409 resultados para Ritos matrimoniales
Resumo:
Pierre Bourdieu nos ofrece una vasta teoría, con numerosas investigaciones específicamente dedicadas al tema de la educación, para interrogar los supuestos y prácticas de la educación superior. Afirma que "la institución escolar contribuye... a reproducir la distribución del capital cultural, y con ello, a la reproducción de la estructura del espacio social". Fundamentalmente, las dos instituciones que manejan el capital cultural son la familia y la escuela. Y la familia se vuelve sinónimo de origen social, ya que encierra, como institución, un conjunto de estrategias de reproducción de su ser social (estrategias matrimoniales, de sucesión, económicas, educativas). Todo aquello que comprende el concepto de origen social, adquisiciones prescriptas y adquiridas, puede ser "convertido" en capital cultural heredado. Y Bourdieu explica la lógica de esta conversión, que fundamentalmente va a cobrar brillo, en el volumen total de su capital, en un ámbito educativo. Partiendo de dicha hipótesis, y con datos sobre la escolarización de los padres de alumnos ingresantes (2009 y 2010) a la carrera de Licenciatura en Psicología en la UNSL, el presente trabajo busca aportar al análisis de la relación entre la distribución del capital cultural y la estructura del espacio social, en la educación superior argentina
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Esta pesquisa analisa o trânsito religioso de pessoas que tiveram a sua biografia religiosa marcada pela participação/envolvimento em cultos evangélicos e que atualmente se declaram praticantes de ritos de candomblé e umbanda na região do ABCD paulista . Para a realização da mesma conduzimos entrevistas com líderes religiosos que nos ajudaram a compreender a organização dos terreiros de umbanda e candomblé na região; também aplicamos 80 questionários em oito terreiros espalhados pela região, compreendendo assim o perfil socioeconômico de seus frequentadores. Durante a análise dos questionários verificou-se a ocorrência do trânsito, de maneira ainda mais intensa entre praticantes da umbanda, e analisamos as motivações para esta movimentação religiosa, identificando ainda as motivações de gênero para esta movimentação, além das relações de trocas simbólicas estabelecidas entre os fiéis e as instituições religiosas. Verificamos os principais grupos evangélicos por onde estes sujeitos religiosos transitaram, observando possíveis semelhanças, bem como o distanciamento de suas práticas cúlticas e as práticas dos cultos afro-brasileiros.
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O culto a Nossa Senhora de Nazaré é uma devoção popular muito antiga em Belém do Pará, quase tão antiga quanto a cidade, pois esse culto se consolidou na mesma época em que se constituiu o município de Belém e o Estado do Pará. A população de devotos cresceu junto com a população dos habitantes da cidade. Tal fato propiciou que essa devoção popular se enraizasse profundamente na cultura paraense, penetrando até a auto-imagem do paraense católico, moldando a sua identidade cultural. A maior expressão desse culto é a grande romaria que os devotos realizam todos os anos no mês de outubro, que é conhecida como Círio de Nazaré e reúne uma média de dois milhões de pessoas, aproximadamente. O Círio de 2002 foi o recorte etnológico dessa pesquisa que disserta sobre as práticas cotidianas dos devotos no seu culto a Nossa Senhora de Nazaré, sobre como a religiosidade popular insere-se no dia-a-dia dos indivíduos, influenciando as representações sociais e recebendo a influência delas também, em um processo dialético.(AU)
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Esta tese é o resultado de uma pesquisa sobre o uso e a influência do dinheiro no que tange às questões existenciais, no contexto capitalista, ligadas ao trinômio: saúde, amor e espiritualidade. Para isso, foram analisados vários tipos de vínculo, afetivos ou não, existentes nas relações humanas, no âmbito da família, do mercado e do Estado, convergindo para a busca do sagrado que dá sentido e significado existenciais. O eixo teórico se localiza em uma interface entre as Ciências Sociais e a Psicologia Analítica, de Carl Gustav Jung (1875-1961), que expressa em sua obra a necessidade humana de encontrar a realização do ser pela conquista consciente