927 resultados para glândulas cutâneas
Resumo:
São descritos os órgãos odoríferos do macho de Mocis repanda. Foram encontrados: 1. Uma área com glândulas odoríferas na coxa anterior com um pincel-distribuidor no epímeron, fortemente modificado. o pincel abre-se automáticamente durante o movimento de deslocação da coxa para a frente. 2. Uma área de glândulas odoríferas nas arestas posteriores das tíbias e de todos os cinco artículos dos tarsos posteriores. O órgão inicialmente mencionado representa o tipo de um órgão complexo com o pincel-distribuidor inserindo-se fora da parea glandular. O outro, é um órgão simples, com escamas disseminadoras, que deixam evaporar a secreção das próprias células maternas. Por meio de observações com o microscópio eletrônico são descritas estruturas finas das escamas irradiadoras e distribuidoras formadas por micelas, até agora desconhecidas. As membranas das escamas disseminadoras, òticamente homogêneas, apresentam, ao microscópio eletrônico fios transversais, muito finos, com um diâmetro de apenas 0,057 micra. As estrias de ambas as fromas de escamas são compostas de finas escamas cobrindo-se uma ás outras, com a disposição de telhas. Elas são fixadas por trabéculas guardando uma distância uniforme entre si.
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É descrito antômica e histològicamente o ducto digestivo do Embiídeo Embolyntha batesi. Consta de: Cavidade bucal com as partes bucais e hipofaringe; faringe com musculatura circular de 5 pares de dilatadores; esôfago com a inglúvia que é pouco acentuada; proventrículo com válvulas funcionando como esfincter controlando a entrada e saída dos alimento. Essas expansões cuticulares entram em contato com a válvula cardíaca; ênteron (intestino mediano) começando no mesotórax e estendendo-se até o quinto segmento abdominal; piloro com 25 tubos de Malpithi em grupos de 2 a 5; íleo (intestino delgado) dilatável com numerosas dobras longitudinais e forte musculatura; colon (intestino grosso) também dilatável, constituindo a parte que liga o íleo ao reto; reto com seis papilas retais e cujas paredes possuem listras longitudinais cuticulares ligadas por tonofibrilas à musculatura circular, talvez podendo ser esvaziada pela contração circular e ânus com forte musculatura formando um esfíncter. As glândulas salivares formam um par de sacos com lóbulos, no protórax. São descritas aqui cinco fases secretoriais e um estado de reabsorção. É provável que êste siga ao últimoestado de secreção.
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Neste trabalho, faz-se o estudo das estruturas anatômica e histológica do testículo de Triatoma infestans. Da espermiogênese, descrevem-se apenas as fases que medeiam entre a formação dos espermiogônios e a dos espermídeos (espermiocitogênese). A espermiohistogênese bem como as anatomias do vas deferens e das glândulas anexas serão tratados na segunda parte dêste trabalho, já em preparo. O testículo de Triatoma infestans possui 7 folículos dos quais cada um se abre num vas efferens próprio, curto, desembocando êstes num único vas deferens geral. Na zona de transição entre vas efferens e vas deferens, encontra-se sempre um conjunto de massas tissulares que se estão necrosando em virtude da decomposição das paredes dos cistos. Em conseqüência, os feixes de espérmios são libertados e passam através do vas efferens para o vas deferens. As substâncias líquidas que então se formam, resultado da necrose, são reabsorvidas pelo epitélio do vas efferens, entrando novamente em circulação na hemolinfa; o epitélio possui um rabdório muito longo. A parte superior do conteúdo de cada folículo dispõe-se ao redor de grande célula apical cuja função principal deve ser a de uma atividade reguladora que está relacionada com a diferenciação das células do conjunto germinativo em espermiogônios primários e em núcleos das paredes dos cistos. Nos espermiogônios, serão verificadas 8 divisões de multiplicação, o que vai dar a formação de 256 espermiócitos, número êsse que depois das duas divisões de maturação, que se seguem, originará 1 024 espermídeos. Em seguida, são descritos os fenômenos que ocorrem durante a prófase e as duas divisões de maturação. Temos que admitir a existência de uma parasíndese. Pela formação das tétrades, pode-se concluir que a primeira divisão é reducional e a segunda equacional, existindo, pois, uma pré-redução. Triatoma infestans possui 22 cromosomas no espermiogônio, dos quais 2 são heterocromosomas, sendo X, o maior e Y, o menor, pois, por observações comparadas de oogônios, verificou-se que o grande está ausente, enquanto o pequeno existe em número duplo. Os autosomas da guarnição equatorial, reduzidos pela primeira e segunda divisões de maturação, podem ser distribuídos, quanto ao seu tamanho, em três grupos: 3 grandes (A,B e C), 2 médios (D e E e 5 pequenos (F, G, H, I e K). A, B e C, bem como os heterocromosomas, são heteropicnóticos, formando, tanto nos espermiogônios como nos espermiócitos, depois da sinapsis, um corpo de 8 valores, respectivamente de 5 valores, corpos êsses que permanecem fortemente condensados, mesmo quando os outros cromosomas se individualizam ou quando formam os cromosomas difusos. O estádio dos cromosomas é analisado e considerado como uma fase ativa durante o tempo do crescimento intensivo dos espermiócitos.
