999 resultados para Prescrição não medicamentosa
Resumo:
A descrição do consumo e da oferta de psicofármacos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) é relevante para a efetividade da assistência dos serviços de saúde mental. Objetivou-se descrever o consumo e a oferta destes em CAPS dos tipos I e II na Região Sul do Brasil. Trata-se de um estudo de delineamento transversal, no qual foram pesquisados, em maio e junho de 2006, aspectos estruturais desse serviço, através dos prontuários de 1.162 usuários e de questionários respondidos por 30 coordenadores dos CAPS em que esses usuários encontram-se em acompanhamento. Identificaram-se usuários predominantemente do sexo feminino, adultos de meia-idade, de baixa condição econômica, majoritariamente com o diagnóstico de depressão maior e o consumo de antidepressivos. Constatou-se também que pode haver carência de distribuição e fornecimento de psicofármacos na rede do SUS, o que prejudica a terapia medicamentosa desse serviço especializado de saúde mental, diante das condições socioeconômicas dos usuários.
Resumo:
Estudo observacional e descritivo que teve como objetivo identificar como os parâmetros relativos à mecânica pulmonar do paciente crítico, sob ventilação mecânica, se comportam, após o procedimento técnico de mudança de decúbito realizado pela equipe de enfermagem. A população acessível, inserida por amostragem não-probabilística, foram 9 pacientes críticos, sob ventilação mecânica, e seus respectivos parâmetros referentes à mecânica pulmonar. Foram observadas alterações positivas e negativas na mecânica pulmonar em todos os pacientes, em diferentes posições, possivelmente associada à mudança de decúbito. Conclui-se que a avaliação clínica é fundamental para a prescrição de enfermagem relativa à mudança de decúbito, pois a mecânica pulmonar pode se modificar de acordo com a posição do paciente no leito, trazendo, inclusive, resultados negativos.
Resumo:
Este estudo teve como objetivos verificar a adesão de portadores de transtorno afetivo bipolar (TAB) à terapêutica medicamentosa e identificar possíveis causas de adesão e não adesão ao medicamento de acordo com o perfil farmacoterapêutico. Trata-se de estudo transversal, descritivo, realizado em Núcleo de Saúde Mental de um município do interior paulista. Participaram do estudo 101 pacientes com TAB. Para coleta dos dados, utilizou-se a entrevista estruturada e o teste de Morisky-Green e, para a análise dos mesmos, o programa Statistical Package for the Social Science. Os resultados mostraram que a maioria (63%) dos sujeitos investigados não adere ao medicamento. Apesar de não ter ocorrido diferenças significativas entre o grupo de aderentes e não aderentes, para as variáveis investigadas, foi possível verificar a utilização de polifarmacoterapia e regimes terapêuticos complexos no tratamento do TAB. Permanece como desafio a implementação de estratégias que possam melhorar, na prática, a adesão de pacientes ao tratamento medicamentoso.
Resumo:
Neste estudo analisou-se o efeito do Treinamento e uso de Ficha de Avaliação Sistematizada para controle da dor após cirurgia cardíaca, sobre a intensidade da dor e o consumo de morfina suplementar. Três grupos de pacientes foram submetidos a um ensaio clínico não randomizado com prescrição analgésica padronizada. No Grupo I, a equipe de enfermagem não recebeu treinamento sobre avaliação e manejo da dor e cuidou dos doentes conforme a rotina da instituição. Nos grupos II e III, toda a equipe foi treinada. A equipe de enfermagem do grupo II utilizou a Ficha Sistematizada sobre Dor, e a do grupo III não a utilizou. O grupo II apresentou dor menos intensa e maior uso de morfina suplementar. O treinamento associado à Ficha de Avaliação aumentou a chance de identificar a dor e influenciou o processo de decisão do enfermeiro na administração de morfina, favorecendo o alívio da dor dos pacientes.
