971 resultados para Morbidity surveys


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CONTEXTO: Embora cerca de 30% a 50% dos pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTI) recebam algum tipo de sedativo, existe escassez de informações sobre efeitos adversos desta prática, especialmente no Brasil. Estes efeitos podem ser significantes e o uso de sedativos é associado a elevação de infecção e mortalidade, mesmo sendo difícil avaliar o impacto clínico deste procedimento. OBJETIVO: Avaliar o impacto da sedação sobre incidência de complicações e mortalidade em doentes graves durante internação em unidade de terapia intensiva. TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo. LOCAL: Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: Após excluídos pacientes que permaneceram menos de 24 horas ou sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), restaram 307 pacientes. Estes foram divididos em dois grupos: Grupo Sedado e Grupo Não Sedado. Constatada heterogeneidade com relação ao APACHE II, foram pareados 97 sedados e 97 não sedados com idênticos índices de gravidade. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Impacto da sedação e das técnicas sobre a mortalidade, tempo de internação, além da incidência de escara de decúbito ou pressão, trombose venosa profunda e infecção. RESULTADOS: Não houve diferença na incidência de trombose venosa profunda, entre os grupos Sedado e Não Sedado, enquanto que escara de decúbito foi significativamente maior nos sedados (p = 0,03). Infecção foi detectada em 45,4% dos pacientes com sedação e em 21,6% dos pacientes sem sedação (p = 0,006). A mortalidade para os pacientes que não receberam qualquer tipo de sedativo foi de 20,6% e, para aqueles que foram sedados durante a internação, foi de 52,6% (p < 0,0001). CONCLUSÕES: Conclui-se que a sedação está associada a maior duração da internação, morbidade e mortalidade significativas. Apesar da intensidade das associações encontradas, não é possível estabelecer relação causal entre sedação e mortalidade.

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Os inquéritos populacionais são importantes, pois amostras clínicas tendem a apresentar vieses de seleção. Aspectos sociodemográficos e relacionados à própria condição mórbida podem interferir na procura por tratamento. Pela natureza egodistônica do transtorno obsessivo-compulsivo, seus portadores tendem a ocultar o problema, podendo não procurar ou demorar a procurar tratamento. Porém, a maior parte do conhecimento atual sobre o transtorno obsessivo-compulsivo advém de amostras clínicas, que não representam a totalidade dos casos. Foi feita uma revisão convencional da literatura através do Medline, PsicoInfo e Lilacs de inquéritos populacionais sobre o transtorno obsessivo-compulsivo, cobrindo o período de 1980 a 2004, utilizando-se como palavras-chave epidemiologia, transtorno obsessivo-compulsivo, inquéritos populacionais e prevalência. Estudos realizados em diferentes países indicam para o transtorno obsessivo-compulsivo uma prevalência atual em torno de 1,0% e ao longo da vida de 2,0 a 2,5%. Diferentemente de amostras clínicas, em quase todas as amostras populacionais há predomínio de mulheres e portadores que têm apenas obsessões. A freqüente comorbidade com outros transtornos mentais, particularmente depressão e outros transtornos ansiosos, repete-se em casos da população geral, que apresentam ainda uma associação com abuso de substâncias. Muitos portadores não estão em tratamento, particularmente os casos puros. Indicadores de incapacitação funcional demonstram um considerável impacto negativo do transtorno obsessivo-compulsivo. É preciso melhorar o conhecimento da população e dos profissionais de saúde sobre os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo para aumentar a procura de atendimento, assim como a correta identificação e abordagem terapêutica deste grave problema de saúde.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Background. It has been suggested that the study of women who survive life-threatening complications related to pregnancy (maternal near-miss cases) may represent a practical alternative to surveillance of maternal morbidity/mortality since the number of cases is higher and the woman herself is able to provide information on the difficulties she faced and the long-term repercussions of the event. These repercussions, which may include sexual dysfunction, postpartum depression and posttraumatic stress disorder, may persist for prolonged periods of time, affecting women's quality of life and resulting in adverse effects to them and their babies. Objective. The aims of the present study are to create a nationwide network of scientific cooperation to carry out surveillance and estimate the frequency of maternal near-miss cases, to perform a multicenter investigation into the quality of care for women with severe complications of pregnancy, and to carry out a multidimensional evaluation of these women up to six months. Methods/Design. This project has two components: a multicenter, cross-sectional study to be implemented in 27 referral obstetric units in different geographical regions of Brazil, and a concurrent cohort study of multidimensional analysis. Over 12 months, investigators will perform prospective surveillance to identify all maternal complications. The population of the cross-sectional component will consist of all women surviving potentially life-threatening conditions (severe maternal complications) or life-threatening conditions (the maternal near miss criteria) and maternal deaths according to the new WHO definition and criteria. Data analysis will be performed in case subgroups according to the moment of occurrence and determining cause. Frequencies of near-miss and other severe maternal morbidity and the association between organ dysfunction and maternal death will be estimated. A proportion of cases identified in the cross-sectional study will comprise the cohort of women for the multidimensional analysis. Various aspects of the lives of women surviving severe maternal complications will be evaluated 3 and 6 months after the event and compared to a group of women who suffered no severe complications in pregnancy. Previously validated questionnaires will be used in the interviews to assess reproductive function, posttraumatic stress, functional capacity, quality of life, sexual function, postpartum depression and infant development. © 2009 Cecatti et al.

