951 resultados para instrumentos de medida de julgamento moral


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A investigação na área da saúde e a utilização dos seus resultados tem funcionado como base para a melhoria da qualidade de cuidados, exigindo dos profissionais de saúde conhecimentos na área específica onde desempenham funções, conhecimentos em metodologia de investigação que incluam as técnicas de observação, técnicas de recolha e análise de dados, para mais facilmente serem leitores capacitados dos resultados da investigação. Os profissionais de saúde são observadores privilegiados das respostas humanas à saúde e à doença, podendo contribuir para o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos muitas vezes em situações de grande vulnerabilidade. Em saúde infantil e pediatria o enfoque está nos cuidados centrados na família privilegiando-se o desenvolvimento harmonioso da criança e jovem, valorizando os resultados mensuráveis em saúde que permitam determinar a eficácia das intervenções e a qualidade de saúde e de vida. No contexto pediátrico realçamos as práticas baseadas na evidência, a importância atribuída à pesquisa e à aplicação dos resultados da investigação nas práticas clínicas, assim como o desenvolvimento de instrumentos de mensuração padronizados, nomeadamente as escalas de avaliação, de ampla utilização clínica, que facilitam a apreciação e avaliação do desenvolvimento e da saúde das crianças e jovens e resultem em ganhos em saúde. A observação de forma sistematizada das populações neonatais e pediátricas com escalas de avaliação tem vindo a aumentar, o que tem permitido um maior equilíbrio na avaliação das crianças e também uma observação baseada na teoria e nos resultados da investigação. Alguns destes aspetos serviram de base ao desenvolvimento deste trabalho que pretende dar resposta a 3 objetivos fundamentais. Para dar resposta ao primeiro objetivo, “Identificar na literatura científica, os testes estatísticos mais frequentemente utilizados pelos investigadores da área da saúde infantil e pediatria quando usam escalas de avaliação” foi feita uma revisão sistemática da literatura, que tinha como objetivo analisar artigos científicos cujos instrumentos de recolha de dados fossem escalas de avaliação, na área da saúde da criança e jovem, desenvolvidas com variáveis ordinais, e identificar os testes estatísticos aplicados com estas variáveis. A análise exploratória dos artigos permitiu-nos verificar que os investigadores utilizam diferentes instrumentos com diferentes formatos de medida ordinal (com 3, 4, 5, 7, 10 pontos) e tanto aplicam testes paramétricos como não paramétricos, ou os dois em simultâneo, com este tipo de variáveis, seja qual for a dimensão da amostra. A descrição da metodologia nem sempre explicita se são cumpridas as assunções dos testes. Os artigos consultados nem sempre fazem referência à distribuição de frequência das variáveis (simetria/assimetria) nem à magnitude das correlações entre os itens. A leitura desta bibliografia serviu de suporte à elaboração de dois artigos, um de revisão sistemática da literatura e outro de reflexão teórica. Apesar de terem sido encontradas algumas respostas às dúvidas com que os investigadores e os profissionais, que trabalham com estes instrumentos, se deparam, verifica-se a necessidade de desenvolver estudos de simulação que confirmem algumas situações reais e alguma teoria já existente, e trabalhem outros aspetos nos quais se possam enquadrar os cenários reais de forma a facilitar a tomada de decisão dos investigadores e clínicos que utilizam escalas de avaliação. Para dar resposta ao segundo objetivo “Comparar a performance, em termos de potência e probabilidade de erro de tipo I, das 4 estatísticas da MANOVA paramétrica com 2 estatísticas da MANOVA não paramétrica quando se utilizam variáveis ordinais correlacionadas, geradas aleatoriamente”, desenvolvemos um estudo de simulação, através do Método de Monte Carlo, efetuado no Software R. O delineamento do estudo de simulação incluiu um vetor com 3 variáveis dependentes, uma variável independente (fator com três grupos), escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5, e 7 pontos, diferentes probabilidades marginais (p1 para distribuição simétrica, p2 para distribuição assimétrica positiva, p3 para distribuição assimétrica negativa e p4 para distribuição uniforme) em cada um dos três grupos, correlações de baixa, média e elevada magnitude (r=0.10, r=0.40, r=0.70, respetivamente), e seis dimensões de amostras (n=30, 60, 90, 120, 240, 300). A análise dos resultados permitiu dizer que a maior raiz de Roy foi a estatística que apresentou estimativas de probabilidade de erro de tipo I e de potência de teste mais elevadas. A potência dos testes apresenta comportamentos diferentes, dependendo da distribuição de frequência da resposta aos itens, da magnitude das correlações entre itens, da dimensão da amostra e do formato de medida da escala. Tendo por base a distribuição de frequência, considerámos três situações distintas: a primeira (com probabilidades marginais p1,p1,p4 e p4,p4,p1) em que as estimativas da potência eram muito baixas, nos diferentes cenários; a segunda situação (com probabilidades marginais p2,p3,p4; p1,p2,p3 e p2,p2,p3) em que a magnitude das potências é elevada, nas amostras com dimensão superior ou igual a 60 observações e nas escalas com 3, 4,5 pontos e potências de magnitude menos elevada nas escalas com 7 pontos, mas com a mesma ma magnitude nas amostras com dimensão igual a 120 observações, seja qual for o cenário; a terceira situação (com probabilidades marginais p1,p1,p2; p1,p2,p4; p2,p2,p1; p4,p4,p2 e p2,p2,p4) em que quanto maiores, a intensidade das correlações entre itens e o número de pontos da escala, e menor a dimensão das amostras, menor a potência dos testes, sendo o lambda de Wilks aplicado às ordens mais potente do que todas as outra s estatísticas da MANOVA, com valores imediatamente a seguir à maior raiz de Roy. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com dimensão superior a 90 observações (com correlações de baixa e média magnitude), entre as variáveis dependentes nas escalas com 3, 4 e 5 pontos; e superiores a 240 observações, para correlações de baixa intensidade, nas escalas com 7 pontos. No estudo de simulação e tendo por base a distribuição de frequência, concluímos que na primeira situação de simulação e para os diferentes cenários, as potências são de baixa magnitude devido ao facto de a MANOVA não detetar diferenças entre grupos pela sua similaridade. Na segunda situação de simulação e para os diferentes cenários, a magnitude das potências é elevada em todos os cenários cuja dimensão da amostra seja superior a 60 observações, pelo que é possível aplicar testes paramétricos. Na terceira situação de simulação, e para os diferentes cenários quanto menor a dimensão da amostra e mais elevada a intensidade das correlações e o número de pontos da escala, menor a potência dos testes, sendo a magnitude das potências mais elevadas no teste de Wilks aplicado às ordens, seguido do traço de Pillai aplicado às ordens. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com maior dimensão e correlações de baixa e média magnitude. Para dar resposta ao terceiro objetivo “Enquadrar os resultados da aplicação da MANOVA paramétrica e da MANOVA não paramétrica a dados reais provenientes de escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5 e 7 pontos, nos resultados do estudo de simulação estatística” utilizaram-se dados reais que emergiram da observação de recém-nascidos com a escala de avaliação das competências para a alimentação oral, Early Feeding Skills (EFS), o risco de lesões da pele, com a Neonatal Skin Risk Assessment Scale (NSRAS), e a avaliação da independência funcional em crianças e jovens com espinha bífida, com a Functional Independence Measure (FIM). Para fazer a análise destas escalas foram realizadas 4 aplicações práticas que se enquadrassem nos cenários do estudo de simulação. A idade, o peso, e o nível de lesão medular foram as variáveis independentes escolhidas para selecionar os grupos, sendo os recém-nascidos agrupados por “classes de idade gestacional” e por “classes de peso” as crianças e jovens com espinha bífida por “classes etárias” e “níveis de lesão medular”. Verificou-se um bom enquadramento dos resultados com dados reais no estudo de simulação.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, Estado e Constituição, 2016.

