451 resultados para Spinoza, Baruch de


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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bíblia, especificamente no livro de Números capítulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balaão. A pesquisa tem também como objeto o estudo sobre o panteão de divindades relatado no mesmo texto, assim como também o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordânia, que apresentam um personagem designado como Balaão, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivação que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, além da questão do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenêuticas que se abrem para a leitura desse texto bíblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a única nação onde existiam “verdadeiros” profetas e uma adoração a um único Deus, o “monoteísmo”. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bíblicos, que o profetismo não se restringiu somente a Israel. Ele antecede à formação do antigo Israel e já existia no âmbito das terras do antigo Oriente Médio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monoteísta. Quem é esse Balaão, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua missão. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balaão e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem é apresentado como um grande profeta e que era famoso como intérprete de presságios divinos. Analisaremos a importante questão sobre o panteão de deuses que são apresentados na narrativa de Balaão nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, além de Yahweh. Entendemos, a princípio, que o texto possui uma conexão com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegética, faremos uma análise da narrativa em questão, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenário histórico e social. Cenário este, que nos apresentou esse profeta, não israelita, que profere bênçãos dos deuses sobre Israel e que, além disso, pronuncia maldições sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado é apresentado sob a ótica de Israel sobre as outras nações. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, além de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bíblia, defende que, o panteão de divindades também era adorado por Israel e que tais nomes são epítetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, também, um delineamento de um projeto de domínio político e militar de Israel sobre as nações circunvizinhas.

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A pesquisa tem por objetivo trabalhar o evento da Revolta de Jeú, em conjunto com a Estela de Dã, tendo como ponto de partida para tal, a exegese da perícope de 2 Reis 10-28,36. A história Deuteronomista apresenta o ato da Revolta de Jeú como sendo um feito demasiadamente importante, na restauração do culto a Javé em Israel, a partir de um contexto onde o culto a outras divindades, em Israel Norte, estava em pleno curso. No entanto, a partir da análise conjunta da Estela de Dã, que tem como provável autor o rei Hazael de Damasco, somos desafiados a ler esta história pelas entrelinhas não contempladas pelo texto, que apontam para uma participação ativa de Hazael, nos desfechos referentes a Revolta de Jeú, como sendo o responsável direto que proporcionou a subida de Jeú ao trono em Israel, clarificando desta forma este importante período na história Bíblica. Para tal análise, observar-se-á três distintos tópicos, ligados diretamente ao tema proposto: (1) A Revolta de Jeú e a Redação Deuteronomista, a partir do estudo exegético da perícope de 2 Reis 10,28-36, onde estão descritas informações pontuais sobre período em que Jeú reinou em Israel; (2) Jeú e a Estela de Dã, a partir da apresentação e análise do conteúdo da Estela de Dã, tratando diretamente dos desdobramentos da guerra em Ramote de Gileade, de onde se dá o ponto de partida à Revolta de Jeú; e por fim (3) O Império da Síria, onde a partir da continuidade da análise do conteúdo da Estela de Dã, demonstraremos a significância deste reino, além de apontamentos diretamente ligados ao reinado de Hazael, personagem mui relevante no evento da Revolta de Jeú.

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Malaria during the first pregnancy causes a high rate of fetal and neonatal death. The decreasing susceptibility during subsequent pregnancies correlates with acquisition of antibodies that block binding of infected red cells to chondroitin sulfate A (CSA), a receptor for parasites in the placenta. Here we identify a domain within a particular Plasmodium falciparum erythrocyte membrane protein 1 that binds CSA. We cloned a var gene expressed in CSA-binding parasitized red blood cells (PRBCs). The gene had eight receptor-like domains, each of which was expressed on the surface of Chinese hamster ovary cells and was tested for CSA binding. CSA linked to biotin used as a probe demonstrated that two Duffy-binding-like (DBL) domains (DBL3 and DBL7) bound CSA. DBL7, but not DBL3, also bound chondroitin sulfate C (CSC) linked to biotin, a negatively charged sugar that does not support PRBC adhesion. Furthermore, CSA, but not CSC, blocked the interaction with DBL3; both CSA and CSC blocked binding to DBL7. Thus, only the DBL3 domain displays the same binding specificity as PRBCs. Because protective antibodies present after pregnancy block binding to CSA of parasites from different parts of the world, DBL-3, although variant, may induce cross-reactive immunity that will protect pregnant women and their fetuses.

