999 resultados para Pessoal Treinamento
Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar as condies de trabalho, treinamento, sade e segurana dos brigadistas de combate a incndios florestais no Distrito Federal. A pesquisa foi realizada nas Unidades de Conservao da Fazenda gua Limpa, Reserva Ecolgica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e Instituto Jardim Botnico de Braslia. A coleta de dados foi feita com a aplicao de um questionrio em forma de entrevista individual. Participaram da avaliao todos os 53 brigadistas das Unidades de Conservao. De acordo com os resultados, a brigada do Jardim Botnico de Braslia tinha significativo porcentual de treinados (92,8%), todos com cursos de primeiros socorros, e um alto porcentual de trabalhadores com problemas de sade (33,3%). Os brigadistas da Reserva Ecolgica do IBGE exerciam, em sua grande maioria, o trabalho por gosto pela atividade (84,6%), eram bem treinados (92,3%) e todos participaram de cursos de primeiros socorros, sendo o porcentual de acidentes o mais baixo (7,7%). Na brigada da Fazenda gua Limpa foram encontrados os menores porcentuais de treinados (39,1%), maiores porcentuais de acidentes (17,4%), menores porcentuais de pessoas que exerciam a funo por gosto pela atividade (30,4%) e menores porcentuais de pessoas com problemas de sade (8,7%). A grande maioria dos brigadistas nas trs Unidades de Conservao ressaltou a questo da necessidade de regulamentao das brigadas e atentou para a insatisfao quanto aos equipamentos de proteo individual utilizados e inadequada reposio.
Resumo:
Este trabalho consiste em um levantamento florstico das rvores e lianas pertencentes Papilionoideae da Mata do Paraso, importante fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, no Municpio de Viosa, Zona da Mata mineira. A pesquisa de campo foi realizada por meio de visitas rea de estudo, no perodo de julho/2004 a agosto/2005. Foram reconhecidos 12 txons infra-especficos pertencentes a oito gneros, sendo Machaerium Pers. (4 spp.) e Dalbergia L. f. (2 spp.) os mais representativos. So apresentados chaves de identificao, descries, ilustraes e comentrios sobre os txons analisados. Dalbergia nigra (Vell.) Allemo ex Benth., espcie vulnervel, e Ormosia vicosana Rudd, endmica da regio, foram encontradas na EPTEA.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar os potenciais ganhos de operadores de harvester no treinamento com uso de simuladores de realidade virtual. Foram coletados dados durante o treinamento de 39 operadores, avaliando-se os seus desempenhos nas variveis: tempo de execuo no corte da rvore, direo de queda, altura de corte, eficincia no processamento, eficincia no empilhamento e produtividade. Os resultados permitiram a concluso de que o simulador de realidade virtual uma ferramenta vivel do ponto de vista tcnico e essencial no apoio ao treinamento de operadores de mquinas florestais, possibilitando a obteno de elevados ganhos de qualidade e produtividade. O melhor desempenho dos operadores ocorreu com a varivel produtividade, cujo ganho mdio foi de 41,3% em relao ao incio do treinamento, seguido pelo tempo de execuo, com 38,8%; e pela direo de queda, com ganho mdio de 36,1%.
Resumo:
O estresse trmico em equinos aciona mecanismos termorregulatrios, como mudanas no fluxo sanguneo perifrico, para a manuteno da homeostase corporal. A termografia infravermelha permite detectar estas alteraes, sendo uma ferramenta til para avaliar o estresse em animais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso da termografia infravermelha na termorregulao de equino em condio de treinamento. Foi utilizado um cavalo anglo-rabe, exercitado uma vez ao dia. Foram captadas imagens termogrficas da axila, garupa, peito e virilha do cavalo e registrados os parmetros fisiolgicos antes e aps exerccio e 0; 5 e 10 minutos aps o banho, durante 8 dias. A temperatura, a umidade relativa e a velocidade do ar foram monitoradas. A temperatura de superfcie da garupa e do peito no diferiu entre os tratamentos, indicando baixa participao destas partes na termorregulao. Em contrapartida, a temperatura superficial da axila e da virilha aumentou aps o exerccio e diminuiu aps o banho, sugerindo evidncia dos mecanismos vasomotores para a troca trmica do cavalo. Comportamento semelhante foi observado para as variveis fisiolgicas, o que demonstra tentativas orgnicas do organismo para sair das condies de estresse trmico. Concluiu-se que a termografia infravermelha permitiu determinar com preciso a temperatura de superfcie corporal do cavalo, sendo possvel inferir sobre a termorregulao.