de um estado de integração evolutiva. Esta dimensão integral existe quando é realizada a unificação dos vários aspectos do eu com o inconsciente, expressos teleologicamente no processo de individuação. O resultado da evolução científica e tecnológica, acrescido pela supremacia do mercado, abrange praticamente todas as esferas da vida humana, imprimindo uma importância excessiva ao dinheiro. Por exemplo, até o campo religioso foi invadido pela lógica monetária, que se instalou impondo uma atitude monetarizada nas práticas e ritos religiosos, como ocorre em algumas igrejas neopentecostais. Por sua vez, a supervalorização do dinheiro contribui para um processo que combina dessacralização e exclusão social, bem como para o aumento significativo de doenças em todas as instâncias em que as trocas deixaram de acontecer livremente. Com a interdição das trocas, a vida se esvai, comprometendo a evolução humana nas instâncias físicas, psíquicas, sociais, espirituais, familiares, afetivas ou profissionais. Como os desejos de lucro e de acúmulo impedem as trocas, a conquista da dimensão integral vai ficando sombreada até ser substituída pela anestesia do consumo, no sentido de aliviar, apesar de não eliminar, os sentimentos de angústia pela falta de sentido existencial. Busca-se neste trabalho o entendimento da razão pela qual o ser humano contemporâneo deixou de trocar livremente e passou a acumular, muitas vezes por meio de consumo do supérfluo, ficando à mercê de um mercado que pretende ser hegemônico, colocando inclusive o dinheiro como caminho de cura e salvação. Fizemos um levantamento das possibilidades que podem restar para a concretização de uma readequação do uso do dinheiro a serviço da individuação e da realização existencial.(AU)
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Arreda homem que aí vem mulher... , trata das representações de gênero nas manifestações da Pombagira, entidade espiritual da religiosidade afro-brasileira. O trabalho faz uma leitura diferenciada sobre a figura da Pombagira trazendo-a para o campo social, mostrando sua construção e suas funções, desmistificando sua associação com o mal que supomos esteja relacionado com a sua função de intermediadora das relações amorosas, vinculadas ao poder via sexualidade, além da sua manifestação como contestadora do papel feminino construído. A pesquisa foi realizada por meio da observação dos rituais e entrevistas semi-estruturadas com sacerdotes, sacerdotisas e adeptos da religiosidade afro-brasileira em terreiros de Candomblé e Umbanda na cidade de Porto Velho - Rondônia. Apresentamos no primeiro capítulo algumas observações sobre as suas imagens, funções e representações. No segundo capítulo trazemos as construções da sua figura pelos cientistas sociais, religiosos, entrevistados e entrevistadas. O terceiro capítulo foi dedicado às observações sobre as representações da Pombagira, objetivo central do trabalho.AU)
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Esta pesquisa estuda o processo de mudança corrente na capoeira gerada pela capoeira gospel no ABC paulista e suas regiões periféricas. Discute o viés pelo qual os evangélicos a utilizam como ferramenta de evangelização e como assimilam as suas técnicas corporais, enquanto ramificação da cultura afro-brasileira. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com pastores evangélicos, mestres de capoeira pastores e adeptos da capoeira em igrejas pentecostais, neopentecostais e em academias seculares da região. O movimento da capoeira gospel é um fenômeno recente e em crescimento. Com princípios baseados na Bíblia, desestruturam os alicerces da capoeira secular que tem sua base nas tradições culturais de origem africana, que funde mitos, ritos e esporte.(AU)