Resumo:
Neste trabalho descreve-se o aparelho condutor, do testículo até o ductus ejaculatorius, incluindo as glândulas anexas, do macho de Triatoma infestans. O vas deferens compõem-se de três regiões: a) parte proximal do vas deferens; b) vesícula seminalis; c) parte distal do vas deferens com uma região glândular no ponto de saída da vesícula seminalis. As partes finais do vas deferens desembocam nos lados internos de dois ramos terminais do ductus ejaculatorius. O sistema das glândulas anexas consta de 4 mesadênias. Estas são glândulas vesiculares das quais duas são ragiócrinas e duas lipócrinas. A terceira e a quarta glândula possuem a mesma formação e função, enquanto que a primeira se difere profundamente da segunda. As secreções das glândulas misturam-se num hilo de onde o líquido passa ao ductus glandularum que o conduz ao ductus ejeculatorius. Êste possui nos seus ramos terminais uma glândula mesodérmica de natureza ragiócrina (mesadênia modificada em posição extremamente distal) e uma origem ectedérmica (ectadênia modificada em posição extremamente proximal). As secreções são expulsas das vesículas glandulares por contração da musculatura das suas paredes. O transporte dos líquidos misturados, através do ductus glandularum, verifica-se por ondas peristálticas da musculatura da membrana peritoneal do próprio ducto. As glândulas não possuem válvulas. Um refluxo das secreções é evitado pelo turgor das células epiteliais dos canais condutores. O esperma, ao entrar no ductus ejaculatorius, recebe uma mistura de 5 diferentes secreções, na qual o mesmo diluido, formando, finalmente, uma suspensão. Os aspectos histológicos estão apresentados nas figuras.
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As glândulas pigidiais, pares, de enhydrus sulcatus abrem-se, em cada lado, na região pleural do 8º segmento abdominal. A glândula possui um ducto excretor. Sua continuação apical forma um volumoso reservatório dilatável, revestido por um retículo muscular que espreme a secreção. Entre estas duas partes, encontra-se uma válvula, para regular a passagem das secreções, caraterisada por uma estrutura cuticular especial. Na região inicial do reservatório estende-se uma placa glandular. Antes da válvula nasce um tubo glandular composto de um canal central e divertículos laterais. As células da placa glandular produzem uma substância aquosa, possuindo sòmente poucos componentes orgãnicos e que consideramos como sendo o veículo das secreções oleosas do tubo glandular. As células glandulares possuem um aparêlho excretor intra-celular, denominado, por outros autores, como "Binnenblase" (vesícula interna), enquanto que nós o consideramos como sendo um verdadeiro rabdório. O fino tubo cuticular, que penetra neste complexo rabdorial, formando a parte inicial do tubo excretor, representa o verdadeiro pólo apical da célula glandular.