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Los avances tecnológicos, han permitido en cierta medida que el fenómeno de la corrupción, el encubrimiento del fraude económico y otros actos ilícitos cometidos por las empresas privadas y públicas, cobren mayor auge en cuanto a su divulgación. Ante tal situación la Corte de Cuentas de la Republica, en su calidad de ente fiscalizador del sector publico consideró a bien que todas las instituciones elaboraran sus propias normas de control interno especificas en base al informe COSO, con el objeto de que dichas normas estén acorde a sus necesidades y especificaciones particulares; las cuales deberían de ser divulgadas a nivel interno a todos sus empleados para el conocimiento y aplicación de las mismas. Sin embargo, mediante la presente investigación se comprobó que la mayoría de empleados (específicamente los de las unidades financieras de las facultades) no tienen conocimiento sobre las NTCIE-UES; ni cuentan con un documento que contenga los lineamientos para desarrollar un adecuado control interno el cual es requerido por el ente fiscalizador. Con la finalidad de dar respuesta a esta problemática, se identifican los elementos necesarios para que estos mejoren el control dentro de las mismas; tales como: conocimiento de aspectos generales, de la normativa técnica y legal, los procedimientos para ejecución de ingresos como de gastos y las descripciones generales y específicas de cada uno de los puestos que componen el área financiera. La metodología utilizada en el desarrollo del trabajo, consiste en la aplicación de las técnicas y método científico en las dos etapas de la investigación: la primera fue de tipo bibliográfica, recopilando las conceptualizaciones más recientes del enfoque COSO y sus componentes y la segunda fue la investigación de campo. Para efectuarla se realizó un estudio exploratorio, descriptivo y analítico a las 12 facultades de la Universidad de El Salvador, entrevistando a los administradores financieros y contadores de dichas unidades, quienes son los responsables del cumplimiento de este tipo de procedimientos. Para el análisis e interpretación de los datos obtenidos se presentó en forma gráfica, explicando las relaciones entre las variables identificadas en los cuestionarios, combinándose con la información primaria y secundaria, en donde cada uno de los indicadores obtenidos sirve de base de la metodología; todo ello contribuyó a relacionar variables e indicadores. Los resultados obtenidos comprueban que en su mayoría las unidades financieras de las facultades de la UES no cuentan con manuales ni políticas de control interno para garantizar el cumplimiento de la base técnica, limitando de esta manera la aplicación de las NTCIE-UES. Para dar solución a la problemática antes expuesta se sugiere: Que los encarados de cumplir la normativa de control interno utilicen una herramienta que contenga los lineamientos, políticas y procedimientos de control interno, que les permitirá desarrollar adecuadamente su trabajo, obteniendo resultados de calidad, es decir cumpliendo lo establecido en el reglamento de NTCIE-UES.