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Estudo descritivo, longitudinal e abordagem quantitativa, que objetivou analisar e discutir o processo do cateterismo venoso central nas Unidades de Terapia Intensiva neonatal e pediátrica; descrever as variáveis relacionadas à caracterização da população do estudo (unidade de internação, faixa etária e sexo) e descrever as variáveis relacionadas ao processo do cateterismo venoso central (tipo de cateter, motivo de indicação, número de lumens, sítio de inserção, profissional que realizou o procedimento, terapêutica medicamentosa infundida via cateter, motivo de retirada, tempo de permanência e as complicações mecânicas e infecciosas). A coleta de dados foi realizada em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica, em 82 prontuários. As indicações dos cateteres foram, em sua maioria, para infusão medicamentosa prolongada e Nutrição Parenteral Total. A remoção foi indicada predominantemente por complicações mecânicas e infecciosas. Esse estudo viabilizou rever a prática assistencial para estabelecer o aprimoramento da assistência prestada à clientela neonatal e pediátrica.
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RESUMO Objetivo Levantar pontos críticos do processo de medicação, suas repercussões nas demandas de trabalho da equipe de enfermagem e riscos para a segurança dos pacientes. Método Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, na perspectiva ecológico-restaurativa. Os dados foram coletados por meio de grupos focais e fotografias. Participaram enfermeiros e técnicos de enfermagem. Resultados Três categorias emergiram da análise temática: Desafios nos processos de prescrição e dispensação de medicamentos; Administração de medicamentos – organização no turno de trabalho; Uso de novas tecnologias para diminuir erros de medicamentos. Os resultados apontam que o processo de medicação assume um caráter de centralidade na organização do trabalho da equipe de enfermagem, sendo que estes profissionais configuram-se como a última barreira para detectar falhas de prescrição e dispensação de medicamentos. Conclusão Para a identificação de vulnerabilidades na etapa de administração de medicamentos, o uso de tecnologias, sem dúvida, agrega valor para o processo de cuidado seguro.
Resumo:
A Actividade Profissional dos Fisioterapeutas na ilha de Santiago, está numa fase de reconhecimento, por ser uma actividade recente na nossa realidade, além das inúmeras dificuldades que os Fisioterapeutas vêm sentindo por falta de legislação própria que regulamentariza a actividade Fisioterapêutica. Exercer a Fisioterapia na ilha de Santiago passa a ser um desafio onde o Fisioterapeuta terá de informar as pessoas para importância que a Fisioterapia tem no tratamento e prevençao de lesões. Os objectivos deste trabalho foram: primeiramente fazer uma caracterização dos campos em que a Fisioterapia actua na da ilha de Santiago; segundo realizar um levantamento das características democráficas dos Fisioterapeutas que exercem a profissão na ilha e por ultímo, fazer uma avaliação do enquadramento da Fisioterapia no sector da saúde em Cabo Verde. O estudo realizado foi do tipo observacional discritivo e transversal. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados um questionário em que participaram 25 Fisioterapeutas que exercem a sua prática clínica na referida ilha. Os dados recolhidos foram tratados estatísticamente chegando-se à conclusão de que a maioria dos Fisioterapeutas trabalhan nas clínicas privadas e a formação base, experiência profissional e prescrição médica são as principais razões para a selecção das técnicas de tratamento e que o uso de artigos científicos e a leitura de guidelines revelaram-se praticamente ausentes.
Resumo:
O trabalho investiga o modo pelo qual as proposições relativas a tecnologia, trabalho e formação, na reforma curricular do ensino médio, foram incorporadas pelas escolas. O estudo dos documentos oficiais, em especial das Diretrizes e Parâmetros Curriculares para esse nível de ensino, indicou como proposições principais a associação entre saberes e suas tecnologias e a organização do currículo com base na prescrição de competências. Foi encaminhado às escolas de ensino médio da cidade de Curitiba (PR) um instrumento para obter informações sobre quais dessas proposições as escolas tomaram como referência, que alterações buscaram fazer em resposta a elas e de que forma incorporaram os dispositivos normativos em suas propostas pedagógicas. A análise das respostas confirma a hipótese que a apropriação da política curricular oficial não é linear evidenciando distintos processos de incorporação que conferem à reforma um alcance relativo.