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A exploração e a manipulação do desejo são algumas das principais marcas da cultura de consumo. Nas sociedades em que predomina essa cultura, o consumo aparece como critério de humanização, e o sentido da vida o núcleo ético-mítico em torno do qual a sociedade se organiza é a busca de acumulação de riqueza para se consumir cada vez mais. Alguns estudos têm demonstrado os aspectos sagrados dessa cultura, que se tornou uma verdadeira religião da vida cotidiana, com suas devoções, espiritualidades, mitos e ritos. Da mesma forma, alguns estudos vêm demonstrando como essa cultura determina os projetos pedagógicos. Esses estudos não são acidentais, pois religião e educação são elementos fundamentais na origem e na manutenção de qualquer cultura e sociedade humanas. Todavia, podem ser também elementos de transformação. Paulo Freire acena com o interesse pela criação de uma Pedagogia do Desejo, compreendendo que este tema é de fundamental importância na luta pela superação da exclusão social, o que infelizmente não teve tempo de formulá-la. A obra de René Girard reforça a tese de que a religião é um processo fundamental para as sociedades humanas, considerando sua real função na origem da cultura. Segundo Girard, a religião é a educadora da humanidade no processo de humanização e socialização. E sua característica mais notável é justamente a de educar o desejo, pois, devido a sua natureza mimética, constantemente é gerador de violência. Nas pesquisas sobre as relações entre Religião/Teologia e Educação, recentemente tem sido realizado o estudo dos pressupostos teológicos e espirituais das propostas educacionais. Há muitos pontos de convergência entre Paulo Freire e René Girard, alguns até complementares. O diálogo entre esses dois autores se mostra muito profícuo na discussão do tema do desejo em relação com a espiritualidade e a educação. Este trabalho é uma tentativa de buscar elementos que favoreçam a elaboração de uma Pedagogia do Desejo a partir das contribuições das Ciências da Religião.(AU)
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Esta pesquisa procurou descrever, analisar e comparar as cerimônias mortuárias e as representações coletivas de católicos brasileiros da morte e do luto. Tivemos por objetivo estudar os sistemas simbólicos desenvolvidos em várias sociedades, começando com as culturas tribais, passando depois para o cristianismo dos primeiros séculos, antes da instauração do processo de institucionalização que originou o cristianismo católico e durante ele. Analisamos as práticas e representações católicas relacionadas com a morte e o morrer, na Idade Média, Idade Moderna e Contemporânea, tanto na Europa como no Brasil. O objetivo também foi apresentar os ritos mortuários como formas de dar sentido à vida, de reforçar e manter a coesão social, em que indivíduos vivem constantemente os desarranjos gerados pela presença da morte que arrebata um dos seus semelhantes provocando um desequilíbrio social. Ao realizar tal pesquisa sobre os rituais mortuários católicos, a meta consistiu em avançar um pouco mais no conhecimento sobre um fenômeno social religioso nem sempre abordado pelos pesquisadores: a morte do crente, as práticas mortuárias dos grupos católicos, seus hábitos e discurso quanto ao morto, dentro de um cenário brasileiro que se torna cada vez mais urbano e secularizado.(AU)
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Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relações entre as filhas-cuidadoras e suas mães idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da história familiar dessas filhas, a existência de conflitos prévios a necessidade de cuidar, relacionados à construção dos vínculos; identificar os principais desafios associados assistência ao cuidador familiar de idosos no que tange a resolução de conflitos com o idoso dependente. Método – tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados três casos clínicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicológico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de atenção secundária da Secretaria de Estado da Saúde de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mães idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga física e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existência desses conflitos remontava às relações anteriores à atual situação de dependência; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histórias de vida das cuidadoras, quanto pelo conteúdo trazido durante o processo terapêutico, a repetição das relações primeiras estabelecidas entre mãe-filha. O processo psicoterapêutico pôde permitir a essas cuidadoras a compreensão da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorável ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanças significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservação de equilíbrio psíquico.