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En esta monografía reseño la forma como Peter Strawson enmarca el debate de la responsabilidad moral en un lugar que denomino más cerca de lo humano. Considero que son las actitudes reactivas, propuestas por Peter Strawson, una pieza fundamental para entender qué es la responsabilidad moral. Esta perspectiva no está libre de contradictores, es por ese motivo que plantearé una interpretación de la idea de Strawson que tiene como objetivo responder algunas críticas que recaen sobre esta forma de conceptualizar las relaciones interpersonales. Construiré la defensa alrededor de la interpretación de la responsabilidad moral que entiende la asignación de la responsabilidad moral como un tipo de lenguaje que adquiere su significado en la medida que se usa. De manera análoga, planteo el interrogante de si es posible pensar en un sistema de responsabilidad moral que se justifica en la medida que se usa. Considero que esta idea tiene sentido con algo denominado la circularidad virtuosa. La pregunta que sale a la luz de inmediato es ¿cómo es posible usar un sistema de responsabilidad moral que se va justificando en la medida que se usa? En realidad, no solo es en la medida que se usa, sino también en el trascurso en el que los seres humanos se reconocen unos con otros y entablan ciertas prácticas. Para entender y justificar esta cuestión planteo una interpretación de la postura de Strawson que denomino “Interpretación Modesta de la Responsabilidad Moral”.