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Avaliou-se a eficácia anti-helmíntica da associação de albendazole 2,0%, cloridrato de levamisole 2,55% e ivermectina 0,08% comparativamente à moxidectina 1% em ovinos naturalmente infectados. Foram selecionados 24 ovinos para a composição de três grupos experimentais com oito animais cada: T1, ovinos tratados com a associação albendazole, levamisole e ivermectina, na dosagem de 1 mL 4 kg-1 de peso corporal; T2, ovinos tratados com moxidectina, na dosagem de 1 mL 50 kg-1 de peso corporal e T3, ovinos sem tratamento anti-helmíntico. Foram realizadas contagens de ovos por grama de fezes (OPG) no primeiro, terceiro, quinto e sétimo dia após os tratamentos. No sétimo dia todos os ovinos foram necropsiados e todos os helmintos encontrados no trato gastrintestinal foram quantificados e identificados quanto ao gênero e à espécie. A associação dos diferentes princípios ativos foi 100% eficaz no combate às espécies Cooperia punctata, C. pectinata, C. spatulata, Trichostrongylus axei, Oesophagostomum columbianum, Trichuris ovis, C. curticei e Strongyloides papillosus e, a moxidectina eliminou as seis primeiras espécies citadas. Contra Haemonchus contortus a associação apresentou eficácia superior (93%) à moxidectina (51,4%). Ambas formulações foram eficazes contra Trichostrongylus colubriformis. A associação medicamentosa utilizada constitui alternativa no controle das nematodioses ovinas.
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OBJETIVO: Avaliar a distribuição de dose em diferentes situações de braquiterapia endobrônquica de alta taxa de dose, com foco principalmente nos volumes de altas doses, e tentar definir situações de melhor ou pior distribuição de dose que possam servir de guia na prática clínica. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo teórico, simulando braquiterapia endobrônquica de alta taxa de dose utilizando dois cateteres, com variação da extensão de carregamento, angulação entre os cateteres, profundidade de cálculo e o intervalo entre as paradas da fonte. Com prescrição de 7,5 Gy, foram calculados os volumes englobados pelas isodoses correspondentes a 100%, 150% e 200% da dose prescrita (V100, V150 e V200, respectivamente) e as razões V150/V100 e V200/V100. RESULTADOS: Os volumes aumentaram com o aumento da extensão de carregamento dos cateteres, profundidade de cálculo e angulação, com tendência a um aumento proporcionalmente menor para angulações maiores. As relações V150/V100 e V200/V100 foram, em geral, homogêneas, ao redor de 0,50 e 0,30, respectivamente. CONCLUSÃO: A distribuição de dose na situação considerada padrão é em geral adequada. Nenhum parâmetro específico que pudesse ser relacionado à maior toxicidade foi identificado. Recomendamos uma avaliação rápida da qualidade do implante por meio da análise das relações V150/V100 e V200/V100.
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OBJETIVO: Testar a eficácia da hipnose para o controle de claustrofobia em pacientes submetidos a exames de ressonância magnética. MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte pacientes claustrofóbicos, com indicação de sedação para ressonância magnética, foram submetidos a hipnose pela técnica de Braid. Os pacientes suscetíveis à hipnose foram encaminhados para realização do exame em estado de transe hipnótico, sem uso de medicamentos para sedação. RESULTADOS: Da amostra estudada, 18 casos (90%) foram suscetíveis à técnica. Dos 16 pacientes sensíveis à hipnose que compareceram para a ressonância magnética, 15 (93,8%) realizaram o exame em transe hipnótico, sem ocorrência de crise de claustrofobia e sem necessitar de medicamentos para sedação. CONCLUSÃO: Hipnose é uma alternativa para a sedação medicamentosa em pacientes claustrofóbicos que necessitam realizar ressonância magnética.
Resumo:
É sabido que o envelhecimento da população do mundo durante o século XX e no início deste novo século constitui um desafio de primeira ordem para as nações, especialmente no campo socioeconômico. Um aspecto importante do envelhecimento populacional global é que, para grupos de idade mais avançada, a prevalência das doenças degenerativas também é maior, incluindo as doenças malignas. No universo de pacientes portadores de câncer, por outro lado, metade destes receberá radioterapia em algum momento de sua doença e suas características individuais podem influenciar, de alguma forma, o prognóstico, a indicação e as doses diárias de prescrição dos tratamentos. Neste contexto, a assistência à saúde do idoso portador de câncer deve ser vista como um importante desafio, principalmente devido a dois fatores: uma maior procura de tratamentos, em termos quantitativos, e características fisiológicas peculiares a esta população, que podem influenciar na tomada de decisões terapêuticas. Esta revisão propõe uma discussão sobre alguns aspectos relevantes tanto da fisiologia dos idosos, que pode influenciar o curso do tratamento irradiante, quanto de alguns avanços técnicos da radioterapia, que podem, por sua vez, beneficiar estes pacientes, oferecendo menor toxicidade e maior eficiência e rapidez, por exemplo.