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A observação de 211 pacientes com reação intensa à picada do Culicoides, que procuraram tratamento na Clínica dermatológica do Hospital das Clínicas da Universidade da Bahia, durante os anos de 1959 e 1962, permitiu o estudo clínico dessa Dermatozoonose, cujos dados são aqui apresentados. A lesão parece ser de natureza alérgica e devido ao aspecto polimorfo pelo qual se apresenta, essa Dermatose pode lembrar o Prorigo, a Escabiose, as Lesões liquenoide; quando a manifestação é mais intensa torna-se uma verdadeira eczematização; quando há infecção secundária, lembra o impetigo folicular. O estudo histológico da lesão revelou ser ela a de uma inflamação crônica, com vascularites e preivascularites dermo-epidérmica, provàvelmente de natureza alérgica. Para que haja a formação da lesão, são necessários: a substância inoculada pelo inseto e o componente alérgico do indivíduo. Não se conhece a natureza da substância inoculada pelo inseto e as seguintes hipóteses são apresentadas para explicá-la: substâncias enzimáticas ou a histamina existentes nas glândulas salivares do Culicoides. Após a picada do Culicoisdes forma-se no local uma pequena área eritematosa que logo após se transforma em pápula; as pápulas podem desaparecer ou transformarem-se em vesículas; estas ao se romperem dilaceram a superfície cutânea, descamam-na ou pode advir uma infecção secundária e transformam-se em pústulas.
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No trabalho apresentado os autores fazem um estudo sôbre a estrutura anatômica e histológica do aparelho genital de Bulimulus corumbaensis Pilsbry, 1897, considerando também a descrição da concha, mandíbula, rádula e câmara paleal. Esta espécie, que era conhecida apenas pelos seus caracteres conchiológicos, apresenta como caracteres importantes para a sua diagnose a morfologia e a estrutura das seguintes partes: 1 - Conchas de adultos com comprimento variando entre 19 mm e 29 mm. Muito característico nesta espécie é sua ornamentação com faixas axiais translúcidas e opacas. As primeiras variam de incolores a castanhas com tôdas as tonalidades. Devido a isto, conforme a intensidade da pigmentação e a freqüência das faixas translúcidas, a coloração da concha fica entre o branco e o castanho. Nas conchas totalmente brancas, existem faixas axiais translúcidas (desprovidas de pigmentação castanha) e faixas branco opacas intercaladas. As conchas intensamente castanhas, apresentam esta tonalidade pela proximidade das faixas castanhas translúcidas. 2 - Ovotestis constiuído por numerosos grupos de folículos bem individualizados, variando nos exemplares dissecados de 4 a 6. 3 - "Talon" aproximadamente três vêzes menor que o canal hermafrodita, apresentando-se dividido em dois tubos. O menos, situado no lado oposto à entrada do canal hermafrodita, histològicamente, é constituído por um único tupo de luz ampla. O maior, situado entre o canal hermafrodita e o tubo acima referido, microscòpicamente mostra 7 túbulos, que em alturas diferentes vão desembocar no tubo menor. O canal hermafrodita, por sua vez, desemboca um pouco mais abaixo. 4 - A bainha muscular do pênis, que é bem desenvolvida, é atravessada aproximadamente na metade do seu comprimetno pelo canal deferente. 5 - Porção proximal do falus apresentando 5 glândulas tubulosas ramificadas, distribuídas do seguinte modo: posteriormente são em número de 4, dispostas envolvendo a luz central do pênis e nela desembocando em alturas variáveis. A outra glândula, anteriormente situada, tem numerosos septos e resulta de uma divisão da luz central do pênis, com modificação do epitélio que se tornou glandular. 6 - A inserção do músculo retrator no flagelo é subterminal.