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CONTEXTO: As estimativas apontam para que uma em cada cinco crianças e adolescentes venham a ter problemas de saúde mental com expressão antes dos 18 anos de idade e que destes, cerca de metade desenvolva uma perturbação mental com reflexo na idade adulta. A baixa literacia em saúde mental está associada à ausência de comportamentos de procura de ajuda. Considerando que a promoção da literacia em saúde mental é um pré-requisito para o reconhecimento precoce das perturbações e intervenção atempada, são necessários instrumentos específicos que sustentem a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental ajustados aos contextos e público-alvo. OBJETIVO: Desenvolver a escala MentaHLiS - AA e analisar as suas propriedades psicométricas. METODOLOGIA: Participaram no estudo 757 adolescentes entre os 10 e os 18 anos. Para o desenvolvimento do instrumento utilizaram-se metodologias qualitativas (focus group, painéis de peritos). A validade foi verificada através da análise de correspondências múltiplas e da análise fatorial exploratória dos itens, e a fidelidade, através do cálculo do alfa de Cronbach. RESULTADOS: Da análise resultaram cinco subescalas com índices de fiabilidade aceitáveis, variando entre .718 e .811, e uma estrutura fatorial consistente com o construto teórico. CONCLUSÕES: A MentaHLiS - AA é um instrumento fidedigno e valido que pode ser utilizado no rastreio da literacia em saúde mental sobre abuso de álcool e na avaliação do impacto das intervenções de Enfermagem dirigidas à promoção da saúde mental dos adolescentes.

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A vitalidade da Música na criação do Modernismo impõe-se no diálogo que estabelece com a Literatura e a Pintura. A Música é a arte que desperta no ser humano as emoções mais profundas, ecos e ressonâncias da alma. É uma arte da vibração e do rigor da medida, abstrata, liberta das contingências da imitação. A partir do fim do século XIX ela vai à procura de novos caminhos, muitos músicos entram em rutura com a linguagem harmónica tradicional, à procura de novas expressividades. Este processo de busca e de vanguarda da Música marca as diferentes correntes pictóricas: como temática visível, na globalidade; e como fragmentação do tempo e estruturação vibrante da forma e da cor, em Amadeu e nos artistas que sentem a pintura como um caminho interior. Perceber os sons e as vibrações dessa musicalidade dá-nos a evolução e a profundidade do percurso da obra plástica de Amadeo.

