1000 resultados para Zoologia


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Discute-se a importância do levantamento qualitativo e quantitativo da comunidade de aves da Fazenda Rio Claro (22°27'S, 48°51'W), Lençóis Paulista, para a avaliação de um fragmento de mata mesófila do interior de São Paulo. Tais levantamentos foram realizados entre agosto de 2001 a julho de 2002. Para o estudo quantitativo utilizou-se da metodologia de Pontos de Escuta. Foram analisados os índices de diversidade e de freqüência de ocorrência dessa comunidade, sendo as suas espécies organizadas tanto em função das categorias alimentares quanto sob o aspecto da ocupação do estrato vegetal. O levantamento qualitativo registrou 216 espécies. Já o quantitativo registrou 74 espécies em 761 contatos, com uma média de 12,7 contatos/amostra. O índice pontual de abundância (IPA) variou de 0,001 (um contato) a 0,07 (53 contatos); aquele da diversidade foi de H' = 3,10, mostrando um aumento significativo entre setembro e novembro; a eqüitatividade média no período foi de E = 0,95. Os insetívoros constituem quase a metade das espécies registradas no levantamento quantitativo (44,6%), seguido por frugívoros (24,9%), onívoros (16,4%), carnívoros (8,5%), nectarívoros (4,2%) e uma pequena proporção de detritívoros (1,4%). A categoria mais abundante no sub-bosque foi a de insetívoros, enquanto que os frugívoros foram os mais abundantes no solo e na copa. A comunidade de aves no fragmento estudado mostrou o mesmo padrão encontrado em outros fragmentos de mata mesófila de mesmo tamanho relativo. Algumas espécies ameaçadas foram encontradas na área de estudo.

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O objetivo desta investigação foi observar a distribuição vertical da comunidade do zooplâncton no Lago Amapá (10º2'36S e 67º50'24W), localizado na planície de inundação do Rio Acre. Amostragens foram conduzidas em três diferentes profundidades da coluna da água, considerando aspectos sazonais do zooplâncton, parâmetros físicos, químicos e biológicos. Coletas foram realizadas semanalmente com Garrafa de Van Dorn. As espécies apresentaram maiores concentrações no meio da coluna da água. Foram encontradas 38 espécies, assim distribuídas: Rotifera (30), Cladocera (5) e Cyclopoida (3). A temperatura da coluna da água em geral apresentou-se alta, em torno de 30ºC, com pequena variação, resultando em baixa viscosidade. O índice de Jaccard, comparando-se as três estações de coletas, demonstrou que durante a fase de águas baixas, as estações 1 e 3 foram as mais similares (Cj = 0.7058), especialmente no meio da coluna da água. Lago Amapá apresentou características em conformidade com o Modelo do Distúrbio Intermediário, favorecendo a colonização de grupos oportunistas, tais como rotíferos.

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O objetivo desse trabalho foi a determinação da estrutura populacional da espécie. Foram escolhidos quatro locais de amostragem com características ambientais distintas na bacia do rio Tibagi. As amostragens foram realizadas mensalmente no período de janeiro de 1997 a fevereiro de 1998. Um total de 1553 indivíduos foram capturados, apresentando constância em todos os trechos, com as maiores abundâncias nos trechos do rio Congonhas (76 %). Variações ocorreram entre os trechos por fase de desenvolvimento e classes de comprimento e na distribuição espacial, demonstrando que a espécie apresenta estrutura populacional diferenciada. A espécie apresentou grande capacidade adaptativa exploratória, utilizando estratégias diferenciadas na estrutura da população. A espécie apresentou uma forte tendência ao comportamento r estrategista. O melhor desenvolvimento foi identificado em Congonhas I, talvez devido a existência de condições ambientais favoráveis a manutenção da espécie.