Dosimetria comparativa de braquiterapia de próstata com sementes de I-125 e Pd-103 via SISCODES/MCNP
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OBJETIVO: O presente artigo visa apresentar um estudo dosimétrico comparativo de braquiterapia de próstata com sementes de I-125 e Pd-103. MATERIAIS E MÉTODOS: Um protocolo adotado para ambos os implantes com 148 sementes foi simulado em um fantoma tridimensional heterogêneo de pelve por meio dos códigos SISCODES/MCNP5. Histogramas dose-volume na próstata, bexiga e reto, índices de doses D10, D30, D90, D0,5cc, D2cc e D7cc, e representações de distribuição espacial de dose foram avaliados. RESULTADOS: A atividade inicial de cada semente de I-125, para que D90 seja equivalente à dose de prescrição, foi calculada em 0,42 mCi, e de Pd-103, em 0,94 mCi. A dose máxima na uretra foi 90% e 108% da dose de prescrição para I-125 e Pd-103, respectivamente. A D2cc para I-125 foi 30 Gy no reto e 127 Gy na bexiga, e para Pd-103 foi 29 Gy no reto e 189 Gy na bexiga. A D10 no osso do púbis foi 144 Gy para I-125 e 66 Gy para Pd-103. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que os implantes de Pd-103 e I-125 puderam depositar a dose prescrita no volume alvo. Entre os achados, observou-se excessiva exposição de radiação nos ossos da pelve, principalmente no protocolo com I-125.
Resumo:
A prescrição é o ponto de partida para a utilização de medicamentos. O objetivo deste trabalho foi identificar a qualidade das informações presentes nas prescrições das enfermarias de um hospital universitário brasileiro. Foram coletadas 1.785 prescrições medicamentosas de pacientes maiores de 12 anos, de ambos os sexos, internados em enfermaria de 1º de janeiro a 30 de abril de 2004. A amostragem foi feita coletando-se todas as prescrições emitidas em um dia de cada semana durante o período de estudo, observando-se o intervalo de seis dias entre cada coleta. Foram avaliados dados relativos à identificação do paciente, do medicamento e do prescritor. Em 230 (12,9%) prescrições não havia a idade do paciente. Em 224 (12%) prescrições não constava à assinatura do prescritor. Em 16% dos medicamentos prescritos foi detectada afalta de pelo menos uma informação relativa à posologia (dose, forma farmacêutica, via e/ou intervalo entre doses). Afalta destas informações é um obstáculo ao uso seguro de medicamentos, podendo levar ao uso inadequado e a reações adversas. Sugerimos intervenções educativas junto aos profissionais que lidam com o medicamento (desde a prescrição até sua utilização) e a implantação de monitoramento farmacoterapêutico dos pacientes. A participação mais ativa do farmacêutico na equipe de saúde também pode proporcionar tratamentos mais efetivos, seguros e convenientes aos pacientes hospitalizados. A assistência farmacêutica e a utilização de medicamentos em hospitais brasileiros precisam ser mais estudadas.
Resumo:
O presente estudo objetivou disseminar entre os alunos do curso de Medicina da Unesc a lógica do Uso Racional de Medicamentos e suas aplicações na prática médica. Utilizou-se como modelo o curso de formação sobre Uso Racional de Medicamentos promovido pela OMS, por meio do método didático-pedagógico da aprendizagem baseada em problemas, a mesma concepção utilizada pelo curso de Medicina da Unesc. Com apoio e financiamento da Diretoria de Pesquisa e da Diretoria de Extensão e Ação Comunitária (Unesc), o trabalho foi desenvolvido a partir de duas vertentes: a primeira visou capacitar acadêmicos do curso de Medicina na lógica do Uso Racional de Medicamentos; a segunda vertente objetivou desenvolver ações educativas na comunidade dos bairros adjacentes à universidade, envolvendo temas como Uso Racional de Medicamentos. Foram capacitados 35 alunos e realizadas intervenções na comunidade que abrangeram 689 pessoas. Os acadêmicos envolvidos neste trabalho passaram a visualizar a prescrição de medicamentos de forma mais racional e ainda adquiriram a noção da importância de priorizar uma lista de medicamentos essenciais, tendo como base condutas pautadas nas melhores evidências disponíveis.