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Although internet chat is a significant aspect of many internet users’ lives, the manner in which participants in quasi-synchronous chat situations orient to issues of social and moral order remains to be studied in depth. The research presented here is therefore at the forefront of a continually developing area of study. This work contributes new insights into how members construct and make accountable the social and moral orders of an adult-oriented Internet Relay Chat (IRC) channel by addressing three questions: (1) What conversational resources do participants use in addressing matters of social and moral order? (2) How are these conversational resources deployed within IRC interaction? and (3) What interactional work is locally accomplished through use of these resources? A survey of the literature reveals considerable research in the field of computer-mediated communication, exploring both asynchronous and quasi-synchronous discussion forums. The research discussed represents a range of communication interests including group and collaborative interaction, the linguistic construction of social identity, and the linguistic features of online interaction. It is suggested that the present research differs from previous studies in three ways: (1) it focuses on the interaction itself, rather than the ways in which the medium affects the interaction; (2) it offers turn-by-turn analysis of interaction in situ; and (3) it discusses membership categories only insofar as they are shown to be relevant by participants through their talk. Through consideration of the literature, the present study is firmly situated within the broader computer-mediated communication field. Ethnomethodology, conversation analysis and membership categorization analysis were adopted as appropriate methodological approaches to explore the research focus on interaction in situ, and in particular to investigate the ways in which participants negotiate and co-construct social and moral orders in the course of their interaction. IRC logs collected from one chat room were analysed using a two-pass method, based on a modification of the approaches proposed by Pomerantz and Fehr (1997) and ten Have (1999). From this detailed examination of the data corpus three interaction topics are identified by means of which participants clearly orient to issues of social and moral order: challenges to rule violations, ‘trolling’ for cybersex, and experiences regarding the 9/11 attacks. Instances of these interactional topics are subjected to fine-grained analysis, to demonstrate the ways in which participants draw upon various interactional resources in their negotiation and construction of channel social and moral orders. While these analytical topics stand alone in individual focus, together they illustrate different instances in which participants’ talk serves to negotiate social and moral orders or collaboratively construct new orders. Building on the work of Vallis (2001), Chapter 5 illustrates three ways that rule violation is initiated as a channel discussion topic: (1) through a visible violation in open channel, (2) through an official warning or sanction by a channel operator regarding the violation, and (3) through a complaint or announcement of a rule violation by a non-channel operator participant. Once the topic has been initiated, it is shown to become available as a topic for others, including the perceived violator. The fine-grained analysis of challenges to rule violations ultimately demonstrates that channel participants orient to the rules as a resource in developing categorizations of both the rule violation and violator. These categorizations are contextual in that they are locally based and understood within specific contexts and practices. Thus, it is shown that compliance with rules and an orientation to rule violations as inappropriate within the social and moral orders of the channel serves two purposes: (1) to orient the speaker as a group member, and (2) to reinforce the social and moral orders of the group. Chapter 6 explores a particular type of rule violation, solicitations for ‘cybersex’ known in IRC parlance as ‘trolling’. In responding to trolling violations participants are demonstrated to use affiliative and aggressive humour, in particular irony, sarcasm and insults. These conversational resources perform solidarity building within the group, positioning non-Troll respondents as compliant group members. This solidarity work is shown to have three outcomes: (1) consensus building, (2) collaborative construction of group membership, and (3) the continued construction and negotiation of existing social and moral orders. Chapter 7, the final data analysis chapter, offers insight into how participants, in discussing the events of 9/11 on the actual day, collaboratively constructed new social and moral orders, while orienting to issues of appropriate and reasonable emotional responses. This analysis demonstrates how participants go about ‘doing being ordinary’ (Sacks, 1992b) in formulating their ‘first thoughts’ (Jefferson, 2004). Through sharing their initial impressions of the event, participants perform support work within the interaction, in essence working to normalize both the event and their initial misinterpretation of it. Normalising as a support work mechanism is also shown in relation to participants constructing the ‘quiet’ following the event as unusual. Normalising is accomplished by reference to the indexical ‘it’ and location formulations, which participants use both to negotiate who can claim to experience the ‘unnatural quiet’ and to identify the extent of the quiet. Through their talk participants upgrade the quiet from something legitimately experienced by one person in a particular place to something that could be experienced ‘anywhere’, moving the phenomenon from local to global provenance. With its methodological design and detailed analysis and findings, this research contributes to existing knowledge in four ways. First, it shows how rules are used by participants as a resource in negotiating and constructing social and moral orders. Second, it demonstrates that irony, sarcasm and insults are three devices of humour which can be used to perform solidarity work and reinforce existing social and moral orders. Third, it demonstrates how new social and moral orders are collaboratively constructed in relation to extraordinary events, which serve to frame the event and evoke reasonable responses for participants. And last, the detailed analysis and findings further support the use of conversation analysis and membership categorization as valuable methods for approaching quasi-synchronous computer-mediated communication.

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There is much still to learn about how young children’s membership with peers shapes their constructions of moral and social obligations within everyday activities in the school playground. This paper investigates how a small group of girls, aged four to six years, account for their everyday social interactions in the playground. They were video-recorded as they participated in a pretend game of school. Several days later, a video-recorded excerpt of the interaction was shown to them and invited to comment on what was happening in the video. This conversation was audio-recorded. Drawing on a conversation analysis approach, this chapter shows that, despite their discontent and complaining about playing the game of school, the girls’ actions showed their continued orientation to the particular codes of the game, of ‘no going away’ and ‘no telling’. By making relevant these codes, jointly constructed by the girls during the interview, they managed each other’s continued participation within two arenas of action: the pretend, as a player in a pretend game of school; and the real, as a classroom member of a peer group. Through inferences to explicit and implicit codes of conduct, moral obligations were invoked as the girls attempted to socially exclude or build alliances with others, and enforce their own social position. As well, a shared history that the girls re-constructed has moral implications for present and future relationships. The girls oriented to the history as an interactional resource for accounting for their actions in the pretend game. This paper uncovers how children both participate in, and shape, their everyday social worlds through talk and interaction and the consequences a taken-for-granted activity such as playing school has for their moral and social positions in the peer group.