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A comunidade de rotíferos do Lago Amapá (meandro abandonado da planície de inundação do Rio Acre) foi investigada sazonalmente. As amostragens foram realizadas semanalmente em três estações de coletas, em dois períodos: estação seca entre 08/V/1997 e 31/X/1997 e estação chuvosa, entre 02/I/1998 e 24/II/1998. A densidade e composição de rotíferos (48 táxons de rotíferos) foram determinadas. A diversidade e abundância foram caracterizadas por serem maiores, respectivamente, nas águas altas e águas baixas. Anova e teste F foram usados, visando observar diferenças sazonais nas variáveis ambientais e rotíferos. Transparência e pH foram estatisticamente altamente significativos (p < 0,01). As análises de correlações de Pearson revelaram que a condutividade elétrica foi negativamente correlacionada com a densidade de rotíferos (r = -0,8824; p < 0,05), na fase de águas baixas, bem como, profundidade, na fase de águas altas (r = -0,7513; p < 0,05). Mudanças sazonais, causadas pelas flutuações do nível da água, e baixa diversificação dos nichos influenciaram a composição e abundância do grupo estudado.

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Embora informações acerca da composição das colônias do morcego hematófago Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) sejam importantes para o controle de suas populações, poucos estudos a esse respeito foram desenvolvidos no Brasil. São apresentadas aqui informações obtidas de colônias de D. rotundus encontradas em 12 abrigos diurnos no Estado de São Paulo, Brasil, em 1999 e 2000. em geral, os abrigos naturais e artificiais não possuíam grandes dimensões e estruturalmente variaram entre si. O formato dos abrigos interferiu na distribuição dos indivíduos das colônias no interior dos abrigos. Essas colônias continham, em média, 130 indivíduos distribuídos em três locais no interior dos abrigos. Havia também diversos indivíduos vivendo isolados ou em pequenos grupos dispersos. A proporção entre os sexos dos morcegos capturados foi de 1 macho: 1,37 fêmeas e, em sua maioria, os morcegos capturados eram adultos (89%). Dimorfismo sexual foi verificado estatisticamente no comprimento dos antebraços e na massa corporal, sendo as fêmeas maiores que os machos. A maior parte dos machos adultos (87%) estava sexualmente ativo, mas 65,5% das fêmeas adultas não estavam grávidas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A biologia de caranguejos de água doce tem sido pouco enfocada na literatura carcinológica, especialmente em relação ao crescimento das espécies da família Trichodactylidae. Este estudo visa determinar as curvas de crescimento em tamanho e peso, bem como a longevidade e a idade na muda pubertária dos caranguejos de água doce Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861. As amostras foram obtidas mensalmente na Represa Municipal de São José do Rio Preto (São Paulo), de outubro/1994 a setembro/1996. Os indivíduos tiveram o sexo determinado, sendo também mensurados (LC = largura do cefalotórax) e pesados (PE = peso úmido). O crescimento dos indivíduos foi determinado pelo método de distribuição dos exemplares em classes de tamanho, sendo utilizado o programa FiSAT para a determinação das curvas através do ajuste não linear dos dados pelo modelo de Bertalanffy. Foram analisados 962 exemplares (534 machos e 428 fêmeas) e as curvas de crescimento em tamanho foram expressas pelas equações LC Machos = 61,7[1-e-0,97(t+0,041)] e LC Fêmeas = 57,1[1-e-1,41(t+0,031)], enquanto o crescimento em peso foi melhor representado por PE Machos = 65,2[1-e-0,97(t+0,041)]3,08 e PE Fêmeas = 44,9[1-e-1,41(t+0,031)]2,82. O tamanho assintótico dos machos (61,66 mm) foi pouco superior ao das fêmeas (57,09 mm), ocorrendo o inverso para a longevidade, estimada em 2,4 e 2,7 anos, respectivamente. O tamanho máximo estimado com base em 95% do tamanho assintótico foi de 58,6 mm para os machos e 54,2 mm para as fêmeas, valores muito próximos dos maiores tamanhos registrados na natureza para cada sexo (55,8 mm). A muda da puberdade dos machos ocorreu com idade superior à das fêmeas (tMachos = 1,2 anos e tFêmeas = 0,9 anos). Os resultados obtidos neste trabalho são inéditos na literatura carcinológica, sendo de grande valia no manejo populacional e preservação desta espécie, que vem sendo intensamente explorada e usada como isca na pesca esportiva.