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Spodoptera species, representing widespread polyphagous insect pests, are resistant to Bacillus thuringiensis δ-endotoxins used thus far as insecticides in transgenic plants. Here we describe the chemical synthesis of a cryIC gene by a novel template directed ligation–PCR method. This simple and economical method to construct large synthetic genes can be used when routine resynthesis of genes is required. Chemically phosphorylated adjacent oligonucleotides of the gene to be synthesized are assembled and ligated on a single-stranded, partially homologous template derived from a wild-type gene (cryIC in our case) by a thermostable Pfu DNA ligase using repeated cycles of melting, annealing, and ligation. The resulting synthetic DNA strands are selectively amplified by PCR with short specific flanking primers that are complementary only to the new synthetic DNA. Optimized expression of the synthetic cryIC gene in alfalfa and tobacco results in the production of 0.01–0.2% of total soluble proteins as CryIC toxin and provides protection against the Egyptian cotton leafworm (Spodoptera littoralis) and the beet armyworm (Spodoptera exigua). To facilitate selection and breeding of Spodoptera-resistant plants, the cryIC gene was linked to a pat gene, conferring resistance to the herbicide BASTA.

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Binding of infected erythrocytes to brain venules is a central pathogenic event in the lethal malaria disease complication, cerebral malaria. The only parasite adhesion trait linked to cerebral sequestration is binding to intercellular adhesion molecule-1 (ICAM-1). In this report, we show that Plasmodium falciparum erythrocyte membrane protein 1 (PfEMP1) binds ICAM-1. We have cloned and expressed PfEMP1 recombinant proteins from the A4tres parasite. Using heterologous expression in mammalian cells, the minimal ICAM-1 binding domain was a complex domain consisting of the second Duffy binding-like (DBL) domain and the C2 domain. Constructs that contained either domain alone did not bind ICAM-1. Based on phylogenetic criteria, there are five distinct PfEMP1 DBL types designated α, β, γ, δ, and ɛ. The DBL domain from the A4tres that binds ICAM-1 is DBLβ type. A PfEMP1 cloned from a distinct ICAM-1 binding variant, the A4 parasite, contains a DBLβ domain and a C2 domain in tandem arrangement similar to the A4tres PfEMP1. Anti-PfEMP1 antisera implicate the DBLβ domain from A4var PfEMP1 in ICAM-1 adhesion. The identification of a P. falciparum ICAM-1 binding domain may clarify mechanisms responsible for the pathogenesis of cerebral malaria and lead to interventions or vaccines that reduce malarial disease.

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Plasmodium falciparum parasites evade the host immune system by clonal expression of the variant antigen, P. falciparum erythrocyte membrane protein 1 (PfEMP1). Antibodies to PfEMP1 correlate with development of clinical immunity but are predominantly variant-specific. To overcome this major limitation for vaccine development, we set out to identify cross-reactive epitopes on the surface of parasitized erythrocytes (PEs). We prepared mAbs to the cysteine-rich interdomain region 1 (CIDR1) of PfEMP1 that is functionally conserved for binding to CD36. Two mAbs, targeting different regions of CIDR1, reacted with multiple P. falciparum strains expressing variant PfEMP1s. One of these mAbs, mAb 6A2-B1, recognized nine of 10 strains tested, failing to react with only one strain that does not bind CD36. Flow cytometry with Chinese hamster ovary cells expressing variant CIDR1s demonstrated that both mAbs recognized the CIDR1 of various CD36-binding PfEMP1s and are truly cross-reactive. The demonstration of cross-reactive epitopes on the PE surface provides further credence for development of effective vaccines against the variant antigen on the surface of P. falciparum-infected erythrocytes.

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BRCA1 and BRCA2 carriers are at increased risk for both breast and ovarian cancer, but estimates of lifetime risk vary widely, suggesting their penetrance is modified by other genetic and/or environmental factors. The BRCA1 and BRCA2 proteins function in DNA repair in conjunction with RAD51. A preliminary report suggested that a single nucleotide polymorphism in the 5′ untranslated region of RAD51 (135C/G) increases breast cancer risk in BRCA1 and BRCA2 carriers. To investigate this effect we studied 257 female Ashkenazi Jewish carriers of one of the common BRCA1 (185delAG, 5382insC) or BRCA2 (6174delT) mutations. Of this group, 164 were affected with breast and/or ovarian cancer and 93 were unaffected. RAD51 genotyping was performed on all subjects. Among BRCA1 carriers, RAD51-135C frequency was similar in healthy and affected women [6.1% (3 of 49) and 9.9% (12 of 121), respectively], and RAD-135C did not influence age of cancer diagnosis [Hazard ratio (HR) = 1.18 for disease in RAD51-135C heterozygotes, not significant]. However, in BRCA2 carriers, RAD51-135C heterozygote frequency in affected women was 17.4% (8 of 46) compared with 4.9% (2 of 41) in unaffected women (P = 0.07). Survival analysis in BRCA2 carriers showed RAD51-135C increased risk of breast and/or ovarian cancer with an HR of 4.0 [95% confidence interval 1.6–9.8, P = 0.003]. This effect was largely due to increased breast cancer risk with an HR of 3.46 (95% confidence interval 1.3–9.2, P = 0.01) for breast cancer in BRCA2 carriers who were RAD51-135C heterozygotes. RAD51 status did not affect ovarian cancer risk. These results show RAD51-135C is a clinically significant modifier of BRCA2 penetrance, specifically in raising breast cancer risk at younger ages.