Resumo:
OBJETIVO: Relatar a experincia pessoal no tratamento cirrgico de hrnias incisionais com a utilizao da malha de polipropileno monofilamentar-mrlex. MTODOS: Foram operados e seguidos 74 pacientes portadores de hrnia incisional originada de tratamento cirrgico de diferentes afeces da cavidde abdominal, com idade entre 30 e 94 anos, sendo 39 do sexo feminino e 35 do sexo masculino. Destes 41,9% foram submetidos a hernioplastia incisional pela primeira vez e 58,1% j haviam tentado o tratamento sem sucesso. A tcnica operatria usada foi a disseco do saco hernirio, resseco da fibrose resultante de operaes anteriores e fixao de tela de mrlex substituindo ou reforando a fscia transversal por baixo dos msculos da parede abdominal. RESULTADO: 74 pacientes foram operados e seguidos de 1975 a 1995. Na ltima reviso, em maio de 1998, trs pacientes haviam falecido, dois de doenas cardacas e um de doena neoplasia. Apenas um paciente (1,3%) apresentou recidiva, no incio da experincia. Este foi reoperado e terve sua hrnia incisional curada. CONCLUSO: o uso da tela de mrlex tecnicamente aplicada o mtodo ideal para a cura definitiva das hrnias incisionais.
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OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo disponibilizar para qualquer instituio de ensino superior em Medicina um eficaz mtodo de curva de aprendizagem e de desenvolvimento de habilidades nessa inovadora prtica cirrgica que necessita de aperfeioamento em virtude das inovaes tecnolgicas. MTODOS: Foram utilizados materiais simples e de baixo custo para a confeco e a realizao da colecistectomia videolaparoscpica em manequins plsticos como seria in vivo. RESULTADOS: Os resultados foram evidenciados por meio de fotos legendadas dos procedimentos cirrgicos. CONCLUSO: A colecistectomia videolaparoscpica em manequins plsticos demonstrou ser um alternativo e vivel mtodo de treinamento para os estudantes de Medicina.
Resumo:
Os programas de residncia mdica, em especial na cirurgia, vm passando por modificaes constantes, no s em nosso meio, como internacionalmente. Em virtude da deteriorao da valorizao e remunerao mdica, as expectativas e perfil do mdico residente na rea cirrgica vm mudando. A avaliao das atitudes, experincia durante o treinamento e expectativas profissionais nos residentes tpico importante. Recentes trabalhos internacionais publicados na rea demonstram tal fato. digno de nota a ausncia de trabalhos semelhantes em nosso meio e a raridade em outros pases. O presente estudo tem por objetivo avaliar em mdicos residentes da rea de cirurgia, atravs de questionrio, atitudes, experincias durante o treinamento e expectativas profissionais. Foram aplicados e analisados questionrios adaptados e traduzidos para o Portugus em 50 residentes de ambos os sexos e diferentes anos de residncia. Os resultados deste trabalho mostram alta satisfao com a especialidade, porm grande preocupao financeira e opinies conflitantes quanto ao futuro da especiliadade;
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OBJETIVO: Desenvolvimento de um protocolo eletrnico para o cncer do colo do tero. MTODOS: Coletar dados atravs de reviso da literatura e format-los para a construo de uma base terica sobre o cncer do colo uterino para incluso no protocolo. A informatizao do banco de dados utilizou o SINPE (Sistema Integrado de Protocolos Eletrnicos), desenvolvido na Universidade Federal do Paran pelo Programa de Ps-graduao em Clnica Cirrgica do Setor de Cincias da Sade com auxlio do Laboratrio de Informtica e Multimdia. RESULTADOS: Foram criados 2687 itens, agrupados em sete categorias principais: anamnese, exame fsico, exames complementares, diagnstico, anatomopatolgico definitivo, tratamento e acompanhamento. Acrescentamos itens sobre indicadores scio-demogrficos, uso de anticoncepcionais, tabagismo, antecedentes ginecolgicos e obsttricos, estadiamento, as classificaes e nomenclaturas mais aceitas, mtodos diagnsticos, tratamentos e seguimento. CONCLUSO: possvel o desenvolvimento de um protocolo eletrnico com baixo custo, pouco espao fsico e mnimo treinamento de pessoal. O uso de computadores evita limitaes e o carter subjetivo do pronturio escrito. Com os dados coletados de maneira adequada possvel determinar, atravs de anlise estatstica, a importncia de cada fator no desenvolvimento do cncer e na evoluo e prognstico do paciente.
Resumo:
OBJETIVO: analisar nossa experincia aps 107 hepatectomias videolaparoscpicas e discutir a evoluo tcnica da hepatectomia laparoscpica nos ltimos cinco anos. MTODOS: entre abril de 2007 e abril de 2012 foram realizadas 107 hepatectomias laparoscpicas em 105 pacientes. A mdia de idade foi 53,9 anos (17 a 85). Cinquenta e trs pacientes eram do sexo masculino. Todas as intervenes foram realizadas pelos autores do trabalho. RESULTADOS: do total de 107 operaes, houve necessidade de converso para a tcnica aberta em trs casos (2,8%). Dezesseis pacientes (14,9%) apresentaram complicaes. Dois pacientes foram a bito, mortalidade de 1,87%. Um bito foi decorrente de infarto macio do miocrdio, sem relao com a hepatectomia laparoscpica, que transcorreu sem intercorrncias e no apresentou converso nem sangramento. O outro bito foi decorrente de falha do grampeador. Vinte pacientes (18,7%) necessitaram de transfuso sangunea. O tipo de hepatectomia mais frequente foi a bissegmentectomia, segmentos 2-3, (33 casos), seguida de hepatectomia direita (22 casos). Setenta e duas cirurgias (67,3%) foram realizadas por meio da tcnica de acesso Glissoniano. CONCLUSO: a divulgao dos resultados de extrema importncia. As dificuldades tcnicas, complicaes e mesmo mortalidade, inerentes a este complexo tipo de cirurgia, necessitam ser divulgados com clareza. Este procedimento deve ser realizado em centro especializado e por equipe capacitada. A tcnica de acesso Glissoniano por via laparoscpica, descrita pela nossa equipe, facilita a realizao de hepatectomias anatmicas.