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El principal objetivo de esta investigación es el estudio profundo de las últimas motivaciones que justifi can la creación artística, y en especial la pintura, en la cultura aborigen australiana. Partiremos de su estadio primitivo con la pintura en cuevas y abrigos de roca, práctica que ha continuado en ciertas tribus hasta nuestros días, hasta las representaciones en otros tipos de soportes como la corteza de eucalipto o la pintura corporal enfocada a la celebración de determinados ritos ancestrales. Al mismo tiempo, se pretenden comparar dichas motivaciones con las de los artistas occidentales del expresionismo abstracto de fi nales del siglo diecinueve y comienzos del veinte. A través de este contraste entre ambas culturas y diferentes periodos históricos y socioculturales, se intentará razonar y explicar la importancia que el rito, y en consecuencia la participación mística y el espíritu religioso, tienen en la creación artística...
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Los cambios que trae aparejada una ruptura conyugal en las relaciones paterno-filiales es un hecho ampliamente documentado. La literatura especializada sobre el tema ha tendido a analizar estos cambios, desde un lenguaje de la cuantificación, midiendo presencias y ausencias paternas postdivorcio bajo recuentos de contacto y visitas entre padres y progenie. Lo que este tipo de estudios no dan suficiente cuenta es del tipo de expectativas y prácticas parentales que están detrás de ese mayor o menor contacto paterno- filial. Y más concretamente, el tipo de dinámicas postdivorcio asimétricas que se desencadenan a partir de una herencia conyugal de desequilibrio parental. Si bien se ha documentado extensivamente el fenómeno de la "deserción paterna" postdivorcio, enescasas ocasiones se ha profundizado sobre las raíces de esta dinámica parental, unas raíces que han de buscarse en paradigmas de biparentalidad complementarios y asimétricos que en muchos casos se venían ejercitando desde la conyugalidad y en el que el habitus de madre sobrecargada y padre ausente era una dinámica fuertemente asentada. El presente trabajo explora las implicaciones postdivorcio de estas divisiones y habitus parentales en procesos de ruptura conyugal. Sostenemos la tesis de que los desequilibrios parentales matrimoniales no tienden a desaparecer ante un contexto de divorcio, sino que con frecuencia se manifiestan con mayor radicalidad bajo formas trianguladas y en la mayoría de los casos de sobrecarga materna. Es esta mediación y casi obligada presencia materna la que permite comprender en clave cualitativa las resoluciones paterno-filiales postdivorcio y el mayor o menor grado de implicación paterna posterior. Estas conclusiones se extraen de una investigación doctoral que analiza en profundidad las experiencias postdivocio de 20 familias vascas. Sus relatos y vivencias ofrecen evidencia empírica de las complejas y persistentes asimetrías de género que el divorcio termina por consolidar
Resumo:
El período de descomposición del orden colonial y de trabajosa construcción de otro nuevo en clave republicana reconoce un conjunto de dispositivos y prácticas que posibilitaron el cambio político. Determinadas instituciones y agentes soportaron esta transición que supuso desmontar muchas de las antiguas referencias y modelos de acción política, y orientaron la emergencia de nuevas formas de concebir, percibir y relacionarse con el poder. En la persistencia de algunas de estas figuras clave residió la factibilidad de las nuevas repúblicas. En particular, los agentes y las jurisdicciones eclesiásticos, los ritos y celebraciones religiosas permanecieron ocupando un lugar que no puede ignorarse.
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El período de descomposición del orden colonial y de trabajosa construcción de otro nuevo en clave republicana reconoce un conjunto de dispositivos y prácticas que posibilitaron el cambio político. Determinadas instituciones y agentes soportaron esta transición que supuso desmontar muchas de las antiguas referencias y modelos de acción política, y orientaron la emergencia de nuevas formas de concebir, percibir y relacionarse con el poder. En la persistencia de algunas de estas figuras clave residió la factibilidad de las nuevas repúblicas. En particular, los agentes y las jurisdicciones eclesiásticos, los ritos y celebraciones religiosas permanecieron ocupando un lugar que no puede ignorarse.
