantio (DAP). As características avaliadas não foram influenciadas significativamente pela interação espaçamentos entre plantas e formas de adição de cama de frango, mas foram influenciadas pelas formas isoladas. As maiores massas de matérias frescas de folhas, coroas e os rebentos foram obtidos com o espaçamento de 25 cm entre plantas, nas duas colheitas. Aos 50% de senescência os aumentos foram de 27% (folhas), 28% (coroas) e 37% (rebentos) e aos 249 DAP foram de 25% (folhas), 13% (coroas), 18% (rebentos) e 22% (raízes comerciais) em relação a 20 cm entre plantas. Aos 70% de senescência as melhores produções de raízes comerciais foram com a cama de frango incorporada e em cobertura + incorporada, que superaram em 10,27 t ha-1 e 7,29 t ha-1, respectivamente, sem a cama de frango. Para serem obtidas maiores produtividades de raízes comerciais, o cultivo em canteiros da mandioquinha-salsa 'Amarela de Carandaí' deve ser feito com espaçamento de 25 cm entre plantas e com a adição ao solo de cama de frango na forma incorporada, realizando a colheita com 70% de senescência da parte foliar aos 249 DAP.
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A cultura da cana-de-açúcar desempenha, sobretudo no aspecto relacionado às fontes energéticas alternativas, importantíssimo papel. No ano de 2009, no município de Suzanápolis (SP), cujas coordenadas são 20º 28' 10'' S e 50º 49' 20'' W, no cerrado brasileiro foi analisada a produtividade da cana soca (2º ciclo) em razão da resistência à penetração, umidade gravimétrica e matéria orgânica de um Argissolo Vermelho eutrófico. O objetivo foi selecionar, entre os atributos pesquisados, aquele com a melhor correlação, a linear e a espacial, para explicar a variabilidade da produtividade da cana-de-açúcar. Foi instalada a malha geoestatística para a coleta de dados do solo e da planta, com 120 pontos amostrais, numa área de 14,53 ha. A matéria orgânica correlaciona-se linear e negativamente com a resistência à penetração, indicando que manejos do solo que visem seu aumento no perfil melhoram suas condições físicas e, por conseguinte, o desenvolvimento e a produtividade da cana-de-açúcar. A umidade gravimétrica (UG) e o teor de matéria orgânica do solo (MO) correlacionam-se direta, linear (UG2 e MO1) e espacialmente (UG1 e MO1) com a produtividade da cana-de-açúcar, demonstrando serem os melhores atributos, dentre os pesquisados, para estimar e aumentar a produtividade agrícola da cana-de-açúcar.
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Este trabalho objetivou avaliar o crescimento e a produtividade de grãos da cultura do milho, submetida a diferentes doses de nitrogênio. O experimento foi conduzido com a cultura do milho híbrido Pioneer 30F35, no período de 25/06 a 28/10/2009, na região de Rio Largo, AL. O delineamento experimental foi em blocos casualizados e os tratamentos consistiram em seis doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150, 200 e 250 kg ha-1 de N), com a fonte ureia, e cinco repetições. Os modelos logístico e pico log normal apresentaram ajustes estatísticos significativos (p<0,05) das variáveis de crescimento e coeficientes de determinação máximo de 0,994 e 0,990, respectivamente. Os valores observados e estimados pelos modelos apresentaram alta associação pelo índice de concordância de Willmott, com valores superiores a 0,953. As plantas apresentaram diferenças estatísticas significativas pelo teste F (p<0,05), entre os tratamentos, para altura e índice de área foliar, com crescimento máximo para a dose de 100 kg ha-1 de N. Os tratamentos mostraram diferenças estatísticas significativas (p<0,05) para a produtividade, sobressaindo-se a dose de 200 kg ha-1, que proporcionou maior produtividade de grãos (5,45 t ha-1). Os modelos de crescimento podem ser utilizados para auxiliar a análise de crescimento.