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OBJETIVO: Avaliar a efetividade de um treinamento de tcnicas cirrgicas em pata de porco durante a graduao em medicina. MTODOS: Estudo transversal com 87 acadmicos de medicina voluntrios, provenientes de diferentes perodos da graduao, que participaram de uma oficina bsica para realizao de incises, suturas, bipsias, retalhos, enxertos, sob superviso direta. Foram utilizados questionrios autoaplicveis pr e ps-treinamento. RESULTADOS: O ensino de suturas, bipsias e correo de orelha mostrou-se efetivo para o aprendizado de habilidades mnimas exigidas para as tcnicas propostas (p<0,005), bem como, das excises e retalhos exercitados, exceo do enxerto (p>0,97). CONCLUSO: A abordagem metodolgica e o monitoramento de reproduo das tcnicas mostraram-se adequados. O treinamento oferecido complementou as habilidades cirrgicas cutneas dos graduandos de medicina.
Resumo:
Objetivo: montar um protocolo animal para estudo e treinamento em bipsia embrionria. Mtodos: ovrios de vaca obtidos em abatedouro eram transportados ao laboratrio onde os ocitos aspirados eram maturados. Posteriormente eram submetidos fertilizao in vitro. No dia 5 ps-fertilizao, os embries eram biopsiados, com a abertura da zona pelcida realizada mediante lmina de corte ajustada ao microscpio ptico. Aps abertura da zona pelcida 1 ou 2 blastmeros eram removidos dos embries. Aps a bipsia, os embries permaneciam em co-cultivo por mais trs dias. Ao final deste tempo, o desenvolvimento dos embries era avaliado e comparado ao do grupo controle por meio de estudo morfolgico e contagem do nmero de clulas, usando colorao especfica para ncleos. Resultados: dos 57 embries biopsiados, 40 atingiram o estgio de blastocisto (70,2%) e em 11 foi observado o "hatching" (27,5%). No grupo controle obtiveram-se 42 blastocistos (73,7%) e, destes, 11 chegaram a "hatching" (26,2%). Aps contagem do nmero de clulas, observou-se que no houve diferena estatisticamente significante entre os 2 grupos. Concluso: podemos verificar por meio dos resultados que o protocolo proposto foi tecnicamente vivel, alm de fornecer bom nmero de embries, pela facilidade de obteno de ocitos bovinos, podendo ser adotado para treinamento.
Resumo:
OBJETIVO: analisar a variabilidade interobservador no diagnstico histopatolgico de leses mamrias consideradas pr-malignas antes e aps o treinamento com o uso de critrios diagnsticos padronizados. MTODOS: foram utilizadas lminas contendo cortes histolgicos representativos de trs tipos de leses mamrias (hiperplasia ductal atpica, carcinoma ductal in situ e carcinoma ductal in situ com microinvaso) revistas por um especialista internacional em patologia mamria e cujos diagnsticos foram considerados como padro de referncia. As mesmas lminas foram avaliadas em dois tempos por cinco patologistas da comunidade que receberam um protocolo especfico para classificar as leses. Na primeira avaliao, os casos foram analisados e classificados usando critrios especficos adotados em cada servio. Num segundo tempo, os patologistas receberam um tutorial contendo critrios diagnsticos e imagens representativas e novamente classificaram as leses empregando os critrios padronizados. Foi realizada anlise interobservador usando concordncia percentual e o ndice de Kappa ponderado. RESULTADOS: houve grande variabilidade diagnstica entre os patologistas na anlise inicial sem o uso de critrios diagnsticos padronizados quanto ao diagnstico, grau nuclear e grau histolgico (os ndices de Kappa ponderado quanto ao diagnstico variaram de 0,15 a 0,40). Na segunda avaliao, utilizando-se critrios padronizados, houve significativa melhora na concordncia diagnstica entre os cinco patologistas quanto ao diagnstico, grau nuclear e grau histolgico (os ndices de Kappa ponderado quanto ao diagnstico variaram de 0,42 a 0,80). CONCLUSES: a concordncia interobservador no diagnstico e classificao das leses pr-malignas da mama pode ser melhorada com o treinamento especfico e o uso de critrios histopatolgicos padronizados.