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A fim de apresentar um conhecimento detalhado da estrutura e função dos diferentes sistemas nervosos dos Triatominae, começamos neste estudo com a descrição do sistema senso-motor. Como primeira parte escolhemos o cérebro e os nervos deste. A forma externa do cérebro é predeterminada pela anatomia da cápsula craniana. O cérebro localiza-se na parte posterior da cabeça, embaixo e por trás dos dois ocelos. É caracterizado por um encurtamento em sentido longitudinal, de modo que as conectivas entre sincérebro e Gnatocérebro são extremamente curtas, porém largas, além disto, a terceira comissura é incluída na massa do segmento mandibular do Gnatocérebro. As três massas ópticas são de formação típica, bem como a comissura óptica. O corpo central é grande e está em ligação direta com a maioria dos centros do Protocérebro e do Deutocérebro. O corpo pedunculado possui apenas um único glomérulo em forma de cogumelo pedunculado sem sinal de formação de um cálice como em formigas e outros insetos mais evoluídos. As extremidades do pedúnculo desfazem-se embaixo do Corpo central em um grande complexo de anexos claviformes como encontrado nos Machilidae. O Deutocérebro é caracterizado por um grande centro antenal, composto de numerosos pequenos glomérulos em situação periférica. O Tritocérebro é pequeno, mostrando na sua parte anterior duas conectivas frontais muito curtas, de modo que o gãnglio frontal se situa perto do Tritocérebro. A massa compacta do Gnatocérebro mostra sua composição por três pares de gânglios apenas em séries de cortes. Além dos Lobos ópticos, saem do cérebro 8 pares de nervos e 3 nervos ímpares: Do Protocérebro: Os nervos dos ocelos e o nervo do Corpus allatum; Do Deutocérebro: Os nervos das antenas e os da faringe; Do tritocérebro: Os nervos labrais e, através do gânglio frontal, o nervo recurrente e o nervo dos músculos da faringe; Do gnatocérebro: Os nervos das mandíbulas, maxilas, do lábio e das glândulas salivares.
Resumo:
Foi visto nesta revisão que os parasitas do gênero Leishmania induzem uma variedade de respostas complexas nos hospedeiros vertebrados, efetuadas e/ou moduladas pelo seu sistema imunológico. Foi também salientado que o destino da Leishmania no interior de macrófagos depende de relações particulares parasito-hospedeiro, envolvendo não apenas as propriedades intrísecas do parasita, mas também as características, geneticamente determinadas, da cédula hospedeira ou das suas interações com outras células imunocompetentes. Atráves de uma revisão das evidências consubstanciando essesconceitos, os mesmos foram aplicados na descrição do espectro clínico e imunopatológico da doença humana, particularmente das leishmanioses cutâneas e mucocutâneas do Novo e do Velho Mundo. Finalmente, baseando-se nos resultados obtidos em modelos experimentais de leishmaniose cutânea, os quais reproduzem os achados das formas resolutiva e persistentes da doença humana, o autor apresenta uma análise esquemática da evolução das características histopatológicas das lesões leishmanióticas.
Resumo:
Lutzomyia townsendi (Ortiz, 1959) es un flebótomo antropofílico con concordancia gonadotrófica, en las zonas endémicas de Leishmania brasiliensis y L. garnhami en el occidente de Venezuela. Mediante el estudio de hembras colonizadas en el laboratorio, nuliparas o paridas, de hembras silvestres alimentadas sobre voluntarios y de hembras silvestres mantenidas con sacarosa, se establecen criterios de nuliparidad con un 56,6% de confianza. En cambio, signos de paridad aparecen en un 82% de las hembras consideradas como tales. La digestión de un ingesta sanguínea inicia un ciclo gonadotrófico con oogénesis abortiva y acumulación de fosfolípidos en las células epiteliales del estómago y en las glândulas accesorias. La ovoposición completa produce un calix ovárico grueso e irregular con restos de oocitos abortivos y acumulación de pigmentos. Estos caracteres son suficientes para precisar un criterio de paridad. La presencia de fosfolípidos en el estómago y en las glândulas accesorias de hembras nulíparas es una indicación de ingesta incompleta de sangre.
Resumo:
Con el objeto de aumentar la sensibilidad del diagnóstico histopatológico de lesiones cutáneas y mucocutáneas causada por subespecies del complejo Leismania braziliensis y para lograr una mejor visualización de los parásitos en las lesiones, se evaluó el método de la inmunoperoxidas indirecta para localizar en forma rápida y específica los amastigotas en biopsia de tejido afectado. Los cortes de tejido se fijaron en formol y se incluyeron en parafina; después se evaluaron por inmunohistoquímica usando un antisuero policlonal producido en conejo, como reactivo primario, Se examinaron 265 biopsias de pacientes con lesiones sospechosas de leishmaniasis de la costa Pacífica y región suroriental colombiana. a 1983 (72.8%) pacientes se les estableció el diagnóstico por métodos clínicos y/o poarasitológicos. Los resultados obtenidos por la inmunoperoxidasa en el grupo de pacientes a los cuales se les confirmó la leishmaniasis se compararn con la histopatología convencional, el examen directo de frotis y el aislamiento del parásito por cultivo del aspirado de la lesión. La localización inmunoenzimática de las amastigotas fue más efectivas (61.3%) que la histopatología com hematoxilina y eosina (34.6%), y que el frotis (43,9%). En cambio, el cultivo de aspirado fue más sensible (89.8%). La eficiencia del método de inmunoperoxidasa fue mayor en las lesiones recientes (72.5%) positivos en los casos con menos de tres meses de evolución) que en las lesiones más antiguas (55.6, 37.5 y 21.1% para 3-5.9, 6-11 meses y mayores o iguales a 12 mese, respectivamente). La combinación de frotis e inmunoperoxidasa incrementó el porcentaje de caso diagnosticados a 72.0%, lo que indica la importancia de combinar métodos para obtener una mayor eficiencia de diagnóstico. La especificidad fue de 100% en controles sanos y 92.9% en pacientes con lesiones causadas por agentes etiológicos distintos a leishmania.