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Soil and subsoil pollution is not only significant in terms of environmental loss, but also a matter of environmental and public health. Solid, liquid and gaseous residues are the major soil contamination agents. They originate from urban conglomerates and industrial areas in which it is impossible to emphasize the chemical, petrochemical and textile industry; thermoelectric, mining, and ironmaster activities. The contamination process can thus be defined as a compound addition to soil, from what qualitative and or quantitative manners can modify soil's natural characteristics and use, producing baneful and deteriorative effects on human health. Studies have shown that human exposition to high concentration of some heavy metals found on soil can cause serious health problems, such as pulmonary or kidney complications, liver and nervous system harm, allergy, and the chronic exposition that leads to death. The present study searches for the correlation among soil contamination, done through a geochemical baseline survey of an industrial contamination area on the shoreline of Sao Paulo state. The study will be conducted by spatial analysis using Geographical Information Systems for mapping and regression analysis. The used data are 123 soil samples of percentage concentration of heavy metals. They were sampled and spatially distributed by geostatistics methods. To verify if there is a relation between heavy metals soil pollution and morbidity an executed correlation and regression analysis will be done using the pollution registers as the independent variables and morbidity as dependable variables. It is expected, by the end of the study, to identify the areas relation between heavy metals soil pollution and morbidity, moreover to be able to provide assistance in terms of new methodologies that could facilitate soil pollution control programs and public health planning. © 2010 WIT Press.

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The etiologic agent of Chagas Disease is the Trypanosoma cruzi, transmitted through blood-sucking insect vectors of the Triatominae subfamily, representing one of the most serious public health concerns in Latin America. There are geographic variations in the prevalence of clinical forms and morbidity of Chagas disease, likely due to genetic variation of the T. cruzi and the host genetic and environmental features. Increasing evidence has supported that inflammatory cytokines and chemokines are responsible for the generation of the inflammatory infiltrate and tissue damage. Moreover, genetic polymorphisms, protein expression levels, and genomic imbalances are associated with disease progression. This paper discusses these key aspects. Large surveys were carried out in Brazil and served as baseline for definition of the control measures adopted. However, Chagas disease is still active, and aspects such as host-parasite interactions, genetic mechanisms of cellular interaction, genetic variability, and tropism need further investigations in the attempt to eradicate the disease. Copyright 2012 Marilanda Ferreira Bellini et al.