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Los cambios que trae aparejada una ruptura conyugal en las relaciones paterno-filiales es un hecho ampliamente documentado. La literatura especializada sobre el tema ha tendido a analizar estos cambios, desde un lenguaje de la cuantificación, midiendo presencias y ausencias paternas postdivorcio bajo recuentos de contacto y visitas entre padres y progenie. Lo que este tipo de estudios no dan suficiente cuenta es del tipo de expectativas y prácticas parentales que están detrás de ese mayor o menor contacto paterno- filial. Y más concretamente, el tipo de dinámicas postdivorcio asimétricas que se desencadenan a partir de una herencia conyugal de desequilibrio parental. Si bien se ha documentado extensivamente el fenómeno de la "deserción paterna" postdivorcio, enescasas ocasiones se ha profundizado sobre las raíces de esta dinámica parental, unas raíces que han de buscarse en paradigmas de biparentalidad complementarios y asimétricos que en muchos casos se venían ejercitando desde la conyugalidad y en el que el habitus de madre sobrecargada y padre ausente era una dinámica fuertemente asentada. El presente trabajo explora las implicaciones postdivorcio de estas divisiones y habitus parentales en procesos de ruptura conyugal. Sostenemos la tesis de que los desequilibrios parentales matrimoniales no tienden a desaparecer ante un contexto de divorcio, sino que con frecuencia se manifiestan con mayor radicalidad bajo formas trianguladas y en la mayoría de los casos de sobrecarga materna. Es esta mediación y casi obligada presencia materna la que permite comprender en clave cualitativa las resoluciones paterno-filiales postdivorcio y el mayor o menor grado de implicación paterna posterior. Estas conclusiones se extraen de una investigación doctoral que analiza en profundidad las experiencias postdivocio de 20 familias vascas. Sus relatos y vivencias ofrecen evidencia empírica de las complejas y persistentes asimetrías de género que el divorcio termina por consolidar
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Los cambios que trae aparejada una ruptura conyugal en las relaciones paterno-filiales es un hecho ampliamente documentado. La literatura especializada sobre el tema ha tendido a analizar estos cambios, desde un lenguaje de la cuantificación, midiendo presencias y ausencias paternas postdivorcio bajo recuentos de contacto y visitas entre padres y progenie. Lo que este tipo de estudios no dan suficiente cuenta es del tipo de expectativas y prácticas parentales que están detrás de ese mayor o menor contacto paterno- filial. Y más concretamente, el tipo de dinámicas postdivorcio asimétricas que se desencadenan a partir de una herencia conyugal de desequilibrio parental. Si bien se ha documentado extensivamente el fenómeno de la "deserción paterna" postdivorcio, enescasas ocasiones se ha profundizado sobre las raíces de esta dinámica parental, unas raíces que han de buscarse en paradigmas de biparentalidad complementarios y asimétricos que en muchos casos se venían ejercitando desde la conyugalidad y en el que el habitus de madre sobrecargada y padre ausente era una dinámica fuertemente asentada. El presente trabajo explora las implicaciones postdivorcio de estas divisiones y habitus parentales en procesos de ruptura conyugal. Sostenemos la tesis de que los desequilibrios parentales matrimoniales no tienden a desaparecer ante un contexto de divorcio, sino que con frecuencia se manifiestan con mayor radicalidad bajo formas trianguladas y en la mayoría de los casos de sobrecarga materna. Es esta mediación y casi obligada presencia materna la que permite comprender en clave cualitativa las resoluciones paterno-filiales postdivorcio y el mayor o menor grado de implicación paterna posterior. Estas conclusiones se extraen de una investigación doctoral que analiza en profundidad las experiencias postdivocio de 20 familias vascas. Sus relatos y vivencias ofrecen evidencia empírica de las complejas y persistentes asimetrías de género que el divorcio termina por consolidar