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Descriure les característiques clíniques i microscòpiques de lesions cutànies en els colzes en el context de pacients diagnosticats de lupus eritematós (LE), així com la seva relació amb els diferents subtipus de lupus eritematós.
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Congenital naevi of the melanocytic system include numerous types, which differ in their clinical appearance, pattern of distribution, and histopathological features (1). Examples are large congenital melanocytic naevus, macular naevus spilus, papular naevus spilus, café-au-lait macules of neurofibromatosis 1, café-au-lait macules arranged in broad bands as noted in McCune-Albright syndrome, partial unilateral lentiginosis, naevus achromicus (naevus depigmentosus), phylloid hypermelanosis, and phylloid hypomelanosis (1–3). We describe here two patients with a systematized pigmentary naevus that differed from all naevi reported so far.
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Proliferating trichilemmal cyst is a benign tumor that originates in the outer root sheath of hair follicle. Usually, it is located on the scalp in older women, but also have been reported in other sites such as back, chest, axilla, groin, gluteal region, thigh, vulva, and face. Malignant transformation of proliferating trichilemmal cyst is confirmed only on histological findings. This tumor has a variable biologic behavior with local recurrence and lymph node metastasis.
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BACKGROUND The inability of cancer cells to present antigen on the cell surface via MHC class I molecules is one of the mechanisms by which tumor cells evade anti-tumor immunity. Alterations of Jak-STAT components of interferon (IFN)-mediated signaling can contribute to the mechanism of cell resistance to IFN, leading to lack of MHC class I inducibility. Hence, the identification of IFN-gamma-resistant tumors may have prognostic and/or therapeutic relevance. In the present study, we investigated a mechanism of MHC class I inducibility in response to IFN-gamma treatment in human melanoma cell lines. METHODS Basal and IFN-induced expression of HLA class I antigens was analyzed by means of indirect immunofluorescence flow cytometry, Western Blot, RT-PCR, and quantitative real-time RT-PCR (TaqMan(R) Gene Expression Assays). In demethylation studies cells were cultured with 5-aza-2'-deoxycytidine. Electrophoretic Mobility Shift Assay (EMSA) was used to assay whether IRF-1 promoter binding activity is induced in IFN-gamma-treated cells. RESULTS Altered IFN-gamma mediated HLA-class I induction was observed in two melanoma cells lines (ESTDAB-004 and ESTDAB-159) out of 57 studied, while treatment of these two cell lines with IFN-alpha led to normal induction of HLA class I antigen expression. Examination of STAT-1 in ESTDAB-004 after IFN-gamma treatment demonstrated that the STAT-1 protein was expressed but not phosphorylated. Interestingly, IFN-alpha treatment induced normal STAT-1 phosphorylation and HLA class I expression. In contrast, the absence of response to IFN-gamma in ESTDAB-159 was found to be associated with alterations in downstream components of the IFN-gamma signaling pathway. CONCLUSION We observed two distinct mechanisms of loss of IFN-gamma inducibility of HLA class I antigens in two melanoma cell lines. Our findings suggest that loss of HLA class I induction in ESTDAB-004 cells results from a defect in the earliest steps of the IFN-gamma signaling pathway due to absence of STAT-1 tyrosine-phosphorylation, while absence of IFN-gamma-mediated HLA class I expression in ESTDAB-159 cells is due to epigenetic blocking of IFN-regulatory factor 1 (IRF-1) transactivation.