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One of the oldest problems in philosophy concerns the relationship between free will and moral responsibility. If we adopt the position that we lack free will, in the absolute sense—as have most philosophers who have addressed this issue—how can we truly be held accountable for what we do? This paper will contend that the most significant and interesting challenge to the long-standing status-quo on the matter comes not from philosophy, jurisprudence, or even physics, but rather from psychology. By examining this debate through the lens of contemporary behaviour disorders, such as ADHD, it will be argued that notions of free will, along with its correlate, moral responsibility, are being eroded through the logic of psychology which is steadily reconfiguring large swathes of familiar human conduct as pathology. The intention of the paper is not only to raise some concerns over the exponential growth of behaviour disorders, but also, and more significantly, to flag the ongoing relevance of philosophy for prying open contemporary educational problems in new and interesting ways.

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One of the oldest problems in philosophy concerns the relationship between free will and moral responsibility. If we adopt the position that we lack free will, in the absolute sense—as have most philosophers who have addressed this issue—how can we truly be held accountable for what we do? This paper will contend that the most significant and interesting challenge to the long-standing status-quo on the matter comes not from philosophy, jurisprudence, or even physics, but rather from psychology. By examining this debate through the lens of contemporary behaviour disorders, such as ADHD, it will be argued that notions of free will, along with its correlate, moral responsibility, are being eroded through the logic of psychology which is steadily reconfiguring large swathes of familiar human conduct as pathology. The intention of the paper is not only to raise some concerns over the exponential growth of behaviour disorders, but also, and more significantly, to flag the ongoing relevance of philosophy for prying open contemporary educational problems in new and interesting ways.

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This two part paper considers the experience of a range of magico-religious experiences (such as visions and voices) and spirit beliefs in a rural Aboriginal town. The papers challenge the tendency of institutionalised psychiatry to medicalise the experiences and critiques the way in which its individualistic practice is intensified in the face of an incomprehensible Aboriginal „other‟ to become part of the power imbalance that characterises the relationship between Indigenous and white domains. The work reveals the internal differentiation and politics of the Aboriginal domain, as the meanings of these experiences and actions are contested and negotiated by the residents and in so doing they decentre the concerns of the white domain and attempt to control their relationship with it. Thus the plausibility structure that sustains these multiple realities reflects both accommodation and resistance to the material and historical conditions imposed and enacted by mainstream society on the residents, and to current socio- political realities. I conclude that the residents‟ narratives chart the grounds of moral adjudication as the experiences were rarely conceptualised by local people as signs of individual pathology but as reflections of social reality. Psychiatric drug therapy and the behaviourist assumptions underlying its practice posit atomised individuals as the appropriate site of intervention as against the multiple realities revealed by the phenomenology of the experiences. The papers thus call into question Australian mainstream „commonsense‟ that circulates about Aboriginal and Torres Strait Islander people which justifies representations of them as sickly outcasts in Australian society.

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In this study we investigated the potential role of emotional intelligence (EI) in moral reasoning (MR). A sample of 131 undergraduate students completed a battery of psychological tests, which included measures of EI, MR and the Big Five dimensions of personality. Results revealed support for a proposed model of the relationship between emotional intelligence, personality and moral reasoning. Specifically, emotional intelligence was found to be a significant predictor of four of the Big Five personality dimensions (extraversion, openness, neuroticism, agreeableness), which in turn were significant predictors of moral reasoning. These results have important implications in regards to our current understanding of the relationships between EI, moral reasoning and personality. We emphasise the need to incorporate the constructs of EI and moral reasoning into a broader, explanatory personality framework.

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Leadership has been described as having a moral purpose. This paper argues that theoretical insights from ethical leadership theory and empowerment theory are useful for understanding the work of community leaders. Community leaders tend to be people who are known mainly to their immediate community, work in a voluntary capacity and are committed to a particular goal or cause. The paper begins by referring to Starratt’s (1996) framework that comprises three inter-related ethics: an ethic of care, critique and justice, each of which is said to constitute ethical leadership. It then explores insights from empowerment theory since it is argued that it has some strong connections to ethical leadership. Central to both perspectives is the notion of relationships and ‘power to’ where power is shared and where people work together for change. Based on interviews with nine grassroots voluntary community leaders, this paper contributes to the limited research in the community leadership field by understanding more fully their values, beliefs and leadership practices. It is argued that the insights of ethical leadership and empowerment theory are highly relevant to explain their work and practice. The paper concludes by discussing some implications for leaders in educational settings.